11 February 2014
 Reunião que gerou o Manifesto Ágil.
Do dia 11 a 13 de Fevereiro de 2001, 17 pessoas se reuniram num resort de esqui, nas montanhas de Wasatch, em Utah, para esquiar, relaxar, comer e discutir sobre melhores formas de desenvolver software. Mas o resultado dessa reunião que foi marcante para nossa área. Assim surgiu o Manifesto Ágil, que mudou não só a forma de desenvolvermos, mas sim de pensar, agir, viver. E hoje, estamos comemorando** 13 anos** do seu surgimento. É nesse ritmo que a Comunidade parabeniza todos os adeptos, evangelistas, simpatizantes do Agile no mundo afora. Obrigado por contribuírem e, acima de tudo, acreditarem que podemos sempre melhorar.
16 January 2014
The WordPress.com stats helper monkeys prepared a 2013 annual report for this blog.

Here's an excerpt:
The concert hall at the Sydney Opera House holds 2,700 people. This blog was viewed about 12,000 times in 2013. If it were a concert at Sydney Opera House, it would take about 4 sold-out performances for that many people to see it.
Click here to see the complete report.
02 December 2013
Grande amiga da comunidade, Natalie Volk estava de férias passando por nossa Belém e aproveitamos para convidá-la para realizarmos um #tasafoemacao, cujo convite foi aceito com muita alegria. Ela nos presenteou com uma "Dinâmica sobre dia o dia com ágil" inovadora chamada Agile Game que é feita como forma de imersão na ThoughtWorks para novos funcionários a fim de explicar como funciona o desenvolvimento em um ambiente ágil.
Esse game funciona assim: 2 equipes (5 - 7 pessoas) terão um desafio: construir uma solução para um cliente que quer realizar um grande sonho. São várias iterações mão na massa, onde no caminho irão enfrentar obstáculos, assim como em uma equipe ágil. Para entender melhor o fluxo desta dinâmica, confira este video. Cada iteração era dividida em cinco etapas:
1. Estimativa (4 minutos);
2. Escolha das estórias (3 minutos);
-Aqui, o time juntamente com o cliente, selecionavam as estórias que tinham mais valor de negócio para o cliente durante a iteração.
3. Desenvolvimento (4 minutos);
-Os times se auto-organizavam nesse momento e metiam a mão na massa, ou melhor dizendo, no lego para construir as tarefas que foram selecionadas na etapa anterior.
4. Apresentação (4 minutos);
-Esse é o momento que o time apresentava ao cliente o que foi construído durante a iteração e o cliente avaliava se estava de acordo que ele queria.
5. Retrospectiva (4 minutos);
-Na retrospectiva, o time se reavaliava discutindo os pontos positivos e negativos do que foi feito e o que precisava ser melhorado.
Natalie explicando as etapas da dinâmica
O time metendo a "mão no lego"
Retrospectiva geral da dinâmica
Ao término houve um bate-papo com todas as equipes, onde cada um pode dar sua opinião à respeito da dinâmica explicando as experiências vividas durante o desenrolar do game. Agradecemos a disponibilidade da Natalie Volk e do Felipe Iketani por terem auxiliado na dinâmica do game. A comunidade pretende realizar mais vezes esse tipo de atividade pois vimos como uma forma lúdica pode ser bem aplicada no desenvolvimento de um projeto não só de software. Até a próxima!! SAFO!
Confira mais fotos na página da comunidade no Facebook .
02 December 2013
Esse post traz a cobertura completa do #tasafoemacao na Semana Acadêmica de Computação da UFPA. O evento contou com diversas atividades durante a semana. Tivemos um contratempo, devido um palestrante que não pôde se apresentar no dia anterior ocupou o tempo de nossa grade e só pudemos começar a partir das 18hs. Mas mesmo assim não nos abalamos, ficaram no auditório apenas as pessoas que estavam ansiosas em ver o estilo de apresentações que faz da comunidade Tá safo! ser recebida tão bem nos lugares que é convidada.
A comunidade esteve presente com três palestras: Enter SCRUM, A linguagem Ruby e o framework Rails e Testes de software.
##
Breno Campos iniciando os trabalhos
Luiz Sanches, primeira vez na UFPA #realizado
Vitor Castro finalizando os trabalhos
Fechamento e o espírito da comunidade Tá safo!
Para encerrar o evento, reunimos todos os que esperaram até o final e fizemos a foto clássica de nossos encontros.
Foto oficial com a galera do @tasafo
Gostariamos de parabenizar a organização do evento e os membros da comunidade que não palestraram mas compareceram ao evento (Paulo Moura e Rodrigo Miranda). O público curtiu demais. Garantimos muita informação e descontração. Acreditamos que, em breve, terão mais pessoas entrando em ação conosco.
Não deixem de participar dos próximos #tasafoemacao
Até a próxima!
06 November 2013
**Hackers invadem o Congresso Nacional!!!**
Com o objetivo de democratizar o acesso a informações sobre as políticas de governo e a atuação dos parlamentares, a Câmara dos Deputados promoveu nesta última semana de outubro seu primeiro Hackathon.
Tendo como insumo uma grande gama de dados brutos disponibilizados no portal Dados Abertos, nerds de várias partes do país atenderam ao edital da Maratona Hacker promovida pelo legislativo federal e submeteram propostas de aplicações das mais interessantes. Durante quatro dias, cerca de cinquenta pessoas estiveram na capital federal, com despesas de hospedagem e alimentação pagas pela organização do evento, desfrutando de boa infraestrutura para codificar suas boas ideias e tirá-las papel.
De coisas tão diversas quanto o cruzamento de gastos parlamentares com o cadastro de empresas inidôneas da Receita Federal à análise léxica dos discursos que os deputados proferem versus aquilo em que eles efetivamente votam, muita informação útil pôde ser gerada.
**Ó Pará! Quanto orgulha ser filho!**
Como não poderia deixa de ser, vários paraenses estiveram lá marcando presença. Só de Belém saíram dois dos vinte e seis projetos aceitos.
**__*** IMMI - Isto Muito Me Interessa
Segundo a Constituição Federal, qualquer cidadão pode elaborar um projeto de lei. No entanto, para chegar a ser aceito e tramitar na Câmara dos Deputados, um proposta deveria ter pelo menos, em números de hoje, cerca de um milhão de quatrocentas mil assinaturas. Isso, na prática, dificulta em muito o exercício da democracia direta.
Isso foi um dos pontos que motivou os programadores Aldrin Leal, Marcelo Andrade e Leonardo Dias a propor uma plataforma online (chamada IMMI) para facilitar a coleta e validação de assinaturas eletrônicas, por meio de certificação digital com e-CPF e assim incentivar a proposição de leis de iniciativa popular, abaixo-assinados eletrônicos, contratos ou mesmo propostas de criação de partidos políticos.
Para mais informações, acesse o site www.immi-br.org
**_* Olho na Câmara dos Deputados
_**
Já os programadores José Yoshihiro e Raimundo Lameira estavam inconformados com a máxima de que o brasileiro não sabe votar. Para eles, isso talvez se dê não pela falta de informação — já que, de fato, há muita informação disponível sobre a atuação do governo e dos parlamentares — mas sim pela dificuldade no acesso à informação que muitas vezes não é simples ou fácil.
Pensando em resolver isto, eles propuseram um software, uma espécie de robô automatizado, que colete informações desejadas sobre a atuação de determinado político e publique-as diretamente nas redes sociais, de acordo com as preferências do usuário.
Para mais informações, acesse o site www.olhonacamara.com.br
Hackers do Brasil, uní-vos!
O evento durou quatro dias, contando com uma ótima infraestrutura de rede montada na chapelaria da Câmara e apoio dos membros da área técnica e especialistas no "negócio" (processo legislativo).
Além de se respirar tecnologia, o evento como um todo foi muito colaborativo. Uma verdadeira "coopetição". Dava para interagir e conversar numa boa com os demais colegas competidores e tentar contribuir, entender ou apenas trocar ideias sobre projetos.
Algumas buzzwords de assuntos falados nos bate-papos durante o Hackathon
O ponto alto foi a presença do presidente do Congresso Nacional, deputado Henrique Eduardo Alves que, reconhecendo a importância do evento, se comprometeu com a disponibilização de um espaço e infraestrutura permanente para realização frequente de hackerspaces dentro do próprio prédio da Câmara. \o/
O resultado da maratona, com os projetos vencedores do prêmio de R$5.000,00 e que ficaram hospedados em definitivo no site da Câmara dos Deputados sai no próximo dia 18 de novembro.
Festa estranha com gente esquisita
Presidente do Congresso no Hackathon
5 minutos para defender sua ideia
Preparando para apresentar. Em destaque, o projeto InfoSeca
5 minutos para defender sua ideia
5 minutos para defender sua ideia. Em destaque, o projeto TEMA
5 minutos para defender sua ideia. Em destaque, o projeto Povo Unido
Aldrin Leal apresentando o projeto IMMI, Isto Muito Me Interessa
A imprensa esteve presente e não é difícil, por exemplo, encontrar informações sobre o evento na mídia tradicional.
Para encerrar, uma das frases que ouvi de um dos Hackathonistas e que acho que melhor define o que foi o evento:
"Viemos aqui não para desenvolver aplicativos, como algumas pessoas chegam a falar. Nós viemos aqui para fazer cidadania!"
17 October 2013
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15 October 2013
Hoje é comemorado o Ada Lovelace Day. Matemática inglesa, filha de Lord Byron, criou o primeiro algoritmo a ser processado por uma máquina. É considerada a primeira programadora da história. Fica aqui a homenagem do Tá Safo a esta grande mulher. E que ela seja inspiração a homens e mulheres de nossa área, a também realizarem atos fantásticos.
http://www.youtube.com/watch?v=uBbVbqRvqTM
http://www.youtube.com/watch?v=4kueyMImxhY
http://www.youtube.com/watch?v=xiZozgCLHc4
http://www.youtube.com/watch?v=ictUosiEOyw
http://www.youtube.com/watch?v=2HYBN3GtIiM
http://www.youtube.com/watch?v=7DurD0C90TQ
http://www.youtube.com/watch?v=lMzhQjpjJL0
http://www.youtube.com/watch?v=Y6gNprjc1do
01 October 2013
O desenvolvimento ágil vem ganhando força nos últimos anos, tornando-se uma febre. Papéis como Scrum Master, estão cada vez mais recorrentes nos currículos de profissionais de TI, muitas vezes, em tentativas oportunistas de aproveitar a febre do momento. Isso não é errado, mas tem um lado muito ruim, o da não compreensão do que é agilidade. Eu, particularmente não gosto de usar o termo agilidade, pois pra mim, só existe um meio de se desenvolver software, e é com desenvolvimento ágil. Mas algumas vezes, é necessário "dar nome aos bois".
Disclaimer
Esse post não reflete a opinião do Tá Safo e é de total responsabilidade do autor :P
Scrum não é ágil
Scrum não é metodologia ágil. Scrum é um processo para gestão e controle. Não é a toa que gerentes adoram. E como todo framework que se preze, possui alguns padrões embutidos em si. Ele implementa alguns conceitos ágeis, mas não é porque possui um processo interativo, que será ágil.
Não sou contra o Scrum. Na verdade acho uma ferramenta fantástica para equipes que estão começando no desenvolvimento ágil. E, uma evolução disso seria abandonar o Scrum à medida que a equipe evolui. Equipes mais experientes em agilidade não irão tolerar o Scrum por muito tempo. É preferível seguir os princípios e valores ágeis do que um processo by the book.
Também não curto papéis como Scrum Master e Product Owner. Se existe a grande necessidade de um Scrum Master, talvez a gestão da empresa não seja tão boa, pois é necessário um papel para proteger o time da burocracia. O PO é um papel, que sinceramente não sei pra que serve. O stakeholder é mais importante, pois é este quem define o que valor ou não. O que ocorre é que, muitas vezes, o stakeholder está ausente. Agilidade é sobre valor. Se não existe stakeholder, não existe valor, logo não existe agilidade.
Não existe agilidade sem testes automatizados
A verdade é dura. A verdade é única. O sistema é binário. Zero ou um. Vivo ou morto. Agilidade é sobre proporcionar feedbacks rápidos. Não é possível fazer isso sem uma boa cobertura de testes automatizados. Novamente: automatizados. De novo: automatizados. E ainda não estou falando de TDD (que por sinal, esse sim, é um método ágil). Estou falando de receber feedbacks rápidos sobre mudanças efetuadas no código.
Alguém pode dizer: posso proporcionar isso sem testes automatizados. Sou foda. Talvez, com uma base de código pequena e simples, seja possível. Mas lembrem-se que software é um sistema vivo (de acordo com o dogma máximo da ciência moderna, a teoria da evolução), ele muda e evolui com o tempo. A tendência é que ele se torne complexo. A não ser que ele só possua CRUDs, nesse caso nem é necessário um desenvolvedor.
Em 1981, Barry Boehm, em seu livro Software Engineering Economics, sugeriu que o custo de mudanças em um projeto de software cresce exponencialmente durante o desenvolvimento. Logo, seria melhor fazer a maioria das alterações necessárias logo no começo de um projeto, que seriam as fases de levantamento de requisitos e análise. Isso é método tradicional, conhecido como cascata.
O Extreme Programming nos dá outra alternativa. Podemos manter esse custo baixo e constante durante o ciclo de vida do software. Esse é um dos grandes benefícios do TDD. Ele nos proporciona um bom design e de cara nos dá uma cobertura de testes automatizados. Ganhamos uma facilidade na compreensão do código, segurança para modificá-lo e uma documentação executável. Não quero mais nada na minha vida.
A agilidade se desenvolve em torno de indivíduos motivados.
Não consigo descrever muito bem o que é Management 3.0. Jurgen Appelo fez, nada mais, que pegar várias idéias e conceitos bons que existiam soltos por aí e escreveu um livro excelente. Esse modelo de gestão que ele criou, chamada de Gestão 3.0 ou Gestão Ágil, trabalha com seis visões: energizar pessoas, empoderar times, alinhar restrições, desenvolver competências, crescer a estrutura, melhorar tudo.
Na minha não tão humilde opinião, este livro deveria ser leitura obrigatória para quem quiser adotar agilidade em sua organização. E se você tem preguiça de ler, existe um curso oficial sobre o tema, oferecido pela Adaptworks. Enfim, por que citei isso? Porque agilidade é sobre pessoas. Se não existe um desenvolvimento de pessoas, se não existe respeito, se não existe confiança, não existe agilidade.
Quando tem ser humano no meio, o bicho pega. Não é exato. Não existem verdades. O sistema não é binário. Quando o fator humano é posto em segundo plano, não há como adotar agile. Horas extras, trabalhos em feriados, pontos eletrônicos, tudo isso é, na verdade, uma tremenda falta de bom senso e, porque não dizer, falta de respeito. Empresas muito engessadas, departamentais, burocráticas em excesso, desorganizadas, com alta rotatividade de funcionários irão falhar miseravelmente e irão dizer que agile não funciona. E isso está acontecendo neste momento.
tl;tr
Muitos podem dizer que o importante é entregar software, seja ágil ou não. Não acredito nisso. Não devemos entregar software a custo do sacrifício de outros fatores, como motivação, qualidade, satisfação pelo seu trabalho. No fim das contas, metodologia não desenvolve software. Engenheiros desenvolvem software. A agilidade é inerente ao bom desenvolvedor.
A qualidade técnica sobrepuja qualquer dogma. Desenvolvedores, talvez não precisem de controle, mas sim de liberdade, para criar, para explorar, para desenvolver sua arte. Muitas empresas já perceberam isso e estão no caminho certo.
26 September 2013
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17 September 2013
No mês de setembro tivemos a participação de Natanael Pantoja em mais um #tasafoemacao, dessa vez o evento foi no auditório do CESUPA e teve como tema principal o framework VRaptor mantido pela Caelum. A comunidade não desperdiçou a oportunidade e compareceu em peso para prestigiar o evento.
Na palestra foi demostrado de forma prática e com muito bom humor (tipicamente cearense =p) algumas características da ferramenta e como nós desenvolvedores podemos fazer de maneira rápida e sem burocracia funcionalidades do nosso dia-a-dia usando o VRaptor. Foi ainda ressaltado a importância e os benefícios da comunidade contribuir com projetos _open source _e as várias formas que podemos fazer isso.
Ao final Natanael mostrou algumas fotos de sua viagem ao Vale do Silício, comentando a experiência de passar algumas horas vivenciando um dia de trabalho dos desenvolvedores de empresas como Microsoft e Google. Falou um pouco sobre a infra-estrutura que as empresas disponibilizam para seus funcionários e como o espírito empreendedor é predominante.
Depois rolou uma #horaextra, muito divertida, regada a muito chopp e pasteis de tacacá, onde podemos tirar mais algumas dúvidas sobre ferramentas, conversar sobre mercado de trabalho em outras capitais e trocar experiências sobre vários assuntos não só relacionados a tecnologia.
Obrigado ao Natanael Pantoja e a todos da comunidade por proporcionar um evento de ótima qualidade.
05 September 2013
No MongoDB, dados utilizados por múltiplos documentos podem ser embutidos (_embedded_) ou referenciados. Quando embutimos um documento em outro, temos dados desnormalizados. Quando referenciamos documentos, temos dados normalizados. Mas quando devemos escolher um ou outro? E qual os seus efeitos no design do banco de dados?
A desnormalização pode gerar dados inconsistentes. Imagine que em um documento food, você queira mudar o nome de maçã para pêra. Você modifica o nome de um documento, mas a aplicação dá _crash _antes de atualizar os demais documentos. Você terá dois diferentes valores para frutas em seu banco de dados.
[code language="javascript"]
Documento Food:
{
_id: x,
fruit: pear
}
Coleção Meals:
[
{
_id: y,
fruit: apple
},
{
_id: z,
fruit: apple
}
]
[/code]
Para a maioria das aplicações, inconsistência pode ser ruim, mas para algumas, um breve período de inconsistência pode ser ok. Se a aplicação não deve possuir inconsistência, a normalização é o mais aconselhável. No entanto, normalizar significa uma query extra todo tempo que for necessário fazer uma busca por uma fruta. Se sua aplicação precisa de alta performance, você terá que conviver com dados inconsistentes.
Muitas aplicações usam mais leitura do que escrita. Se determinados documentos possuem dados referenciados que mudam com uma frequência baixa, por exemplo, datas de nascimento, endereços, logs, esse pode ser um bom argumento para o uso da desnormalização. Você pode estar pagando um preço alto por cada leitura na base de dados para garantir consistência de dados que mudam raramente.
A normalização pode garantir consistência e nos dá outras facilidades. Quando estamos utilizando ferramentas ODM (Object-Document-Mapper), como Mongoid, o código fica bem mais simples, já que a desnormalização pode nos trazer uma certa complexidade no código e na administração do banco. Para algumas aplicações seria bem complicado de conciliar insconsistência de dados.
Para sistemas que necessitam da mais alta performance possível, como sistemas de tempo real, a desnormalização é mais indicada. Nesse tipo de aplicação não há muito o que se pensar sobre isso. Real-time apps, normalmente, devem ser desnormalizados o tanto quanto possível.
26 August 2013

No dia 17 de agosto foi realizado o Caipira Ágil 2013, o terceiro desde a primeira edição em 2011.** T**odo ano eu me surpreendo com a evolução desse evento, a cada ano que passa são mais pessoas participando e a grade sempre impecável trazendo novas caras e palestras de muita qualidade.
O Caipira Ágil tem um formato interessante, ele ocorre em um sábado inteiro na Unicamp (Universidade Estadual de Campinas) onde são realizadas palestras, workshops, coding dojos, lightning talks e open spaces. E esse ano o evento se concentrou nas palestras, workshops e nas lightning talks.
No Caipira Ágil os momentos de break sempre são regados de muita comida e muita interação entre os participantes, acredito que essa seja a parte que eu mais curto nos eventos. Não que as palestras e as outras atividades não sejam interessantes é que conhecer novas pessoas ou rever os amigos que geralmente eu só vejo nos eventos é sempre muito bom.
Esse ano eu participei do Workshop do Dairton Bassi (@dbassi) sobre Kanban e em seguida assisti uma palestra do Luca Bastos (@lucabastos) sobre Inovação.
O Workshop foi interessante para conhecer mais um pouco sobre Kanban, durante o workshop foi realizado uma dinâmica onde em grupo montávamos um quadro kanban. Depois o Dairton analisou alguns na frente e passou várias dicas quanto a limitação do trabalho, o mapeamento de um fluxo contínuo, e algumas dicas de como lidar com algumas situações comuns quando você começa a usar Kanban.
Eu não achei os slides da apresentação do Dairton no Caipira Ágil, mas tem uma outra apresentação dele bem parecida no slideshare, lá vocês podem conferir várias dicas e alguns outros conceitos interessantes que foram apresentados por ele durante esse workshop.
Em seguida tivemos a apresentação do Luca Bastos que apresentou uma visão sobre inovação e a sua reflexão em cima da leitura de um artigo de Peter Druker a respeito do tema, e ainda fez um paralelo com a agilidade, foi bem interessante ainda mais com esse boom de startups que estamos vivendo, o tema veio bem a calhar.
No coffee-break encontrei alguns amigos que geralmente só vejo nos eventos como o Rildo Santos (@rildosan), Manoel Pimentel (@manoelp), a galera da organização do Caipira Ágil, e ainda bati um papo com o Luca Bastos. Como eu disse antes a melhor parte para mim são os breaks, eu acabei esquecendo de comer e quando vi já estava iniciando a segunda parte..._run forest run_!!!
Na segunda parte do dia eu assisti a palestra da galera da Lambda 3, o Vitor Hugo (@vitorhg) e o Giovanni Bassi (@giovannibassi) apresentaram os erros e acertos no desenvolvimento de projetos.
Foi uma palestra descontraída e com várias experiências interessantes, eles destacaram bem a postura firme na hora de defender e não abrir mão das boas práticas e do que eles já tem como experiência, mesmo quando o cliente ainda não enxerga esses benefícios. O legal que apesar de falarem bastante dessa postura eles deixaram claro que isso também tem seus desdobramentos e ilustraram isso com mais alguns relatos, foi uma palestra bem interessante.
Em seguida o Fabio Akita (@AkitaOnRails), ou Akita on Rails como é mais conhecido, palestrou a respeito de Startups e Software, falou dos fundamentos, das relações errôneas que geralmente são feitas entre os projetos de software e os projetos de engenharia tradicional (civil, naval, automação, produção, ...), mostrou com bastante embasamento as peculiaridades que o desenvolvimento de software possui e por que deve ser tratado de forma diferenciada das outras engenharias.
Falou também desse boom de startups e o quanto é complicado dar certo no mercado, e ainda falou do processo científico difundido em métodos como o Lean Startup e o quão é falha a preparação das pessoas para aplicar essa teoria na prática.
Não tinha como ver todas as palestras e workshops, mas os que assistiram as outras apresentações devem ter saído tão satisfeitos quanto eu!
Se quiserem conferir algumas fotos do evento é só dar uma olhada no Twitter na hashtag #caipiraagil (tem fotos dos outros anos também!)
Parabéns a todos os que compartilharam suas experiências e seus conhecimentos com a galera, esse ano mais uma vez tinha bastante conteúdo interessante para ver que ficava complicado de escolher o que assistir, isso sempre acontece nos melhores eventos.
O evento foi excelente e sei que a organização de um evento, pode ser o menor ou o maior, sempre da bastante trabalho, então nada mais justo que parabenizar a organização do Caipira Ágil por mais esse ano de sucesso.
Parabéns mais uma vez Renne Rocha, Victor Queiroz, Renato Freire, Alan Braz e Rafael Camargo, a todos que participaram da organização do Caipira Ágil, o evento com certeza já está no calendário oficial dos eventos imperdíveis do ano.
25 August 2013
Valeu a espera! O #TaSafoEmAcao com Vinicius Teles foi sensacional! Depois de nosso amigo Fábio "Pressão" Aguiar ter dado boas-vindas a Vinícius, nosso convidado inicia sua apresentação com o título enigmático "O que vão falar de você?". Ele começou contando breves histórias extraordinárias de pessoas que tiveram ideias brilhantes e "chutaram o balde" do tradicional com o objetivo único: fazer o que amam.
Fábio Aguiar dando boas-vindas à Vinícius Teles.
A primeira história foi sobre Tim Ferriss, um cara que otimizou e muito o seu trabalho, aumentando sua fortuna apenas trabalhando 4 horas por semana. No livro que Tim escreveu sobre essa ideia, ele descreve, dentre outras coisas, como conseguiu a façanha de obter um lucro mensal com o mesmo valor que recebia por ano, trabalhando apenas 4h por semana!
A segunda história foi sobre Chris Gillebleau, um cidadão que não se adaptava aos padrões da sociedade, academia e trabalho. Um belo dia ele decidiu que gostaria de visitar todos os países do mundo, sem nenhum custo financeiro! Este Travel Hacker partiu para a sua jornada e nesse ano, conseguiu completar o seu sonho! Ele escreveu o livro A Arte da Não- Conformidade, que fala sobre estratégias não-convencionais para a vida, trabalho e viagem.
A terceira história foi sobre Amyr Klink e a Família Schürmman, que tinham um sonho em comum: visitar o mundo todo apenas navegando, desafios que futuramente viraram até documentários televisivos.
A quarta história foi sobre pessoas de vários Estados que corajosamente largaram seu emprego, considerado de status, para se dedicarem ao que amam fazer. Dentre essas pessoas, Vinicius citou sua esposa Patrícia Figueira, paraense que abandonou a vida de analista de sistemas para se dedicar exclusivamente para ser fotógrafa de casamentos. E foi a melhor coisa que ela fez! Vinicius também contou como criou o site para sua esposa para organizar melhor sua nova vida de fotógrafa, o que futuramente virou o Be on The Net, o principal produto da empresa dele, a ImproveIT.
Mas o que todas essas pessoas tem em comum? Determinação. Foco. Atitude. Opinião própria. Objetividade e muito mais. Vinícius explicou como ele e sua esposa (entitulados Casal Partiu) vivem a vida de nômades, fazendo o que amam fazer, o que já fizeram eles conhecerem mais de **40 países** e **250 cidades** pelo mundo afora.
Depois, aproveitamos a estadia do casal e #partimos para um #HoraExtra com a presença ilustre de Patrícia Figueira, que foi ainda melhor, com muita diversão, onde podemos saber mais sobre o #casalPartiu, dar boas vindas à novos membros da Comunidade e reencontrar antigos amigos...rolou muito networking!
Galera da Comunidade no #HoraExtra com Vinícius Teles e sua esposa Patrícia Figueira.
Agradecemos enormemente a disponibilidade de Vinícius e Patrícia por ter proporcionado um dos melhores #TaSafoEmAcao desse ano! A Comunidade estará sempre de braços abertos quando retornarem novamente à Belém!
Abraços e até a próxima!
25 August 2013
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24 August 2013
No final de junho, durante o AgileBrazil, tive a oportunidade de assistir a interessante relato de experiência de Rafael Prickladinicki e Jorge Audy sobre os TecnoTalks, espécies de mini-eventos com foco específico e promovidos com frequência (soou familiar?) sob iniciativa original do público da TecnoPUC.
Na palestra, entre outras coisas, Jorge e Rafael mostraram seus pontos de vista de como foi a evolução dos TecnoTalks. Falaram, por exemplo, da inquietação que sentiam quando para os eventos ao longo do tempo participavam sempre as mesmas pessoas, algo que sempre foi uma de nossas principais preocupações.
 Mão na massa Como vamos usar o backbone para montar a interface com o usuário, não iremos utilizar os helpers do rails e do devise para montar os formulários. Em um projeto rails já pré-configurado com o devise, vamos instalar o backbone.js. Como sou preguiçoso, vou usar a gem banckone-on-rails.**** Criei a view user_login.js para a tela como formulário de login: [code language="javascript"] events: { initialize: function(){ auth: function(e){ }) render: function(){ [/code] Abaixo, a view do cadastro de usuário: [code language="javascript"] events: { initialize: function(){ signup: function(e){ }) render: function(){ Como pode ser notado, não utilizei os métodos do backbone para fazer as requisições ajax. Ao invés disso, usei jquery puro, pois assim evitei utilizar mais uma dependência no projeto para mapear os atributos do formulário para o model user. No entanto, é recomendável utilizar os métodos do backbone, como model.save(), pois deixa o código bem mais semântico. Pulo do gato A partir da versão 2.2.0, o devise não aceita mais, por default, solicitações no formato json. Logo, é necessário setar o método respond_to no controller do devise. Para isso, adicionamos no application.rb o seguinte código: [code language="ruby"] [/code] Segue o link para o sistema: http://enigmatic-reaches-7294.herokuapp.com/ Código no github: https://github.com/paulociecomp/backbone-devise
BackDevise.Views.UserLogin = Backbone.View.extend({
template: JST["users/login"],
"submit #user_login" : "auth"
},
this.user = new BackDevise.Models.User();
this.render();
},
e.preventDefault();
var $form = $(e.target);
var self = this;$.ajax({
url: "/users/sign_in.json",
data: $form.serialize(),
dataType: "json",
type: "post",
error: function(response){
var result = $.parseJSON(response.responseText);
$(".box-content").prepend("<div class="alert alert-error">"+ result['error'] +"</div>");
},
success: function(res){
self.user.set(res);
new BackDevise.Views.Dashboard({user: self.user});
}
},
$(this.el).html(this.template());
$("#main").html(this.el);
}
})
BackDevise.Views.UserRegistration = Backbone.View.extend({
template: JST["users/signup"],
"submit #user_registration" : "signup"
},
this.user = new BackDevise.Models.User();
this.render();
},
e.preventDefault();
var $form = $(e.target);
var self = this;$.ajax({
url: "/users.json",
data: $form.serialize(),
dataType: "json",
type: "post",
error: function(response){
var result = $.parseJSON(response.responseText);
_(result.errors).each(function(errors,field) {
var $controlGroup = $('.user_'+field);
$('.user_'+field).addClass('error');
_(errors).each(function(error, i) {
$controlGroup.children(".controls").find("span.help-inline").remove();
$controlGroup.children(".controls").append('<span class="help-inline">'+ error +'</span>');
});
});
},
success: function(res){
self.user.set(res);
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21 August 2013
Com a presença e patrocínio de empresas de renome, apoio de várias iniciativas (inclusive nós do Tá safo!) nacionais e internacionais, o Agile Trends 2013 vem com uma vibe muito interessante. Segue abaixo um resumo, retirado do site, de como o evento ocorrerá:
A proposta do evento é ser diferente, inovador e imperdível, empurrando os limites da agilidade trazendo temas modernos e apontando novas tendências da indústria de desenvolvimento de software.
As apresentações seguem uma dinâmica bem instigante:
As sessões serão organizadas no formato de Trend Talks. Cada Trend Talk reúne duas apresentações de 18 minutos seguidas por 18 minutos de discussão envolvendo todos os participantes.
Acompanhe a programação e se inscreva para não perder mais essa oportunidade de troca de conhecimento e experiências em uma área que nunca pára.
Também estão abertas as inscrições para voluntários, onde você poderá interagir de uma forma mais intensa nos bastidores e se envolver ainda mais com o evento.
É isso aí. Está dado o recado e quem sabe não nos encontramos por lá.
21 August 2013
Quem um dia irá dizer
Que existe razão
Nas coisas feitas pelo coração?
E quem irá dizer
Que não existe razão?
O sorriso do rapaz à direita é de uma pessoa que já passou por alguns "perrengues" na área de TI, chegando à conclusão de que todo o projeto de desenvolvimento de software que ele participava, acabava dando "zica". Mas não conformado com a situação, começou a pesquisar formas sustentáveis de desenvolver software. E não é que ele encontrou uma tal de Programação Extrema, que de nome dá até medo nos mais céticos da área. Só que ele não apenas conheceu um dos pais da criança como defendeu sua tese de mestrado, implementou as boas práticas de Engenharia de Software em sua empresa, virou consultor, palestrante e escreveu um livro sobre o assunto.
Vinícius abriu os olhos, mas não quis mais programar
Ficou deitado e viu que horas eram
Enquanto Paty se estressava no seu trampo
No outro canto da cidade, como eles disseram
Um dos precursores na divulgação da XP no Brasil, Vinícius Teles fala com propriedade sobre o assunto e, de uma maneira tão informal que se aproxima de apresentações à lá stand up comedy. Você que é desenvolvedor, ou mesmo gestor, de software e que ainda não conhece sobre o assunto, deve dar uma pesquisada, pois já é bem antigo mas continua sempre atual (como algumas letras de música) e bastante utilizado para manter a qualidade de um produto de software e a sanidade de uma equipe.
Vinícius e Paty um dia se encontraram sem querer
E conversaram muito mesmo pra tentar empreender
Um carinha do trabalho do Vinícius que disse
"Tem uma ideia legal, fotografar e se divertir"
Mas depois de tanto carregar “baldes de água” por aí, Vinícius Teles e Patrícia Figueira encontraram a fórmula do sucesso, fazer o que gosta. Vinícius, programador que é, solucionou um problema para a Patrícia, que havia chutado o balde, saído do emprego e decidiu fotografar casamentos, mas que ainda não tinha um site legal para exibir seus trabalhos. Hoje, o Be on the Net é um produto que deu certo e que ajudou o casal a partir por esse mundão sem porteira.
Pois bem, pessoal. Eles partiram de algum canto do mundo passando, à trabalho, por Belém do Pará nessa semana. Ano passado, eles passaram rapidamente por aqui e só deu tempo de fazer uma #horaextra que deixou vontade de quero mais. Agora com um pouco mais de tempo por aqui, Vinícius preparou uma palestra para a comunidade e estará nesta quinta-feira no auditório do CESUPA da Av. Nazaré, nº 630, entre Rui Barbosa e Quintino Bocaiúva, às 19hs, com entrada franca, para falar um pouco sobre tecnologia, empreendedorismo, comunidades de TI, viagens e muito etc.
Para saber mais: viniciusteles.com.br
Obrigado, Legião Urbana.
E quem um dia irá dizer
Que existe razão
Nas coisas feitas pelo coração?
E quem irá dizer
Que não existe razão?
13 August 2013
O evento realmente foi incrível! Gostaríamos de começar o post dando nossos parabéns aos organizadores da Comunidade Agile PI e a todos os envolvidos que fizeram acontecer e tornaram o evento o sucesso que foi, como vocês poderão conferir agora!
O Delta de Agilidade (uma alusão ao Delta de Parnaíba no Piauí) aconteceu dia 09 e 10 de Agosto, no SEBRAE, e teve como objetivo principal difundir o conhecimento sobre várias tendências, como agilidade, gestão e desenvolvimento de software. E esse propósito com certeza foi superado!
O primeiro dia foi exclusivamente dedicado aos mini-cursos que ocorreram em paralelo, ministrados por membros da Comunidade Tá Safo!: Fernanda Melina - "Aprendendo Scrum pelos olhos de um Product Owner" - e Ramon Rabello - "Dominando Android - Desenvolvimento Ágil de Apps Orientado a Testes". O público estava muito interessado em aprender e a procura foi muito grande. Resultado: tivemos superlotação em ambas as salas!
Mini curso "Aprendendo Scrum pelos Olhos de um Product Owner" - Fernanda Melina.
Sala lotada com as equipes de Scrum PO formadas.
Mini-curso "Dominando Android - Desenvolvimento Ágil de Apps Orientado a Testes." - Ramon Rabello.
Sala lotada com pessoas extremamente interessadas em aprender a criar apps para Android.
Já o segundo dia foi dedicado aos palestrantes convidados que vieram de várias regiões do Brasil. Também teve espaço para os relatos de experiência sobre cases de sucesso de implantação de agilidade em projetos locais no Piauí.
Após o credenciamento e a abertura do evento, o convidado especial Manoel Pimentel (coordenador geral do Agile Brazil 2013) motivou-nos com sua palestra: "Management 3.0", enfatizando sobre a nova forma de gestão descentralizada, com foco em equipes auto-organizadas e auto-geridas.
Manoel Pimentel motivando o público com sua palestra.
Logo em seguida, tivemos Rildo Santos falando sobre "Análise de Negócio para Equipes Ágeis", onde mostrou um pouco do papel do analista de negócio e como realizar seu trabalho imerso em equipes ágeis.
Rildo Santos durante sua palestra.
Em seguida, tivemos o primeiro relato de experiência da Remanso - "Help me: Um relato de experiência sobre a Migração do Processo Open Up para o FDD", por Delano Paz, onde ele explicou como conseguiu juntamente com sua equipe migrar de um processo mais tradicional baseado em RUP para um mais ágil como o FDD.
Delano Paz no seu relato de experiência.
Terminada a primeira parte do evento, estava na hora de repor as energias no "coffee-broca"! Momento de tirar mais fotos do evento, explorar os locais, conversar com novas pessoas...enfim: realizar networking.
De volta ao auditório, o evento teve outro relato de experiência: "Uma abordagem de LPS visando agilidade", apresentado por Alan Santo, da Infoway, onde ele demonstrou como aplicou refatoração utilizando técnicas para trabalhar com Linhas de Produto de Software.
Alan Santo no seu relato de experiência.
Em seguida, tivemos o motivante e energizado Ari Amaral com a palestra: "Ensinando com Agilidade", onde demonstrou um case de sucesso acadêmico, onde ele utilizou técnicas ágeis com seus alunos. Chegada a hora do almoço, fomos para o almoço ágil onde rolou muito networking.
Ari Amaral mostrando como ensinar e aprender com agilidade.
De volta, Francisco Barroso (Grupo Fortes), inicia a rodada de palestras de tarde mostrando uma "Retrospectiva do Agile Brazil 2013", no qual ele explicou como foi o maior evento de Agile da América do Sul, desde as instalações do evento, keynotes, palestras, etc.
Francisco Barroso fazendo uma retrospectiva do Agile Brazil 2013.
Após, o professor Regis Pires (Universidade Federal do Ceará), explicou sobre "Software como Serviço (SaaS) através do uso de Metodologias Ágeis.", onde demonstrou uma abordagem ágil utilizando SaaS e Computação em Nuvem.
Professor Regis Pires falando sobre SaaS e Agile.
Depois, Cristiano Milfont (Grupo Fortes), demonstrou como podemos formar "Equipes sem Líderes formais e realmente autogeridas", citando como o Grupo Fortes conseguiu alcançar o nível de maturidade de desenvolvimento ágil sem necessidade de líderes formais, onde membros das equipes passam a ter total controle sobre as tomadas de decisão.
Cristiano Milfont mostrando como equipes ágeis podem viver sem líderes formais.
Para finalizar o evento com chave de ouro, tivemos uma Stand Up Talk, com Rafael Barbosa (Comunidade Caipira Ágil): "Porta dos Fundos do Agile: uma divina comédia", no qual ele contou sua hilariante história de como começou na área de desenvolvimento de software, pontuando os cenários comuns e paradoxais que passamos. Terminou sua apresentação motivando com uma reflexão para que as pessoas façam o que lhe tornam felizes.
Rafael Barbosa na sua Stand Up Talk.
Para finalizar o evento, tiveram vários sorteios de brindes dos patrocinadores, camisas do evento, revistas, etc. Em seguida, o mestre de cerimônia Júnior Ribeiro, da Comunidade Agile PI, chamou ao palco os outros membros Alexsandra Sousóliver, Geovane Araújo, Antônio Filho, Diva Brito, Layenis Sobrinho e todos os envolvidos para agradecer o enorme apoio na realização do evento.
Membros da Organização: Comunidade Agile PI e todos os envolvidos.
Realmente, a Comunidade Agile PI conseguiu superar as expectativas já no seu primeiro evento! Por isso, fica nosso obrigado pelo convite à Comunidade e mais uma vez nossos parabéns! Que sirva de exemplo e motive outras comunidades! Vocês podem conferir mais do que rolou nas fotos na Página do Facebook da Comunidade Agile PI.
Que venha o Delta de Agilidade 2014!
24 July 2013
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Nam id nisl quam. Donec a lorem sit amet libero pretium vulputate vel ut purus. Suspendisse leo arcu, mattis et imperdiet luctus, pulvinar vitae mi. Quisque fermentum sollicitudin feugiat. Mauris nec leo ligula. Vestibulum tristique odio ut risus ultricies a hendrerit quam iaculis. Duis tempor elit sit amet ligula vehicula et iaculis sem placerat. Fusce dictum, metus at volutpat lacinia, elit massa auctor risus, id auctor arcu enim eu augue. Donec ultrices turpis in mi imperdiet ac venenatis sapien sodales.
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System.out.print("Baking!");
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15 July 2013
Dessa vez o destino era a capital do Brasil. Esta edição foi um marco em relação às anteriores pois bateu recorde: 1000 participantes, considerado por isso o maior evento sobre agilidade do Hemisfério Sul. Afinal, o tema central de cara era polêmico: agilidade no governo e em empresas públicas. E mais uma vez a Caravana do Tá Safo! estava lá marcando presença \o/
O primeiro dia começou com o credenciamento que era realizado por vários voluntários (camisa roxa), logo na entrada do Royal Tulip Brasília Hotel. Logo após, no auditório principal, nosso grande parceiro Manoel Pimentel - chairmain do evento - agradece aos patrocinadores e participantes e anuncia o início do #AgileBR apresentando algumas estatísticas sobre o percentual de participação por Estado. Desde o primeiro dia, o evento proporcionou várias novidades, dentre elas o #BusãoÁgil, que exclusivamente realizava o trajeto de chegada e saída dos participantes do evento, saindo de vários pontos de referência da capital Federal #PadrãoFIFA!
Local do evento: Hotel Royal Tulip Brasília Alvorada.
 Voluntários realizando o credenciamento.
Quantidade recorde de inscritos no #AgileBR.
 Manoel Pimentel iniciando o evento.
 Auditório Lotado!
Logo em seguida, Paulo Caroli (ThoughtWorks) - um dos organizadores do evento - entra em cena e apresenta o primeiro keynote internacional do evento: Patrick Kua (ThoughtWorks) - Agile: Unlocking our Human Potential, que falou um pouco de sua história como agilista e como chegou ao nível de excelência emponderando e liderando equipes ágeis.
Paulo Caroli apresentando Patrick Kua.
Terminado o keynote, era hora do coffe-break, um dos momentos ideais para o _networking, visita aos stands dos patrocinadores, reencontro de amigos, fazer novas amizades, explorar os ambientes do local do evento..._Depois da pausa para o lanche, era hora de olhar para a grade do evento e escolher entre várias salas quais as palestras (com temas diversos) que iríamos assistir.
 Membros da Comunidade reencontrando nossos amigos Luca Bastos e Manoel Pimentel.
Tá Safo! com Ana Paula Machado, visitando o stand da ThoughtWorks.
Galera do Tá Safo! prestigiando o stand da AdaptWorks com nosso amigo AleXandre Magno!
Membros das comunidades @tasafo e @agilePI.
Terminada a primeira parte do evento, chega o momento de escolhermos um local para almoçarmos e aproveitarmos mais uma vez para fazer networking, discutir novas ideias.
Galera do @tasfafo no Almoço Ágil.
O segundo dia começou com mais um keynote internacional: Rebecca Parsons (ThoughtWorks / chair da Agile Alliance), que apresentou a palestra Poised for Change - Achieving Business Agility, mostrando claramente técnicas, dicas e passos sobre como conseguir agilidade de negócio em projetos.
 Tá Safo! com Rebecca Parsons (chair da Agile Alliance) fazendo o joinha! :)
O terceiro e último dia de evento foi marcado pela empolgante e motivante palestra do Alexandre Gomes (SEA Tecnologia) - O limbo da demanda latente, que mostrou de maneira enfasiva que é possível mudarmos o Brasil, no embalo das manifestações, bem como a cultura de como desenvolvemos software no Governo e em empresas públicas. Ele mostrou cases de sucesso de iniciativas de projetos de transparência políticas em vários Estados, dentre eles o OpenCopa 2014, Deputados Analytics, desenvolvido exclusivamente por paraenses! Ao final, ele foi aplaudido de pé, merecidamente!
Alexandre Gomes iniciando sua empolgante palestra.
Pela parte da tarde tivemos um representante da Comunidade palestrando mais uma vez! Paulo Igor, apresentou a palestra Buscando Agilidade sem Rótulos, onde bateu um papo sobre como podemos ser ágeis, sem necessariamente seguirmos dogmaticamente uma metodologia qualquer e, ao invés disso, devemos focar nos princípios e valores ágeis.
Paulo Igor iniciando sua apresentação.
Para fechar o evento com chave de ouro, a galera se dirigiu para o auditório principal para participar dos sorteios dos brindes dos patrocinadores e aguardar a tão esperada notícia: onde seria o próximo #AgileBR! E o lugar escolhido foi...**Floripa**, com Samuel Crescêncio (CIO da OnCast) como chairman! Esse foi um pouco de tudo que aconteceu no evento. A organização, os voluntários e todos envolvidos no #AgileBR2013 estão mais uma vez de parabéns por proporcionar um evento brasileiro de extrema excelência para a comunidade ágil! Vocês podem conferir mais do clima do evento na página do Agile Brazil no Facebook ou na página do Tá Safo! Ano que vem a Caravana Tá Safo! estará novamente no **#AgileBR 2014 Floripa**!
 Tá Safo! em peso no evento (e ainda estava faltando gente!).
Nosso grande amigo Rildo Santos marcando presença no evento!
Olha só quem encontramos lá no #AgileBR: Mark Zuckerberg...só que não! É nosso grande amigo Marcélio Leal :)
 Reencontro de amigos. Momento bem descontraído.
 Caravana Tá Safo!
Até a próxima! ;)
28 May 2013
A comunidade Tá safo! vem, ao longo dos anos, fomentando encontros e compartilhando conhecimento e experiências profissionais na comunidade de software regional e nacional. Tendo como preceitos os princípios e valores ágeis, o Tá safo! está realizando constantemente um trabalho de melhoria contínua, através de retrospectivas de suas ações, afim de melhorar cada vez mais suas atividades.
O Tá safo! é hoje uma comunidade conhecida no Brasil afora. E por isso ela está cada vez mais preocupada com a qualidade de suas ações. E apesar dela ser aberta, é preciso compreender bem sua filosofia. Então como colaborar com a comunidade e poder dizer que sou, realmente, um Tá safo em ação? Primeiramente, devemos compreender os objetivos da comunidade.
O Tá safo! é uma comunidade totalmente aberta para pessoas, não diferenciando credos, etnia, sexualidade. Não temos preferência por tecnologia ou metodologia. O que temos são pessoas com sua individualidade e preferências respeitados. Temos na comunidade em ação desde programadores, agilistas, não-agilistas, analistas de negócio ou gerentes.
A "diretriz primária" da comunidade é o desenvolvimento da região, através de encontros a fim de discutir práticas, tecnologias e maneiras melhores de desenvolver pessoas. Somos uma comunidade com foco em desenvolvimento de software mas acreditamos que as pessoas vêm em primeiro lugar. Entendendo isso, teremos base para criar "coisas" fantásticas.
A comunidade não possui um dono, temos lideranças que emergem. Assim, qualquer um pode tomar a liderança e organizar encontros, como palestras, coding-dojos, mesas redondas, ou mesmo um bate-papo em um bar ou lanchonete, mas claro, sempre respeitando os princípios e valores da comunidade.
Realizamos, contantemente, reuniões para melhoria contínua, tanto da comunidade como individual. Assim, podemos receber feedbacks sobre, por exemplo, postura em uma palestra, slides, tema e etc. Isso se chama pressão dos pares.
Sem dúvida, participar da comunidade é um grande avanço no desenvolvimento pessoal e profissional. Você colabora para o desenvolvimento da comunidade de software, e mostra o seu trabalho. Isso já abriu portas para muitos de nossos membros, que hoje são profissionais reconhecidos e que continuam atuantes na comunidade. "É dando que se recebe".
Se você não gosta de palestrar, pode ajudar a organizar encontros ou simplesmente participar dos encontros, como colaborador ou mesmo só assistindo, postando em um blog, ou ajudando a divulgar. E o mais importante: você precisa fazer porque gosta. Isso já faz de você um #tasafoemacao.
Se estiver pronto para entrar em ação, fique de olho nas redes sociais do Tá safo! e em nossa lista de discussão para saber dos próximos encontros, ou provoque você mesmo o próximo encontro, você terá ajuda dos demais membros atuantes. Bata um papo com outros #tasafoemacao para conhecer melhor a comunidade. E não se esqueça, só falar não vale, tem que entrar em ação. Um #tasafoemacao conhece outro #tasafoemacao. ; )
Mais sobre o Tá Safo: http://tasafo.wordpress.com/sobre/
26 April 2013
Aconteceu nesta quinta-feira o #tasafoemacao com coding dojo na Faci.
Inicialmente, Luiz Sanches apresentou como funciona a dinâmica de coding dojo para uma plateia de cerca de 50 alunos.
Luiz Sanches apresentando a dinâmica de dojo
Integrantes do #tásafoemação em ação
Integrantes do #tásafoemação em ação
Ramon Rabelo apoiando a apresentação em meio ao auditório lotado
Na sequência, os demais "senseis" apresentaram-se brevemente: Ramon Rabello, Paulo Moura, Geraldo Sequeira, Marcelo Andrade e Márcio Ferreira, se apresentaram e todos para suas salas, com as práticas de Android, Javascript, Ruby e Java.
A seguir, os relatos de cada um dos dojos: Java, Android, Ruby, Javascript.
Coding dojo Java
Com tutoria de Marcelo e Márcio, o coding dojo de Java contou com o maior público de todas as práticas com cerca de trinta estudantes.maioria do primeiro semestre dos cursos de computação da faculdade.
Foi previamente definido o problema FizzBuzz, com os tutores iniciando a prática e o público com boa interação, apesar da timidez natural de muitos.
Após duas ou três interações, parte dos novatos se queixou de dificuldade em entender o código. Com uma necessária pausa no cronômetro, os tutores explicaram brevemente os conceitos da linguagem envolvidos até o momento, e a prática seguiu normalmente.
Ao fim, próximo das 22h, os ainda presentes na plateia se reuniram em círculo e puderam, falar sobre o que acharam de bom e ruim na atividade, resumidos aqui.
Pontos positivos :-)
* Aprendizado do assert
* Interação pessoal
* Tudo!
* Despertou interesse em aprender
* Paciência dos tutores
* Explicações bem detalhadas
* Forma diferente de programar
* Tutores atenciosos
* Abrangeu todos os semestres
* Interessante o "passos de bebê"
Pontos negativos :-(
* Tempo curto programando
* Não deu mostrar tudo
* Inexperiência da maioria
* Técnicas não aplicáveis na prática
* Control-C Control-V
* Faltou identificar os erros abordados
Sugestões:
* Precisa ocorrer com mais frequência
* Necessário mais interação
Coding dojo Android
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Pontos positivos :-)
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Pontos negativos :-(
* Faltando
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Coding dojo Ruby
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01 April 2013
A comunidade Tá Safo foi acionada judicialmente neste final de semana por suposto uso indevido de marca.
"São flagrantes as semelhanças entre os dois símbolos", afirma o texto do comunicado da ação judicial.
Em mensagem recebida pelo e-mail oficial da comunidade, o gerente de marcas e mídias digitais do Facebook do Brasil, Carl Henry James de Andrada, o logotipo do Tá Safo guarda "representação simbólica muito próxima" como botão "Curtir", popularizado pela empresa e cujo desenho é "de propriedade intelectual registrada e inviolável". Ainda que a tipografia e a predominância de cores tenha sido modificada, "são flagrantes as semelhanças entre os dois símbolos", o que é suficiente para enquadrar a comunidade Tá Safo por plágio e uso indevido de marca.
Pelo comunicado, a comunidade tem até trinta dias para retirar toda e qualquer menção ao símbolo "polegar pra cima" não apenas de seu logotipo mas de quaisquer slides de apresentações, camisetas, banners, papéis timbrados, baralhos de planning poker, canetas, capas de CD, canecas, cartões de visita e/ou assemelhados, sob pena de pagamento de multa diária da US$1.000,00 de todos os integrantes ativos.
Na mesma mensagem, Carl afirma que a medida faz parte da política de controle de marca do Facebook.com, que se tornou mais severa depois que a empresa passou a ser alvo de batalhas judiciais sobre a propriedade do botão 'Curtir'.
Para Fábio Aguiar, um dos integrantes mais antigos do grupo, a ação judicial não impacta nas atividades do grupo, mas não deixa de representar um problema. _"Pressão!"_, definiu Fábio.
**UPDATE: **Luiz Sanches chegou nesta manhã à sede do Facebook.com, em Melo Park, Califórnia, onde vai tratar deste assunto diretamente com o próprio Mark Zukerberg, conforme vemos nesta foto abaixo.
Luiz Sanches e Mark Zuckerberg
05 December 2012
Olá pessoal,
Montamos um time para representar o Tá safo! e realizar palestras relâmpagos no dia 06, de 9 às 10hs na Sala Puxirum.
Pretendemos falar de algumas ações, metodologias, tecnologias e filosofias que alguns dos membros exercem em seu dia-a-dia.
Tá safo! - 5 anos desenvolvendo pessoas
Manifesto Ágil
Desenvolvimento web com Ruby on Rails
Nuvens Computacionais com Software Livre
ParallaxDB - Framework de Persistencia Nacional para Android e Desktop
Veja a programação completa do Consegi.
Esperamos você por lá!
28 November 2012
Mais ou menos em Julho, começamos a entrar em contato com a organização internacional do evento e com isso conhecemos a Natalie Volk, que nos deu apoio e, com sua contribuição, fizemos chamadas para mais meninas participarem da organização.
A Natalie, a comunidade Tá Safo! e o time (organizadoras e coaches) foram fundamentais para que tomássemos mais iniciativa e rumo, porque sentíamos a responsabilidade de fazer um evento tão bom quanto os demais que acontecem em outros países e aqui no Brasil. Isso aumentava nosso comprometimento em fazer um evento que realmente trouxesse mais conhecimento e motivação para as meninas.
Com as reuniões, sempre vinham mais ideias e dessa maneira foi possível galgar verdadeiramente o acontecimento do evento. Tivemos treinamento com os coaches, o apoio e patrocínio de empresas que apostaram nesse evento e isso aumentou nossas expectativas ainda mais.
Depois que as inscrições começaram, vimos que o número de pessoas interessadas era muito grande em comparação ao que havíamos definido. Ficamos muito felizes com o interesse das meninas, até chegamos a cogitar um espaço maior, mas por ser o primeiro evento, optamos por não arriscar tanto. E desde o início, a comunidade Tá safo! foi a que mais apoiou, patrocinou e deu credibilidade a esse evento.
 Time de organização e coaches
As inscrições estavam bombando e ainda tinha mais de uma semana para o evento acontecer, começamos a cogitar lugares maiores. Queríamos todas as meninas presentes. Decidimos fazer um grupo menor que realmente estivesse interessado. Acreditem, quase todas estavam interessadas! Recebemos inúmeros e-mails de meninas reclamando o motivo de não terem sido selecionadas. Ah, sem esquecer dos rapazes, muitos meninos queriam participar também! A organização do evento então deu os ponta-pés iniciais. Tudo estava arranjado e finalmente...
Nos dias 9 e 10 de Novembro, aconteceu a nossa 1ª edição pai d'égua do Rails Girls Belém (4ª versão no Brasil). Contando com a ajuda de várias pessoas e empresas patrocinadoras, conseguimos realizar esse evento maravilhoso e de grande notoriedade para a nossa comunidade de TI. Para quem não conhece, o Rails Girls é um evento internacional que já rodou o mundo, com um workshop gratuito de Ruby on Rails (RoR), tendo a finalidade de incentivar as mulheres da área ou não, que queiram se aventurar a conhecer essa plataforma open-source que vem ganhando seu espaço no mercado web.
 Quase todo mundo da organização e coaches
Foram dois dias muito crazy de evento \o/. Para dar o pontapé inicial, no primeiro dia tivemos uma palestra super motivadora com a Lilian Dias, sócia da empresa OnHands!, falando sobre as** mulheres no mercado de TI**. Logo em seguida demos início às instalações nos computadores das participantes, o que nos permitiu interagir ainda mais com cada uma. Encerrando o dia, oferecemos um delicioso lanche para todos.
 Lian Dias falando sobre mulheres no mercado de TI
No segundo dia, logo pela manhã, tivemos o credenciamento de todas as meninas, seguido de um ótimo café da manhã. Nesse momento já dava para sentir a vibe das meninas, ansiosas para o início das atividades. Alguns dos nossos patrocinadores também estiveram presente, demonstrando apoio ao evento, tais como o Marcelo Sá da Jambu Tecnologia e a empresa EBI. Já o Caike Souza, representando a Code School, nos enviou um vídeo bem legal, parabenizando a iniciativa e falando sobre o presente que eles dariam para todos os participantes do evento, acredito que todos adoraram, um mês de Code School 100% free \o/.
E quem ficou responsável por passar um pouco do conceito de Ruby on Rails para as meninas, foi o nosso queridinho Luiz Sanches, que faz parte da Comunidade Tá safo!, que para o pouco tempo que ele dispunha, fez isso com louvor! :)
Pronto. Todas as apresentações feitas e tudo devidamente encaminhado, era a hora de colocar a mão na massa, aliás, no código. Logo em seguida, cada coach montou seu time, com o objetivo de orientar as meninas para que conseguissem entregar sua primeira aplicação em RoR ao término do dia. Durante toda a dinâmica da atividade, foi notório o comprometimento dos nossos coaches com cada um do seu time. Não tinha problema que não pudesse ser resolvido, pois havia união e uma vontade muito grande de fazer acontecer. De certa forma, todos estávamos aprendendo e compartilhando o conhecimento juntos, isso foi fundamental para que tudo fluísse bem. No fim tudo deu muito certo, e as aplicações foram apresentadas, a sensação de dever cumprido ficou estampada nos seus rostos.
 Os times trabalhando em suas aplicações
Fim de evento já viu como é...tristeza? Claro que não!!! Era a hora mais esperada do dia: o sorteio dos brindes. Sorteamos as camisas do Rails Girls Belém e os brindes enviados pela ThoughtWorks. Entretanto, o brinde oficial do evento foi que fez o maior sucesso: uns lindos chaveirinhos confeccionados pela Pegulxos Arte em feltro. Para fechar com chave de ouro, fomos para o After Drinks para confraternizar e comemorar o sucesso do evento.
 After Drinks
Nesse evento tiveram momentos inesquecíveis! De fato quando nós pensamos em realizar o evento, não tínhamos ideia da proporção que ele tomaria. Foram mais de 90 inscrições, e sabendo do baixo número de meninas envolvidas em projetos e comunidades da área aqui em nossa região, isso acabou sendo uma agradável surpresa.
Nós queríamos ser notadas, fazer barulho mesmo, mostrar que temos mulheres capacitadas para o mercado de TI e com toda essa repercussão positiva, sabemos que nossa iniciativa com certeza vai abrir portas para que outros eventos como esse sejam realizados aqui.
Gostaríamos de deixar registrado nosso muito obrigado aos patrocinadores: Tá Safo!, EBI, Virtual Link, Rede de Informática, Code School e Jambu Tecnologia; apoiadores: ThoughtWorks e FabSoft do CESUPA; aos coaches pelo comprometimento e dedicação: Luiz Sanches, Paulo Moura, Adalberto Júnior, Joel Marques, Glendon Leitão, Geraldo Sequeira, Ângelo Assis, Vitor Martins, André Santos, Marcelo Andrade e Felipe Iketani (coach remoto); e as meninas que organizaram com tanta garra esse evento: Raquel Ohashi, Rafaella Cavalcante, Lourdilene Souza, Manuely Guedes, Elen Arantza e Clívia Lorena. Sem a ajuda e o incentivo de vocês nada disso seria possível. Que mais eventos assim possam acontecer na nossa região.
 Os coaches
A repercussão desse evento foi realmente incrível. Jamais imaginaríamos que tantas meninas estão tão interessadas, faltando tão pouco pra que elas realmente mostrem o potencial delas. Desde sempre esse evento foi um aprendizado pra todos nós! Além de aprender Ruby on Rails com os coaches, aprendemos uma pequena porção de como organizar um evento! Obtivemos um resultado excelente, o comprometimento da equipe e dos patrocinadores foram excelentes e tivemos a realização de ver um público realmente satisfeito com o evento e com o aprendizado.
É muito gratificante você ter uma ideia e compartilhá-la. Então, outras pessoas olham para mesma ideia e trocam conhecimento, experiência, dúvidas e em seguida a desenvolvem juntamente com você e na hora de colocar em produção: o resultado é bem melhor do que o esperado! Você percebe que o trabalho em equipe funciona e que você pode fazer muitas coisas com pequenas ações ( Small Acts ). O fruto do trabalho de cada um da equipe foi muito expressivo pela gratidão de cada menina que participou, pelo aprendizado que cada um teve e pelo sucesso do evento que esperamos que tenham outros eventos desse e sempre com o apoio incondicional do Tá Safo!
Mais um vez, agradecemos a todos os participantes, coaches, patrocinadores, apoiadores e equipe de organização. Um grande abraço e até o próximo Rails Girls Belém! ;)
 As organizadoras
Como o evento iria acabar tão rápido, propomos continuar nossa conversa pelo Grupo de Usuários Ruby do Pará. Se você ainda não é e tem vontade de aprender mais sobre Ruby, entre lá e se apresente.
Mais fotos e informações, você pode ir no Facebook do Rails Girls Belém. Curta lá! :)
Texto de: Raquel Ohashi e Rafaella Cavalcante
13 October 2012
O desenvolvimento de aplicações em três camadas praticamente tornou ubíqua a persistência de dados em sistemas gerenciadores de bancos de dados. Durante o desenvolvimento, enquanto alterações em artefatos de código-fonte geralmente são controladas com algum sistema de versionamento, alterações em bancos de dados quase nunca são controladas.
Ao codificar, de tempos em tempos o desenvolvedor disponibiliza alterações nos arquivos em que está trabalhando para um repositório. Com artefatos versionados é possível se ter um controle sobre todas as alterações feitas em um dado arquivo, conferir as diferenças entre versões distintas e até retornar arquivos à como seu conteúdo se encontrava num dado momento no passado. Isso tudo além, é claro, de se viabilizar o trabalho concomitante de várias pessoas num mesmo projeto.
Num cenário típico, imagine que um desenvolvedor esteja trabalhando numa dada funcionalidade. Ele codifica, submete alterações ao repositório, codifica novamente. Então o desenvolvedor percebe que será preciso incluir uma nova coluna numa das tabelas no banco de dados. O desenvolvedor então acessa o SGBD e realiza diretamente a adição da coluna na tabela.
Perceba que, enquanto um arquivo de código-fonte evolui por alterações que são controladas (i.e., sabe-se quem fez, quando fez, e até se não era necessária pode-se sempre voltar facilmente à versão anterior), geralmente as alterações feitas em banco de dados não. Por mais metódico que seja o desenvolvedor com respeito às alterações a serem feitas em bancos de dados, no fim das contas sempre há a necessidade de se informar verbalmente a alguém sobre a execução de tais alterações. Vê-se isso muito claramente especialmente quando há mais de um ambiente de banco de dados e surgem as perguntas: Aquela alteração já foi replicada no outro ambiente?
Resumidamente, pode-se dizer que migrations é uma maneira de realizar alterações em um banco de dados de forma organizada e controlada. Trata-se de uma técnica muito comum no desenvolvimento em ambientes modernos de programação, como Ruby on Rails ou CakePHP, por exemplo.
Para se contornar esse cenário, algumas soluções são possíveis, cada qual com suas vantagens e desvantagens. Por exemplo:
Versionar um full dump do banco
Vantagens:
pode ser simples para bancos de dados pequenos
Desvantagens:
ainda necessita de interação humana
difícil identificar eventuais erros
o formato do dump deve ser padronizado
modelagem feita ainda pensando em minimização de impacto de mudanças
dificuldade em replicar ou transferir dados
migração de SGBD muito dificultada
Versionar cada alteração no banco de dados em um arquivo separado
Vantagens:
solução que um desenvolvedor metódico talvez adotaria
Desvantagens:
ainda necessita de interação humana
eventualmente muitos arquivos a versionar
modelagem feita ainda pensando em minimização de impacto de mudanças
dificuldade em replicar ou transferir dados
Utilizar fixtures (p.ex., DBUnit)
Vantagens:
economia de espaço e quantidade de arquivos versionados
Desvantagens:
recurso não é próprio para esta finalidade
Migrations
Vantagens:
fácil identificar o estado atual do banco de dados
Desvantagens:
muitos arquivos para versionar
Neste artigo mostrarei uma abordagem para uso de migrations para controle de versão de banco de dados com Maven, adequado para uso em um ambiente de integração contínua.
Pode-se dizer que o conceito de migrations desenvolveu-se juntamente com a popularização do framework Ruby on Rails. Mas também há iniciativas para implementar ou portar tais ferramentas em outras linguagens. A título de referência, seguem links de algumas soluções semelhantes implementadas ou que poderíam ser utilizadas em Java:
http://www.jroller.com/obie/entry/migrator_activerecord_migrations_in_java
Este guia apresenta uma abordagem voltada à ferramenta Carbon 5.
De uma maneira simplificada, a técnica de migrations é implementada a partir de:
um conjunto de representações das alterações feitas no banco de dados;
um registro informando qual a última alteração aplicada;
O conjunto de representações de alterações a serem feitas no banco de dados pode ser simplesmente uma relação de arquivos .sql. Esta relação precisa estar ordenada, ou seja, deve ser possível identificar qual a primeira a ser aplicada, qual a segunda e assim por diante. Isso é importante para que seja possível aplicar as alterações sequencialmente de forma consistente.
Implementadas como arquivos, a ordenação das alterações pode ser conseguida, p.ex., com um padrão de nomenclatura de arquivos. Por exemplo, um prefixo numérico sequencial cumpre perfeitamente este papel.
00001_criar_tabela_usuarios.sql
00002_popular_tabela_usuarios.sql
00003_incluir_coluna_dta_nascimento.sql
00004_definir_usuario_administrador.sql
Vê-se que a maioria das ferramentas de migrations utiliza um padrão de timestamp, tipo yyyyMMhhmmss como prefixo que provê sequenciamento, identificação única além de não ter limitação quanto à quantidade máxima de arquivos a serem utilizados. Por exemplo:
20101005220000_criar_tabela_usuarios.sql
20101005221701_popular_tabela_usuarios.sql
20101005233529_incluir_coluna_dta_nascimento.sql
20101006030817_definir_usuario_administrador.sql
Utilizar timestamp como prefixo ainda permite identificar mais facilmente o momento em que o migration foi criado. No caso acima, às 22:00 em ponto do dia 5 de outubro de 2010, o desenvolvedor gerou o migration responsável pela criação de uma tabela de usuários no banco. Às 22:17 ele decidiu popular a tabela inserindo alguns valores predefinidos. Após passar pouco mais de uma hora implementando (às 23:35), o desenvolvedor percebeu que seria necessário criar mais uma coluna com a data de nascimento na tabela de usuários. E assim por diante.
O conteúdo dos arquivos .sql são, como de se esperar, as operações SQL que realizam efetivamente as alterações em questão. Pelo que se depreende ainda no exemplo acima, o primeiro migration (20101005220000_criar_tabela_usuarios.sql) provavelmente deve ter uma instrução SQL tipo CREATE TABLE usuarios ...
.
Estamos assumindo que cada migration é implementado diretamente com o dialeto SQL do SGBD correspondente (caso do Carbon 5). Porém, cabe ressaltar que as ferramentas de migrations mais comuns também fazem abstração do SGBD utilizado, representando definições relativas a banco de dados numa representação em geral mais simples e uniformizada, como o YAML, por exemplo. Sem depender
dos dialetos SQL dos diferentes SGBDs, eventuais necessidades de se trocar de um SGBD por outro se tornam tarefas bem mais simples.
Apenas manter o conjunto de alterações realizadas no banco de dados não ajuda muito se não se sabe quais delas estão, de fato, aplicadas ao banco de dados. Num ambiente descontrolado essa informação acaba ficando na cabeça do DBA. Sem registro, muitas vezes para obter essa informação acaba sendo necessário conhecer tudo o que tem sido feito no banco, verificando-o manualmente na tentativa de identificar se seu estado condiz com o desejado. Incertezas advindas desse cenário levam a frequentes limpezas no banco de dados. (Quem nunca teve de parar seu desenvolvimento por um instante porque alguém precisa zerar o banco?)
As ferramentas de migrations geralmente gerenciam a informação das alterações já aplicadas ao banco de dados também como uma tabela no próprio banco de dados. Todo o controle das alterações aplicada é feito automaticamente pela ferramenta de migrations, de forma que esse acompanhamento é feito de forma transparente. No caso da ferramenta Carbon 5, a tabela de controle padrão chama-se schema_version
.
É comum as ferramentas de migratios disponibilizarem ao menos duas ações: uma que avance a versão do banco de dados para o migration imediatamente posterior na sequência (chamada de up) e outra que retrocede a versão para o migration imediatamente anterior ao atualmente aplicado (chamada de down).
Além dessas, é comum haver outras ações de conveniência derivadas destas, como por exemplo uma que retorne o banco de dados à primeira versão e outra que aplique todos os migrations pendentes desde o último aplicado. Outras ações disponíveis são combinações dessas básicas. Falaremos com mais detalhes
sobre essas ações ao abordar o Carbon 5 como plugin do Maven mais à frente.
Como vimos, existem algumas ferramentas de migrations para Java. Para os fins deste guia, optou-se por abordar o Carbon 5 essencialmente porque ela já está disponível como plugin para o Maven, o que facilita seu uso num ambiente de integração contínua.
Conforme descrito no site, configurar o suporte ao Carbon 5 em um projeto Maven é bastante simples. São apenas 2 passos no arquivo pom.xml
:
Informar o repositório onde se encontra o plugin:
...
...
Adicionar o plugin ao build, com a devida configuração do banco de dados (neste caso, um banco MySQL)
...
...
Este exemplo de configuração foi feito para um banco de dados MySQL chamado meubanco
, hospedado numa máquina chamada servidor
, com usuário admin
e senha 53nh4
. Há ainda outras opções disponíveis. Já para mais detalhes da configuração do Maven (por exemplo, como esconder a configuração de usuário e senha no pom), consulte seu manual ou peça
auxílio ao gestor de configuração de seu projeto.
A propósito, mostramos neste exemplo uma configuração para uma banco MySQL, mas o Carbon 5 tem suporte para diversos SGBDs com conexão via JDBC, entre eles: MYSQL, POSTGRESQL, SQL_SERVER, HSQL, H2, DB2 e ORACLE.
Uma vez configurado o suporte ao Carbon 5 em seu projeto, estarão disponíveis os seguintes goals no Maven:
db-migration:migrate
Aplica todos os migrations ainda pendentesdb-migration:drop
Destroi a base de dadosdb-migration:reset
Destroi a base de dados e a reconstroi aplicando todos os migrations ainda pendentes (combinação dos anteriores)db-migration:create
Cria o esquema do banco de dados se ele ainda não existir (caso contrário, falha o build)db-migration:validate
Informa se a base está atualizada ou informa quais migrations ainda não foram aplicados
Destes, o db-migration:migrate
sem dúvida é o mais importante. Como dito, este goal atualiza o banco de dados aplicando todos os migrations pendentes.
Repare que a versão atual Carbon 5 não dispõe de goals implementando as ações up
e down
para aplicar ou desaplicar apenas um migration por vez, mas apenas os de voltar o banco à situação inicial e aplicar todos os migrations.
Suponha que queiramos começar com um novo banco de dados já configurado. Se tudo estiver funcioando corretamente, podemos começar a escrever nossos migrations.
Imagine que queremos criar uma tabela de usuários tal como no exemplo ilustrativo do começo deste guia. Para tal, podemos começar a escrever nossos migrations. O local padrão onde o Carbon 5 procura os migrations é na subpasta src/main/db/migrations
na raiz de um projeto Maven (lembrando que isto também pode ser configurado). Para um migration que crie uma tabela de usuários, basta criar um arquivo de texto plano contendo a instrução SQL correspondente. Por exemplo, poderia ser:
CREATE TABLE usuarios (
id integer not null primary key auto_increment,
login varchar(16) not null,
password varchar(40) not null,
fullname varchar(60) not null,
);
Criado este arquivo, podemos salvá-lo na pasta de migrations padrão em src/main/db/migrations
dentro de nosso projeto Maven. Como já mencionado, o padrão de nomes envolve um prefixo yyyyMMhhmmss. Enquanto escrevo este trecho deste guia, agora são 18:10 do dia 06 de outubro. Podemos salvar nosso arquivo com uma representação timestamp deste horário. Portanto, o caminho completo de nosso migration dentro do projeto Maven será /src/main/db/migrations/20101006181000_criar_tabela_usuarios.sql
.
Muito chato salvar arquivos com esse prefixo de timestamp! Não falamos, mas para auxiliar nisso, você poderia ter simplesmente executado o goal db-migration:new -Dname=criar_tabela_usuarios
. O parâmetro name
é opcional e não precisa ser informado, mas é sempre bom para identificar mais claramente o que o migration faz. Este é um goal auxiliar que apenas já cria um arquivo .sql vazio devidamente nomeado no local padrão.
Seguindo em frente. Uma vez salvo o arquivo, podemos utilizar a ferramenta para confirmar o estado do banco com db-migration:validate
. Ao executar um build assim neste momento, obteremos a seguinte saída:
$ mvn db-migration:validate
[INFO] Scanning for projects...
[INFO]
25 September 2012
 Caravana Tá Safo! do #AgileBR 2012
De 03 a 07 de Setembro, aconteceu em São Paulo o Agile Brazil 2012, o maior evento sobre agilidade do Brasil. E mais uma vez a Caravana Tá Safo! marcou presença, dessa vez na Terra da Garoa \o/ E em nome da Comunidade, tentarei resumidamente descrever a sensação minha e de meus amigos de ter participado (pela primeira vez) desse evento. Vocês podem acompanhar também o post sobre a Caravana Tá Safo! no Agile Brazil 2010 e ver o que rolou. Bom, tudo começou assim...
No primeiro dia, assim que chegamos ao hotel Maksoud Plaza, as várias placas informativas nos guiava claramente para o local central onde estava acontecendo o evento (que ocupou dois andares inteiros). Lá estava acontecendo o credenciamento dos participantes, que recebiam um kit contendo uma bolsa personalizada com a logo do evento, crachá, brindes dos patrocinadores e uma caneca (essa aí embaixo na imagem) minimalista para levar de lembrança. E cada vez mais pessoas iam chegando, vindas de toda a parte do Brasil e do Mundo.
 Avião do Tá Safo! trazendo os membros para o evento! :) Arte: Rafaella Cavalcante (Designer do Tá Safo!)
 Caneca personalizada que vinha no kit de credenciamento.
Logo após, o evento inicia com Dairton Bassi (Coordenador Geral do evento) agradecendo aos patrocinadores, participantes presentes e dando algumas estatísticas empolgantes de que o número estimado no #AgileBR extrapolaria facilmente 1.000 pessoas. Daí, tem-se início o primeiro keynote (palestra principal) do dia: Neal Ford, diretor, arquiteto e consultor da ThoughtWorks, com o tema "Abstractions Distractions"; falando sobre lições aprendidas, em relação aos problemas e soluções que enfrentamos na área de TI e como, às vezes, é difícil desapegarmos à cultura que adquirimos, o que é muito comum na maioria dos cenários de implantação de Agile que participamos. Vale aqui um parabéns à organização do evento em relação aos equipamentos de tradução simultânea que foram disponibilizados para aqueles que gostariam de acompanhar o evento em Português.
 Estimativa da quantidade de participantes no evento.
 Auditório lotado!
 Fábio Figueiredo experimentando o equipamento de tradução simultânea.
 Neal Ford, o primeiro keynote do evento.
Terminado o keynote, rolou o coffe-break reforçado para manter a galera alimentada até a hora do almoço. A galera ia aproveitando para ir interagindo de forma descontraída, estabelecendo o networking e se conhecendo. Esse ano, a Caravana Tá Safo! levou para o evento o Isopor de Ações. Ao invés desse isopor conter açaí ( se você ver uma pessoa com isopor pelos aeroportos do Brasil afora, pode ter certeza que é paraense! :) ), ele continha virtualmente as iniciativas que surgiram na Comunidade, como o #tasafoemacao, #horaDoDesapego, #tasafoNaLata, #safaDojo, etc. Além disso, a galera "papa-xibé" trouxe brindes e camisas com a logo do Tá Safo! para distribuir nos networkings que ia fazendo durante todo o evento.
 Isopor de Ações do Tá Safo! desenvolvido especialmente para o Agile Brazil 2012. Arte: Rafaella Cavalcante (Designer do Tá Safo!)
 Adesivos que entregamos de brindes durante os networkings.
Após o coffe-break, aconteceram simultaneamente várias palestras, workshops (os "mão na massa"), fóruns, open spaces...sobre os mais variados assuntos, como Lean Startups, MVP, Kanban, Scrum, Team Building, cases de sucesso sobre implantação de agilidade, tanto para projetos de pequeno, médio e grande porte. Confesso que foi difícil escolher para ficar em um único local até o final! :) Paralelamente, visitávamos os stands dos patrocinadores, assistíamos ao show de improviso que descontraía e animava o local, deixávamos feedback sobre o evento nos post-its, reencontrávamos alguns amigos paraenses espalhados por Sampa que estavam também participando do evento, enfim...aproveitava cada espaço e momento do evento.
 Galera se movimentando para o coffe-break.
 Open Space
 Show de improviso que rolava durante o coffe-break, para entreter e descontrair o ambiente.
 Alguns fóruns aconteciam no próprio stand dos patrocinadores.
 Os participantes poderiam dar o feedback e sugerir melhorias.
 Workshop sobre MVP com Daniel Wildt.
 Teve até um Test Drive com Fábio "Pressão" Aguiar, sobre o curso de Story Mapping, pela AdaptWorks.
"Bateu a broca" (traduzindo do paraense: Deu fome!) e fomos almoçar. Tivemos a honra de almoçarmos com alguns membros da Comunidade @rioagile, dentre eles Rafael Nascimento - Team Coach / Scrum Master na Globo.com - e Celso Martins - Líder Técnico na Accenture. Terminado o almoço, era hora de voltarmos para o hotel para a 2a parte do evento, que continuou com palestras, workshops, lightning talks, open spaces, networking, etc.
 Almoço entre as Comunidades @tasafo e @rioagile
O segundo dia iniciou com James Shore, com a palestra: "Growing Into Fluency and Excelence", que demonstrou durante seus 13 anos de experiência com equipes ágeis, como alcançou a fluência e excelência para tornar as equipes maduras em agilidade. Mais um dia de muito networking da Comunidade com os participantes, palestrantes, organizadores, etc. Improvisamos até um #standSafo para divulgarmos a Comunidade para a galera! :)
 James Shore, o keynote do segundo dia.
 Stand do @tasafo no #AgileBR :P
O terceiro e último dia iniciou com o keynote especial Khawaja Shams, da NASA, que provou que agilidade já está evoluída o bastante para ser utilizado em projetos grandes e de missão crítica.
 Khawaja Shams, keynote do terceiro dia.
Ao término do evento, teve um #rapHour, convidado gentilmente por Luca Bastos para dar uma palinha, que improvisou um Rap enquanto as pessoas iam se dirigindo para o auditório, onde aconteceria o encerramento. O pessoal ia chegando e já entrando na "vibe"!
Logo depois, Dairton Bassi agradeceu mais uma vez aos patrocinadores e aos participantes e anunciou o destino do #AgileBR 2013: Brasília, com organização principal de Manoel Pimentel, mano que sempre apóia o Tá Safo! E as cartas estão lançadas para que, em 2014, possamos sediar o evento em nosso Estado! Acreditem: o Tá Safo! é mais conhecido fora do Estado. Impressionante a quantidade de pessoas que reconheceram a Comunidade no evento e que pediram mais brindes e camisas! ;)
Gostaríamos de agradecer, especialmente a todos os que tornaram esse evento o sucesso que foi, principalmente à organização do evento, aos patrocinadores e aos voluntários. Também gostaríamos de agradecer por todo o networking que foi proporcionado com a Comunidade, citando alguns: Luca Bastos(Concrete Solutions), Sunil Mundra(ThoughtWorks), Teresa Maciel(UFRPE), James Shore, Manoel Pimentel(AdaptWorks), Heitor Horiz(Massimus), Alexandre Magno(AdaptWorks), Paulo Caroli(ThoughtWorks), Rafael Nascimento(Globo.com), Celso Martins(Accenture), Rildo Santos(eTecnologia), Cecília Fernandes(Caelum), Sarah Pimentel(Locaweb), Natalie Volk(ThoughtWorks), Michel Goldenberg (GoTo! Agile), Daniel Wildt (Trevisan Tecnologia), Klaus Wuestefeld (Objective Solutions) e os demais.
Aproveite para conferir mais fotos do evento na página do Facebook do Tá Safo! ou na página do Facebook do Agile Brazil.
Até o #AgileBR 2013! ;)
20 September 2012
NoSummit é um evento social colaborativo. Um espaço aberto e descentralizado para compartilhamento de conhecimento. Qualquer pessoa que queira colocar um assunto em discussão tem liberdade para comandar as atividades como achar melhor, sem perder o foco.
Em Belém a temperatura tende a subir com os diversos pontos de ebulição, locais de concentração para discussão torno de temas específicos.
Quer tirar o sábado para compartilhar conhecimento e levantar discussões sobre assuntos relevantes da área de tecnologia? Confira os horários, temas e locais onde o #NoSummit vai rolar neste sábado, 22, em Belém:
Mangal das Garças,** 9h30 da manhã**
Tema: "_Gestão no século XXI"_, com Fábio Aguiar (confirmado!)
Mulatas da Estação das Docas, 15h00 da tarde
Tema: "_CakePHP, Selenium ou Node.js"_, com Marcelo Andrade e Luiz Sanches (confirmado!)
Bar Nosso Recanto, 16h00 da tarde
Tema: "_DevOps" (desenvolvedores+operadores)_, com Luiz Sanches e Marcelo Andrade (confirmado!)
IESAM José Malcher, (não confirmado) Tema: "_Computação em nuvem"_, com Carlos Natalino
SERPRO Perimetral, (não confirmado) Tema: "_Governança de TIC"_, com Mariana de Nazaré
Saraiva MegaStore Boulevard, (não confirmado) Tema: "_Regulamentação da área de TI no Brasil"_, com Adriano Ohana
Compareça e prestigie!
ATUALIZAÇÃO 1: Infelizmente nem todas as atividades foram confirmadas. :-(
_ATUALIZAÇÃO 2: _Luiz Sanches e Marcelo Andrade estarão presentes em suas atividades em conjunto.
PS: A previsão do tempo para o horário dos eventos é: céu nublado com possibilidades de video-streaming. Fique ligado no Twitter do @tasafo.
28 August 2012
Olá amigos,
O Marcos Sousa(@marcos_sousa) - Engenheiro de Software da Globo.com estará aqui em Belém e participará junto com a comunidade de um #tasafoemacao.
Tema da palestra: Codifique melhor
Palestra apresentada no Maré de Agilidade Uberlândia. Projetos novos ou legados exigem da equipe muita disciplina para manter todo o código limpo e conciso. Mesmo seguindo várias técnicas e padrões, devido a nossa condição humana, estamos sujeitos a cometer falhas o que nos leva a escrever código complexo e de difícil entendimento. Há várias práticas que ajudam a amenizar e corrigir estas falhas. Fazer testes, saber como e quando fazer um refactoring são essenciais para garantir a satisfação do cliente. Esta palestra aborda pontos que ajudam a criar ou manter um projeto através de testes, boas práticas de codificação, refactoring e design evolutivo.
Data: 01 de setembro de 2012 (Sábado).
Local: CESUPA – Alcindo Cacela, 1523.
Horário: 9:00 hs.
Esperamos por vocês lá. A entrada é franca.
13 August 2012

Olá Pessoal,
O Agile Brazil 2012 este ano está totalmente PaiD'égua, com certeza será imperdível, veja mais informações sobre o evento... http://agilebrazil.com/
Muitos já estão se organizando para o AgileBR, com isso, estamos oficializando a "Caravana TáSafo!" e se alcançarmos mais de 10 inscritos, conseguiremos um presente(incentivo) da organização do evento para a comunidade, 15% de desconto do valor da inscrição.
Estamos recebendo os nomes interessados.
Envie o seu NOME, EMAIL e TELEFONE para o email fabioaguiar@gmail.com , estaremos enviando mais detalhes como proceder com a inscrição. Favor enviar o quanto antes.
*Aqueles que já se inscreveu, coloque uma OBS no email informando que já está inscrito, que iremos informar a organização que você é membro da comunidade TáSafo e que já se inscreveu, com isso, a organização irá devolver o valor do desconto ou você poderá usar como desconto do pagamento de algum curso da Virada Ágil.
Nos vemos lá pessoALL!!!
@fabyogr
18 July 2012
A comunidade Tá Safo gostaria de prestar seus sentimentos às famílias dos envolvidos no acidente que vitimou a caravana ao CSBC 2012. Neste momento formamos uma corrente positiva, apesar de estarmos todos muito sensibilizados com o ocorrido, registramos aqui os nossos sentimentos de força e solidariedade.
Esta é uma breve homenagem aos colegas que muito contribuíram e prestigiaram nossos eventos.
11 July 2012
Projetos de software são sistemas complexos e adaptativos.
--Jurgen Appelo
O ser humano, sem sombra de dúvida, é um ser adaptativo. Ao longo do tempo, o homem vem desenvolvendo técnicas que influenciam diretamente na evolução da sociedade humana. Isso não seria possível sem uma palavra chave muito importante: inovação.
Jurgen Appelo, em seu livro Management 3.0 descreve que todo sistema complexo é composto por “agentes”. Esses agentes estão sempre se reorganizando em estruturas maiores, formando novas estruturas e criando novos comportamentos. Como exemplo de agentes em sistemas complexos temos moléculas, pássaros, servidores web.
Em projetos de software, também podemos identificar esse comportamento. E apesar de existir vários elementos nos projetos de software, como artefatos, requisitos, diagramas, processos e etc, esses elementos não são agentes do sistema. Isso ocorre porque não podem se organizar e interagir com outros elementos por si só. Jurgen Appelo diz que, na verdade, os agentes reais, em projetos de software, são as pessoas.
E assim como muitos agentes de sistemas complexos precisam de energia para criar a organização e a interação, as pessoas também precisam. Essa é a primeira visão do modelo de gestão 3.0: energizar pessoas.
Reducionismo
Reducionismo significa quebrar qualquer coisa que esteja sendo examinada, em partes menores. Esse sistema propõem que, se examinarmos as partes, vamos entender como o todo funciona. No entanto, depois de muitas décadas de estudo, está comprovado que isto nem sempre funciona. Por exemplo, economistas ainda não conseguem prever uma crise. Apesar de várias técnicas e modelos de desenvolvimento, projetos de software ainda apresentam resultados imprevisíveis.
Holismo
Holismo é o oposto ao reducionismo e ao pensamento cartesiano. Esse modelo prega que comportamentos de sistemas complexos não podem ser determinados pela soma de suas partes. É preciso olhar para o todo, para entender seu comportamento. Aristóteles definiu esse modelo em sua afirmação: "o todo é maior que a simples soma de suas partes".
Organismos, a consciência humana, economia, clima e projetos de software se comportam de maneira que não podem ser previstos desconstruindo-os e estudando suas partes.
Caos
Coisas simples podem gerar resultados complexos que não poderiam ser previstos analisando somente as partes do sistema. Um exemplo disso acontece em um turbilhão de pássaros. O que parece ser um comportamento caótico, na verdade possui uma ordem. Acontece que cada ave mantêm uma certa distância de seu vizinho mais próximo. Esse comportamento é individual. Não existe uma ave gerenciando tudo. Regras simples geram comportamentos complexos. Podemos notar esse padrão nos cardumes, nas colmeias, nos formigueiros e até mesmo no corpo humano.
Turbilhão de pássaros. Ordem no caos.
Inovação
Sistemas Complexos e Adaptativos podem mudar sua aptidão e seu ambiente de aprendizagem. Sistemas vivos são exemplos de sistemas adaptativos. Uma condição básica para sistemas vivos é que eles são dissipativos, ou seja, liberam energia.
Pesquisadores descobriram que sistemas complexos adaptativos buscam ativamente uma posição entre ordem e caos, porque a inovação e a adaptação são maximizados quando os sistemas estão "à beira do caos”. No entanto, se há ordem demais tudo se torna o mesmo e não há espaço para a criatividade e inovação. Se existe muito caos, o sistema pode vir a se destruir. Entre a ordem e o caos existe um ponto chamado deEdge of Chaos, onde as propriedades para criatividade e inovação podem emergir.
Jurgen Appelo diz que a inovação é um fenômeno bottom-up. Quando a inovação vem de cima, de uma gestão superior, ela está fadada ao fracasso, pois essa abordagem assume uma visão determinista de se tentar assumir o controle do que vai ocorrer no futuro. A abordagem de sistemas complexos diz que a inovação não é um resultado planejado, mas um resultado emergente.
Conclusão
Stephen Hawking já disse que a ciência do século 21 será a ciência da complexidade. Compreender a teoria de sistemas complexos vem se tornando essencial para que possamos entender, não somente a natureza, mas também a natureza humana. Esse é um passo importante para que possamos começar a compreender a importância das pessoas, principalmente em organizações, onde os reais agentes do sistema acabam ficando em segundo plano.
26 June 2012
No capítulo anterior das aventuras de uma turminha sapeca aprontando altas confusões, vocês puderam ver um pouco do que aconteceu durante os dois dias de evento. Mas não foi só aquilo que aconteceu, houve muito mais e vou tentar resumir para quem não foi.
No sábado a atração principal foi o café da manhã que nos dois dias recebeu o troféu adubado do ano, pois tinha gente que ficava até de tarde merendando o danado de tanta fartura que foi. Show de bola!
 Café da manhã adubado
Os palestrantes que chegavam já sentiam o clima de confraternização, quase todo mundo conhecia quase todo mundo. Só felicidades.
 Palestrantes na maior descontração
Parte da galera da organização fazendo a marca clássica da comunidade.
 Galera da organização de boa na lagoa.
A tarde, a moçada codeira não perdeu tempo e montou logo um Coding Dojo de Ruby. Caike e Iketani coordenando a parada. A galera que participou gostou pra caramba da interação e fica o convite para entrarem no guru-pa para marcarem mais dojos.
 Coding Dojo de Ruby
Uma das ações mais movimentadas foi a hora do desapego. A galera ia chegando, vendo suas leituras de interesse e iam colocando seus nomes nos post-it's para que no final do evento pudesse concorrer com seus concorrentes por conhecimento. Olha só a "aguneração" da galera.
 Galera escolhendo seus livros para a hora do desapego
No final das palestras da grade oficial acontecia a rodada das Palestras Relâmpagos, que no primeiro dia teve os seguintes participantes se virando nos 10! (minutos).
Lilian Dias conversou sobre os casos de sucesso de empresas que utilizam aplicativos em seus produtos. E também sobre sua startup, criada na região, que trabalha com o desenvolvimento de aplicativos móveis para iOS e Android.
 Lilian Dias
Breno Campos bateu um papo sobre produtividade e como se livrar das armadilhas da improdutividade.
 Breno Campos
Diego Lisbôa apresentou aspectos motivacionais de como podemos nos tornar indispensáveis na organização em que atuamos e na nossa vida de um modo geral.
 Diego Lisbôa
Michel Montenegro falou sobre desenvolvimento de jogos dando uma visão menos técnica e mais atual desta área.
 Michel Montenegro
Vítor Castro falou de como você pode melhorar a visibilidade do andamento das suas tarefas NÃO usando mais um simples SCRUM Board, mas sim o KANBAN e sua aplicação ao ambiente de desenvolvimento.
 Vitor Castro
Depois disso, a maioria do povo foi para suas casas que já não aguentavam mais ficar o dia todo vendo uma bando de gente falando. Para os mais resistentes, fomos para a Estação das Docas estender o "expediente" :). Ainda não surgiram fotos, mas foi pai d'égua que só!
Já no domingão, depois do velho e bom café adubado, estava lá o nosso DJ (que não veio de nenhum BBB), mandando a pedras pra galera (pra que não curte reggae, ninguém se feriu).
 DJ Rodrigo Miranda só na balada
No almoço estavam disponíveis dois "bilharitos" pra moçada dar uma relaxada rápida e depois curtir a tarde de eventos.
 Almoço com bilharito.
Como dito, no final do dia rolou mais palestras relâmpagos. E como houve alguns desfalques, abrimos as vagas para quem queria palestrar. Foi um vuco-vuco danado que só :).
Kaio Valente **apresentou **uma visão geral sobre o framework VRaptor com foco em desenvolvimento rápido e simples, baseado no conceito de Convenção sobre Configuração e outras cocitas mais.
 Kaio Valente
Felipe Iketani mostrou como trabalha com testes em seu ambiente de trabalho, exibindo alguns exemplos de testes automatizados sendo rodados.
 Felipe Iketani
Calex Amorin fez uma reflexão sobre foco, baseada no texto publicado no Recanto das Letras.
 Calex Amorim
Ramon Rabello demonstrou como fazer uso de seus conhecimentos em HTML, JavaScript e CSS para aplicações em Android utilizando todo o poder do framework cross-platform JQuery Mobile.
 Ramon Rabello
E para fechar as talks, Rafaelle Rabello fez seu Testemunho-Relâmpago pontuando a convergência entre Arte, Ciência e Tecnologia.
 Rafaelle Rabello
Logo após, aconteceu as entregas dos livros e revistas da hora do desapego. Foi uma muvuca doida essa entrega. Fizemos uma força tarefa, pois eram muitos livros que quem sobreviveu até o final do evento, levou muito livros pra estudar em casa. Esperamos que sejam bastante utilizados.
 Entrega dos livros da hora do desapego
Quando tinham duas ou mais pessoas interessadas no livro, a galera levantava de sua cadeira e utilizava a mais alta tecnologia para sortear o vencedor, o par o ímpar é infalível :p
 Decisão no par ou ímpar
Depois de todo o "fordunço", ainda haviam muitos brindes e cursos serem sorteados. Utilizamos mais uma vez a arte do improviso para sorteá-los. Muita onda!
 Sorteio de brindes e cursos
A galera ia ao delírio com tanta onda que tirávamos dos sorteados. Já estava no fim e não podíamos deixar a peteca cair.
 Galera se espocando de rir durante os sorteios
Cansados? Que nada, ainda fomos para mais uma hora-extra!
 Hora extra, porque ninguém é de ferro
Só quem foi pode relatar o que viu e sentiu. Mais uma vez o nosso muito obrigado e até o próximo!
18 June 2012
Cinco anos é pouco para um bando de alunos e profissionais de TI que até agora, honestamente, não sabem fazer eventos, apenas provocam o encontro de pessoas e que, apesar de estarem residindo na mesma cidade, não se conhecem pessoalmente.
Logo no início, em 2007, alguns riram de nossas atitudes totalmente expontâneas, e até ingênuas, de fazer esses encontros de um jeito bem descontraído. Sem frescura mesmo. Para que fazer o mais do mesmo? Para que se repetir?
O profissional de TI já é tão desacreditado em seu dia a dia, sendo vetado de criar, experimentar e até mesmo errar. Seguimos padrões cegamente que não nos damos conta de que podemos fazer as mesmas coisas, mas de maneiras diferentes para alcançarmos os mesmos resultados. Acreditem, é muito mais gostoso. Vocês já viram o sorriso estampado no rosto das pessoas de uma equipe que entrega uma feature ou produto e veem esse mesmo pedaço de software sendo usado com satisfação por seus clientes? Vimos isso após cada apresentação, intervalo, coffee break, baladinhas, brincadeiras, sorteios, dojo, palestras-relâmpago, hora do desapego, no final do dia e nas #horasextras, afinal de contas ninguém é de ferro.
Alguns acharam a inscrição cara. Mas para nós da organização que também pagamos nossas inscrições, esse dinheiro investido tem um valor inestimável: o valor do reconhecimento. O valor de um trabalho, que por mais que não tenha sido bem feito, foi realizado com muito esforço e dedicação. Pois bem, essa é a visão particular de um dos organizadores do evento. Espero realmente que os mais tímidos possam comentar nesse post e sintetizar sua visão sobre o evento.
No sábado pela manhã, após um café nutritivo e saudável, Fábio (Pressão) Aguiar e Luiz (quer caldo de galo) Sanches falaram sobre um grupo de pessoas, que começaram a estudar assuntos sobre tecnologia, desenvolvimento, open source e agilidade. Mas que hoje, passam a valorizar mais pessoas do que tecnologia.
 Luiz Sanches e Fábio Aguiar
Alexandre (Galiotto) Magno falou sobre como as empresas não tem falhado especificamente com Agile, mas sim com a grande maioria dos processos de mudança que se envolveram nos últimos anos (ou décadas) e o que a Gestão 3.0 (Management 3.0) pode lhe ensinar sobre gestão de mudança e de que forma você deve trabalhar para realmente melhorar a empresa em que trabalha.
 Alexandre Magno
Caike ({cod,rock}eiro) Souza falou sobre algumas das técnicas que facilitam o desenvolvimento de componentes de baixo acoplamento, que podem ser facilmente estendidos e adaptados para responder a mudanças de requisitos, utilizando a linguagem Ruby e o framework Rails.
 Caike Souza
Sandro (Spider-Man) Bezerra e Marcos (Zen) Venícios apresentaram uma análise da indústria de software nacional em termos do interesse da mesma na melhoria dos processos de gestão baseada em métodos ágeis e CMMI e MPS.BR. E ainda, a viabilidade do emprego de algumas metodologias ágeis para se atingir os níveis de maturidade do MPS.BR.
 Sandro Bezerra e Marcos Venícios
José (ai que calor) Papo mostrou como podemos usar a Nuvem da Amazon para sermos mais ágeis, mais enxutos, gastar menos dinheiro e atender às flutuações de demanda de nossos usuários.
 José Papo
Edgar (viciado em tacacá) Silva mostrou como o OpenShift pode ser sua "Platform as a Service - PaaS" (Plataforma como Serviço), para hospedar suas aplicações e Serviços Web de uma maneira simples e muito sofisticada.
 Edgar Silva
Rildo (vê mais uma de bacurí) Santos falou sobre a lacuna entre os requisitos do negócio e os requisitos de software, e que nem mesmo os métodos ágeis têm uma boa solução para isto. E apresentou uma proposta para melhorar o entendimento e o gerenciamento do ciclo de requisitos para entregar software de valor.
 Rildo Santos
Rolou comentários de que não teve jogo da Seleção, Arrastão do Pavulagem ou RExPA que impedisse o pessoal de passar o final de semana com o bumbum doendo e cabeça fervendo de tanta coisa bacana que estava acontecendo. Assim começou o segundo dia, com outro café da manhã adubado e muito show de humor pra animar o domingão.
Manoel (não sabe lundum) Pimentel mostrou que a abordagem de Coaching pode ajudar as pessoas rotuladas como difíceis e as pessoas que convivem com elas, a desenvolverem uma nova estratégia mental, para desenvolver comportamentos mais eficientes nas relações e nos desafios rumo a uma meta.
 Manoel Pimentel
Alexandre (maninho do Uncle Luca) Cardoso mostrou que a entrega de valor, por times de desenvolvimento, está intrinsecamente ligada ao uso correto de práticas consideradas ágeis, como integração contínua, TDD, continuous deployment, dentre outras.
 Alexandre Cardoso
Aldrin (Stulbach) Leal deu um show a parte mesclando desabafo, stand-up comedy, história, economia e filosofia, com o objetivo de passar a mensagem sobre o que você precisa para crescer, não apenas como profissional, mas como pessoa.
 Aldrin Leal
Ricardo (sem CNH) Ferreira falou sobre como tecnologias de processamento, como o CEP ("Complex Event Processing"), bem como mecanismos de monitoração como um BAM ("Business Activity Monitoring") são combinadas para criar inteligência em tempo real aos negócios, mostrando também na prática um exemplo deste tipo de solução para uma empresa de processamento de transações de pagamento.
 Ricardo Ferreira
Paulo (Tranquilão) Igor e Mateus (Nervosão) Linhares falaram sobre o JRuby, uma implementação 100% Java da linguagem Ruby, e com um mundo de possibilidades usando uma linguagem poderosa e dinâmica como o Ruby e o já conhecido Java, ambas utilizando o poder da JVM e todo o toolbox de ambas as linguagens.
 Paulo Igor e Mateus Linhares
Jaime (Heineken) Schettini nos convidou a definir o [nosso] sucesso e estruturar um novo caminho a ser trilhado, a partir de uma análise psicológica, para descobrir e remover as barreiras que nos impedem de alcançar nossos objetivos.
 Jaime Schettini
E não menos importante, temos que falar de quem vestiu e suou a camisa na organização dessa bagaça, em ordem alfabética:
Sim, é verdade. Resumi lá do site o conteúdo das palestras. E pra quem não foi ou não assistiu pela Internet, perdeu um evento "de rocha", abestado. :)
 Quase todos da organização no encerramento
25 May 2012
Olá pessoal! Esse é o meu segundo post aqui no blog do Tá Safo! e desta vez vou falar sobre testes e TDD que é um tema ainda pouco discutido pela região.
Bem, eu vejo em muitos lugares, inclusive em gerências de projetos por ai que uma tarefa é dividida nos seguintes estágios: A Fazer, Fazendo, Testando, Homologação e Pronto.
A primeira é quando a funcionalidade ainda está a espera de ser implementada, a segunda é quando alguma criatura começa a produzir a tarefa (que no nosso caso, é o código). Então, após ser implementado ele será testado para depois ser aceito pelo cliente e pronto, fim de papo.
Sempre que assisto a alguma palestra ou converso com alguém sobre o que este teste realmente quer dizer, ouço que é alguém dedicado a usar o software para saber se a funcionalidade feita está de acordo com o esperado e/ou funcionando.
Cruzes! Toda vez que escuto isso me dá um frio na espinha, sério. Primeiramente, existe uma pessoa dedicada para isso. Segundo, o teste é feito manualmente. Terceiro, o teste é feito DEPOIS que o código é escrito.
Óbvio, hehe, o terceiro ponto pareceu muito esquisito. Não tem como testar a função antes dela ter sido implementada. Quebremos, então, este paradigma.
Apresento-lhe os testes automatizados. Você, desenvolvedor, escreve um teste que valida algum código em produção. Este teste deve rodar automaticamente com uma única linha de comando ou um clique de um botão e deve sempre passar após ele ser implementado.
Perceba que você escreverá 2 vezes mais código (mentira, serão 4 vezes mais código). Sim, é verdade, e este é uma das inúmeras quebras de paradigmas que você precisará passar.
Imagine que todo o seu código foi testado, todos os testes estão passando e você verifica que todo o software está funcionando como esperado em segundos! Qualquer desenvolvedor, "testador", analista, quem seja, poderá rodar os testes.
Perceba também que não existe mais um papel separado para o testador, o desenvolvedor já é o testador do código. O caso é que somente testar o código e faze-lo passar não é o suficiente para trazer segurança no seu código.
É ai que vem o TDD (Test Driven Development) que significa Desenvolvimento Dirigido a Testes. Nele existem três regras básicas:
2. Você não tem permissão de escrever mais nenhum teste que o suficiente para falhar.
[ http://butunclebob.com/ArticleS.UncleBob.TheThreeRulesOfTdd ]
As três regras resultam em algo mais resumido que é o chamado ciclo Red Green Refactor (Vermelho Verde Refatorar). Isso significa que você deve primeiro, sempre, escrever um teste que falha (Vermelho) para então escrever código de produção que faça o teste passar (Verde) e com ele passando, refatore o código para que ele fique limpo e mais fácil de entender.
Se você seguir estas regras, seu código terá sempre 100% de cobertura e no momento que o cliente pedir uma alteração em uma funcionalidade, você poderá saber onde a alteração quebrou código em qualquer lugar do projeto!
Você não terá mais aquele medo enorme ao mudar o código, pois você saberá exatamente onde modificar para que o software funcione sempre como esperado!
Lembre-se dos princípios ágeis onde a mudança é algo esperado e mudar o mais rápido possível, com código funcionando, é um dos maiores princípios que a agilidade nos traz.
Depois desta introdução, eu tentarei mostrar mais tecnicamente como criar testes automatizados e o ciclo do TDD em futuros artigos aqui no TÁ Safo!, então fique ligado!
Além disso, eu tenho um Lightning Talk no Tá Safo Conf 2012 que mostrarei exatamente como trabalho com TDD no trabalho e rodarei os testes ao vivo para vocês verem como é maneiro! Não deixe de votar no meu talk e também de se inscrever no evento! O tempo está correndo!
17 April 2012
Tentar citar nomes de pessoas por aqui vai ser muito complicado, pois tem tanta gente que contribui e já contribuiu para o crescimento e reconhecimento desse grupo de pessoas, vulgo comunidade, que será melhor falar um pouco sobre esses cinco anos de existência. É isso mesmo, hoje é o aniversário do Tá safo!
Nossas ações refletem em todos lugares que passamos. Não somos lembrados pela nossa excelência técnica, mas sim por nosso carisma, bom humor e jeito paraense de ser, e até mesmo quem não é natural da terrinha pega logo o jeito, né parente?
Não queremos ficar enclausurados em uma lista de discussão, limitados a 140 caracteres ou qualquer outra forma de contato virtual. Gostamos das velhas e boas ferramentas humanas de comunicação que possuímos: fala, visão, audição e expressão.
Nos divertimos como crianças a cada viagem, evento, palestra ou encontro. E pensar que tem tanta criança andando de terno e gravata por aí com vontade de brincar, mas com vergonha de simplesmente ser. Enquanto isso, o tempo passa (e rápido).
Temos casos de sucesso de pessoas que encontraram o prazer em trabalhar, até mesmo a sua banda da laranja e o que mais nos orgulha é a promoção do bem mais precioso da humanidade: a amizade.
Acreditamos que nossa missão seja a de utilizar a própria ferramenta humana, através de encontros com iterações curtas e longas interações, para desenvolver e entregar continuamente, não somente profissionais, mas principalmente pessoas melhores para nossa região, que é muito carente. Sabemos que nossa realidade é bem diferente de outras do mundo e por isso mesmo tentamos mudá-la. Ao longo desses cinco anos arriscamos dizer que o Tá safo! seja uma implementação do Manifesto Ágil para Desenvolvimento de Pessoas. Esperamos que os velhos e novos membros sintetizem isso.
Com isso, convidamos você a conhecer o nosso jeito de ser e fazer acontecer, realizando mais que uma conferência: uma grande confraternização que denominamos de Tá safo! Conf 2012 que será realizada nos dias 9 e 10 de Junho, no campus do CESUPA da Av. Almirante Barroso. Venha se informar, aprender e principalmente interagir nessa grande rede social real que é o Tá safo!
Mais informações, acesse o site do evento aqui: Tá safo! Conf 2012.

16 April 2012

O Alexandre Magno vai estar em Belém e participará junto com a comunidade do nosso encontro Tá Safo em Ação.
Tema da palestra: Sou gerente de nerds. E agora?
O mundo do trabalho mudou. Agora grande parte do que tem que ser feito dentro das organizações depende da competência dos profissionais do conhecimento. Essa necessidade traz um grande desafio para os gerentes que, de uma hora para outra, vêem que as boas práticas ensinadas nos best-sellers de gestão não mais funcionam e devem ser abandonadas. A Gestão 3.0, popularizada pelo livro Management 3.0 de Jurgen Appelo, foca justamente nestes pontos. O que fazer para motivar esses profissionais? Como atraí-los e mantê-los na sua empresa? Como dar poder a eles e não transformar o trabalho em caos? Como desenvolver suas competências? Qual meu papel de gerente se não controlá-los? Essas e outras questões serão discutidas nessa palestra, que irá lhe colocar pra pensar sobre como mudar o seu ambiente de trabalho, e talvez o mundo.Se você é gerente de profissionais do conhecimento, não deixe de vir. Se você é um nerd, não deixe de trazer seu chefe.
**
Data:** **23 de maio de 2012 (Quarta-feira).
Local: Livraria Saraiva – Espaço Benedito Nunes, 2} piso, loja 233. Boulevard Shopping.
Horário: 19:00 hs.
**
Esperamos por vocês lá. **A entrada é franca**.
26 March 2012
O débito técnico, na definição de Rodrigo Machado, é a distância entre o estado atual de um artefato técnico e como ele o seria em seu estado da arte. Acesse o artigo que ele escreveu para saber mais sobre a definição e outras discussões. Este artigo aborda uma questão que nós, geralmente, não prestamos atenção no dia a dia: como reagimos psicologicamente quando fazemos um trabalho ruim?

Veja o seguinte relato:
A pressão por resultados rápidos me impede de raciocinar direito. Fico ansioso, somente pensando em terminar logo, pois tem alguém esperando apressadamente e o sucesso do negócio dos meus clientes depende disso. As pessoas querem entrega urgente, porém me culpam quando um _bug_ aparece em produção. E ainda se sentem no direito de me repreender. Mas eu avisei para eles que isso iria acontecer.
Veja que as consequências negativas do débito técnico não influenciam somente as funcionalidades de um software, elas vão muito além. Sempre existem três prejudicados pelo débito técnico:
O dono do negócio: um _bug_ pode representar menos vendas e diminuição da confiança do consumidor em relação ao produto;
O cliente: um bug pode impedir que o cliente consume a sua intenção; por exemplo, ele pode não conseguir comprar uma passagem aérea pelo site da companhia;
O desenvolvedor: um _bug_ em produção faz com que o desenvolvedor se sinta um profissional ruim. No final das contas, mesmo que a decisão de fazer tudo às pressas não tenha sido dele, ele se sente mal.
E, o pior acontece quando não temos permissão para melhorar o código ruim. Aqui começa o ciclo de desgaste, que descrevo a seguir.
Em algum momento no projeto, temos que desenvolver com muita pressa, porque o produto já foi vendido e o prazo está acabando (ou porque alguma pessoa saiu do time e temos que fazer o trabalho dela no mesmo prazo, ou porque existem outros produtos que ainda nem começaram, ou por qualquer outro motivo. Na verdade, o motivo não importa, sempre haverá um motivo para a pressa). Fazemos, então, tudo sem testes, sem estudo suficiente e sem aplicar as melhores técnicas de orientação a objeto, o que requer tempo. Aceitamos fazer trabalho sujo, mas só dessa vez.
Antes de ir para a produção, ficamos ansiosos, porque sabemos do risco de algo dar errado.
O bug acontece, e aí começa a correria para corrigir e fazer o deploy. Aqui, muitos de nós começam a apelar para as suas respectivas supertições, para que tudo dê certo. É aqui que alguns desenvolvedores viram a noite fazendo correções emergenciais.
Ao final desse ciclo de entrega, fazemos uma retrospectiva e decidimos que essa correria não pode continuar a acontecer. Mas no mês seguinte...
Esses acontecimentos sucessivos vão acabando com a nossa saúde. A ansiedade que sentimos nas três primeiras fases do ciclo do desgaste é horrível. Todos sentimos essa ansiedade, é só prestar atenção a si mesmo para achá-la rondando por lá. Dia após dia, o nosso estresse aumenta. Vamos para casa pensando nos problemas e no que pode acontecer se algo der errado. A curto prazo, a nossa paciência e bom humor são prejudicados; a longo prazo, isso pode se transformar em uma doença séria. Na verdade, ansiedade e estresse já são doenças. Alguns sintomas da ansiedade são raiva, fadiga, taquicardia, sudorese, dores musculares, insônia, necessidade de movimentar as partes do corpo ou fazer ruídos (manias, tiques), dificuldade em coordenar as ideias.
Esse tipo de débito - intencional e sem data para resolução - nunca deve ser aceito, pois é um abuso e prejudica a saúde dos envolvidos. Se você é um profissional que se preze, não aceite fazer isso por tempo indeterminado. Pondere as consequências do débito e estabeleça prazos para ele ser quitado. Caso nunca seja possível corrigir os problemas, simplesmente troque de emprego, porque isso é errado e já tem muita empresa fazendo de um jeito aceitável.
A meu ver, o sucesso não reside em ganhar mais dinheiro e fama, mas sim em levar uma vida equilibrada, com bons resultados profissionais, na saúde e na família. Não aceitar esse tipo de abuso é o primeiro passo para o sucesso equilibrado.
21 March 2012

Casa cheia. Muito dinamismo. Pessoas interessadas em compartilhar conhecimento, de forma ágil e divertida. Reencontro de amigos e mais Networking. Assim foi o #tasafoemacao na Saraiva MegaStore do Shopping Boulevard Belém, ocorrido no dia 20 de Março.
Composto de rodadas de Lightning Talks (palestras-relâmpago de no máximo 10 minutos), repetindo o formato do ano passado, nosso encontro começou com Fábio Aguiar agradecendo a galera que estava presente, incentivando às pessoas à participarem mais dos eventos movimentados pela Comunidade. Logo depois dele explicar como seria o formato das palestras-relâmpago, o #tasafoemacao começou!
O primeiro (estreante no #tasafoemacao) foi Michel Montenegro que apresentou a Parallax, uma engine para criação de jogos 2D que ele criou totalmente em Java.

Logo em seguida, entra em cena Erysson Barros que compartilhou seu conhecimento mostrando como desenvolver em .NET utilizando tecnologias abertas.

Sai Erysson e entra Fábio Aguiar, que falou sobre valores e princípios que aprendemos desde berço (só para citar alguns: transparência, respeito, confiança) e que são base para o Manifesto Ágil, o qual as metodologias àgeis se baseiam para construção de softwares.

Em seguida, veio Felipe Iketani que deu uma visão geral sobre TDD (Test-Driven Development), bem como os tipos de testes mais utilizados (aceitação, integração e unitário) e vantagens em se utilizar testes em desenvolvimento de software. Ele finalizou mostrando os testes sendo executados, simulando a interação do usuário abrindo o navegador, logando, escrevendo, clicando...tudo de forma automatizada!

Depois, tivemos (outro safo estreante!) Rodrigo Miranda. Ele introduziu o assunto sobre **Computação em Nuvem,** focando em conceitos básicos em que se baseia essa abordagem, finalizando nos serviços que existem hoje para esse tipo de computacão.

Assim que Rodrigo terminou, entra em cena Luiz Sanches, o showman do Tá Safo! Ele falou sobre o cenário de desenvolvimento criado pelos "papas" da Engenharia de Software, bem antes de 2001, que foi o ano oficial para as metodologias ágeis.

E finalizando a rodada, tivemos (mais um "safudo" estreante!) Raimundo "Bot" Botelho que falou da facilidade de se construir um CRUD em Grails em pouco menos de 10 minutos!

Assim que terminou a rodada de palestras, os que apresentaram foram convidados para um bate-papo descontraído, num formato Open Space. Esse momento foi muito bom pois houve bastante networking, onde a plateia teve a oportunidade de compartilhar o seu conhecimento com relatos de suas experiências e cases de sucesso.

Fica o nosso agradecimento em especial à Saraiva por apoiar sempre a Comunidade e disponibilizar o local para nossos encontros, aos antigos e aos novos membros que compartilharam seu conhecimento em pouco mais de 10 minutos. Obrigado também pelos que foram lá nos prestigiar, que divulgaram e registraram as imagens do evento.
E fica o nosso convite para o próximo #tasafoemacao na Saraiva (data a definir) para quem quiser participar ou compartilhar qualquer assunto que seja, pode ser até sem apresentação #sónogógó! :)
Vejam mais fotos do evento no Facebook da Comunidade.
05 March 2012

Galera,
Está aberta a chamada de propostas para o #tasafoemacao que irá acontecer dia 20/03, às 19h, no espaço Benedito Nunes, na Saraiva MegaStore do Shopping Boulevard Belém. Será uma rodada de palestras-relâmpago (Lightning Talks) de no máximo 10 minutos, com tema livre, assim como foi ano passado. Tudo isso da maneira do Tá Safo! e num ambiente leve e descontraído. No dia, serão escolhidas as mais votadas para serem apresentadas. Então, se você gostaria de compartilhar algo conosco, não deixe de cadastrar sua proposta!
Inté! ;)
24 February 2012

É com grande entusiasmo que anunciamos o primeiro #tasafoemacao de 2012, que foi realizado na Universidade Federal Rural da Amazônia (UFRA), em 15/02, durante a Semana do Calouro. Tudo começa assim:
Sendo notável e “sem vergonha”, Ramon Rabello e Felipe Iketani agradecem o convite e iniciam o evento apresentando a Comunidade Tá Safo!, explicando quais seus objetivos, seu significado, a evolução da Comunidade e a importância dela principalmente para nossa região.




Logo após as apresentações iniciamos as Lightning Talks ( palestras-relâmpago de no máximo 10 minutos cada ) com nosso amigo Leomario, que veio logo dando seu recado com: “Introdução a Android”.

Logo em seguida, tivemos a participação de Felipe Iketani, que explicou detalhadamente para os calouros a diferença entre arquitetura Desktop e Servidor.

Logo após, tivemos uma representação feminina com Fernanda Melina mostrando que “Scrum, essa é a Jogada!”.

Finalizando a parte inicial das Lightning Talks, Erysson fala, pela primeira vez na Comunidade, sobre ASP.NET, mostrando que estamos abertos para toda e qualquer tecnologia que venha ser Ágil, Fácil e Organizada. Isso era apenas o começo da noite e muita coisa boa vinha por aê!

**
**
Depois de beber uma água, iniciamos em paralelo os Coding Dojos, sendo uma sala para (Ruby) conduzida pelo “cabriocárico” Felipe Iketani e a outra sala para (Android) conduzida por Lemario Machado e Ramon Rabello, apoiando.



E para encerrar a noite tivemos a honra de presenciar uma verdadeira aula sobre Linguagens de Programação: Evolução e Tendências, com Humberto Deodato, uma pessoa apaixonada pelo trabalho. Tivemos comentários de pessoas da Comunidade que vieram especialmente para vê-lo apresentar. Abaixo, algumas imagens de sua apresentação e como a platéia estava super atenciosa em cada palavra, gesto e slide.



Pois é minha gente...como tudo que é bom dura pouco, o #tasafoemacao na UFRA chegou ao fim com um pedido de “BIS” :) . A palestra de Humberto estava tão emocionante que os alunos não “arredaram o pé”, como o tempo foi curto ele teve que “correr” ao máximo com sua apresentação. Todas as palestras foram muito bem aplaudidas, tivemos um bom feedback por parte dos alunos e comissão organizadora.
Gostaríamos de agradecer por todos que se mobilizaram para realização deste evento, primeiramente a UFRA que nos fez o convite e apostou na Comunidade; à comissão organizadora da semana de calouros, que não mediu esforços e nos proporcionou total apoio. Queremos agradecer também aos membros da comunidade: Fernanda Melina, Ramon Rabello, Felipe Iketani, Leomario Machado, Erysson Barros e Humberto Deodato; e aos fotógrafos Rodrigo Miranda e Fábio Lima, que se dedicaram na cobertura do evento, via Twitter, Facebook, Twitcasting...
É muito gratificante ver a Comunidade cada vez mais se renovando e novos membros entrando em AÇÃO! E não podemos deixar de falar claro da presença da comunidade Tá Safo!, pois sem ela em #ACAO, nada disso teria sentido!
27 January 2012

Galera,
É com imenso prazer que anunciamos nosso primeiro #tasafoemacao do ano \o/ Ele será realizado durante a Semana do Calouro 2012, na Universidade Federal Rural da Amazônia (UFRA), dias 14 e 15 de Fevereiro, sendo que o segundo dia será dedicado à nossa Comunidade.
O evento terá palestras, Lightning Talks ( palestras-relâmpago de no máximo 10 minutos cada) e Coding Dojos. Confira a programação completa aqui.
A Comunidade agradece à UFRA pelo convite e fiquem ligados para o post sobre o que aconteceu no evento! :)
08 January 2012
Muita gente acha que não precisa dar muita atenção à qualidade na escrita dos testes. Mas o nível de qualidade dos testes deve ser tão alto quanto o do código de produção, afinal, os testes também tem que ser mantidos por tanto tempo quanto o código de produção. No seu livro Clean Code, Uncle Bob conta a história de uma equipe que decidiu abrandar as regras de qualidade nos testes. Traduzindo livremente:
As variáveis não tinham que ser bem nomeadas, os métodos não tinham que ser pequenos e descritivos. O código de teste não tinha que ter um bom design. Contanto que o código de teste funcionasse e cobrisse o código de produção, estava tudo bem.
Quanto mais o tempo passava, mais difícil era alterar os testes e adicionar novos. Vez ou outra alguns testes falhavam quando a equipe mudava o código de produção, e corrigi-los também se tornou uma tarefa árdua e demorada. As estimativas ficaram cada vez mais altas, porque mexer nos testes era muito custoso. Depois de um tempo, eles jogaram fora toda a suite de testes. Mas sem os testes, muitos bugs começaram a aparecer, a equipe perdeu a confiança em alterar o código, e no final, clientes e desenvolvedores ficaram frustados.
Moral da história, se o código será mantido - seja de produção ou de testes - então ele tem que ser bem escrito.
Então, vamos botar em prática essa regra. A seguir, temos um exemplo de como podemos melhorar a qualidade de um teste. No último projeto que participei, uma classe de testes estava nos incomodando. Cada vez que tínhamos que alterá-la, era uma demora. Toda vez que abríamos essa classe, demorávamos entendendo novamente a sua difícil lógica. Vou mostrar a evolução do seguinte método de teste:
[sourcecode language="java" wraplines="false"]
@Test
public void anActionOriginatedInClientShouldNotBeExecutedEvenIfReceivedFromServer() {
[/sourcecode]
O código original:
[sourcecode language="java" wraplines="false"]
actionSyncServiceTestUtils.getActionExecutionServiceMock().addActionExecutionListener(new ActionExecutionListener( {
public void onActionExecution(final Action action, final ProjectContext context,
final Set
});
loadProjectContext(new ProjectContextLoadCallback() {
public void onProjectContextLoaded(final ProjectContext context) {
actionSyncServiceTestUtils.getActionExecutionServiceMock().onUserActionExecutionRequest(
new Action(context.getProject().getId(), "filho"));
}
public void onProjectContextFailed(final Throwable caught) {
assertEquals(SAME_CLIENT_EXCEPTION_MESSAGE, caught.getMessage());
}
});
[/sourcecode]
Depois da primeira refatoração:
[sourcecode language="java" wraplines="false"]
final ArgumentCaptor
createInstance();
final ActionSyncEvent eventHandler = eventHandlerCaptor.getValue();
final UUID clientId = new UUID("123");
clientHasId(clientId);
try {
eventHandler.onEvent(new ActionSyncEvent(createRequest(clientId)));
} catch (final RuntimeException e) {
final String sameClientExceptionMessage = "This client received the same action it sent to server.";
assertEquals(sameClientExceptionMessage, e.getMessage());
}
assertNoActionWasExecutedInClient();
[/sourcecode]
Aqui já ficou bem melhor, mas o código de stubbing e os diferentes níveis de abstração e o bloco try-catch ainda o deixavam confuso. Nessa hora veio à mente esse post do Naresh Jain e percebemos que poderíamos fazer algo parecido com os nossos testes, inserindo fluent interfaces. E o resultado foi esse:
[sourcecode language="java" wraplines="false"]
final String clientId = "123";
given().aClientWithId(clientId);
when().aRequestArriveFrom(clientId);
verifyThat().noActionWasExecutedInClient();
[/sourcecode]
Aqui está outro exemplo:
[sourcecode language="java" wraplines="false"]
@Test
public void anActionOriginatedInClientShouldBeExecutedOnce() throws Exception {
final int nTimes = 1;
when().anActionWasExecutedInClient();
verifyThat().userActionsWereExecutedInClient(nTimes);
}
[/sourcecode]
Assim fica bem fácil manter os testes, não é?
Segue o código completo abaixo.
[sourcecode language="java" wraplines="false"]
public class ActionSyncServiceTest {
private ActionSyncService ASS;
private ActionSyncRequest request;
@Test
public void anActionOriginatedInClientShouldNotBeExecutedEvenIfReceivedFromServer() throws Exception {
final String clientId = "123";
given().aClientWithId(clientId);
when().aRequestArriveFrom(clientId);
verifyThat().noActionWasExecutedInClient();
}
@Test
public void anActionOriginatedInClientShouldBeExecutedOnce() throws Exception {
final int nTimes = 1;
when().anActionWasExecutedInClient();
verifyThat().userActionsWereExecutedInClient(nTimes);
}
@Test
public void actionsNotOriginatedInClientShouldBeExecutedAfterBeingReceivedFromServer() throws Exception {
final short projectId = 1;
given().aClientWithId("client being tested").ignoringProjectCheck(projectId);
when().aRequestArriveFrom("other client");
verifyThat().nonUserActionsWereExecutedInClient();
}
@Test
public void anActionNotOriginatedInClientShouldNotBeExecutedAsClientActionAfterBeingReceivedFromServer() throws Exception {
final short projectId = 1;
given().aClientWithId("client being tested").ignoringProjectCheck(projectId);
when().aRequestArriveFrom("other client");
verifyThat().nonUserActionsWereExecutedInClient();
}
@Test
public void anActionReceivedFromServerThatBelongsToAProjectDifferentFromClientCurrentProjectShouldNotBeExecuted() throws Exception {
final int currentProject = 1;
final int otherProject = 2;
given().aClientWithId("client").aClientWithCurrentProject(currentProject);
when().aRequestArrivedFrom("other client", otherProject);
verifyThat().noActionWasExecutedInClient();
}
@Test
public void anActionReceivedFromServerThatBelongsToTheSameProjectOfClientCurrentProjectShouldBeExecuted() throws Exception {
final short project = 1;
given().aClientWithId("client").aClientWithCurrentProject(project);
when().aRequestArrivedFrom("other client", project);
verifyThat().nonUserActionsWereExecutedInClient();
}
private Given given() {
return new Given();
}
private When when() {
return new When();
}
private VerifyThat verifyThat() {
return new VerifyThat();
}
private class Given {
private Given aClientWithId(final String clientId) {
Mockito.when(clientIdentificationProvider.getClientId()).thenReturn(new UUID(clientId));
return this;
}
private Given aClientWithCurrentProject(final int projectId) {
Mockito.when(projectRepresentationProvider.getCurrentProjectRepresentation()).thenReturn(ProjectTestUtils.createRepresentation(projectId));
return this;
}
private Given ignoringProjectCheck(final int projectId) {
Mockito.when(projectRepresentationProvider.getCurrentProjectRepresentation()).thenReturn(ProjectTestUtils.createRepresentation(projectId));
return this;
}
}
private class When {
private void aRequestArriveFrom(final String clientId) {
request = RequestTestUtils.createActionSyncRequest(clientId);
fireEvent();
}
private void aRequestArrivedFrom(final String clientId, final int projectId) {
request = RequestTestUtils.createActionSyncRequest(clientId, projectId);
fireEvent();
}
private void anActionWasExecutedInClient() {
createInstance();
final Action action = mock(Action.class);
actionExecution.onUserActionExecutionRequest(action);
}
private void fireEvent() {
final ArgumentCaptor
createInstance();
try {
fireActionSynEvent(request, eventHandlerCaptor);
}
catch (final RuntimeException e) {}
}
private void createInstance() {
// Create instance of the class being tested.
}
private ArgumentCaptor
final ArgumentCaptor
doNothing().when(serverPush).registerServerEventHandler(eq(ServerActionSyncEvent.class), eventHandlerCaptor.capture());
return eventHandlerCaptor;
}
private void fireActionSynEvent(final ActionSyncRequest request, final ArgumentCaptor
final ServerActionSyncEventHandler eventHandler = eventHandlerCaptor.getValue();
eventHandler.onEvent(new ServerActionSyncEvent(request));
}
}
private class VerifyThat {
private void nonUserActionsWereExecutedInClient() throws Exception {
final int nTimes = request.getActionList().size();
verify(actionExecution, never()).onUserActionExecutionRequest(any(Action.class));
verify(actionExecution, times(nTimes)).onNonUserActionRequest(any(Action.class));
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private void noActionWasExecutedInClient() throws Exception {
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private void userActionsWereExecutedInClient(final int nTimes) throws Exception {
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30 December 2011
É com muito prazer que o Tá safo! está escrevendo mais um post, pois este vai fechar com “chave de ouro” o ano de 2011 que foi um ano intenso de palestras com a comunidade muita ativa, calorosa e receptiva. Organizado, mais uma vez, pelos alunos e professores da Faculdade de Sistemas de Informação da UFPA Campus Castanhal, a 2ª Edição foi um sucesso com um público considerável, onde estampava no peito de diversas pessoas a vontade de fazer parte dessa comunidade, vestindo camisas que divulgavam o evento, isso nas vésperas do final de ano.
O dia foi cheio de verdadeiras “atrações” contando com um mix de palestras: Luiz Sanches, Paulo Moura, Ramon Rabello, Geraldo Sequeira e também houve a participação dos alunos nas sessões de palestras-relâmpago (Lightning Talks) com exceção do Erysson Barros que falaremos mais dele nos outros tópicos; na prática foi visto o Coding Dojo com desafios em Java e Aplicações Android, assim como a surpresa que os alunos fizeram para a Profª Yomara para o seu aniversário.
Para abrir o evento tivemos a Profª Yomara Pires e Fábio Aguiar que falaram um pouco do evento assim como a comunidade Tá safo!


Para começar o dia tivemos a palestra sobre o assunto: Agora é Android, Tá Safo? feita pelo #androidiano Ramon Rabello um cara que é muito #safo nesse assunto e ao longo dos tempos se tornando uma referência na região.
Sua palestra foi marcante pelo dueto com o seu “android falante”, onde narrava boa parte de sua apresentação com um sotaque robótico acredito que seja da “região da Adroidia”, muito legal mesmo pela sua criatividade, pois o mesmo fez a apresentação do que vem a ser o Android, passeando um pouco pela sua arquitetura, mostrando os principais componentes,_ base de dados_ utilizada, os serviços que rodam em paralelo, sua aceitação no mercado a nível mundial, ferramentas utilizadas no desenvolvimento, assim como outros tópicos que levaram a criar uma aplicação que falava o texto digitado através do seu Smartphone.
Agora saindo um pouco da “região da Adroidia” vamos para um assunto que o nome lembra uma pedra muito preciosa que é o Ruby que foi apresentado pelo palestrante e "Caçador de Pedras" Luiz Sanches, onde a comunidade tem um grande carisma por essa figura que é sempre marcante nos eventos.
Para quem quer iniciar a programar com Ruby não poderia deixar de ver o tema Ruby - praticamente falando, pois foi mostrado tópicos importantes que apoiavam o desenvolvimento de software com essa “pedra preciosa” que é o Ruby dentre os tópicos que diga-se de passagem que foi muito bem esplanada, está incluso Conceitos, tipos de dados, variáveis, métodos, Classes e herança em geral essa "pedra" foi lapidada de tal forma que deu até vontade de sair programando.

Agora com o tema Extreme Programming (Programação Extrema ou XP) com o palestrante Paulo Moura, onde fez abordagem desde o conceito assim como tópicos como Programação em Par, Test Driven Development – TDD, Refactoring, Código Coletivo e dentre outros tópicos que com certeza se aplicado ao dia-a-dia, poderá trazer grandes benefícios para quem já está desenvolvendo e para quem está começando.
Dando andamento, foi a vez das palestras-relâmpago (_Lightning Talks) _começando com o tema Networking que foi apresentada pela aluna Daphne Hoher que é estudante de Sistemas de Informação, onde falou de assuntos importantes que passa despercebido pelas pessoas ao longo do ano o que impede de fazer um ótimo networking. Sua palestra abordou os tópicos: conceito, como fazer networking e dentre outras dicas.
Agora chegou a vez de falar de TV Digital com a aluna Aline Lima onde o seu trabalho tem o propósito de analisar por meio da técnica de simulação a transmissão de um aplicativo para SBTVD (Sistema Brasileiro de TV Digital) gerada sobre a tecnologia de acesso WiMAX (World Interoperability for Microwave Access).
Tivemos também a participação do mais novo integrante da comunidade #tasafo, pois o Erysson Barros vem do mundo .NET, mas o tema abordado foi SCRUM em 10 minutos, onde teve a oportunidade de falar resumidamente o conceito, o processo como um todo, os papeis e dentre outros tópicos que ajudaram o entendimento para quem só tinha ouvido falar nesse assunto.
Os alunos preparam uma surpresa para a Profª Yomara Pires, fazendo um programa em Java que desejava Feliz Aniversário. Confira logo abaixo a foto dessa turma que é muito animada.
Como ninguém é de ferro, tivemos que fazer uma pausa e saimos para comer uma carne de Sol que estava muuuuito boa por sinal e o pessoal até batizou a carne de um "brontossauro", pois o pedaço que vinha era muito grande.
Após o almoço, todo mundo com as baterias recarregadas. a turma arregaçou as mangas e foram para a prática com a sessão de Coding Dojo com desafios em Java e Aplicação em Android, onde respectivamente Ramon Rabello e Geraldo Sequeira ficaram a pronta disposição para poder compartilhar e ensinar na prática o Coding Dojo. Foi bem interessante ver as pessoas quebrando a barreira da timidez e colocando a mão na massa.
_Retrospectiva do Coding Dojo de Java_
Pessoal, pelo visto vocês puderam perceber que esse dia foi muito proveitoso, recheado de aprendizado e de atrações incluindo os palestrantes, alunos, professores, almoço, coding dojo, aniversário da Profª Yomara e sem contar as risadas que foram dadas ao longo do evento.
O Tá safo! agradece em primeiro lugar a Deus, à organização do evento incluindo os alunos da Faculdade de Sistemas de Informação da UFPA Campus Castanhal, aos professores Yomara Pires, Eduardo Guerra, Adailton Lima e demais presentes e a essa comunidade cheia de energias e digo mais energias positivas que dão ânimo para que nós consigamos seguir em frente, aguardamos por você no próximo #tasafoemacao.
PS.: Estamos esperando as fotos com o pessoal da organização do evento :)
05 December 2011
Alô galera Safo,
o Agile Tour Belém 2011 começou assim:

Grande fila na hora do credenciamento e a seguir café da manha pai d'égua:)

Bem, depois de mandar a fome embora, chegou o momento de entrar no auditório e conferir a programação:

O evento começou ( com transmissão ao vivo também \o/ ) com a palestra "**As Facetas do Desenvolvedor Ágil - Entendendo o desenvolvimento de software como uma arte" , na qual **Paulo Igor, mostrou, de forma bastante singular e bem humorada, algumas preocupações e técnicas que todo desenvolvedor de software deve ter durante sua jornada de trabalho.

Em seguida, entra em cena o** Rildo Santos, **grande parceiro do Tá safo! e entusiasta dos #tasafoemacao, com a palestra Análise de Negócio Ágil, onde tratou, dentre outros assuntos, sobre uma abordagem de análise de negócio com o Guia BABok, que associado a outras boas praticas, tem como objetivo obter mais ROI para o cliente.

E pra deixar a galera com vontade de voltar após o almoço, nosso amigo Luiz Sanches inicia sua palestra A era (pra ser) do conhecimento que foi, sem dúvida alguma, surpreendente! Ele passeou em alguns temas como comunicação, motivação, estilo de vida, valores e princípios com o intuito de nos desafiar a resgatar valores que estão se perdendo em uma geração cada vez mais isolada em seus quartos e bastante consumista.


Enquanto esperávamos a ida para o almoço, alguns participantes constatavam os conteúdos dos QRCode espalhados pelo auditório.


A hora da "broca" foi um momento de muita descontração e de tentar colocar o papo em dia, pois passou muito rápido. A comida estava boa "páquiçó".

No 2º tempo, o Marcelio Leal entra em cena com a palestra ******Startups, Lean Startups e Mitos** onde, além de dar muitas dicas sobre o assunto, apresentou alguns cases de sucesso.
** **

Ele teve também a incumbência de não deixar ninguém dormir :), e conseguiu muito bem. ****
E para concluir a fase de palestras e abrilhantar ainda mais o evento, entra em cena nosso amigo Manoel Pimentel para falar sobre** Business Coaching for Startups**.

A palestra teve momentos marcantes como a homenagem às mulheres de TI:

...e claro, os testemunhos de empreendedores da nossa grande Belém:

Acima, o emocionante relato de Antero Mendes, da Pronto Digital, foi como uma injeção de ânimo para aqueles que desejam empreender.
Agora é o momento da comunidade entrar em ação e participar da sessão de palestras-relâmpago (_Lightning Talks), _onde cada um pode "vender seu peixe" em 10 minutos:


Marcaram presença muitos #safos como o @ramonrabello, @FernandaMelina,** @felipe_ik**, @paulociecomp,** @mfandrade**, @_marcusPaulo, @manoelp, @mvcaraujo e muitos outros.


Realmente o dia foi pequeno pra tanta ação, e por isso, a #horaextra começou logo após o evento e continuou no domingo na orla de Icoaracy com o Luiz Sanches, @paulociecomp, @rildosan, @mfandrade e @victorgustavo21.
A comunidade @tasafo, mais uma vez, mostrou que partilhar conhecimento, trocar experiências, fazer novas amizades são atitudes que geram mudanças, quebra de paradigmas e que nos possibilitam reencontrar amigos e conhecer outros.
Queremos registrar, também, o nosso agradecimento às Instituições que apoiaram este evento como CESUPA, PRODEPA, GIMP e principalmente a Cobra Tecnologia por patrocinar um evento de nível mundial sobre agilidade. Não podemos deixar de agradecer também a todos que estão em ação, seja online (facebook, twitter, blogando) ou presencialmente nos eventos de TI, prestigiando e carregando a bandeira do Tá Safo!
Se você ainda não é um #tasafoEmAcao, saiba que é mais fácil do que parece. Participe assim como eles!



Parabéns a todos!

Confira mais fotos do evento: http://on.fb.me/rD3Vc7
Por Wagner Farias
16 November 2011
Nos dias 3 e 4 de novembro aconteceu a maior conferência Ruby da América Latina, em São Paulo. E sendo bem modesto, foi um excelente evento! Como presenciei este evento tanto como membro do guru-pa e da comunidade Tá safo!, nada mais justo que dar um resumão do que rolou aqui também!
Além de mim, @felipe_ik, estavam @pigodinho e @mateuslinhares marcando presença!

@pigodinho e @matheuslinhares com seu hang loose!

Pra quem não percebeu, la na direita tem o símbolo do Guru-pa, a bandeira do Pará e quase invisível twitters dos paraenses membros do Guru-pa presentes!
A viagem
São Paulo é realmente enorme e com uma população tipicamente heterogênea, com pessoas de todos os lugares do país e do mundo. Não era difícil encontrar gringos andando pelas ruas da cidade, nem em hotéis e albergues.
Eu fiquei em um albergue muito legal indicado por um amigo, a 20 minutos do Shopping Frei Caneca, local da RubyConf.
Cheguei na Gol Backpacker no dia 2, numa fria madrugada de 10 graus! Lá se hospedam vários estrangeiros, desde franceses, latino americanos e indianos. Foi muito legal sair pelos bares da Augusta com esse pessoal.
O evento
No outro dia começou a RubyConf e de cara deu pra ver a quantidade de participantes, aproximadamente 800! Legal é que ganhamos uma mochila e uma camisa de brinde.
A maioria das palestras foram feitas simultaneamente em 2 salas, mas todas podem agora ser assistidas neste site: http://www.eventials.com/rubyconfbr
Foi muito bom conhecer e ser conhecido por muita gente influente na comunidade Ruby! Muitas pessoas de outros Estados estavam lá e são muito acessíveis, inclusive na #horaextra, que é quando o pessoal sai para um bar depois dos eventos que participam.
Não tenho como falar de todas as palestras, pois não pude assistir a todas, mas posso apontar as que considerei mais animadas e interessantes!
Começando pelas estrelas, temos Aaron Partterson, que é ao mesmo tempo um membro do Ruby Core Team e também do Rails Core Team. O cara é fenomenal no código além de muito divertido e bem, romântico! Não é a toa que seu Twitter é @tenderlove.
Ele falou duas vezes no evento e ambas foram fenomenais, inclusive a última de fechamento, onde trollou agressivamente o PHP (sorry folks!) criando uma forma de escrever PHP usando a máquina virtual do Ruby. Ele fez isso como um pedido de seu chefe e mostrou tudo funcionando instalando e rodando uma cópia do Word Press!
Então vimos a apresentação do José Valim, que é o maior ídolo dos brasileiros na comunidade Ruby on Rails, já que é membro do Rails Core Team e um excelente apresentador.
Sua palestra foi sobre seus aprendizados ainda mais profundos na linguagem Ruby, durante o desenvolvimento de sua própria linguagem de programação, o Elixir.
Como o @tenderlove e o @josevalim são muito amigos, não é difícil ver piadas entre os dois, uma clássica é eles mostrarem que se amam... bem romântico não?
Esta foto mostra a hora em que @josevalim afirmou que ama Ruby no jeito @tenderlove... supeito?
Passando para outras palestras, houve uma palestra sobre RESTfull com Hypermedia, do alemão Nick Sutterer que além de muito interessante, foi de mais engraçada! O cara é uma piada e aconselho todos a assistirem sua palestra gravada online.
Mas mudando de assunto! Ele é o criador de uma gem (plugin em Ruby, para os não íntimos) muito conhecida na comunidade, o Cells, que ajuda a criar código reusável e fácil de testar em nossas views! Foi muito legal tomar uma cerveja com um cara como ele.
Nick Sutterer
Tivemos também a do Konstantin Haase, outro alemão criador do Sinatra, um framework para se desenvolver aplicativos web como o Rails, mas confesso que não conheço muito.

Konstantin Haase & Nick Sutterer pro tasafo (vem mais oi’s pro tasafo por ae!)
Outros palestrantes se deram muito bem no palco, como Carlos Brando e Luis Gustavo, falando sobre suas experiências em criar uma forma de usar Ruby em máquinas de cartão de crédito. Para quem não sabe, o Carlos Brando tem um Podcast muito legal chamado grokpodcast.com, e aconselho a todos darem uma olhada!

Carlos Brando
Outro excelente palestrante foi Lucas Húngaro, falando sobre como utilizar “Princípios de SOLID com BDD”. Aconselho todos a assistirem essa palestra também! Vale a pena!
Nando Vieira também arrebentou no palco falando sobre o lado da view dos softwares, com a palestra “Rails Views: codificando sua interface como um profissional”, assim como Daniel Lopes também deu um show em “Código Melhor através de Design de Interface”.
No primeiro dia, além das palestras da programação, tivemos Lightning Talks de 5 minutos (ou foram 10)? O que aconteceu?
Bem, como alguns palestrantes terminaram em 30 minutos, sobrou bastante tempo para as Lightning Talks! Tanto tempo, que o organizador do evento Fábio Akita teve que enrolar bastante até a chegada do comediante Danillo Gentili aparecer para dar um espetáculo de risos! Nossa, como ele curtiu com a cara dos programadores! hehehe não posso contar detalhes por ter muitas palavras imundas em sua descrição.

@AkitaOnRails & @tapajos no #horaextra
De qualquer forma, as palestras foram gravadas e estão disponíveis em http://www.eventials.com/rubyconfbr ! Não deixem de dar uma olhada e curtir bastante!
Acredito que o que eu disse foram os highlights de tudo o que aconteceu, não esqueçam de conhecer a comundiade @guru_pa em http://guru-pa.blogspot.com e http://groups.google.com/group/guru-pa e para encerrar quero mostrar mais uns “pequenos alôs” pra comunidade tasafo!

@josevalim dando mais um oi pro tasafo!

@tenderlove: “hi tasafô!” … quase sai um portuglês!
19 October 2011
Software é complexidade. E tal complexidade vem diretamente do domínio do problema ao qual o software se destina a resolver. É aqui que entram uma série de práticas voltadas a tentar combater ou mesmo amenizar tal complexidade. A criação de um modelo de domínio é uma delas.
Um modelo é uma simplificação, uma interpretação de algo mais complexo no qual gostaríamos de mostrar os aspectos mais relevantes. Um modelo de domínio serve como base para uma comunicação entre as pessoas que participam de um projeto. Esta comunicação deve ser realizada através de uma linguagem que facilite a interação entre pessoas que possuem visões diferentes sobre o domínio.
Em um projeto de software podemos encontrar vários perfis de profissionais. Os especialistas de negócio possuem sua própria linguagem, seus próprios jargões técnicos sobre o domínio. Diferente dos desenvolvedores que, por sua vez, possuem seus próprios conceitos para se referenciar ao domínio, muitas das vezes mais voltado para a solução.
Para os desenvolvedores torna-se difícil entender o domínio, algo novo, algo complexo, passado a eles através de uma linguagem que não compreendem muito bem. Alguns até se destacam e conseguem falar as duas linguagens, mas isso é mais um problema do que solução. A comunicação torna-se uma via de mão dupla. Tendo de ser traduzida a todo instante. Esse é o grande mal que aflige os projetos de software. Uma tradução mal interpretada pode colocar tudo a perder.
Por isso a necessidade de uma linguagem ubíquoa de alto nível que esteja presente em todos os cantos do projeto. E que seja capaz, não só de descrever artefatos de sistema, mas também, tarefas e funcionalidades. Essa linguagem deve atender a desenvolvedores e especialistas no domínio para que possam se comunicar uns com os outros e entre si. Pelo menos, no mundo ideal seria assim. Não é tão fácil manter uma linguagem ubíqua. É preciso um compromisso forte por parte dos membros da equipe para o uso da linguagem baseada no modelo.
Diagramas
A maioria das pessoas são visuais e os diagramas auxiliam na obtenção e no entendimento de informações. A UML é uma ferramenta muito boa nesse aspecto. Diagramas UML podem ajudar a ententer fluxos e interações. No entanto, a UML não é a melhor forma de se modelar um domínio. Diagramas UML complexos podem vir a ser de difícil compreensão. Há muito trabalho para interpretá-los e muito para constuí-los e modificá-los. São completos demais e mesmo assim deixam muita coisa de fora. Sobrecarregam o leitor com muitos detalhes e pouco significado.
Detalhes relevantes do design ficam no código. Diagramas devem abordar os pontos principais como complemento ao modelo de domínio. O diagrama não é o modelo, não deve ser encarado como modelo. Ele é só uma forma de ajudar na comunicação. Código bem escrito é tão explicativo quanto um diagrama.
Documentos de texto
A comunicação face to face vem sendo cada vez mais enfatizada, principalmente com a força que os métodos ágeis vem adquirindo ao longo dos anos. No entanto, documentos escritos são uma necessidade. Mas criar documentos que realmente agreguem valor a equipe é um desafio.
O grande problema com relação a isto é que software evolui. Software muda, a linguagem do projeto muda, código muda e os documentos são deixados para trás. Vendo dessa forma, o Extreme Programming prega que a melhor documentação que existe é o código. Pois o código dificilmente vai mentir. Documentos mentem e até comentários no código mentem. Isso acontece pois documentos e comentários não afetam o comportamento do software por isso eles sempre saem de sincronia com o código. Logo ficamos altamente dependentes do código como meio de comunicação. Dai a importância do código limpo.
Mas código como documento tem alguns problemas. Possui muitos detalhes. Mesmo que ele seja limpo, pode não ser tão óbvio. E os desenvolvedores não são os únicos que precisam entender o modelo de domínio. Dai a importância de bons documentos e bons diagramas. Mas diagramas e documentos não devem tentar fazer o que o código já faz bem. Eles devem se complementar.
Os termos presentes no documento devem aparecer nas conversas face a face, nos diagramas e no código. Isso caracteriza a linguagem onipresente. No entanto a linguagem onipresente pode evoluir. Os documentos devem sobreviver a esta evolução e estar sempre em sintonia com o projeto. Caso contrário, tornam-se mais um desperdício.
Código
Código precisa transmitir significado. Também precisa estar em sintonia com o projeto. A linguagem ubíqua precisa estar presente no código. Este é o cerne do Domain Driven Design. No entanto, isso requer um alto grau de disciplina. Porque até mesmo o código pode mentir. Por exemplo, o nome de um método que não condiz com o seu comportamento. O código não deve somente fazer a coisa certa, mas também, deve dizer a coisa certa.
Apesar de o código mentir, ele sem dúvida, é o artefato que mais se aproxima da realidade do domínio. Por isso deve utilizar a mesma linguagem usada nos requisitos e nas conversas. A linguagem ubíqua, onipresente, voltada ao modelo de domínio.
Domain Driven Design é um assunto muito extenso. Esta foi só uma rápida abordagem sobre fatores que afetam a comunicação. Vamos esperar os próximos posts.
15 October 2011

Aconteceu quinta-feira passada, 06/10, na Saraiva Mega Store do Shopping Boulevard Belém, o II Tá Safo em Ação Talks, evento apenas com palestras-relâmpago (do inglês Lightining Talks), com até 10 minutos de duração e com tema livre. O conjunto de palestras foi sugerido e votado durante quase 2 meses pelos próprios membros da comunidade e público em geral no Call4Paperz.

Nos primeiros 10 minutos da noite, Fábio Aguiar falou de maneira geral sobre User Story Mapping, uma técnica de mapeamento de estórias de usuários para planejamento de release, levando mais valor de negócio para as estórias através desse novo jeito de priorizar o product backlog. Aldrin Leal falou um pouco sobre o impacto da menstruação da Baleia Azul na coloração do Mar Vermelho os desafios de administração do @belemtransito. A seguir, Luiz Sanches apresentou um tutorial mão-na-massa de controle de versão com GIT. Frederico Blanco ainda resumiu os conceitos de Design Thinking. E Fernanda Melina compartilhou suas impressões de boas práticas sobre como lidar com requisitos em equipes ágeis.





O moderno (e para alguns, controverso) ponto de vista sobre a relação trabalho e tempo livre foi apresentado por Ramon Rabello com "O Ócio Criativo". Eriko Veríssimo também apresentou os benefícios da disciplina de Scrum em nível pessoal: o Scrum Solo. Quem não esteve presente perdeu um excelente insight apresentado por Paulo Moura relacionando o que software e as pinturas de Pablo Picasso têm em comum. E ainda teve Marcelo Andrade mostrando na prática a essência do desenvolvimento rápido para web com o framework CakePHP.


Por fim, ainda houve colegas da plateia para falar de improviso. Adalberto Silva mostrou novamente sua palestra evidenciando os valores e princípios de equipes de sucesso no contexto do Futebol Americano. E fechando a noite, Felipe Iketani deu seu recado divulgando as atividades do crescente Grupo de Usuários Ruby do Pará, GURU-PA.


Neste evento, o Tá Safo em Ação especial Lightning Talks consolida-se com seu formato de eventos rápidos, diversificados, abertos e descontraídos e com muita informação de qualidade. O próximo já está marcado para acontecer na tarde durante o Agile Tour Belém 2011. Prepare-se ou prestigie desde já!
UPDATE: O Cesupa convidou a todos do grupo para uma nova edição do #tasafoemaçãoTalks, no dia 26 deste mês no campus José Malcher. Estão todos convidados!
30 September 2011

Mais uma vez a galerinha do Tá Safo! foi convidada para participar da II Semana Acadêmica do Curso de Bacharelado em Ciência da Computação(CBCC) da UFPA, que contou com a participação também da comunidade BelJogos, além de várias apresentação de trabalhos acadêmicos. O evento teve início dia 26/09 mas quarta-feira foi o #TasafoDay, um dia exclusivo para os membros que fazem parte da comunidade.
O #TasafoDay começou com José "Yoshi" Yoshiriro que demonstrou O caminho das pedras para a OCJP 6, explicando o que é a certificação Oracle Certified Java Programmer (OCJP), focando principalmente em dicas de como estudar para o exame.

Logo em seguida, Marcelo Andrade entrou em ação falando sobre Introdução à métodos ágeis, explicando de forma bem descontraída sobre os conceitos e princípios relacionados à agilidade.

Complementando, Fernanda Melina apresentou Scrum - Essa é a jogada!, dando uma visão geral sobre o framework ágil, bem como os conceitos, papéis, manifesto ágil e os principais problemas que enfrentamos quando estamos implantando Scrum. Destaque para o vídeo auto-explicativo sobre mudança de paradigmas. Olhem aí como a galera estava vidrada no vídeo :)

Para finalizar, Ramon Rabello explicou passo-a-passo como construir uma aplicação em Android, focando nas noções de empreendedorismo e deu dicas de como se tornar um empreendedor utilizando a plataforma do robozinho verde.

Ao término, Fernanda e Ramon divulgaram o Agile Tour Belém 2011, evento mundial sobre agilidade que acontecerá em Novembro em nossa terra "papa-xibé", que está sendo organizada pelo @tasafo e está tendo ótima repercussão em nossa cidade (100 inscritos em menos de 1 semana \o/ ). Ainda distribuíram alguns brindes da grife Tá Safo!
A UFPA está de parabéns pela iniciativa e realização deste evento, promovendo o intercâmbio e troca de conhecimento em nossa região. Gostaríamos de agradecer em especial ao Diego Damasceno, que convidou a comunidade para participar mais uma vez da Semana Acadêmica.
01 September 2011

Olá pessoal, Este post será para celebrar mais um #tasafoemacao, desta vez em Fortaleza-CE, fora das fronteiras do nosso querido estado do Pará \o/
Realizados no dia 27 de agosto, os eventos que fomos convidados a participar ocorreram paralelamente em salas distintas da Universidade de Fortaleza - UNIFOR. Sobre organização das comunidades JavaCE e XPCE e com o apoio da Scrum-Fortaleza, o I Coding Dojo JavaCE e o 5º Encontro XPCE reuniram algo em torno de 75 pessoas distribuídas nos dois acontecimentos.
Motivo que nós podemos nos orgulhar, já que saímos de nossa cidade pra "fazer barulho na terra alheia" :) Sim, porque o feedback que tivemos dos participantes e organizadores do evento foi muito positivo. Trocamos experiências, contatos e conhecimento \o/ e o mais importante de tudo: tivemos certeza que caminhamos todos juntos para um mesmo ideal e compartilhamos das mesmas idéias, princípios e valores. Então, confiram só o que rolou...

Durante o I Conding Dojo JavaCE, os nossos parceiros Túlio Monte Azul e Igo Coelhoderam as boas vindas aos representantes "papa-xibés" do @tasafo
e aos participantes. Logo em seguida, realizaram o uma explanação performática sobre "O que é Coding Dojo". Na sequência, Ramon Rabello inicia de fato o tema proposto com a palestra "Introdução a plataforma Android", mas antes ele (e a Fernanda na outra ponta) aprensentaram nossa comunidade com os slides criados pelo nosso querido amigo Fábio Aguiar.





Ah...trouxemos os nossos brindes para nossos amigos cearenses, que foram uns adevisos da tão conhecida hashtag "#tasafoemacao" e a nova logo utilizada em nossos encontros #safaDojo \o/

Durante o 5º Encontro XPCE, o nosso também parceiro de Fortaleza, Ari do Amaral deu as boas vindas e anunciou as apresentações que ocorreriam durante o evento.
A primeira palestra aconteceu com a Fernanda Melina, que levou o tema "Boas Práticas na Abordagem de Requisitos em Metodologias Ágeis". Após a primeira palestra, todos também participamos do coffee-break gentilmente cedido pela empresa parceira TriadWorks! Logo após, as palestras continuaram pelo evento ágil. Pelo evento de Java, foram iniciadas as práticas do Coding Dojo com Android.
O Ari do Amaral falou brilhantemente sobre o tema "Formação de Times de Alto Desempenho", explanando muito bem sobre comportamento e times ágeis, estímulos, ensino, cooperação, Pomodoro, 6 chapéus do conhecimento, mapa mental e entre outras abordagens que enriqueceram ainda mais a sua apresentação.
A apresentação seguinte foi conduzida pelo, também parceiro de Fortaleza, Paulo Furtado que apresentou "Agile Brazil 2011: Um divisor de águas ou ‘mais um’ evento de Agilidade?". Paulo falou sobre a importância e a visibilidade que o evento trouxe para o Ceará e para a região Nordeste. Falou também sobre a importância de cada evento de tecnologia que são realizados pelas comunidades locais, a importância da participação e do envolvimento de cada indivíduo que participa destes movimentos. Apresentou dados estatísticos muito satisfatórios sobre o evento e ressaltou a importância de receber e realizar mais eventos desta categoria e deste porte.



É isso galera! Só nos cabe agradecer toda a hospitalidade que nos deram quando fomos recebidos, toda presteza que nos foi dedicada durante todo o evento e estadia na cidade. E ainda o compartilhamento de informações, experiências, networking e parcerias que fizemos durante este intercâmbio que tivemos a felicidade de estabelecer \o/

Ainda acrescentamos que a nossa cidade e comunidade está de portas abertas e na espera de receber os nossos parceiros e amigos que fizemos durante a viagem!
Se quiserem conferir mais fotos dos eventos, clique aqui.
06 August 2011

01 de agosto. Primeiro dia oficial da volta às aulas. Iniciando o 2º semestre depois de um Julho bem agitado, o Tá Safo! foi convidado pela Faculdade Ideal (FACI), representado por Ramon Rabello, falando sobre "Android na Prática"**;** Fernanda Melina, Rafael Salles e Armando Hage, prestigiando o evento.
Primeiramente, o coordenador Wanderson Quinto abriu o evento dando boas vindas aos presentes. Na ocasião, o coordenador do curso de Sistema de Informação falou também que a Faculdade está de braços abertos, tanto para o Tá Safo! quanto para as demais comunidades da região!

Logo em seguida, Ramon deu uma visão rápida e essencial sobre a plataforma Android, demonstrando passo-a-passo como se construir uma aplicação de forma bem prática em apenas alguns minutos!


Gostaríamos de parabenizar a FACI pela atitude de movimentar as comunidades da região, promovendo mais a disseminação do conhecimento e compartilhamento de idéias \o/ Aqui tem mais fotos do dia e a seguir, um trecho do vídeo da apresentação:
[vimeo http://vimeo.com/27208459]
02 August 2011
Ah... Julho. Férias escolares. Fim de semestre. E no clima próprio do norte amazônico, é mês de sol forte, veraneio, cidade vazia e praias lotadas. Época para relaxar, sair da rotina, descansar...
...menos para o Tá Safo. Como se diz, neste mês o grupo "bombou". Recorde absoluto de eventos, várias inovações, casa cheia todas as vezes, turma energizada, novos membros "em ação". Tanto que vale a pena recapitular.
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Aliás, a rigor o mês já havia começado muito bem. No 1º dia do mês, Fortaleza recebeu a "maior caravana da história do Tá Safo" para prestigiar o maior evento de agilidade nacional, o AgileBrazil. Se ainda não viu, confira nosso balanço do evento e também as nossas fotos!
Depois da volta à Belém, já no dia 7 teve estreia do #safaDojo, o coding dojo do Tá Safo. 25 membros da comunidade lotaram a primeira edição sobre Ruby, sob o comando do Luiz Sanches. Também postamos a cobertura do evento e divulgamos algumas fotos.
Na semana seguinte, também teve evento inédito. No dia 14 teve a realização do 1º #tasafoemacao LT (Lightning Talks). Compartilhamento de muito conhecimento em 9 palestras de alto nível, sobre assuntos bem diversificados. Este evento também foi inovador pois foi o 1º transmitido ao vivo na Internet por videostreaming. Não deixe de ler sobre o evento e ver as nossas fotos.
Depois de vários contatos e acertos informais, uma ampla mobilização da comunidade esteve à disposição para a 1ª reunião formal sobre o AgileTour Belém 2011.
Reunião objetiva e sem estourar o timebox, afinal logo na sequência a turma se reuniu para assistir ainda ao #tasafoemacao com Paulo Igor, "Da essência à necessidade", via Stoodos.
Para registro, semana seguinte também teve reunião sobre o AgileTour. Várias responsabilidades definidas, contatos iniciados, e site do evento no ar.
Um dia foi pouco para realizar o segundo #safaDojo, dessa vez com desenvolvimento para Android com Ramon Rabello. Atendendo a pedidos teve sessão dupla, quarta-feira na FabSoft, e quinta-feira na Gimp Network.
Antes do final de semana e fechando o mês "de férias" com chave de ouro, a comunidade ainda contou com autoria de Paulo Moura e colaboração de Jaime Schettini para publicar mais uma edição de nossa publicação virtual, o Agilidade em Série, desta vez com o tema "**Refatoração**". Já leu?
Ufa! É isso. Quem não pôde curtir férias não se arrependeu. Se não deu pra pegar um bronze, não foi por falta de sol! :-P
Parabéns a todos da comunidade que arregaçaram as mangas e fizeram acontecer durante este super mês de Julho! E vamos que vamos no segundo semestre que já está aí!
29 July 2011
Aconselhamos aos menores de 18 anos a não abrirem o conteúdo deste episódio, pois é considerado o mais sanguinário da série. Paulo Moura volta mais uma vez, agora falando sobre Refactoring. Paulo, valeu o esforço e dedicação!
Repetimos. Se você tem problema cardíaco, de pressão, enjoo, asmático, bexiga frouxa, desinteria, prisão de ventre ou quando vê o próprio sangue desmaia. Não prossiga, nós avisamos!
Queremos agradecer ao nosso fiel escudeiro Jaime Schettini, que lá de Florianópolis vem nos ajudando na revisão final dos episódios. Sempre com críticas construtivas que agregam e muito a cada artigo. Esse cara é mais um #tasafoemacao de "longe". Obrigado Jaiminho!
Costumamos brincar, mas os artigos estão cada vez mais com um alto nível técnico. Na verdade, era pra ser um simples pasquim, mas os caras estão estudando pra fazer os artigos. Olha no que dá :). Esperamos mais uma vez que gostem.
Taí um trabalho, de graça, que dá prazer em fazer. Como o Fábio Aguiar costuma dizer: "Não tem preço, tem valor".
E eu queria mandar um beijo pra minha mãe, pro meu pai e pra você :p
25 July 2011

Fala galerinha,
Dia 27/07 às 19h na FabSoft do CESUPA acontecerá o #safaDojo com Android \o/ Não sabe como funciona um Coding Dojo? Saiba mais aqui. Em outro post, também tem uma explicação "papa-xibé" feita por Luiz Sanches, para o #safaDojo com Ruby :) Nesse dia, Ramon Rabello irá apresentar o "basicão" para desenvolver aplicações em Android! O restante fica por conta da galera presente! :) Se o seu objetivo é aprender sobre a plataforma de forma bem prática e, acima de tudo, divertida, você veio ao lugar certo! :)
UPDATE: Atendendo a pedidos, haverá edição extra também na quinta-feira 28, mesmo horário, na Gimp Network.
16 July 2011
Na noite de quinta-feira, às 19h00 na Gimp Network, bairro do Reduto em Belém, aconteceu um evento inédito do Tá Safo. Foi o 1º #tasafoemacao especial só Lightning Talks.
O desafio de se ater ao máximo de 10 minutos para falar de algum assunto de seu interesse foi bem aceito pelo grupo, o que fez com que o evento transcorresse num excelente clima de muito alto astral e descontração.
Além disso, este foi o primeiro evento da comunidade transmitido ao vivo na Internet via Twitcam. Sem dúvida, um marco para o grupo!
O primeiro a tomar a palavra foi Wagner Farias (@fariaswag), que mostrou a criação de formulários com uma pequena aplicação 3 camadas em Java para desktop com o framework JGenesis. No mesmo estilo "mão na massa", em seguida foi a vez do Adriano Ohana (@adrisis) mostrar suas habilidades em cima da JVM com a linguagem Grails.
Logo após, Adalberto Júnior (@adalbertorsilva) compartilhou uma interessante visão de mundo ao exemplificar as habilidades necessárias para se trabalhar em equipe com analogias no contexto do Futebol Americano (por sinal, ficamos sabendo um pouco mais sobre as equipes de Futebol Americano de Belém!!!). Depois foi a vez de Geraldo Sequeira (@graldosequeira), que se prepara para a certificação Java Certified Programmer, falar sobre os tópicos e as novidades desta prova de certificação.
Eriko Veríssimo (@erikopa) apresentou com muita objetividade um interessante relato de sua experiência com Scrum Solo. Assunto de certa forma complementado na sequência por Marcelo Andrade (@mfandrade) que tentou apresentar um pouco da metodologia GTDtm, para organização pessoal, utilizando mapas mentais. Apesar disso, foi a 1ª apresentação a estourar o timebox dos 10min :-P
Fechando a noite, Fábio Aguiar (@fabyogr) fez uma divertida apresentação identificando os diversos tipos personagens que se podem encontrar em equipes que implementam métodos ágeis. Por fim, foi a vez de Luiz Sanches (@luizgrsanches) apresntou "_JPHPyhonRails_", falando, com muito bom humor, sobre a importância de certas características interpessoais no aprimoramento profissional hoje em dia.
Por fim, Fábio, Sanches e Ramon recapitularam um breve histórico da comunidade e ainda relembraram um pouco da experiências do grupo no último Agile Brazil.
Não deixe de conferir as fotos do evento aqui e aqui também.** Até a próxima!**
PS: Não perca! Terça-feira tem #tasafoemação com palestra online. "Da essência à necessidade", com Paulo Igor via Stoodos.
11 July 2011
Aconteceu na última quinta-feira, 7, na FabSoft em Belém, o 1º #safaDojo, o coding dojo do Tá Safo. Uma turma de 22 pessoas compareceu e para conhecer um pouco mais sobre a linguagem de programação Ruby.
O evento começou com Luiz Sanches fazendo uma apresentação de cerca de 30 minutos sobre algumas curiosidades e características da linguagem Ruby. Na sequência, fizeram um brevíssimo prepared kata, com o exemplo ilustrativo da calculadora, para exemplificar a dinâmica para os que não conheciam.
Logo após, iniciou-se o dojo propriamente dito. Os participantes se alternaram em turnos de 7 minutos para solucionar o problema proposto do FizzBuzz.
(Veja algumas fotos no nosso Flickr!)
Após uma pausa para o lanche (que ninguém é de ferro), realizou-se uma também breve retrospectiva. Os principais destaques foram:
Positivos ☺
Espaço físico muito bom
O Sanches explica bem
Horário adequado
Negativos ☹
Problemas muito simples
Muitos slides
Pouco tempo para codificação
Sugestões (+)
Podia se tornar períodico (semanal, quizenal ou mensal, p.ex.)
Com isso, com a disponibilidade do Ramon Rabello, já se definiu que o tema do próximo #safaDojo será: Androide!
...mas só na semana que vem, porque nesta próxima quinta tem #tasafoemação especial Lightning Talks \o/
Até lá!
04 July 2011
Este ano foi em Fortaleza, no Ceará. Cidade de clima quente e povo acolhedor, a bela capital cearense foi o lugar perfeito para receber, no período de 27 de junho a 1. de julho, a edição 2011 do maior evento de agilidade nacional: o AgileBrazil.
De roupa nova, o Tá Safo deu um jeito de marcar presença. Com uma "megacaravana" recorde de 9 pessoas \o/ (sem contar a galera da UFPA que encontramos por lá!), demos literariedade à metáfora da vuvuzela e saímos de várias partes do país para fazer barulho na terra alheia e participar dessa grande festa da comunidade agilista brasileira.
(Veja algumas fotos em nosso Flickr!)
Durante os três intensos dias de palestras, Anderson Silveira, Fábio Aguiar, Júlio Oliveira, Luiz Sanches, Marcelo Andrade, Marcos Venícius, Mauro Folha, Michele Prieto e Paulo Igor (sem esquecer do Manoel Pimentel na organização) estiveram em ação para as palestras de alto nível, compartilhar experiências e interagir com uma vuca de gente que do mundo ágil de todo o Brasil (e até de fora).
Pela grandiosidade do evento, fica até difícil descrever tudo o que rolou. Valeu a pena rever a turma do #horaextra, os amigos de outros carnavais, como o Ale Gomes, o Renato Willi, o Luiz Parzianello, e conhecer pessoalmente o "mestre" Luca Bastos, o Cristiano Milfont, o Igo Coelho, o Fernando Ostanelli, a Ceci Fernandes...
Putz, certamente muita gente ficou de fora... Então fica o convite pra você que esteve por lá ou acompanhou via Twitter, relate aí nos comentários suas impressões ou o que você mais curtiu do AgileBrazil 2011.
Ah, e no ano que vem, alguma coisa acontecerá nos nossos corações quando tornamos a nos encontrar em Sampa! Até lá!
20 June 2011

Sabe aquela ideia de aprender uma linguagem de programação por ano? Quem sabe não podemos acelerar esse processo para uma linguagem por mês, quinzena, semana? Segue abaixo uma ideia:
[paraense mode on]
Ei “su mano”! Tá doido pra conhecer novas linguagens e práticas em desenvolvimento de software e, de quebra conhecer uma galera “pai d'égua”? Vai dar uma “espiada” no safaDojo que vai acontecer dia** 07 de Julho às 18hs.** na FabSoft que fica na Av. Governador José Malcher, 1963.
Nesse primeiro encontro, Luiz Sanches, também membro do GURU-PA, vai falar de [Ruby](http://pt.wikipedia.org/wiki/Ruby_(linguagem_de_programa%C3%A7%C3%A3o)) (ei “mano”, não é a aparelhagem) e TDD (não é nenhum inseticida). Mas é “rapidola” pra você não ficar “boiando”. Então chega cedo hein “pequeno”. Depois o pessoal vai “cair matando” no código Ruby com TDD. Quem sabe no final não rola um gelo, “réfri” ou um “completo” mesmo. Ei parente! Deixa de “murrinha” e vai mesmo.
** [paraense mode off]**
O safaDojo pode ser assim (seguindo os princípios de um coding dojo):
Tem que ter comida (saco vazio não para em pé)
Em uma sala com um computador ligado a um projetor, o grupo escolhe um problema, analisa-o e escolhe uma estratégia inicial para começá-lo
Duas pessoas, por livre e espontânea vontade, vão para a frente sentar um na “ilharga” do outro, para começar a desenvolver guiado por testes (TDD)
Os dois vão ter um tempo de 5 a 7 minutos para desenvolverem. Um pilota e outro co-pilota
Quando terminar o tempo o piloto “espoca fora”, o co-piloto “arreda” e assume o papel de piloto e vem outra pessoa da plateia para assumir o papel de co-piloto
Durante o desenvolvimento, enquanto o teste estiver falhando (vermelho), ninguém da plateia pode ajudá-los. Quando o teste passar (verde) aí pode
O ciclo se repete até nosso tempo esgotar. Se o problema não for resolvido, não tem bronca. Fica pra dever de casa :)
O ideal é que os encontros aconteçam em qualquer lugar que nos cedam um ambiente adequado com um projetor disponível, o computador é por nossa conta (se patrocinarem o lanche, já é lucro)
Gostaríamos de agradecer aos parceiros desse 1º coding dojo:
[](http://tasafo.files.wordpress.com/2011/06/logo_fabsoft.png)Esse coding dojo promete ser "de rocha!"
Se você nao entendeu algumas palavras no texto, dá uma procurada aqui no Dicionário paraense
06 June 2011

Na semana passada, aconteceu a Semana Acadêmica no IESAM 2011 em paralelo à Mostra Analítica de Games e o 2º Workshop de Desenvolvimento de Jogos da Amazônia (grupo Beljogos). E mais uma vez a galera do Tá Safo! foi convidada para um #tasafoemacao \o/
No dia 02/06 às 19h, Fábio Aguiar iniciou sua palestra "Tenha Valores e Principios (Manifesto Ágil)", mostrando os princípios e valores que devemos ter para sermos "ágeis".


Logo após, Júlio Oliveira falou sobre "O que é Scrum?", dando uma visão geral sobre o framework ágil, enfatizando nas suas principais características, cerimônias e papéis. Logo após, ainda teve uma palestra motivante com Cláudio Alfonso, da comunidade Joomla Paid'égua, explicando sobre os principais CCKs (Content Construction Kit) existentes para a plataforma de gerenciamento de conteúdo e informação.


31 May 2011
No 3º episódio da temporada de Extreme Programming, Adriano Ohana fala sobre Integração Contínua de uma maneira um tanto quanto perigosa, digamos. O nível de adrenalina deverá aumentar a cada seção do artigo. Portanto, não diga que não avisamos :)
Boa leitura a todos.
Agilidade em Série - XP - Integração Contínua
20 May 2011
Olá pessoal, faz tempo que eu não escrevo aqui, na verdade não tenho escrito também no meu blog (Melhoria Contínua) faz um tempo. O Tá Safo é uma comunidade hoje de grande representatividade em nossa região e que chamou atenção nacional após organizar o Maré de Agilidade em Belém, e vou tentar contar um pouco dessa história nesse post.
Para falar do Tá Safo pós Maré de agilidade eu preciso destacar alguns fatores importantes dessa história entre essa comunidade paraense e o Maré de Agilidade.
Como tudo começou...
Eu conhecia pouco a comunidade antes disso, mas após participar do VAAM com o Manoel Pimentel (Visão Ágil) em parceria com o Tá Safo e o IESAM que fizeram um workshop sobre agilidade. Foi lá que eu fiz os meus primeiros contatos e conheci alguns integrantes da comunidade como o Fábio Aguiar e o Luiz Sanches, assim como o próprio Manoel Pimentel.
Depois desse primeiro contato eu conheci a comunidade, entrei no grupo de discussão e vi alguns comentários sobre trazer o Maré de Agilidade para Belém, eu ia para o Maré em Fortaleza então fiquei responsável por conhecer o evento e fazer os contatos para conseguirmos organizar o evento em Belém.
Quando voltei do Maré em fortaleza, marcamos uma reunião na lista com todos os interessados em ajudar na organização do Maré de Agilidade em Belém, nesse dia tivemos a participação, se eu me lembro bem, de 7 pessoas!
Nesse momento começamos a plantar uma semente que nenhum de nós tinha ideia dos bons frutos que isso traria no futuro!
Fortalecendo a Rede de Relacionamentos
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No primeiro momento o Tá Safo precisava fortalecer seus RELACIONAMENTOS com outras PESSOAS que pudessem ajudar a levar o Maré de Agilidade para Belém. Essas pessoas representavam outras comunidades, empresas, instituições, organizações...
Essa foi a primeira fase, mas foi a fase que nunca acabou e tomara que nunca acabe, pois os relacionamentos que o Tá Safo fez e continua fazendo é o que faz movimentar e renovar a comunidade constantemente.
Os relacionamentos precisam ser cultivados e multiplicados em uma troca constante de ENERGIA, isso é o que alimenta a comunidade e faz ela crescer. Da mesma forma que o enfraquecimento dessas e de novas relações também enfraquecerão a comunidade.
A fase seguinte era organizar esses relacionamentos para colocar toda a galera e a energia para alcançarmos nosso objetivo que era levar o Maré de Agilidade e todo o espírito que a caravana do Maré traz junto com ela.
Várias Cabeças Pensam Melhor que Uma
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Depois de vários emails trocados entre o Tá Safo, e entre a galera do Maré de Agilidade as coisas engrenaram, já tínhamos a parceria com o CESUPA para o local do evento, tínhamos a data do evento, os contatos, a grade do evento, só tava faltando o dimdim...mas isso era apenas um detalhe, pois todos estavam empenhados, sintonizados e com um foco só, que era fazer algo diferente acontecer em nossa região e nós acreditávamos no Maré de Agilidade como esse ponto de partida.
Todos tinham suas obrigações e conseguimos fazer o Maré acontecer, e nesse momento o compromisso e a vontade de fazer algo para conter nossos descontentamentos era maior que qualquer dificuldade e trabalho que tivéssemos que encarar. Mal a gente sabia que já estávamos no clima do Maré de Agilidade - atitude, compromisso, coragem, colaboração - esses são alguns dos valores que o Maré traz e já estávamos nessa "vibe" a muito tempo.

O Maré de Agilidade veio, foram 3 dias de muita movimentação e vocês podem ver o resumo do que foi o evento aqui mesmo no blog, mas o que ficou depois disso foi muito melhor do que o evento em si.
Após o Maré nos perguntamos: E agora? O que vamos fazer? ...Acho que nunca foi tão fácil responder a essas perguntas. Todos ainda estavam em um ritmo aceleradíssimo após o Maré de Agilidade e muitas ideias surgiram, só que a diferença era que não tínhamos mais nenhum pingo de medo de fazer acontecer e todos aqueles relacionamentos feitos foram fortalecidos ainda mais. Outras pessoas foram surgindo e se interessando pelo que o Tá Safo estava fazendo, o melhor é que eles queriam se envolver também.
O Tá Safo desde que eu conheci, sempre foi uma comunidade aberta e muito acolhedora, pois a sede por integrar, inovar e empreender colaborativamente, era muito evidente e ainda tinha um fator que contribuía muito para conseguir integrar e movimentar tantas comunidades juntas que só conheciam seus "grupinhos de usuários".
A transparência da comunidade de compartilhar e sempre buscar envolver todos em suas ações foi outro fator diferenciado que eu vi crescer cada vez mais na comunidade do Tá Safo e posso dizer com toda certeza que esse valor foi aprendido e consolidado durante esse processo com o Maré.
Pós Maré de Agilidade
O Tá Safo cresceu rapidamente em número de participantes na comunidade e nas movimentações em eventos locais, após o Maré de Agilidade vários movimentos interessantes surgiram como o #tasafoemação, papoSafo, #horadodesapego.
A repercussão que o Tá Safo teve ao trazer o Maré de Agilidade para Belém foi grande dadas as devidas proporções. E esse barulho todo tornou o Tá Safo a referência que é hoje em nossa região, e conhecida por muitos em outras regiões do nosso país.
O Tá Safo tem algumas pessoas que inspiram e eu diria que são os responsáveis pela inquietação da comunidade, dentre essas pessoas eu destacaria o Fábio Aguiar e o Luiz Sanches que sempre estão levando ideias novas para discutirmos na comunidade e agitando novos movimentos, esses caras resumem bem o DNA do Tá Safo.
O Maré de Agilidade foi um evento pequeno mas de proporções estrondosas que até hoje faz barulho pelo Pará! Só que agora quem carrega a bandeira do Maré junto é o Tá Safo que incorporou o espírito do Maré de Agilidade e fez com que a oportunidade de reunir e movimentar a comunidade paraense não fosse resumida em apenas 3 dias.
Eu diria até que o Maré de Agilidade foi o responsável pelo despertar da comunidade Tá Safo e por trazer uma energia diferenciada que só os eventos no perfil do Maré tem, como o Linguágil que rolou na Bahia e que também tem o mesmo perfil.
Se você não teve a oportunidade de participar do Maré de Agilidade, ou de alguma reunião feita pelo Tá Safo? Não perca tempo e saia do seu cubículo e faça parte de uma comunidade que sabe o que é ser uma comunidade de verdade, e se você já faz parte de outras comunidades vamos nos juntar para fazer algo diferente!
Esse post deveria ter sido escrito a muito tempo atrás, mas acho que só agora conseguimos avaliar com mais serenidade todo esse caminho após o Maré de Agilidade!
Valeu galera do Maré de Agilidade!!!!
Abraços,
Paulo Igor.
05 May 2011

Nessa semana aconteceu a III Semana do Empreendedorismo na Faculdade de Ensino Avançado do Pará (FEAPA) e mais uma vez o Tá Safo! foi convidado e estava lá \o/. Os assuntos das palestras e mini-cursos eram bem diversificados, desde como criar uma animação com a técnica Stop Motion até sobre Fotografia Contemporânea e Design**.**
****Inicialmente, foi realizado um coquetel com todos os palestrantes do dia. Logo após, os mesmos foram entrevistados por alunos de comunicação da própria Instituição que perguntavam sobre os temas que iríamos debater. A comunidade estava representada por Fábio Aguiar, que falou sobre "Métodos Ágil de Desenvolvimento de Software"; e Ramon Rabello, que falou sobre "Empreendedorismo com Android". Além disso, a comunidade Joomla Paid'égua estava presente, representada por Cláudio Alfonso que demonstrou o mini-curso "Desenvolvendo Sistemas e Gerenciando Portais com Joomla!", todas os três mini-cursos iniciando paralelamente às 19h30.


Fábio Aguiar, durante o mini-curso, realizou duas dinâmicas: uma chamada "Café da Manhã Saudável e Nutritivo" (autoria de Fábio Aguiar e Marcelo Andrade), onde o foco era metaforizar o processo de se fazer um café da manhã com o de criação de estórias e quebra de tarefas; a outra dinâmica utilizada foi a **Fábrica de Aviões 2.0** (autoria de Flávio Steffens e Rafael Prikladnicki).
Ramon Rabello explicou, de uma maneira geral, o que é a plataforma Android e suas principais características, mitos e verdades sobre a plataforma, sua repercussão, etc. Após, demonstrou passo-a-passo como construir uma aplicativo simples em Android. Em seguida, forneceu algumas dicas de como se tornar empreendedor em android. Adesivos com a hashtag do Twitter "#tasafoemacao" foram distribuídos para os participantes.
Ao término dos mini-cursos, os palestrantes foram convidados a falar ao vivo na rádio da Instituição. Cada um falou sobre o tema que ministrou. A Comunidade gostaria de agradecer o enorme apoio dado pela Instituição (cada vez mais "fazendo barulho!") e parabenizá-la (em especial ao Coordenador José Sarmanho e Rafael Salles) pela qualidade da organização e do evento.

25 April 2011
“A procrastinação é a ladra do tempo.” - Edward Young _(1683-1765)_
Discussão
Procrastinação é um complexo comportamento psicológico que afeta todo mundo de uma forma ou de outra. Para alguns ela pode ser só um pequeno inconveniente; para outros ela é uma fonte considerável de estresse e ansiedade. Mas a procrastinação está apenas vagamente relacionada com gerenciamento de tempo (os procrastinadores quase sempre sabem exatamente o que eles deveriam estar fazendo, mesmo se não puderem fazê-lo), e é por isso que agendas altamente detalhadas normalmente não ajudam em nada.
Características
O procrastinador é quase sempre bastante otimista sobre sua habilidade de completar uma tarefa em um prazo apertado; isso é normalmente acompanhado de expressões de auto-afirmação de que tudo está sob controle. (Portanto, não há porque começar agora). Por exemplo, ele pode estimar que um artigo vai levar apenas cinco dias para ser escrito; ele tem quinze; há muito tempo disponível; não se precisa começar agora. Motivado por essa falta sensação de segurança, o tempo passa. Em algum ponto, o procrastinador cruza um limiar imaginário e de repente se dá conta: "Oh, não! - Eu não estou no controle! Não tenho tempo suficiente!"
Neste ponto, um esforço considerável é empregado para conclusão da tarefa e o trabalho anda. Este surto repentino de energia é origem de um sentimento errôneo de que "Eu consigo trabalhar muito bem sob pressão". Na verdade, neste ponto você só está fazendo progresso porque você não tem escolha. Você está encurralado contra a parede e não há alternativas. Algum progresso é feito, mas você perdeu sua liberdade.
Concluído mormente a tempo, seu artigo pode até ser razoavelmente bem avaliado; é então que o estudante experimenta sentimentos contraditórios: orgulho de ter cumprido (de um jeito ou de outro) a tarefa, decepção com o professor que não é capaz de valorizar o esforço realizado e culpa por não ter obtido uma nota melhor. Mas, ao final, o comportamento é reforçado: o procrastinador é recompensado positivamente por um mal comportamento. ("Ora, veja só a nota razoável que eu recebi no fim das contas!") Como resultado, esse comportamento contraproducente passará a se repetir mais e mais vezes.
O estímulo positivo pelo atraso (uma nota razoável) é a principal contribuição para a continuidade da procrastinação.
Outras Características
Baixa auto-estima - O procrastinador pode combater sentimentos de baixa auto-confiança e baixa auto-estima. Ele pode se fixar em realizar as coisas com grande desempenho, ainda que se sinta incapaz de atingir tal desempenho.
Estou muito ocupado - A procrastinação pode ser utilizada como forma de chamar a atenção para o quão ocupada a pessoa está. “Obviamente eu não posso fazer isso ou aquilo porque as minhas coisas já são tão complicadas e desgastantes... Aliás, é por isso que eu estou atrasado e etc”. O procrastinador ainda pode gastar quantidade considerável de tempo justificando suas razões, tempo que poderia ser gasto fazendo as coisas efetivamente.
Teimosia - A procrastinação pode ser utilizada como expressão de teimosia ou orgulho: "Vou fazer isso quando estiver pronto e tranquilo. Não venha tentar me convencer do contrário".
Manipulação - A procrastinação pode ser utilizada para controlar ou manipular o comportamento dos outros. "Eles não podem começar se eu não estiver aqui". E sejamos francos: atrasos deliberados deixam as pessoas malucas.
Lidar com pressões - Procrastinação é quase sempre realmente muito difícil de erradicar uma vez que o comportamento de atraso tenha se tornado uma forma de lidar com as pressões e experiências do dia-a-dia. Se você não tiver esse problema, é claro que os demais vão colocar suas exigências e expectativas sobre você. É mais fácil de ter uma desculpa para ficar adiando, postergando.
Os Benefícios de Superar a Procrastinação
Quais os benefícios de superar a procrastinação? Paz de espírito, sentimento de força e objetivo de vida e a boa sensação de estar no controle de sua própria vida. Enquanto a procrastinação faz você se sentir fraco, inútil e impotente; assumir o controle de sua vida fará você se sentir forte, competente e capaz. E você vai experimentar uma sensação de liberdade pessoal ainda maior!
As Quatro Razões _Simples_ da Procrastinação
Dificuldade - a tarefa pode parecer difícil de fazer; naturalmente tendemos a evitar as coisas difíceis em favor daquelas que parecem mais fáceis para nós.
Demora - a tarefa pode levar um bom tempo, e o tempo é precioso e escasso durante a semana.
Falta de conhecimento ou habilidade - ninguém quer cometer erros, então espere até que você aprenda o que fazer antes de começar.
A cura simples? Faça tudo ao contrário. Diga pra você mesmo: não é tão difícil, não vai demorar tanto, tenho certeza de que eu sei o que fazer ou que eu posso aprender a fazer. E ninguém se importa tanto com isso porque eles já estão muito ocupados com seus próprios problemas.
As Quatro Razões Complexas da Procrastinação
Perfeccionismo - expectativas ou padrões irrealisticamente elevados. Impostos pelos outros ou por você mesmo, tudo deve estar impecavelmente certo. O perfeccionista é longo nas críticas e curto nos elogios.
Como resolver:
* Tente reafirmar para si mesmo que o esforço dispendido ou a versão atualmente pronta já é suficiente
* Faça um esforço para se orgulhar do que você tem feito
* É impossível erradicar todos os erros
* No entanto, você indubitavelmente logo encontrará todos os erros que sejam impeditivos
* Lembre-se de que os maiores escritores, poetas e artistas, em algum momento concluíram seus trabalhos; portanto você também será capaz de concluir o seu.
Raiva/Hostilidade - se estivermos insatisfeitos com alguém, muitas vezes não conseguimos dar o nosso melhor. Por exemplo, se você estiver aborrecido com um professor, você pode tender a demorar a iniciar um projeto como forma inconsciente de "dar o troco". Mas é você quem perde com isso; é você que se prejudicará ao receber uma nota baixa.**Como resolver:**
Identifique com quem você está se sentindo aborrecido e veja como suas ações podem ser prejudiciais a você no longo prazo. Você não quer que seus sentimentos numa situação em particular passem a interferir no seu futuro, quer?
Baixa tolerência à frustração - circunstâncias que lhe incomodam facilmente; você vai se deparar com situações radicalmente intoleráveis e terrivelmente injustas. A frustração é caracterizada por queixas e reclamações tais como "não é justo", "isto foi muito duro" e "com os outros é diferente", etc. Ao se sentir dessa maneira, parece razoável precisar "extravasar" até que você se sinta bem para realizar o trabalho. O problema é você se sentir igualmente frustrado no dia seguinte.**Como resolver:**
Quanto mais você almeja algo e não pode tê-lo, maior seu nível de frustração.
Auto-depreciação - isto acontece quando você continuamente menospreza suas próprias competências e habilidades e passa a ter dúvida sobre sua capacidade de realização. Uma pessoa que normalmente se põe para baixo tende a se desacreditar mesmo quando é bem sucedido: foi só um "golpe de sorte". Adicionalmente, ele pode achar difícil aceitar o crédito e os elogios pelo trabalho realizado - falsa modéstia. ("Nossa, você mandou bem no exame!" "É, tive sorte; na verdade não tinha estudado tão bem.") O problema com a auto-depreciação é que conforme o tempo passa, a pessoa pode crer não ser capaz de certos níveis de realização. A auto-depreciação resulta em procrastinação porque a pessoa que se sente desconfortável com o sucesso irá procurar maneiras de ser menos bem-sucedida e menos visível. Transforme isso num relatório entregue tardiamente e o sucesso logo irá desvanecer. ("Por que eles lhe despediram?" "Eu já tinha dito a eles que não podia manter o ritmo e veja: eu estava certo! Eu não posso trabalhar nesse nível.")**Como resolver:**
O Funcionamento Interno da Procrastinação
A = (_Activation_) Evento de ativação. O evento de ativação é qualquer coisa que você está adiando, tal como um estudo, uma prova, ou qualquer tarefa desagradável.
B = (_Belief_) Sistema de crença. Estes são seus sentimentos "escondidos" sobre a tarefa; seus sentimentos governam sua motivação. Se você tiver sentimento negativos, você tenderá a postergar ou atrasar. Estes sentimentos controlam sua resposta.
C = (_Consequence_) Consequências. Isto é o que nós atualmente fazemos. Há duas abordagens: a racional e a irracional. A resposta racional é "Eu não quero escrever nenhum artigo, mas é melhor eu fazê-lo de qualquer maneira". E a abordagem irracional é "Eu odeio escrever artigos, e por mais que já seja para próxima semana, vou começá-lo mais tarde".
O fato é que todas as tarefas são realmente neutras. Examine seu sistema de crenças, compreenda porque você não gosta da tarefa e então mude sua forma de pensar.
Passos para a Cura
Perceba que você está atrasando algo desnecessariamente.
Descubra os motivos reais para seu atraso. Relacione-os.
Combata esses motivos e supere-os. Seja vigoroso
Pratique o que Você Aprendeu
Pense em uma coisa que você está procrastinando no momento, e escreva-a num papel. Pode ser algo de caráter pessoal, acadêmico ou profissional.
Agora escreva todas as razões para seu atraso. Isto pode levar uns cinco ou dez minutos pois algumas dessas razões pode realmente estar invisíveis a você. Estas razões são as influências controladoras. Tente escrever tantas quanto possível.
Estou demorando em __________ porque
Razões para o atraso
_______________
_______________
_______________
Argumentos para superar o atraso
_______________
_______________
_______________
Algumas Dicas que Podem Ajudar
Faça com que as tarefas pareçam pequenas e fáceis em sua mente. ("Eu já escrevi um monte de artigos; este é apenas mais um").
Faça apenas uma pequena parte da tarefa por vez. (" Do only a small part of the task each time. ("Vou apenas dar uma conferida nos livros agora. Mais tarde vou checá-los com mais calma").
Plano de cinco minutos: trabalhe em algo por apenas cinco minutos. Ao final desses cinco minutos vá fazer qualquer outra coisa que você quiser. Há boas chances de você acabar ficando suficientemente envolvido para continuar.
Anuncie seu planos para cumprir uma tarefa e deixe que a pressão funcione a seu favor. ("Falei para todo mundo que ia terminar isto até hoje à noite").
Fie-se em algum amigo de confiança como um modelo positivo. Se você tem problemas de concentração, estude junto com alguém que não tenha.
Modifique seu ambiente - se você não consegue estudar em casa, encontre um lugar onde você possa estudar; ou então altere seu momento de estudo em casa.
Planeje o amanhã e estabeleça prioridades - para algumas pessoas, ir fazendo as coisas em intervalos de tempo razoáveis e consistentemente é uma boa maneira de prosseguir.
Um Insight
Procrastinação é estímulo - todas as vezes que você atrasa, isso reforça sua atitude negativa sobre as tarefas. Todas as vezes que você não enfrenta algo que você não gosta, você:
acaba reforçando o hábito de não fazer nada;
exercita o "evitar algo" ao invés do "se comprometer com algo";
não se importa em se aprimorar e obter novos conhecimentos, e
A participação ativa em qualquer coisa tende a lhe proporcionar uma atitude positiva com relação à ação; a inatividade ajuda a manter uma atitude desfavorável. Em outras palavras, o motivo pelo qual você não gosta, por exemplo, de cálculo numérico é que ele está gerando confusão em sua cabeça, lhe trazendo preocupação. Uma vez que você ainda não tenha adquirido habilidades naquilo, você não consegue ter comprometimento, então por que tentar? Além disso, cedo ou tarde uma prova deve vir e você VAI PRECISAR se sair bem -- a menos que você ache que não é capaz. De repente, tudo lhe parece terrivelmente estranho e você se torna nervoso com tudo (talvez você fique insatisfeito com o professor por achar que ele passa o assunto muito rápido, ou não é tão disponível para tirar dúvidas). Mas a verdade é que, o quando antes você se envolver em suas tarefas (no caso, seus estudos), melhor você irá se sentir.
Impedimentos Mais Comuns para se Superar a Procrastinação
A procrastinação é relativamente difícil de se superar pois é muito fácil se deixar levar por ela. Abaixo segue uma lista de coisas que quase sempre dizemos para nós mesmos:
Amanhã - "Amanhã eu faço."
Amanhã condicional - "Vou fazer amanhã, se..."
Síndrome da Cigarra - "Preciso de um merecido divertimento antes." (Na fábula da Cigarra e da Formiga, a Cigarra passou o verão todo cantando enquanto as Formigas trabalharam duro juntando comida para o inverno. Quando o inverno chegou, a Cigarra teve problemas.)
Escapismo - "Preciso de um tempo para aliviar minha mente."
Impulsividade - "Meu problema vai se resolver se eu mudar para uma empresa maior, ou..."
Música e relaxamento - "Vou relaxar um pouco antes de começar."
Racionalizações Comuns
Cada uma dessas racionalizações precisa ser discutida e defendida para que você possa experimentar o sucesso. Escreva um contra-argumento que refute cada uma delas.
"Sou mais produtivo quando trabalho sob pressão, então eu adio meu trabalho até que a pressão surja e daí eu o concluo rapidinho."
"Eu não sei bem como fazer essa tarefa, então eu estou esperando até saber como fazê-la antes de começá-la."
"Esta tarefa não está pronta porque honestamente eu realmente ainda não quis fazê-la de fato. Essa é a verdade."
"Relaxa. O mundo não vai acabar se não der pra aprontar essa tarefa."
"Faço esta tarefa facilmente quando estou no pique. A questão é que ainda não estou inspirado no momento."
"Eu já esperei até o último momento outras vezes e tudo deu certo no final. Por que seria diferente agora?"
"Se eu esperar até o último minuto, não vou gastar muito tempo nela."
"Vou perder a oportunidade de ir àquele evento social único que sempre quis ir se tiver de começar esta tarefa agora."
"As circunstâncias fora do meu controle me impedem de iniciar esta tarefa."
Finalmente:
Agora que você compreende como a procrastinação funciona e como você pode reduzir grandemente a influência dela na sua vida, você vai experimentar mais liberdade e muito mais satisfação pessoal.
Continue trabalhando nisso. Você pode acabar ainda procrastinando, mas agora você tem mais condições de resolver as situações mais rapidamente para aprimorar sua auto-confiança. A cada sucesso que você obtiver, reserve um tempo para saborear o momento e se lembrar do quão bem você se sente. Isto vai lhe ajudar na próxima vez que você precisar de encorajamento.
Trate seu processo auto-conhecimento como um jogo, e se permita ter alguma diversão com você mesmo.
Bibliografia
Burka, Jane B., and Yuen, Lenora M. _Procrastination_. Reading: Addison-Wesley, 1983.
Ellis, Albert, and Knaus, William J. _Overcoming Procrastination_. New York: Signet Books, 1977.
Traduzido do texto original em inglês com prévia autorização do autor.
Our big thanks to Bill Sydnor that permits this free translation.
Thank you, Bill!
08 April 2011
No 2º episódio da série, Paulo Moura fala sobre Programação em Par. Seguindo o padrão de não ter padrão nenhum, ele comenta sobre questões que envolvem uma das práticas mais intrigantes do XP. Aproveitem!
PS.: Excluímos a conta do scribd.com e agora a série ficará em nossa conta no Slideshare
Agilidade em Série - XP - Pair Programming
02 April 2011
Na última quarta-feira, 31 de março, ocorreu o 1º evento #tasafoemacao, fruto da parceria do grupo Tá Safo e Livraria Saraiva, no Shopping Boulevard em Belém.
Com capacidade para cerca de 50 pessoas, o público lotou o agradável Espaço Benedito Nunes da livraria a partir das 19h30 para assistir à palestra "Kanban para Desenvolvimento de Software", proferida pelo consultor em tecnologia, Rildo Santos.
**Expectativa**
"A expectativa para este evento era muito grande, até por ser o primeiro da parceria com a Saraiva e num local novo e talvez até inusitado como dentro do Shopping, então a gente não sabia muito o que ia acontecer" -- falou Fábio Aguiar, um dos membros da comunidade que estava em ação no dia da palestra.
Apesar de já ter experiência com a realização de grandes eventos, com duração de vários dias, com extensa grade de palestrantes e grande infraestrutura (como o I Maré de Agilidade Belém), segundo o grupo Tá Safo, este formato de eventos menores, bastante diversificados e frequentes (chamados de eventos #tasafoemacao) tem caído no gosto da público local de tecnologia.
Palestra
Na palestra "Kanban para Desenvolvimento de Software", Rildo Santos apresentou vários conceitos sobre o chamado movimento ágil, um modelo de gerenciamento de projetos e desenvolvimento de software que visa objetividade, valorizando a comunicação e os relacionamentos interpessoais na equipe de trabalho.
Num clima bem leve e descontraído, Rildo abordou as origens do movimento ágil, em especial as influências do Sistema Toyota de Produção e o desenvolvimento Lean, que visa reduzir o desperdício e minimizar o retrabalho em particular na condução de projetos de software. Rildo ainda apontou a técnica Kanban como mecanismo de comunicação e forma de combate à sobrecarga de trabalho com aumento da produtividade e até melhoria da qualidade de vida no ambiente de trabalho. (Para saber mais sobre o assunto, não deixe de ler o minibook "Kanban e Scrum, obtendo o melhor de ambos").
Realmente devemos agradecimentos. Ao Rildo Santos, pelo apoio à comunidade (aliás, justiça seja feita, o cara veio de curso cansativo nos dois dias, manhã e tarde, almoçando pela rua, certamente bastante cansado e querendo ir pra casa, mas ainda teve a disponibilidade de ministrar uma palestra de altíssimo nível, leve e muito bem humorada!)
Parceria
Ao final da palestra, por oferecimento do grupo Tá Safo e Livraria Saraiva, ainda foram sorteados entre os presentes, os livros "O Monge e o Executivo" e "Os Segredos da Mente Milionária".
No geral, a avaliação do evento foi muito positiva! O evento da última quarta-feira já desponta como um marco para o grupo Tá Safo, às vésperas de celebrar 4 anos de história e 1 ano do formato de eventos #tasafoemacao em abril.
A comunidade Tá Safo agradece a Livraria Saraiva por mais esta parceria de sucesso! Até os próximos eventos!
30 March 2011
Nosso amigo Luiz "farol" Sanches atualmente está concluindo seus estudos sobre agilidade no C.E.S.A.R. em Recife. Na reta final de seu curso pegou uma tarefa interessante: relacionar quais os motivos pelos quais eXtreme Programming pode não funcionar. O assunto acabou gerando uma discussão interessante na lista que tentaremos sintetizar e compartilhar aqui.
As primeiras respostas foram bastante enfáticas e consisas. O colega Mauro Folha destacou o que considera ser o fator fundamental para o sucesso de XP:
Amigo Sanches, Confiança! Confiança! Confiança!!! se não houver isso esqueça o XP.
Já o Paulo Moura, também de forma bem sintética, preferiu apontar:
Cara (..), mas só existe uma forma do XP não dar certo. Se as pessoas não estiverem dispostas a adotá-lo.
Para o Marcelo Andrade, o grau de prescritividade do XP pode ser um fator que dificulte sua adoção principalmente em equipes iniciantes, dadas, entre outras coisas, as exigências sobre práticas de engenharia (como CI, TDD, etc). Nesse sentido, Marcelo também mencionou a questão cultural, que também pode dificultar a adoção de certos fatores fundamentais (como transparência, confiança, feedback constante, etc) caso as pessoas não saibam lidar adequadamente com isso.
Adriano Ohana reforçou o entendimento das respostas anteriores que eventuais insucessos de XP podem estar relacionados, no fim das contas, ao medo. Para ele, o "medo do que pode dar errado" acaba por tolhir as pessoas de várias possíveis conquistas futuras. Ele ilustra seu ponto de vista com uma interessante analogia com o cenário de aplicações financeiras:
[Por exemplo,] O cara não entende como funciona o dinheiro, não entende como funciona o mercado e quando você fala que ele deve arriscar o seu dinheiro, o olho cresce e o medo de perder perpetua. O cara te olha como um E.T que está fazendo algo que só os caras bem-sucedidos conseguem fazer e automaticamente se exclui desse grupo. Ou seja, como se ser bem sucedido fosse um dom concedido apenas a alguns e não algo que fosse conquistado. Aí começam a aparecer palavras como 'sorte', 'acaso', 'fé', etc...
Já Michel Montenegro pondera que é preciso reconhecer que XP não é a solução para tudo. Podem existir situações em que simplesmente não seja adequado utilizá-lo.
XP é bom? Sim é!
XP é a solução pra TUDO? Não! Analisar a realidade da empresa e das pessoas que fazem parte dela vai te mostra se XP é valido ou não, e se outras metodologias e métodos são aplicáveis (..)
Michel menciona ainda que deve sempre haver cautela na adoção de qualquer coisa num ambiente de tecnologia (para não fazer nada apenas para seguir a "onda do momento") e que planejamento no processo de adoção e atenção aos riscos é sempre necessário.
Complementando o ponto de vista de Michel, Adriano concorda mas deixa a instigante pergunta no ar:
Ouso refazer a sua pergunta e respondê-la de outra forma:
XP é a solução pra TUDO? a pergunta seria... XP pode estar incluso na Solução pra tudo? SIM
E você, o que acha? Consegue identificar outros pontos em que podem fazer com que XP não funcione? Se já adota XP, que dificuldades teve e como sua equipe as superou? Você concorda que, com os devidos cuidados, sempre dá pra adotar agilidade em maior ou menor grau mesmo em qualquer situação?
Deixe sua opinião nos comentários.
*[CI]: Integração Contínua
*[TDD]: Desenvolvimento Orientado a Testes
23 March 2011
Um dos eventos mais corriqueiros do Tá Safo (mais até que os #tasafoemacao) é o #paposafo: um bate-papo descontraído e livre da comunidade sobre tecnologia, agilidade, cursos, eventos, projetos para o futuro, política, futebol e religião entre outras coisas :-p
Os #paposafo geralmente ocorrem em Belém, em algum local bacana e agradável, quase sempre regado a um cafezinho ou o que seja. Às vezes servindo de happy hour após os #tasafoemacao, às vezes acontecendo em alguma empresa parceira... Mas nada é regra. Combinando na lista, todo lugar é lugar.
Bem... todo lugar ERA lugar. Marcando a estreia da sala de bate papo do grupo na rede Freenode no IRC, aconteceu ontem o 1º #paposafo sediado no ciberespaço :-p.
É, agora não tem mais desculpa para não interagir com a comunidade do Tá Safo! Com duração de mais ou menos 2 horas, o papo ontem foi bastante produtivo. Além dos membros do grupo que residem em Belém, nossos amigos #tasafoemacao que estão Brasil afora também puderam participar! Mas vou quebrar agora pra chamada não ficar muito longa... Segue lendo aí pra conferir como foi.
A oportunidade foi tão boa que até o pessoal de fora ou que não participa do grupo pôde conversar conosco. Destaque para o Rafael Rubert, de Fortaleza, nosso parceiro de #horaextra desde sempre (bem, desde o último Oxente Rails, melhor dizendo) e que contribuiu com boas ideias e sugestões. Já ficamos na expectativa para eventos conjuntos no futuro!
Grande parte da conversa versou sobre possibilidades de eventos com a possibilidade de utilização do novo espaço da parceria com a Livraria Saraiva no Shopping Boulevard, em Belém. Lembrando que dia 30 (quarta) o #tasafoemacao com Rildo Santos já é lá (não perca!).
Uma ideia sugerida foi a possibilidade de articulação de enventos em conjunto, multitemático, sendo conduzidos por todas as comunidades de tecnologias abertas da região. O evento já teria até nome: #ComunidadesEmAcao. A ideia original seria profusão de assuntos, com várias palestras-relâmpago, talvez no estilo do ignite. Uma questão para discutirmos e construirmos em conjunto.
Bem, essencialmente o #paposafo v-irc-tual foi isso. A nota triste ficou pelo fato de que fomos vítimas da Lei de Murphy e perdeu-se o log do chat que gostaríamos de ter postado aqui :-{ Infelizmente fica para a próxima!
É isso então, gente! Abraços e até lá!
18 March 2011
O Rildo Santos vai estar em Belém nesse mês e participará junto com a comunidade de mais um encontro do Tá Safo em Ação, dessa vez no espaço Benedido Nunes da Livraria Saraiva. Com a palestra - Kanban para Desenvolvimento de Software.

Data: 30 de março de 2011 (Quarta-feira).
Local: Livraria Saraiva - Espaço Benedito Nunes, 2 piso, loja 233. Boulevard Shopping.
Horário: 19:30 às 21:00 hrs.
**
**
Esperamos por vocês lá. **A entrada é franca**.
17 March 2011

Esse tal "Chópis Cêntis"
É muicho legalzinho,
Pra levar as namoradas
E dar uns rolêzinhos
Não erramos a grafia. Sabemos que o correto é “_Xopping Senter_”. Brincadeira de novo :p. É que não podíamos deixar de lembrar dos saudosos “Mamonas”, banda brasileira que fez um sucesso estrondoso e meteórico entre a metade de 1995 até o início de 1996. Para ser mais preciso, dia 2 de março de 1996. Nos deixaram um legado de irreverência, descontração e carisma.
Mas voltando ao assunto principal, é que esse ano teremos o apoio da Livraria Saraiva (@saraivaonline), através do Espaço Benedito Nunes. Uma excelente homenagem ao ilustríssimo cidadão belenense que levou a filosofia do Pará para o mundo e que infelizmente nos deixou no dia 27 de Fevereiro de 2011.
É mais um espaço para realizarmos nossos eventos, em especial o #tasafoemacao.
A Livraria Saraiva fica localizada no 2º piso, loja 233, do Boulevard Shopping Belém, na Av. Visconde de Souza Franco, 776, Reduto.
****


Esperamos que essa parceria venha render bons frutos para todos nós. Enquanto isso: "_Creuzebek meu filho!_"
Quanta gente,
Quanta alegria,
A minha felicidade
É um crediário
Nas Casas Bahia...
28 February 2011
Olá moçada.
Iniciamos um projeto chamado #tasafoemedicao, que está chamando a galera para participar ativamente publicando artigos sobre engenharia de software e gestão de projetos ágeis. Mas com a cara do Tá safo! de uma maneira despojada mesmo. Além do blog, criamos outro meio de publicações, através do Slideshare para que as pessoas possam levar o material para qualquer lugar e divulgar cada vez mais a cultura ágil. Sabe aquele pensamento de aprender ensinando. Essa é a proposta. Esperamos que gostem.
Qualquer coisa, é só comentar aqui no post, ou entrar na lista de discussão para conversarmos mais sobre essa iniciativa. Tá safo?
21 January 2011
Não! Não é uma metodologia como FDD. Também não é uma técnica como ATDD, TDD ou BDD. Muito menos uma abordagem como DDD e MDD. Nem de longe pensei em completar o alfabeto, senão criaria a sigla CDD, se é que já não criaram. E antes que você venha comentar esse post, também já sei que linguagens como o Visual Basic trabalham orientadas a eventos. Mas não é disso que vamos conversar aqui. Vamos falar de desenvolvimento de pessoas. Tá safo?
É jogo rápido. Responda as perguntas abaixo:
Quantos eventos de sua área você participa por ano?
Você participa de quantos eventos fora de sua cidade ou estado?
Quando participa, você consegue ver todas as palestras e não ir a nenhuma #horaextra?
Você já participou da organização de algum evento?
Se você respondeu não para a maioria das perguntas, principalmente para a ultima, seu problema é sério. Rapaz vai por mim. Mas não se desespere, seu caso tem solução ou não :p.
Hoje em dia a informação está a um clique de distância para quem consome de uma forma voraz os meandros da Internet. Mas você consegue mesmo transformar essa avalanche de informação em conhecimento? E ainda por cima, se divertir com isso?
Como é bom ler um bom livro, ainda mais quando não é por obrigação e sim por prazer. E já pensou ter a oportunidade de ver a palestra de um de seus autores favoritos “ao vivo” sem cortes ou como o vídeo gravado pela metade e com baixa qualidade na gravação. É angustiante, não?
Imagine aprender novos conceitos e técnicas que surgem a cada instante mundo a fora. E se você puder interagir com os palestrantes em uma #horaextra após o cansativo dia do evento. Cansativo sim! Não pense que participar de eventos é só curtição. As pessoas que se propõem a organizar e apresentar trabalhos tem a obrigação de prover informação e o direito de se divertir.
A experiência que cada pessoa acumula durante o tempo foi custeada por várias privações em suas vidas. Nada vem de graça e ninguém acontece de uma hora para a outra, creio que pelos menos em TI. Daí lá vem você me dizer que não tem tempo nem dinheiro pra participar de algum congresso, seminário ou encontro que, em boa parte do tempo, acontece em sua própria cidade. Fala sério!
O perfil do profissional de TI está mudando constantemente, já não somos mais conhecidos como os nerds que vivem no CPD. Ainda somos nerds, disso não vamos nos livrar tão cedo. Mas agora somos mais “sociáveis” e ecléticos, até namoramos e praticamos esporte. Olha só que evolução :). Falando sério agora. Não fique preso em seu mundo (vulgo desktop). A rotina mata! Se dê uma chance. Faça seu “pé de meia” e planeje ir pelo menos a um evento por ano fora de sua cidade ou estado. Se for colocar na balança o quanto você gasta com besteiras durante o ano, já dá para bancar uns dois eventos anuais. Não esqueça de montar uma caravana, pois viajar só é um tédio. Te dou certeza que você se tornará um melhor profissional e indivíduo. E além de conhecer belos lugares, conhecerá excelentes pessoas.
Caro leitor desse humilde blog, você já deve conhecer nossa comunidade e deve também conhecer nossos valores e princípios. Então o convidamos a colocar em prática a teoria exposta nesse aqui. Convide seus amigos e colegas de trabalhos nerds a participarem de nossos encontros e eventos. Vem pra caixa você também, quer dizer, seja um #tasafoemacao.
20 January 2011
Pessoal, começamos o ano com a corda toda!! Muita gente querendo fazer acontecer os encontros do #tasafoemacao e claro, não podemos perder nenhuma oportunidade. Ainda no mês de janeiro, vamos para o nosso quarto encontro.
Dessa vez, esse encontro vai ser especial, vamos todos poder matar a saudade de nosso querido amigo Paulo Igor (@pigodinho), que vem de Campinas visitar a família e claro, os amigos.
Ainda não sabemos exatamente sobre o que ele vai falar, mas o importante mesmo é reunir todo mundo pra bater um papo e saber como está o mercado de TI lá pra Campinas, né?

Então... NÃO PERCAM!!
Data: 25/01/2011
Local: CESUPA (Gov. José Malcher)
Horário: 19h
14 January 2011

Começamos o ano bem movimento mesmo, superando o membro mais otimista. :)
Como já é de costume, quem vem ao Pará, acaba participando de algum evento da comunidade. E mas uma vez o Rildo Santos estará conosco em mas uma movimentAÇÃO do Tá Safo, e inaugurando um novo movimento, o #DojoSafo.

Tá Safo em Ação com Rildo Santos
Teremos o DojoSafo: **"Escrevendo Estórias do Usuário Eficazes"**, será gratuito, com o limite de 30 participantes(o controle será por ordem de chegada, ou seja, os 30 primeiros). Este evento é destinado para quem já trabalha ou deseja trabalhar com métodos ágeis.
A Estória do Usuário é uma técnica muito utilizada para entendimento das necessidades e dos requisitos dos usuários, para mensurar a Sprint, O objetivo deste evento é apresentar técnicas de como escrever as estórias do usuário de forma objetiva e eficaz, praticar as técnicas e trocar experiências.
O Dojo é uma técnica que surgiu com o objetivo de aprimorar as práticas de programação. Foi conceitualmente inspirada na palavra japonesa Dojo, que significa um local de muito respeito para o treinamento de artes marciais.
O Dojo proporciona um ambiente onde todos podem estudar e aprender novas técnicas e ferramentas, uma vez que elas devem ser praticadas em grupo.
Data: 18 de janeiro de 2011 (terça-feira).
Local: Sala 1F - Bloco F - Térreo - CESUPA da José Malcher.
Horário: 19:00 às 21:00 hrs.
Facilitador: Rildo Santos (**@rildosan, rildo.santos@etecnologia.com.br)** CSM, CSPO
Consultor, Coach, Professor e Palestrante sobre Método Ágeis, Inovação, Gestão de Negócios, Sustentabilidade, Processo, Liderança e Tecnologia.
05 January 2011

2011 mal começou e só na primeira semana de Janeiro, já tivemos 2 eventos marcantes: o #tasafoemacao corporate edition com Manoel Pimentel e nesta última quinta-feira (06/01/2011) aconteceu no jardim da Casa das Onze Janelas, o nosso primeiro **#PapoSafo** do ano, com nosso amigo paraense de longas datas, Edgar Silva, responsável por tecnologias e pré-vendas de JBoss na Red Hat Brasil.
Aos poucos a galera ia chegando, se cumprimentando e logo o #papoSafo startou. Dessa vez, não falávamos somente em Javanês. Edgar falou sobre vários assuntos: suas experiências profissionais e as dark ages enquanto empreendedor, dicas valiosas de como montar sua startup, a importância do profissional de TI em possuir conhecimento e potencial comercial (um diferencial na nossa área de tecnologia), as "pérolas" lacônicas que ele teve que entrevistar (era cada figura hehehe), etc etc etc...Os que estavam presentes também relatavam sobre suas experiências profissionais e projetos realizados aqui e Brasil afora.

O mais interessante de participar de um #PapoSafo é justamente isso: conhecer novas pessoas, novos networkings, troca de idéias e experiências(técnicas ou não) de forma colaborativa, que é um dos dogmas da nossa Comunidade. O ano está só começando e fiquem atentos para os próximos eventos e encontros! ;)
05 January 2011

Data: 03/01/2011. Primeiro dia útil de trampo após o feriado de fim de ano. E aquela murrinha, típica quando voltamos ao batente, logo se dissipou (tá bom, amenizou!) quando nos concentramos em nossas atividades. 15:00h. Hora de sair para tomar um lanche...Opa! Vamos ter que deixar pra depois! Agora tem o #tasafoemacao com o Manoel Pimentel! \o/
O evento era inédito: 1o #tasafoemacao a ser realizado em ambiente corporativo, que nesse caso, foi no auditório principal do Banco da Amazônia (BASA), com o grande apoio da Cobra Tecnologia. Como era de se esperar, o público, em sua maioria, não era composto de universitários com mochila, mas sim de colaboradores de várias empresas de TI localizadas no próprio BASA e que não acabavam de encher o local do evento.
Depois de alguns minutos de tolerância para que todos pudessem se acomodar, o evento teve início. Começou com Ramon Rabello agradecendo a presença do palestrante e dos realizadores do evento. Logo em seguida, ele apresentou a comunidade Tá Safo! para os presentes, explicando o propósito, filosofia de vida e princípios da comunidade "papa-xibé". Continuando rapidamente, ele mostrou a repercursão e o "barulho" que a comunidade está fazendo aqui na região e pelo Brasil a fora, com a apresentação entitulada "Quem vem ao Pará, parou...Tomou açaí, ficou...no #tasafoemacao!", elencando quem já passou pelo #tasafoemacao, como Alexandre Porcelli, Rildo Santos, Rafael Prikladnicki, Edgar Silva...Isso tudo foi rapidola, cerca de 10 minutos.

Depois ele passou a bola para o Manoel, que é mais um paraense trabalhando na Adaptworks. Ele já começou agitando! O tema era bem exótico: "Puxirum" Ágil ( mais informações sobre o termo em http://suruaca.redemocoronga.org.br/2010/10/21/puxirum-a-festa-no-rocado/ ). A pauta do evento era muito simples: os participantes teriam de escolher 3 temas para serem discutidos em forma de bate-papo. Simples assim. Os temas propostos foram:
A) Agile e Governança Corporativa
** B) Lidando com impedimentos políticos e organizacionais**
** C) Técnicas de Coaching para adoção de Agile**
** D) Competências necessárias ao papéis do Scrum**
** E) Migrando do comando e controle para a auto-organização**
** F) Scrum e Kanban - Ema, ema, ema, cada um com seus "pobrema"!**
Para representar cada item, Manoel aplicou a seguinte dinâmica: aqueles que quiserem falar sobre determinado ítem irão se deslocar para os cantos do auditório (no caso dos ítens A, B, C e D) ou à frente e atrás ( no caso dos ítens E e F ). O resultado foi bem equilibrado, porém os vencedores foram os ítem C, E e F. E essa foi a ordem. O evento foi bem dinâmico: Fulano pergunta, os ajudantes ( Ramon Rabello e Luiz Sanches ) entregam o microfone para a pessoa e Manoel responde. Depois de termos visitados todos os 3 ítens, ainda tinhamos um tempinho e acabamos falando sobre outros temas restantes.

Depois disso, veio a segunda parte do evento, com a dinâmica WorldCafé ( ler mais em http://www.rhportal.com.br/artigos/wmview.php?idc_cad=7aey0fb0j ). Ela foi mais interessante ainda: 7 anfitriões voluntários iriam receber alguns visitantes. Depois, cada visitante se deslocaria para outro anfitrião, num total de 3 turnos. Durante cada turno que tinha a duração de 6 minutos, o grupo iria discutir sobre um único assunto: "Adoção de Agile em Grandes Corporações (Desafios e Soluções)". O objetivo desse jogo era basicamente promover diálogos construtivos, acessar inteligência coletiva, aumentar a capacidade coletiva de criar e trocar conhecimento. Finalizando a dinâmica, os anfitriões escolhidos - Vitor Feitosa, Fernanda Melina, Jaime Schettini, Ramon Rabello, João Carlos, Luiz Leão e Otávio Rodrigues - foram convocados à frente para relatarem sobre os resultados (desafios e soluções) alcançados no contexto de cada grupo.


Já quase no finalzinho do evento, Ramon Rabello agradeceu mais uma vez a ilustre presença de Manoel Pimentel, aos organizadores do evento e aos colaboradores das empresas presentes. Depois, ele distribui adesivos da Grife "Tá Safo!" para aqueles que ficaram até o final! :) 2011 começou com tudo para nós! E que venham próximos #tasafoemacao, de mochila ou sapato social! :)
04 January 2011

O Ano de 2011 está começando bem movimentado. Ontem no primeiro dia útil do ano tivemos o primeiro Tá Safo em Ação do ano de 2011, onde tivemos a participação especial de Manoel Pimentel e o Ramon está preparando um post contando como foi.
Agora é a vez do primeiro #PapoSafo da comunidade. O papo safo é um encontro bem descontraído onde rola muito bate-papo com as propostas do Tá Safo, tais como, desenvolvimento, linguagens, opensource, metodologias, agilidade, comunidade (é claro!), e principalmente conversamos sobre os movimentos do Tá Safo, quais os próximos passos da comunidade e idéias novas, eventos, encontros. Vale ressaltar que os movimentos nascem da comunidade para comunidade e geralmente nesses econtros de bate-papo.

Esse #PapoSafo vai ser especial por ser o primeiro do ano, mas vai se tornar mais especial ainda, pois teremos a participação especial de Edgar Silva, que estará em Belém batendo esse #PapoSafo junto com a comunidade.
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Local: Casa das Onze Janelas (nos reuniremos na parte de fora, perto da orla).
Data: 06 de janeiro de 2011 (Quinta-Feira).
Horário: 19hrs
Esperamos você por lá.
01 January 2011
Começamos o ano de 2011 com uma grande novidade: o 1º #tasafoemacao a ser realizado em ambiente empresarial, com o apoio da Cobra Tecnologia e o Banco da Amazônia (BASA)! E dessa vez teremos a ilustre presença de Manoel Pimentel, _Agile Coach and Trainner _e editor chefe da revista Visão Ágil, considerado uma das referências sobre agilidade, atualmente trabalhando na Adaptworks.
Esse evento é um marco pois eleva a Cobra Tecnologia como a 1ª Fábrica de Software em Belém a apoiar eventos sobre agile na nossa região. Ao término do evento, serão distribuídos brindes da grife Tá Safo. E ainda mais: a entrada é** FRANCA**! Avisem seus amigos, colegas de trabalho, gerentes ( que irão liberar para assistir, com certeza! ), vizinhos, ... sobre este evento imperdível! Vamos lotar o auditório, galera! :) Segue abaixo mais informações do evento:
Título da Palestra: "Puxirum" Ágil
Palestrante: Manoel Pimentel
Data e Horário: 03/01/2011 às 15h (o auditório só está disponível no horário de expediente)
Local: Auditório principal do BASA (15º andar)
Descrição do Evento:
Faremos dentro do Tá Safo em ação, um "evento" chamado "Puxirum Ágil (ver termo: http://suruaca.redemocoronga.org.br/2010/10/21/puxirum-a-festa-no-rocado/ ). Nesse puxirum nós construiremos um conhecimento de forma extremamente colaborativa e descontraída. Para atingir esse objetivo, no primeiro momento, Manoel Pimentel abordará, em forma de bate-papo, 3 macro-temas sobre agile. Esses macro-temas serão definidos na hora pelos próprios participantes, onde eles poderão escolher 3 temas diferentes entre as seguintes opções:
Agile e Governança Corporativa
Lidando com impedimentos políticos e organizacionais
Técnicas de Coaching para adoção de Agile
Competências necessárias ao papéis do Scrum
Migrando do comando e controle para a auto-organização
Scrum e Kanban - Ema, ema, ema, cada um com seus "pobrema"!
Num segundo momento, faremos um WorldCafé (uma dinâmica de construção colaborativa de conhecimento) sobre um tema livre a ser sugerido pelos participantes. Acreditamos que gasteremos um total de 02:30 em todo esse osso puxirum!
31 December 2010
Começamos o ano de 2011 com uma grande novidade: o 1º #tasafoemacao a ser realizado em ambiente empresarial, com o apoio da Cobra Tecnologia e o Banco da Amazônia (BASA)! E dessa vez teremos a ilustre presença de Manoel Pimentel, _Agile Coach and Trainner _e editor chefe da revista Visão Ágil, considerado uma das referências sobre agilidade, atualmente trabalhando na Adaptworks.
Esse evento é um marco pois eleva a Cobra Tecnologia como a 1ª Fábrica de Software em Belém a apoiar eventos sobre agile na nossa região. Ao término do evento, serão distribuídos brindes da grife Tá Safo. E ainda mais: a entrada é** FRANCA**! Avisem seus amigos, colegas de trabalho, gerentes ( que irão liberar para assistir, com certeza! ), vizinhos, ... sobre este evento imperdível! Vamos lotar o auditório, galera! :) Segue abaixo mais informações do evento:
Título da Palestra: "Puxirum" Ágil
Palestrante: Manoel Pimentel
Data e Horário: 03/01/2011 às 15h (o auditório só está disponível no horário de expediente)
Local: Auditório principal do BASA (15º andar)
Descrição do Evento:
Faremos dentro do Tá Safo em ação, um "evento" chamado "Puxirum Ágil (ver termo: http://suruaca.redemocoronga.org.br/2010/10/21/puxirum-a-festa-no-rocado/ ). Nesse puxirum nós construiremos um conhecimento de forma extremamente colaborativa e descontraída. Para atingir esse objetivo, no primeiro momento, Manoel Pimentel abordará, em forma de bate-papo, 3 macro-temas sobre agile. Esses macro-temas serão definidos na hora pelos próprios participantes, onde eles poderão escolher 3 temas diferentes entre as seguintes opções:
Agile e Governança Corporativa
Lidando com impedimentos políticos e organizacionais
Técnicas de Coaching para adoção de Agile
Competências necessárias ao papéis do Scrum
Migrando do comando e controle para a auto-organização
Scrum e Kanban - Ema, ema, ema, cada um com seus "pobrema"!
Num segundo momento, faremos um WorldCafé (uma dinâmica de construção colaborativa de conhecimento) sobre um tema livre a ser sugerido pelos participantes. Acreditamos que gasteremos um total de 02:30 em todo esse osso puxirum!
30 December 2010
Hoje não tem anúncio de evento, muito menos post técnico. Bem... não deixar de ser o anúncio de evento. Um mega evento, na verdade, que dura 365 dias e vai reunir todos seus parentes, amigos, conhecidos e vizinhos. 2011!
É tempo de relembrar o que fizemos e planejar o que ainda queremos fazer. Mas nada acontece do dia para a noite. O momento mágico de arrancar a última folhinha do calendário, no fim das contas, nada mais é que a passagem de mais um dia. Que também há de acontecer amanhã, e depois de amanhã, e depois... E é justamente aí onde está a magia: a grandeza de suas realizações depende até mesmo de suas menores e mais desprentensiosas ações. Afinal, mesmo uma longa jornada começa sempre com um pequeno passo. E se conclui também fazendo-se apenas um passo de cada vez.
Na certeza de poder fazer um mundo melhor um pouquinho a cada dia, o Tá Safo deseja a todos um Ano Novo repleto de realizações!
PS: Ah... E não exagere muito no reveillón porque dia 03 já tem #tasafoemacao com Manoel Pimentel! Não perca!
Blogged with the Flock Browser
29 December 2010
Um conceito importante para manter qualidade de código é o de Refatoração.
“Refatoração” vem de re-fatorar, ou seja, fatorar (lá da matemática mesmo) duas vezes. No caso, entenda-se até “várias vezes”.
Refatorar um código não vai nem aumentar nem diminuir a quantidade de funcionalidades, de lógica de negócio, nem de bugs do programa (a rigor é errado alguém dizer que vai “refatorar pra corrigir um problema”).
A refatoração não altera o comportamento externo do programa, mas apenas a estrutura interna no sentido de deixá-la mais simples e/ou fácil de entender.
No livro “Refatoração: aperfeiçoando projeto de código existente“, Martin Fowler discorre bastante sobre o assunto. O catálogo com a relação de refatorações possíveis pode ser consultado online em
http://www.refactoring.com/catalog/
Saber utilizar as refatorações adequadas para cada situação contribui em muito para eliminar problemas (“maus cheiros“) e melhorar a qualidade de seu código. Vale consultar e colocar em prática!
Não deixe de consultar também o oportuno Manifesto da Refatoração.
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30 November 2010

O BelJug, Grupo de Usuários Java de Belém do Pará, em parceria com o TáSafo, está realizando o maior evento de Java do Norte do país, o BelJungle. Em sua sétima edição, o BelJungle 2010 reúne profissionais, estudantes e afins para debater sobre a tecnologia Java, suas tendências e sobre desenvolvimento de software como um todo.
Este ano o encontro promove palestras de profissionais locais, assim como profissionais de outros Estados. Teremos palestrantes de peso como Edgar Silva, paraense que hoje trabalha na Red Hat em São Paulo, mas que nunca esqueceu suas origens e volta e meia aparece por aqui para contribuir com a comunidade de TI nortista. O Edgar sempre esteve apoiando a comunidade Tá Safo e essa parceria é resultado de toda essa união, a qual estamos chamando de "Comunidades em Ação.
As inscrições para o VII BelJungle podem ser realizadas através do site do grupo pelo link www.beljug.com.br/beljungle7/inscricoes. A inscrição é gratuita e você pode colaborar com a ação social realizada pelo BelJug doando roupas ou calçados usados. Mais informações na página de inscrição.
Não perca!
25 November 2010
No dia 24 de Novembro, aconteceu em Belém um evento que abalou muita gente. Não foi a chuva torrencial no fim da tarde. Foi mais um #tasafoemacao. Desta vez, Rafael Prikladnicki marcou presença no Auditório do Cesupa e deu uma verdadeira aula sobre Agile.
A evento estava previsto para começar às 19:00 horas, porém começou 19:30. Como o próprio Rafael enfatizou, sempre há mudanças nos requisitos. E este foi um dos temas mais discutidos em sua palestra.
Mas antes do Rafael entrar em ação, Jaime fala rapidamente sobre a Retrospectiva TáSafo 2010 relembrando o que rolou neste ano de importante para a comunidade.

Após o Jaime concluir, Rafael Prikladnicki inicia sua apresentação. Coordenador do GUMA, comunidade do Rio Grande do Sul que foi uma das pioneiras em agile no Brasil, Rafael aborda brilhantemente os erros e acertos que cometemos quando tentamos utilizar o agile.
Nesta discussão, ele propôs que você somente deve usar o agile em sua empresa se você tiver um bom motivo. Dando ênfase a mudança de escopo e interação com o cliente.
Rafael mostra a platéia que agile é mudança de cultura com foco em pessoas. E que isso influencia diretamente na qualidade do software. Ele enfatizou a importância de se deixar o cliente satisfeito, mas também deixar a equipe de desenvolvimento satisfeita. E que isso é possível sim.

Com relação às mudanças de escopo, Rafael demonstrou que elas sempre vão ocorrer e que não é possível prevê-las no inicio do projeto. E que o agile veio com a proposta de incorporar essas mudanças no projeto.
A participação da platéia marcou este #tasafoemacao. Uma discussão que me chamou a atenção foi a respeito da capacidade do cliente de entender software. Concluímos que a equipe dever ter a habilidade de colocar o cliente a par do processo de desenvolvimento. Colocar o cliente dentro do taxi.
Este #tasafoemacao foi muito instrutivo e divertido. Rafael Prikladnicki elogiou a maturidade técnica da platéia e distribuiu alguns brindes. O Jaime ainda praticou a #horadodesapego com algumas revistas e livros que resolveu passar adiante.
Parabéns Rafael. E parabéns à comunidade.
Mais fotos deste evento na nossa página no Flickr.
23 November 2010
Chegou a hora de mais uma retrospectiva TáSafo! Assim como no ano passado, vamos levantar os pontos positivos e negativos relacionados a qualquer assunto que o grupo TáSafo tenha abordado em 2010 (ou deixado de abordar). A diferença é que agora vocês deverão colocar as suas opiniões nos comentários deste post.
Mas primeiro vamos relembrar o que aconteceu este ano, começando pelos...
Neste ano tivemos poucos posts técnicos, a maioria foi do tipo "chamada de evento" e "como foi o evento". Em compensação, conseguimos atingir um objetivo levantado na retrospectiva do ano passado, que era ter mais...
Nesse aspecto nós conseguimos muitas estrelinhas de mérito, pois foram 17 eventos no total. Foram 3 os eventos em que o pessoal viajou de Belém: AgileBrazil, OxenteRails e AgileTour. E como prega a tradição, quem foi a esses eventos divulgou o TáSafo, distribuindo brindes e fazendo networking, sempre registrando tudo com muitas fotos. A caravana TáSafo já é bem conhecida Brasil a fora, e com certeza só quem foi pode dizer como essas viagens são inesquecíveis.
Os outros 14 eventos foram realizados por nós. Para quem (ainda) não conhece, eis que vos apresento o mais conhecido e disputado evento da região Norte, o...
Em abril tivemos o primeiro evento desta série que bateu recordes no Twitter. Ah, só para citar, o Twitter do @tasafo também foi criado este ano e foi uma grande ferramenta de divulgação do grupo. Hoje com quase 450 seguidores, foi responsável por uma muvuca no Twitter. Durante os eventos a galera tuitou muuuuuuuuuuito, e quem esteve de fora pode acompanhar o que estava acontecendo em tempo real em cada evento, com fotos e tudo! Aliás, o #tasafoemacao de Castanhal foi todo filmado. Em breve colocaremos alguns vídeos no ar.

Com a marca #tasafoemacao, visitamos várias instituições do Pará. Fomos no Cesupa, Iesam, Ufpa (Belém e Castanhal), Feapa e Eetepa. Já tivemos contatos de pessoas querendo levar o evento para Marabá e Macapá.
Outro objetivo era trazer mais palestrantes de fora. Também usando a marca #tasafoemacao, trouxemos alguns caras de peso, como Rildo Santos, Fabiano Milani, Alexandre Porcelli e Rafael Prikladnicki, além dos paraenses que estão morando fora Caike Souza e Mateus Linhares. Tudo isso de graça. A fórmula é a seguinte: o #tasafoemacao está tão famoso que várias pessoas de fora se oferecem para palestrar nele, e quando elas vem para cá, seja a passeio ou para dar algum curso, aproveitamos a oportunidade para realizar o evento. E quando alguém não se convida, nós convidamos : )
Assim, com a cooperação entre palestrantes, universidades e comunidade, o evento fica de graça. Lançamos até a campanha "Foi ao Pará, parou; bebeu_ _açaí, ficou no #tasafoemacao". Muito obrigado às pessoas que fazem isso acontecer.

Com toda essa fama, muitas pessoas que chamamos de "tásafos-em-ação" ganharam notoriedade e acabaram conquistando empregos fora de Belém, criando um movimento migratório que culminou em...
Este ano saíram 4 pessoas de Belém rumo aos seus sonhos, e já estão fazendo sucesso. Paulo Igor já deu um webinar (seminário na web) e o Sanches participou de desconferência e se enturmou com o pessoal de Recife. Essas pessoas estão fazemos um grande barulho e mostrando que podemos, sim, ser participativos e ter importância no cenário nacional, sendo influenciadores e divulgadores de suas filosofias.

Uma inovação em eventos criada pelo TáSafo foi a...
Criação da Pamela Gatinho, a #horadodesapego pegou! Criamos um googledoc com as pessoas que querem doar alguns livros que estavam meio parados nas suas estantes, e outras pessoas podem assinalar que querem algum deles. Depois das palestras, rolou o exercício de desapego que foi o maior sucesso.

Ano que vem vamos fazer mais desses. Mostra a tua criatividade e vamos fazer "horas do desapego" de tudo o que for possível!
Mas não foi só essa a inovação do TáSafo. Também fizemos algo muito importante este ano:
TáSafo não quer se fechar nem excluir ninguém. A intenção é agregar, incluir, cooperar. Por isso este ano conseguimos fazer parcerias importantes, com BelJug, PHP Paid'égua, Joomla!Paid'égua e Scrum Amazônia de Manaus. Ano que vem estamos planejando fortalecer essas parcerias e criar um evento maior, chamado de "Comunidades em Ação". Vamos fazê-lo juntos?
Como uma instituição antenada e moderna, ligada em marketing, nós também nos aventuramos em uma área um pouco diferente de desenvolvimento de software. Por isso temos a...
Calex e Sanches confeccionaram camisas desde o início do TáSafo. Hoje já temos outros utensílios, que são vendidos e distribuídos em eventos ou entregue a parceiros.


Bom, agora que a memória está fresca, convidamos a todos a postar seus comentários sobre este ano. Nos diga o que foi bom, o que foi ruim, como podemos melhorar e o que devemos fazer ano que vem. Escreve só um pouquinho aí embaixo, vai, não dói nada...
19 November 2010

Ontem aconteceu um #tasafoemacao diferente. Foi assim:
Leonardo Barbosa visitou a página do nosso portfólio e escolheu as palestras que mais se adequavam ao público da EETEPA (Escola Tecnológica do Estado do Pará – Francisco de Azevedo) em Icoaraci, na qual ele dá aula. Ele mandou para a lista de discussão e nos convidou para fazer um #tasafoemacao lá. Começamos a adequar o seu pedido ao que podíamos fazer, pois algumas pessoas que ele escolheu não estão morando em Belém atualmente.
A platéia foi composta por alunos dos cursos de Informática e também de Design. Na grade original deveríamos apresentar 4 palestras, mas por motivos maiores Ewertton e Júlio não puderam comparecer. O Júlio estava a caminho conosco no carro e teve que voltar no meio do caminho para resolver um problema que surgiu de repente, mas ele já prometeu marcar presença no próximo evento. O surpreendente é que quando eu e o Fábio chegamos lá, por alguma força misteriosa, a grade de palestras só mostrava as nossas palestras! Nos olhamos abismados e então tivemos certeza que tudo aconteceu como tinha que acontecer.
Começando a noite, o Fábio apresentou o TáSafo e em seguida deu a sua nova palestra sobre Tenha Valores e Princípios. Nela, ele pediu que parássemos um pouco para refletir sobre esses aspectos na nossa vida, identificando o que mais valorizamos e mostrando que podemos escolher novos valores para cultivar dentro de nós, nos tornando assim melhores pessoas e consequentemente melhores profissionais. Depois ele trouxe o manifesto ágil para discutir quais valores e princípios que devemos cultivar para se dar bem com as metodologias ágeis.
Depois eu apresentei a minha palestra de introdução aos métodos ágeis. Mostrei os problemas que enfrentamos enfrentávamos antes do surgimento dos métodos ágeis, como eles surgiram e com que propósito, fazendo uma transição dos métodos tradicionais para os ágeis, mostrando a diferença entre eles e como é o dia a dia de uma equipe ágil.
Obs: Ficamos devendo as fotos dessa noite porque dessa vez não tínhamos nenhuma máquina fotográfica.
O objetivo do TáSafo é esse: difundir o conhecimento pela região e estimular pessoas ao desenvolvimento pessoal e profissional. Esperamos que, assim como aconteceram em todos os lugares que visitamos, algumas pessoas se interessem e visitem nosso blog, se inscrevam no grupo de discussão e no twitter para acompanhar o que estamos promovendo e se aperfeiçoar juntos. Voltando para casa, sentimos um gostinho de mais uma missão cumprida.
11 November 2010
Pessoal, está se aproximando o dia de mais um Tá Safo em Ação especial, agora com a presença de Rafael Prikladnicki que estará em Belém participando do II WPTS - Workshop Paraense de Tecnologia de Software. E como quem vem ao Pará, está sempre convidado a participar do nosso encontro Tá Safo em Ação, Rafael nos dará a honra de estar em ação junto com a comunidade Tá Safo, compartilhando sua experiência e conhecimento de agilidade e comunidade (GUMA).

Tema de sua palestra: **Cinco motivos para não usar metodologias ágeis no desenvolvimento de software**
Resumo: A adoção do paradigma ágil no desenvolvimento de software tem sido um assunto amplamente debatido. Ao mesmo tempo, muitas empresas têm utilizado as metodologias ágeis sem fazer uma reflexão sobre os reais benefícios que elas podem trazer para seus projetos. Além disso, muitos projetos têm falhado em função do não entendimento e da aplicação errada dos princípios ágeis. Nesta palestra vamos apresentar cinco motivos que fariam uma equipe de projeto não adotar metodologias ágeis no desenvolvimento de software. Vamos apresentar as motivações e explicar cada um dos motivos. Vamos também discutir, a partir da experiência prática do palestrante, em quais situações metodologias ágeis podem e devem ser utilizadas.
Rafael Prikladnicki
Pós-Graduação em Ciência da Computação da PUCRS, com doutorado e mestrado em Ciência da Computação pela PUCRS e estágio de doutorado na University of Victoria no Canadá. É professor do Programa de Pós-Graduação em Ciência da Computação da PUCRS, instrutor e coach de metodologias ágeis, qualidade de software, gerência de projetos e desenvolvimento distribuído de software, coordenador do Grupo de Usuários de Métodos Ágeis (GUMA) da Sucesu-RS e foi coordenador geral da Agile Brazil 2010.
Data: 24 de novembro de 2010 (Quarta-feira).
Local: Auditório do CESUPA da Unidade da José Malcher.
Horário: 19:00 às 22:00 hrs.
Esperamos por vocês lá. ****A entrada é franca.
Com certeza será mais um TáSafo em Ação imperdível!!!!
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09 November 2010

Quem conhece o trecho da musica "Lá em Icoaracy, lá em Icoaracy, lá em Icoaracy, lá em Icoaracy."
É de Nazaré Pereira, musica Xapurí do Amazônas, nessa música ela representa o amor pela Amazônia, e Icoaraci vem do tupi-guarani, que significa "frente para o sol".

E lá temos a EETEPA - Escola Tecnológica do Estado do Pará (Icoaraci) - FRANCISCO DE AZEVEDO, que está com a Semana de Tecnologia, e fomos convidados para realizar um #tasafoemacao por lá no dia 18/11/2010, no auditório da escola no horário de 19:00 às 21:40hs.
Palestras:
Tenha Valores e Princípios (Manifesto Ágil) - Fábio Aguiar
Introdução a Metodologias Ágeis de Desenvolvimento de Software - Jaime Schettini
Cozinhando o Tempo com GTD e Pomodoro - Ewertton Bravo
Imagem EETEPA http://2.bp.blogspot.com/_x6cJGInNZ4s/S1hucTfaFNI/AAAAAAAAAG0/TFGly1x5gC0/s320/EETEPA.jpg
Imagens Icoaraci http://www.odontovidapara.com.br/sistema/figuras/figDB042/icoaraci2.jpg
Fonte de dados Icoaraci http://www.odontovidapara.com.br/sistema/conteudo/p009_apresentar.asp?registro=1&banco=db042
Link do site da escola: http://eetepaicoaraci.blogspot.com/
29 October 2010
A caravana do Tá Safo - representados por Daniel Noleto, Fábio Lima, Adalberto Júnior, Ramon Rabello, Víctor Espíndola e Wesley Tamiarana - embarcou para Manaus dia 21 de Outubro. Dia 22, já estávamos cedo de pé para conhecer um pouco da cidade e suas maravilhas, pois das 14:00h às 20:00h tínhamos que estar na ULBRA, local onde ocorreu o evento. Era a primeira vez do Agile Tour na cidade amazonense. Feito histórico.
O evento começou com os coordenadores do evento dando boas vindas aos participantes e falando sobre a importância do evento. Ricardo Koji Ushizaki deu início às palestras com o tema "Desafios Scrum na Certificação Digital na Serasa Experian". A palestra foi um case explicando como Ricardo e sua equipe utilizam Scrum na Serasa Experian, focando em problemas enfrentados durante as sprints, melhorias, lições aprendidas, etc.

Logo depois, veio Carlos Santos com sua interessantíssima palestra sobre "Sprint Contract", falando sobre um assunto bem pertinente no mundo ágil: como empresas e equipes Scrum devem gerenciar contratos de acordo com o escopo, tamanho e complexidade de projetos que são desenvolvidos utilizando Scrum.

Em seguida, Wellington Saamrin, que trabalha no Instituto Nokia de Tecnologia, palestrou sobre "Experiência de Design aplicado ao Scrum para Desenvolvimento de Software". Ele falou sobre desenvolvimento de interface gráfica focada no usuário e como equipes de design trabalham dentro de sprints.

Depois teve um coffe break para recuperarmos as energias! Foi aí que a equipe do @tasafo entrou em ação! Aproveitando a oportunidade, Ramon Rabello e Adalberto Júnior foram falar com Marlon Luz, que seria o próximo a palestrar. Nos apresentamos aos coordenadores do evento e falamos que estávamos representando a comunidade Tá Safo, de Belém do Pará. Os mesmos parabenizaram a iniciativa ágil e auto-organizada do grupo e nos deram a oportunidade de nos apresentar ao público, enquanto Marlon terminava os últimos ajustes para sua palestra. Isso ocorreu tudo nos bastidores. Quando o evento teve continuidade, Marlon Luz chamou a galera do Tá Safo para se apresentar. "Na bucha" e no improviso, explicamos o propósito da comunidade e deixamos nossa semente, focando na importância de se envolver em comunidades abertas. Isso foi muito rápido, cerca de 5 minutos. Depois, distribuímos adesivos e bótons aos participantes. Saímos de cena.




Então, Marlon Luz deu início à sua empolgante palestra com o título: "Aprendendo Conceitos Ágeis com o Trânsito da Índia". A palestra dele foi apenas um vídeo mostrando o caos aparente que era o trânsito da Índia. Teve interação com a platéia, onde o mesmo perguntava sobre quais características de agilidade eram possíveis extrair daquele vídeo. Bem legal!


Depois, Antonio Santos Júnior apresentou a palestra "ScrumPL: Engenharia de Linha de Produto de Software com Scrum". Sua palestra foi um apanhado sobre o processo Scrum e como o mesmo poderia ser aplicado para projetos que utilizem desenvolvimento baseado em componentes e linha de produtos.
Para finalizar, teve uma bate-papo bem interessante com todos os palestrantes, que respondiam às perguntas dos participantes. Logo depois, conversamos novamente com os coordenadores do evento e explicamos o interesse e importância de levarmos o Agile Tour para nossos "papa-chibés". Eles concordaram e gostaram da idéia! Sinal verde! :)

29 October 2010
A discussão que começou na lista, resultou no #tasafoemacao mais inusitado do ano. Leiam o relato de um "intruso" :p
O que seria um Tá safo em ação só da mulherada, se tornou uma maniçoba :p. Foram vários motivos para adiar o encontro. As mulheres da lista ainda estão tímidas. Mas sinto que logo logo terão mais iniciativas. Mulheres precisamos de vocês!!!
A cada semana, tinha uma coisa nova na lista que empurrava o Tá safo das mulheres para o dia 14 de outubro, véspera do Tá safo de Castanhal. Pressão! E das boas. E como para esse encontro só apareceu nossas heroínas Pamela Gatinho e Cleidimar Vieira. A macharada invadiu o encontro. Jaime Schettini se prontificou na hora, mas infelizmente no dia estava se tratando de uma virose das "brabas". Nesse meio tempo, já estava me preparando pra passar o Círio e Tá safo de Castanhal. E como sou viciado em palestras, não podia perder essa :). Junto com Marcelo Andrade bolamos uma palestra bem diferente para apresentar o controle de versões Git. Ainda criamos aquele suspense na lista.
Mas a plateia se deslumbrou mesmo com o Todo poderoso – Ruby (a linguagem) de Pamela Gatinho. Muito bom o poder e simplicidade que a linguagem nos dá e ainda mais com um framework web, o Rails, que lhe dá velocidade no desenvolvimento de aplicações dinâmicas para a Internet. A "pequena" desenvolveu um CRUD "rapidola" em cerca de 10 minutos.
Em seguida Cleidimar Vieira arrebentou em desenvoltura com sua voz suave e cativante apresentando o JGenesis, framework java 100% free desenvolvido por sua equipe. E que é uma "mãozona" na roda para seus sistemas. Ela tirou até onda no meio da apresentação. Arrebentou Cleidi!
Depois entrou em cena a arte do improviso. Vou revelar os bastidores agora. Já tinha a ideia de como fazer a palestra e chamei Marcelo pra parear comigo na apresentação. Começamos a trocar e-mails e fotos para a composição dos slides. Mas a ideia só foi concretizada 3 horas antes da apresentação, coisa de louco mesmo. Umas cinco ensaiadas foi o suficiente para arrancarmos risadas e questionamentos da plateia, era esse o objetivo.
Fica aqui o agradecimento e admiração profunda por vocês mulheres que encantam nossos dias com sua beleza, simpatia, inteligência e tantos outros atributos que ocuparia rapidamente uma página.
Que venham mais e mais...
21 October 2010
Durante esta semana está acontecendo a II Feira de Empreendedorismo da FEAPA, e o Tá Safo havia sido convidado para participar. Ontem (20 de outubro) fomos lá para dar algumas palestras e nos impressionamos com a estrutura da faculdade e organização do evento. As nossas palestras foram: "Tire sua ideia do papel" (by Fábio Aguiar), "Empreendendo em Comunidades" (by Jaime Schettini) e "Pequenos Dispositivos e Grande Negócio$" (by Ramon Rabello).

No final uma surpresa: cada um de nós ganhou uma placa de agradecimento por ter participado do evento, muito chique!

O Tá Safo agradece os organizadores do evento pelo convite, em especial ao José Sarmanho, coordenador de Sistemas de Informação da FEAPA, e também ao Rafael Salles, aluno do 5º semestre de SI. Estamos sempre à disposição para fomentar esse tipo de evento.
Confiram a seguir as fotos do Fábio e Ramon palestrando. Não tem foto minha porque eu esqueci e fiquei com a câmera no bolso enquanto palestrava hehe.


19 October 2010
Esse #tasafoemacao foi histórico: o primeiro a ser realizado fora de Belém! A estréia em terras não tão distantes da Caravana do Tá Safo (em ação) foi para Castanhal.
O Fábio começou a pegar a galera às 6h30. No total eram 5 machos com sono no carro na maior sacanagem. No caminho muita nostalgia com as lembranças de como o Tá Safo surgiu e se desenvolveu. Paramos na estrada para tomar um cafézinho rápido e chegamos na UFPA de Castanhal perto das 9h00. Só faltava a Pamela, que foi no carro dela com seu namorado e chegou um pouco depois. Pronto, agora o evento já pode começar!
O evento começou com os organizadores do evento da UFPA agradecendo a presença do Tá Safo e explicando o contexto e propósito do Campus Universitário da região. Logo após, Fábio Aguiar começou o circuito de palestras apresentando a comunidade e como se envolver mais em comunidades.
Emendando, Luiz Sanches inovando com som ambiente e tudo, contou de forma bem descontraída, dinâmica e rápida a história e repercursão que a comunidade está tendo desde a sua concepção. Tá safo! De Belém - Do Pará - Do Brasil ++

Depois, Fábio Aguiar retornou e apresentou a palestra "Seja Notável" explicando a importância de se envolver e investir na sua carreira pessoal e profissional e como contribuir com as suas idéias, participando de redes sociais, criando blogs, twitter, etc. E o principal, como nos tornamos notáveis participando e fazendo algo pela comunidade. Para finalizar, o Sanches se lembrou que tinha que mostrar um vídeo de 2 repentistas improvisando com uma música sobre o @tasafo. Muito divertido :)
Jaime Schettini falou sobre "Introdução às Metodologias Ágeis de Desenvolvimento de Software", começando com uma breve história sobre os problemas enfrentados com as metodologias tradicionais, focando nos princípios do manifesto e práticas ágeis. Rolou uma dinâmica bem interessante onde Jaime pediu para os participantes, em pares, jogarem Pedra, Papel, Tesoura (a nostalgia entrou em cena). Houve muita agitação e interação com os participantes. O intuito dessa dinâmica era refletir que colaboração e cooperação maximizam o ganho entre times ágeis, além de mostar o poder das retrospectivas e da criatividade para melhorar o processo de cada um.
Continuando, Marcelo Andrade apresentou o tema "Testes Automatizados". Explicou sobre as ferramentas Concordion e Selenium, demonstrando exemplos práticos de como se criar testes automáticos utilizando estas ferramentas. Não sabia que podíamos escrever testes usando um texto em português! O Concordion entende e ainda gera relatórios coloridos em cima do texto. Muito firme!
Após, veio a Pamela Gatinho com seu "Ruby: O Todo Poderoso", explicando o propósito e princípios em que a linguagem Ruby é baseada. Ela terminou demonstrando como se criar um CRUD simples com a linguagem em apenas 10min.
Para finalizar, Ramon Rabello apresentou a palestra "Agora é Android, Tá Safo?", explicando - de uma forma geral - o que é a plataforma Android. Depois, demonstrou passo-a-passo como se criar uma aplicação em Android utilizando tanto o Eclipse quanto o App Inventor, que possui a facilidade de criar aplicações em Android assim como se brinca de quebra-cabeça.
No final o Sanches ainda fez a dinâmica criada por ele mesmo "vem pra cá", na qual ele convida as pessoas da platéia para subir ao palco e manda os palestrantes para as cadeiras da platéia, fala sobre como ele começou a palestrar e convida o pessoal para fazer o mesmo. Sensacional.
A comunidade Tá Safo agradece a presença de todos que estiveram no evento, assistindo, "twittando" e participando, muita gente nem era de Castanhal. Parabéns também para as mulheres que compareceram, foi de longe o maior público feminino em número e em proporção de todos os eventos do Tá Safo até hoje (metade da platéia). Devemos cada vez mais insentivar a participação das mulheres na informática, esse equilíbrio é muito importante para a evolução da nossa área, afinal as mulheres contribuem com aspectos bem diferentes dos homens.

Depois do evento a recompensa: fomos direto para a churrascaria Galope, indicada pelo nosso mais novo #tasafoemacao William Santos, um dos que ajudaram a coordenar esse evento. É claro que rolou muita comida até todo mundo ficar empanturrado. Até a próxima, pessoal!

14 October 2010

No dia 6 de Outubro, o Tá safo! foi convidado para palestrar na Feira do Empreendedor do IESAM. Foi mais um "se vira nos trinta! (minutos)". Segue abaixo os slides que apresentamos. E fica aqui o agradecimento ao IESAM pelo convite e ao público pela presença. Valeu galera!

Jaime Schettini falou como empreender em comunidades (a apresentação contém notas nos slides, que são interessantes para acompanhar a história. Para vê-las, acesse a apresentação pelo slideshare e veja as notas na aba do lado dos comentários. Vale a pena!).


29 September 2010
Na última segunda-feira aconteceu algo inédito: 2 #tasafoemacao rolaram no mesmo dia, em 2 locais diferentes, com abordagens também diferentes. O primeiro fez parte da I Semana Acadêmica de Ciência da Computação da UFPA, na qual o TáSafo foi convidado especial e ocupou uma tarde inteira com palestras. Lá contamos com um público essencialmente de estudantes, e as palestras foram proferidas por Fábio Aguiar, Ewertton Bravo, Jaime Schettini,Pamela Gatinho e Ramon Rabello.
A seguir, na ordem em que foram apresentadas, as palestras dessa edição vespertina:
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Da UFPA direto pro Cesupa, o #tasafoemacao se encaminhou para a sua versão noturna, dessa vez com a presença maciça de profissionais de Belém. Pra quem não pode ir, em breve publicaremos a palestra "Liderança Servidora, Facilitação e Coaching em Gestão Ágil", do mais novo #tasafoemacao Fabiano Milani.
Entre outras coisas, Fabiano apresentou algumas ferramentas para coaching, falou um pouco de como é a relação entre coach (profissional) e o coachee (cliente), fez dinâmicas e contou também alguns casos de sucesso de seu coaching.
Foi muito legal saber que os coaches estão estudando assuntos como autoconhecimento e valores pessoais. Na verdade, essas pessoas estão se estudando, coisa que nós ocidentais não costumamos fazer. Como o Fabiano disse: "Nós precisamos nos mudar primeiro; depois mudamos os outros". Aprendendo um pouquinho de coaching, tive um sentimento de que isso não é moda; vai ficar por muito tempo.

24 September 2010
A moviment**AÇÃO** continua a todo vapor... Depois do Rildo Santos e Alexandre Procelli, agora é vez do Fabiano Milani provar do nosso açaí.
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Fabiano estará em Belém na próxima semana e estará em ação junto com a comunidade participando de mais um TáSafo em Ação especial.
Tema de sua palestra: **Liderança Servidora, Facilitação e Coaching em Gestão Ágil.**
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Fabiano Milani é co-fundador da AdaptWorks, com 16 anos de experiência na área de T.I., já atuou como instrutor, desenvolvedor e coordenador de desenvolvimento, atualmente faz parte do time da AdaptWorks atuando como Scrum Coach, consultor e coach em liderança e gerenciamento de projetos com metodologias ágeis, como Scrum, XP e FDD.

Com certeza será mais um TáSafo em Ação imperdível!!!!
Data: 27 de setembro de 2010 (Segunda-feira).
Local: Auditório do CESUPA da Alcindo Cacela nro: 1523.
Horário: 19:00 às 22:00 hrs.
Esperamos por vocês lá. ****A entrada é franca.
23 September 2010
Ontem foi dia de mais um #tasafoemacao, com mais um convidado especial, Alexandre Porcelli (@porcelli). Foi um encontro bem legal que contou com a participação de muita gente, a casa estava cheia! No início tinha pouca gente porém, no meio da palestra do @porcelli, foi chegando gente, chegando gente... e no final, havia +- 100 pessoas participando. É legal ver que a cada novo encontro o público do @tasafo só aumenta!
O encontro começou por volta de 7:15, com um “boa noite a todos” e a apresentação da agenda dos próximos encontros do Tá Safo.

Às 7:20, @porcelli começou a falar sobre #noSQL. Primeiro ele falou um pouco sobre o nome um pouco chamativo “NO SQL”. Falou sobre a idéia errada das pessoas acharem que é algo contra SQL, mas que na verdade não é isso, é somente uma alusão ao não uso de bancos relacionais. O nome SQL entrou de “gaiato” na história e acabou soando bem.
Porcelli falou sobre todo o problema gerado em cima do armazenamento dos dados e em como isso pode impactar em um projeto. Ele relatou várias experiências que teve em vários projetos que já participou, falou sobre como é o armazenamento de dados do twitter, falou sobre problemas deintegriade de dados, mostrou exemplos de vários tipos de armazenamento de dados. Foi uma palestra bem instrutiva pra todos que não conheciam sobre #noSQL e também deixou um gostinho de quero mais pra quem quiser participar do curso que ele vai ministrar no sábado (25/09) (informações comigo - @pamelagatinho).

Depois disso, começou o bate-papo sobre opensource. Foi um momento bem discontraído, todo os interessados chegaram mais próximo, @porcelli sentou e aí foi mais um bate-papo mesmo, não foi uma palestra. O pessoal do @tasafo interagiu legal, tirou dúvidas, perguntou a opinião dele sobre alguns pontos polêmicos (Ex: Como será que vai ficar o Java depois da Oracle?).

Ele também deu bons motivos pras pessoas participarem de projetos opensource, falando sobre o reconhecimento profissional, motivação pessoal... Falou como se sair bem em um projeto e como ganhar a confiança dos responsáveis, dando umas dicas sobre o caminho das pedras pra se tornar um commiter e como utilizar “boas práticas” pra chegar lá, afinal, não é uma coisa que acontece da noite pro dia. Foi um momento bem participativo e bem contrutivo pra todos que estavam lá.

Em resumo, foi isso que aconteceu, galera. Espero que todos tenham gostado de mais um #tasafoemacao e que outras pessoas da comunidade também se movimentem pra fazer um encontro. Se você tiver um convidado legal, ou você tem um assunto legal pra mostrar pra gente: mostre a cara! É disso que precisamos, movimentAÇÃO (by @ewerttonbravo)!
Mais uma vez, quero agradecer a presença do @porcelli no nosso encontro e agradecer a força que ele deu e sempre dá à nossa comunidade. Valeu, @porcelli! Você é um cara muito gente boa e está convidado sempre que estiver por aqui a participar dos nossos encontros.

06 September 2010
Paparara
papapa
paparara
papapa
paparara
papapapa
(Imaginem agora foguetes explodindo, o pessoal te jogando trigo, coloral, ovo e um bando de coisas na tua cabeça)
Alô, alô, alô papai
Alô mamãe
Põe a vitrola pra tocar
Podem soltar foguetes
Que eu passei no vestibularBy Pinduca

Link da imagem: http://www.flickr.com/photos/tarsosarraf/3945786256/
Eeeeeeee, o cursinho pré-vestibular Tá safo! aprovou alguns calouros na UFPA. E em duas, uhhuuuuuu! Espoquem ovos na cabeça deles :)
Alegria de paraense é ouvir a música acima que é uma marchinha do Pinduca que toca toooooodo ano quando sai o listão de aprovados das universidades. E o Tá safo! foi convidado para levar sua caravana e participar de dois encontros nas UFPA's de Belém e Castanhal. Desde já agradecemos o convite.
Então, atualize sua agenda e não perca mais essa oportunidade, é de "grátis" e sem "équio" :) Para a galera de Belém que quiser conhecer castanhal, o pessoal está organizando uma caravana para ir também.
Seja Notável - Fábio Aguiar
Agile, Mudando o Foco - Ewertton Bravo
**Como Ser um Modelador Ágil **- Jaime Schettini
RUBY: O Todo Poderoso - Pamela Gatinho
**Tá safo! De Belém - Do Pará - Do Brasil ++ **- Luiz Sanches (Repescagem)
Seja Notável - Fábio Aguiar
Introdução às Metodologias Agéis de Desenvolvimento de Software - Jaime Schettini
Acelerando Desenvolvimento Java Web com Seam - Ewertton Bravo
Testes Automatizados - Marcelo Andrade
RUBY: O Todo Poderoso - Pamela Gatinho
E lembrando, se você quiser participar ou sugerir palestras (Agenda dos Tá safo em Ação) para sua instituição, acesse nosso Portfĺolio de palestras. Fale com seu Professor, Reitor, Diretor, etc para levar essa galera. Animamos festa de criança, reunião de condomínio, funeral, etc. etal. E, principalmente mandar um proposta para conhecermos melhor o que está rolando por esse Parazão.
Para entrar em contato conosco, se você ainda não está em nossa lista de discussão é só dá uma tuitada para @tasafo que respondemos pra você. O Tá safo! é igual coração de mãe, sempre cabe mais um.
Eu agora não me iludo
Estou com a cuca controlada
Já não sou mais cabeludo
Estou de cabeça raspada
Tudo agora é alegria
Vou alegre pintando o sete
Com a turma na folia
Dando tiros de confeteAlô, alô, alô papai, alô mamãe....
(E mais trigo, coloral, ovo, foguetes...)
By Pinduca
30 August 2010
Galera, mais uma palestra imperdível que o @tasafo vai organizar, agora com a presença de Alexandre Porcelli (@porcelli), que vem de São Paulo passear na nossa cidade e fez questão de participar do #tasafoemacao junto com a nossa comunidade.

Primeiro ele vai falar um pouco sobre #noSql, um assunto que ele domina e que tem sido discutido em vários eventos em São Paulo, inclusive no QconSP. Depois, vamos bater um papo sobre Open Source.
Vai ser mais uma oportunidade pra galera daqui do Pará ter contato com os caras que vem de outros estados e que se identificam com a comunidade e sentem vontade de compartilhar o conhecimento deles com a gente.
30 August 2010
Com um mini-workshop Scrum Product Owner – Delírios de um PO em um dia de verão aconteceu mais um #tasafoemacao que foi um sucesso! A comunidade presente, bom nível de discussão do assunto e todo apoio de infraestrutura fornecido pelo CESUPA.
Primeiramente o Fábio Aguiar apresentou o Tá Safo de uma forma bem diferente ligando a idéia do post no blog do Tá Safo: Quem vai ao Pará, parou! Tomou açaí, ficou no Tá Safo em Ação! Que trata-se de um convite para quem quiser participar do Tá Safo e ser um #tasafoemacao.

O Twitter do Tá Safo estava bem movimentado, muitos também twittavam com a hastag #tasafoemacao, alguns feedbacks bem interessantes já eram twitados pela comunidade. Além disso, havia um bom público prestigiando o evento e aprendendo mais de agilidade e Scrum.


Então foi a vez de Rildo Santos iniciar o mini-workshop, Scrum PO é o assunto!


Ele abordou desde os fundamentos do Scrum, para situar melhor aqueles que estavam iniciando do assunto e foi até chegar aos delírios de um PO. Muita interação marcaram o workshop e com certeza tanto quem já conhecia Scrum, quanto quem apenas tinha ouvido falar somaram seus conhecimentos.
Mais uma vez a comunidade mostrou a sua força, valeu pessoal...

Deixem seus comentários sobre o que vocês acharam desse Tá Safo! Em Ação.
19 August 2010

No Pará, tem uma música muito conhecida que tem o seguinte verso:** **“Quem vai ao Pará, parou! Tomou açaí, ficou...”. A música reflete a história de muitos que pisam no solo paraense e acabam permanecendo aqui. Mas isso não tem sido a realidade em nossa área, muito pelo contrário, muitos companheiros, grandes amigos têm saído do Pará para outros estados em busca de oportunidades. Recentemente isso aconteceu com nossos amigos Paulo Igor, Samuel Menezes, Anderson Silveira e Luiz Sanches. Já tínhamos perdido outros #tasafoemacao como o Leonardo Pessoa e Jaime Schettini. Mas nem tudo está perdido, pois nós passamos a ganhar representantes da comunidade a nível nacional e com a participação deles em eventos acabam levando o nome do Tá Safo e aumentando o networking, o último exemplo foi a participação do Sanches no OxenteRails...
Bem, mas o verso citado é para expressar que “Quem vem ao Pará e conhece (se identifica) com o Tá Safo, quer participar do Tá Safo em Ação”, muitos profissionais conceituados na área de tecnologia reconhecidos nacionalmente têm se identificado muito com a proposta da comunidade e passam a colaborar conosco, ou seja, passam a ser um Tá Safo em Ação.

Muitos desses profissionais tem vindo a Belém passar férias, ministrar treinamentos, realizar negócios ou simplesmente para participar do Tá Safo em Ação. Podemos citar os casos de Manoel Pimentel, Caike Souza e Matheus Linhares. Temos vários, que por e-mail, twitter ou de alguma forma já nos informaram que vão passar aqui pelo Pará e querem participar do encontro do Tá Safo em Ação. É o caso de Alexandre Gomes, Alexandre Porcelli, Edgar Silva, Manoel Pimentel, Felipe Rodrigues, Henrique Bastos com a galera do #HoraExtra, Dairton Bassi, Heitor Roriz, Rildo Santos e Hugo Baraúna.
Aproveitamos e deixamos aqui o convite para quem quiser participar do Tá Safo em Ação, seja de fora ou não, o Tá Safo é como o SOL, está para todos.

19 August 2010
Dando continuídade ao post anterior...
O Rildo Santos vai estar em nosso Pará na próxima semana e participará junto com a comunidade de mais um encontro do Tá Safo em Ação Especial. O Rildo dará um mini-workshop Scrum Product Owner - Delírios de um PO em um dia de verão.

Com certeza teremos muitos encontros do Tá Safo em Ação especiais pela frente, começando com esse na próxima semana:
Data: 26 de agosto de 2010 (Quinta-feira).
Local: Auditório do CESUPA da José Malcher.
Horário: 19:00 às 22:00 hrs.
**
**
Esperamos por vocês lá. **A entrada é franca**.
14 August 2010
Pows, tanta coisa pra falar que acabei não comentando de mais uma galera que conheci no evento no dia 6.

Conheci mais SEArences: Túlio Ornelas que é casado com uma belenense, Renan Carvalho que tem família em Belém, Eduardo Marques que me tirou umas dúvidas sobre arduino e Ian Gallina o mão de lixa :p, escalador de paredes e que bati uma papo muito firme depois da desconferência sobre redes sociais. Como diz o Alê, gente boníssima. Acho que era bom ter outro Maré de Agilidade em Brasília, assim podíamos conhecer toda essa galera "duma" tacada só. O que acham? =P
No Coffee Break da tarde pude conhecer Christiano Milfont onde conversamos um pouco sobre o Maré de Agilidade. Mais uma pessoa que só conhecia de listas e twitter, mas não me enganei nem um pouco pela pessoa que é, gente finíssima. Também pude rever o Nerdson. Encontro com essa figurassa desde o Fórum Paraense de Software Livre, quando ainda estagiava com PHP. Conheci o plugin do Firefox Firebug através de sua palestra sobre desenvolvimento Web, na época meu chefe queria aumentar meu salário devido a novidade que levei pro "trampo" (brincadeira :p). Ele é responsável por eu estar lendo o Guia do Mochileiro das Galáxias que conheci consumindo compulsivamente suas tirinhas em seu blog.

** Mas "rumbora" resumir o 2º dia do evento.**
Subir e descer as ladeiras de Ponta Negra em Natal, mata qualquer ressaca. Acreditem!

O dia começou com Marcos Tapajós falando sobre o banco de dados NoSQL CouchDB. Além de trabalhar para Improve It e Rede Parede, ainda é representante oficial da CouchDB no Brasil. Entre várias opções de bancos NoSQL que existem hoje em dia, ele falou que na época gostou muito do CouchDB e que atualmente existem mais opções para uso em projetos e que estão evoluindo rapidamente. NoSQL é realidade, portanto, não deixem de estudar a tecnologia. Já dei uma "mexida" no Cassandra, mas nada muito aprofundado. Ah! Me lembrei agora da primeira vez que ouvi falar de bancos de dados orientados a documentos. Foi o Fábio Aguiar, sempre antenado, que me mandou um post do Tapajós sobre o CouchDB. Depois de ver ao vivo me senti motivado a utilizá-lo. Tapajós também falou de uma gem de integração com o CouchDB que está preparada para o lançamento do Rails 3.
[](http://twitter.com/carlosbrando)

Carlos Brando, mantém o blog nome do jogo onde publicou, junto com Tapajós, O primeiro livro sobre Rails 2.1, outra dica que recebi do Fábio. Feito por brasileiros e de "grátis", tem coisa melhor? Também tô me divertindo muito com O (comovente) guia de Ruby do Why, traduzido por uma galera, alguns já conhecidos. Não importa se você ainda não programa em Ruby, dê uma passeada no blog. Para quem gosta de programação compulsiva como o Leomário Machado vai se identificar logo nos primeiros post's.
Voltando à palestra, Carlos Brando falou sobre "Criando uma carreira notável em desenvolvimento de software". Ele comentou que não devemos esperar para estudar um assunto apenas quando for obrigado ou o "mercado" pedir. Estude o que você gosta, não importa se ninguém não está utilizando. Não tenha medo, se arrisque. Vou elencar os tópicos que estão bem explicados por Helton Duarte em seu blog: Pense como programador; Aprenda outras linguagens; Pratique muito e continue praticando ainda mais; Tenha mentores; Tenha bons hábitos de programação e acima de tudo, se divirta. Por mais que você leia o resumo que fazemos de algumas palestras, sempre aconselho: guarde uma grana e participe de eventos. Ao vivo é bem melhor. :)
[](http://twitter.com/alegomes)

Alexandre Gomes, da SEA Tecnologia, falou sobre "Start You Up - Não basta desenvolver, tem que empreender", ou seja, levanta a bunda da cadeira e se mexe! Não importa se você vai quebrar a cara. É melhor tentar do que se arrepender. Empreenda conforme suas ideias e seus dons. Qualidade de vida é fazer o que se gosta de forma equilibrada. Essas frases estão, com certeza, martelando a cabeça de cada pessoa que já assistiu essa palestra. Alê resumiu sua carreira profissional e mostrou que como qualquer um que começa, comete tropeços mas levanta e segue em frente. Empreender é correr riscos. Mais um show que só vendo ao vivo pode aproveitá-lo ao máximo. Dica: veja a apresentação em tela cheia e com calma para poder digerir tudo com tranquilidade. Leia as matérias dos slides 131 e 132. Mais uma coisa. TENHA ****ATITUDE!!! (para nós #tasafoemacao)
[](http://twitter.com/henriquebastos)

Henrique Bastos, da Myfreecomm, mostrou como um grupo de pessoas altamente envolvidos está "Empreendendo uma comunidade de sucesso". Ele contou que o #horaextra começou com apenas duas pessoas, Ele e Vinícius, no 1º encontro em uma noite de muita chuva. Não desanimou e mandou uma mensagem pra lista deles dizendo que lotou o bar e foi o maior sucesso. A galera ficou tão curiosa que no 2º encontro bombou de gente :). Tem que promover! Tem que ter perseverança. Achei firme isso! Contou também dos encontros de programação que participam e sobre o método 3D: Diversão, Desenvolvimento e Deploy. Sensacional! Mas quando começou a falar do Small Acts Manifesto, me caiu a ficha do que está escrito no site do Caike. que foi um dos criadores do manifesto. Pequenos Atos, Grandes Revoluções. Estamos descobrindo maneiras melhores de construção de comunidades, conectando as pessoas. Vou citar só um dos princípios: Contato Pessoal. Os outros, você vai entrar no site, ler com calma e atenção cada um. E por favor, só assine o manifesto se acreditar mesmo nele. Se não acreditar, procure participar ativamente de alguma comunidade em sua cidade. Quem vive esse lance de comunidades de TI, se identifica de cara com o manifesto. Mais um recado que Henrique passou: Invistam em sua rede de confiança. #ficaadica
[](http://twitter.com/caffo_br)

Rodrigo Franco, criador da lista rails-br, falou de "Outsourcing (ou como trabalhar para clientes gringos)". Muito bacana ver a experiência dele com Home Office, suas vantagens e desvantagens. Resumo: disciplina é quesito fundamental. Não é pra qualquer um.

Thais Camilo, da Hashrocket Chile. Trabalhando com Ruby on Rails, Mac, Vim, Pair Programming e outras cocitas mais, contou como foi o processo de contratação da empresa. Ela passou uma semana na empresa, sem receber nada, mas com todas as despesas pagas e conviveu com a equipe e se sentiu à vontade logo nos primeiros dias. Hoje em dia ela canta a música da Legião Urbana, Eduardo e Mônica. Vou colocar um trecho que me lembra da palestra dela: "Ela aprendeu a beber, deixou o cabelo crescer e decidiu trabalhar..." :p. Só quem estava lá vai entender. Seria bom mais empresas se basearem no modelo de trabalho de empresas como a Hashrocket. A empresa deve ser uma família.
[](http://twitter.com/danielvlopes)

Daniel Lopes, da Area Criações, conhecido na comunidade por ministrar cursos de Ruby e Rails pela Egenial. Ele falou sobre testes de aceitação para carnívoros com Steak ao invés de utilizar o vegetal Cucumber. O cara tirou maior onda com o Cucumber, muito engraçado. Confesso que foi alto nível pra mim. Tenho que estudar: supletivo, supletivo, supletivo... :p. O cara tem uma excelente didática. Tá valendo pra caramba juntar uma grana pra fazer um curso dele. Recomendo.
Depois de uma pausa e mais Coffee Break (é, a gente passava bem lá sim) chegou uma das palestras mais esperadas do evento. Eita que os dois dias foram de palestras show mesmo. Nem abri o Notebook mais, queria prestar bem atenção no que iria falar. Finalmente iria ver ao vivo uma palestra dele.
[](http://twitter.com/viniciusteles)

Vinícius Teles, fundador da Improve It, autor do 1º livro de XP no Brasil, um dos representantes mais atuantes de nossa comunidade, hoje tem um produto em Rails que pode ser dar ao luxo de tirar férias de dois meses, mas com muito trabalho e planejamento antes disso. Precisa dizer que sou fã desse cara :p. Uma coisa muito firme que ele fez, foi levar ao palco o pessoal da caravana de Piauí, os criadores da revista de fofocas nerds mais arretada, a Fuças, feita lá mesmo durante o evento. Show de bola!
Com o título "Fuja da Escravidão, antes que ela te alcance", Vinícius fala com tanta naturalidade e propriedade do assunto, pois já comeu o pão que o diabo amassou, como diz o Alê Gomes. Já falei sobre empreendedores 2.0, pois é, Ele falou abertamente de uma situação em que ele expôs para seus clientes e ao invés de perdê-los acabou ganhando amigos. Quando você é sincero os problemas são resolvidos de uma forma bem mais simples do que se pensa. O problema está em nos escondermos e adiarmos solucionar o problema. Cria-se a famosa bola de neve. Daí mano, fica bem mais difícil. Pra você que não teve a oportunidade em ver a palestra tire um tempo, acesse a apresentação, veja em tela cheia e leia com atenção os comentários abaixo de cada slide. Depois conta aqui o que você achou. Se der vontade de pegar o "mochilão" e sair por aí, FAÇA LOGO!!!

Na seção de perguntas e respostas com todos os palestrantes rolou uma bate-papo muito bacana sobre formação acadêmica, empreende- dorismo, qualificação profissional. O que gostei de ouvir foi: não foque em títulos, é claro que estudar é importante, mas não faça um curso apenas pelo certificado (status) que ele trará. Não tenha vergonha de dizer que já quebrou (faliu), pois a experiência que foi adquirida é 100% válida para não cometer o mesmo erro novamente. Humildade acima de tudo.
O papo podia rolar a noite toda, mas ainda tinha a desconferência. Paulo Fagiani chamou a galera e criou-se a fila democrática para dar oportunidade a quem não estava na grade oficial em falar de algo relevante ao evento. Tempo atrás houve uma discussão para saber o que era o evento Maré de Agilidade pra você. Paulo Igor falou o seguinte:
O Maré pra mim é como um show de rock underground com o palco baixo, onde a galera ta ali sobe pra cantar junto, e a interação com a galera é muito próxima e transparente, muitas vezes você até conhece os caras da banda, ou a galera que ta lá pra assistir o show.
Tomei a liberdade de resgatar esse depoimenteo dele para acrescentar o seguinte:
A desconferência pra mim parece aquela chance que dão aos músicos/cantores, que estão iniciando, a darem uma "canja" junto com seus ídolos e poderem cantar(falar) o que gostam. Sem frescura.

Foi assim que eu vi Daniel Cukier cantando o Forró do Elomar, os "fanfarrões" da Caravana de Piauí falando sobre suas aventuras no Oxente Rails, os SEArences Túlio e Renan falando sobre seus projetos Open Source, Valério Farias falando sobre seu livro Aprenda BDD Jogando Dados, Fabio Kung mostrando a lib para tocar músicas em Ruby, foi a mais rápida e ilária. E tantos assuntos que já me falham a memória. Ah! Também fui lá falar do Tá safo!, frio na barriga, ainda tinha muita gente e boa parte dos palestrantes ainda estavam lá, vixe. Passei duas semanas antes do evento pensando no que ia falar na desconf, catei umas imagens, coloquei na ordem que achava melhor e catei mais fotos de eventos realizados e "tagarelei" o mais rápido que pude, para os presentes, um pouco do que fazemos em Belém do Pará. Fiquei feliz por conseguir arrancar algumas risadas da platéia e mais ainda por ser reconhecido por pessoas que admiro muito. Como diz o Faustão: "Tanto do lado profissional como no pessoal" :) Valeu o feedback galera.

Muito se fala da relação de desenvolvimento de software com arte. Na hora que você recebe aplausos e vê as pessoas felizes, você se sente realmente um artista.

A #horaextra mais firme que já participei nos últimos tempos foi logo depois no Páprika. Deixa eu desmistificar logo uma coisa. Não é preciso consumir bebida alcoólica pra ir em uma #horaextra, é apenas um encontro para bater-papo. Só que um encontro que você pode conversar com pessoas altamente qualificadas e ao mesmo tempo humildes e pé no chão a ponto de ententer que ninguém sabe tudo e qualquer um pode chegar lá. Era tanta gente que tinha rodízio de conversa :p. MUITO FIRME MESMO. Não dá pra detalhar mais. No próximo evento vocês têm que ir.
Balanço do evento:
O pessoal, principalmente as mulheres, de Natal são massa.
Virei mochileiro e alberguista.
Parece que já tenho casa pra ficar em Natal e Fortaleza para quando for em eventos :p
Conheci uma galera gente boa de Recife (Gabriel Cavalcanti, Haderson Abraão, Guilherme Carvalho, Lailson Bandeira e Dalton Jorge). Se me esqueci de alguém me falem.
Revi e conheci novos amigos.
Sempre encontro alguém de Belém por aí :p
É fundamental o equilíbrio entre estudo e diversão.
Conheci empresas que realmente se importam com seus colaboradores.
Acabei de vender meu voucher SCJP 6 e decidi estudar mais Ruby on Rails.
Viver é correr riscos!
Oxente Rails. Égua do evento porreta!
** ******
Os créditos das fotos vão para os álbuns de:
12 August 2010
Estou descarregando de meu cérebro, através de meus dedos, a experiência que passei em um dos eventos mais porretas que já participei. Fui sem câmera fotográfica (do meu tio :p), sem minha cara de pau em pedir pra tirar foto com os palestrantes e apesar de estar interessadíssimo em aprender Ruby on Rails, foquei nas palestras de agilidade e em realmente conhecer pessoas e um pouco da cidade de Natal. Não dá pra conhecer todo mundo, mas acredito que a experiência que vivi no final de semana dos dias 5 a 8 de agosto de 2010 foram uma das melhores que já passei. Espero que minha narrativa agrade vocês, assim como sou grato em participar e ter representado essa comunidade.
Quando passei as férias em Recife, em junho, procurei listas de grupos de usuários de tecnologias e entre várias encontrei o pessoal do Frevo on Rails que me pareceu a mais agitada. Fiquei acompanhando as discussões, encontros e palestras. Cometi a indelicadeza de não me apresentar na lista. Pessoal é sério, você está entrando em um espaço de convivência e não se apresentar é uma falta de educação das grandes. Quando retornei a Belém com a certeza de retornar a Recife, me apresentei na lista e perguntei se estavam preparando alguma caravana para o Oxente Rails. Prontamente a moçada me respondeu e disseram que iam alguns, me deram sugestões de transportes, valores, estadias e tals. Na lista tinham uns 3 hostels (albergues), não escolhi o Lua Cheia só pelo preço, era uma vontade antiga de botar a mochila nas costas e "pernar" por aí. Também era o único da praia de Ponta Negra =p
Chegando em Natal no dia 5 a tarde, segui o instinto mochileiro e com o mapa na mão e anotações com o endereço do hostel para chegar até ele, fui perguntando, perguntando e perguntando até que peguei dois busões para enfim chegar ao albergue. O pessoal de Natal são muito hospitaleiros. Na verdade ainda não acreditava que ia passar uns dias em um castelo. Muito firme a estrutura do Lua Cheia, as meninas nos deixam muito a vontade.
Nota: A maioria dos alberguistas são estrangeiros. Se você quiser fazer um intercâmbio, vire alberguista :) Pelo que vi, posso estar errado, o estrangeiro é menos apegado às coisas e menos individualista. Só pra citar um exemplo, batendo um papo com o Leandro do Interior de São Paulo, ele já viajou para trocentos lugares, se hospedando em albergues e nem por isso ficou em lugares inacessíveis ou perigosos. O Cara já se hospedou num albergue em Hollywood a um custo simbólico. Outra coisa que vivi é que apesar de termos os armários para trancar nossos pertences, a galera deixa as coisas ao lado da cama mesmo, confiança mútua.
À noite choveu um pouco e o pessoal de Recife, que foram de carro para Natal, chegaram um caco. As meninas do Lua Cheia disseram que o Saideira Bar era looooonge de Ponta Negra e preferi não ir para o Ignite. Perdi uma festa porreta :(

No 1º dia do evento, senti o poder das ladeiras de Ponta Negra, êta sobe e desce danado. A batata da perna tava quase assando :p. Vou falar um pouco das palestras que vi. Por mais que você olhe os slides e leia os comentários, não adianta, você tem que apertar um pouco a grana e gastar em eventos de tecnologia. Arrisco até que é melhor que fazer um curso.
Depois do credenciamento tive o prazer de reencontrar o Caike Souza da Envylabs e Alê Gomes da SEA Tecnologia. Grandes colaboradores e incentivadores do Tá safo!


O Alê Gomes em parceria com um comediante da terra, deram um show de comédia nerd. O cara queria vender algumas "novidades" como Cobol, WordStar, DBase, MS-DOS. Ri pra caramba e percebi que tô ficando véio :) Logo em seguida Aldinho deu o ar de sua graça apresentando o evento para o povo.
Procurei um lugar com tomadas no auditório, achei laaaaaaaá no fundão. Rapaz o tal do networking rolou pra caramba. Finalmente conheci o Igo Coelho que também tava caçando uma tomada. Estávamos tuitando, um próximo do outro e eu patetão não percebi que era ele.
Depois do show do Alê, o Igo me apresentou o Fernando Chucre. Já (per)seguia o Igo pelo twitter, mas o Fernando, o Igo chama ele de Chuchu kkkk, nunca tinha visto na vida. Foi com esses dois cabeçudos que fiz uma amizade porreta, assim de graça mesmo. Tuitei que tinha ainda 3 vagas no filtro de linha, nessa onda acabei conhecendo o Mayron Cachina, cara muito gente boa de Natal. Nessas duas situações senti o verdadeiro poder das redes sociais. É muito dinâmico se você piscar, perdeu jogador. Demorei pra entrar no twitter. Se você seguir as pessoas certas, fica livre de tanta baboseira que tem na Internet.


A primeira palestra que vi de Fábio Akita, foi no FISL 10, foi duca, lá que conheci o cucumber e pensei: Esses caras do RoR sabem viver! Mas nessa fui surpreendido, pensei que ia ver mais questões técnicas e tals sobre RoR. O cara falou muito sobre aspectos de que você tem que trabalhar o que você menos saber e que QUALQUER UM pode chegar lá. Corra riscos e se você nunca falhou, então você nunca viveu. Talento é um mito. O mundo Open Source se compara a um campo de futebol, serve para treinar, errar, aprender, acertar, cair e levantar. São frases que marcam e nos fazem refletir se estamos mesmo no caminho certo. Akita também passou um vídeo sobre Fracassos Famosos. Assista!

Já no Coffee Break, bati um papo muito bacana com Caike, Alê, Igo, Chucre. Até dei uma entrevista pelo Tá safo para o Caike :). O Caike me apresentava pra todo mundo, não deu pra gravar metade do nome do pessoal que ele conhece. Pra quem ainda não sacou, o Coffee Break não é só pra comer e sim pra conhecer a galera :).
[](http://twitter.com/rafaelp)

Rafael Lima falou de sua experiência empreendedora com sua empresa BielSystems. Interessante notar nos empreendedores 2.0 é que eles não têm medo de falar de suas ideias quando estão no início. E mesmo é pura burrice de uma pessoa pensar que teve a melhor ideia do mundo e guardar pra si até que se torne madura. Fala sério, quando ele lançar seu produto, já deve ter um bem melhor no mercado. E o principal, como ele não obteve feedback bem no início de sua ideia, pode ter enterrado seu negócio antes mesmo de lançá-lo. E eu via a foto do cara no twitter dele com maior pinta, mas rapidamente desconstruí aquela imagem quando vi sua palestra. Ainda mais que no segundo dia o maluco tava todo de boné pra trás com pinta de meninão. Uma figura. Um recado que ele deixou: converse com máximo de pessoas que puder.
Geoffrey Grosenbach, o cara do peepcode, nos disse para quebrarmos as convenções do Rails para melhorar nossas aplicações. Procurando não gerar scaffolds, não utilizar os geradores de modelos, controles, faça o que você achar melhor. Mesmo sacando um pouco de RoR, compreendi muito bem a mensagem que ele passou. Você não é obrigado a seguir as convenções do Rails.
Depois do almoço, bateu aquela momó (prequiça :p) e acabei perdendo a palestra de Daniel Cukier sobre aprendizado ágil. Ainda vou ter outra oportunidade de vê-la, pois o trabalho de conclusão dele foi totalmente fora do convencional falando sobre Padrões para introduzir novas ideias
[](http://twitter.com/cecifernandes)

Cecilia Fernandes da Caelum, mostrou como trabalha com metodologias ágeis de forma que desconstruiu Scrum para utilizar somente o que precisa dependendo do projeto e pessoas envolvidas. Se a equipe foi auto-suficiente para que ScrumMaster? Reuniões diárias são obrigatórias? Entre outras coisas ela deixou o recado: Não espere. Começe o seu processo de desenvolvimento de software e vá adaptando.
[](http://twitter.com/josevalim)

José Valim da Plataforma Tec, mostrou as ferramentas open-source que a empresa desenvolve e que facilitam a vida de desenvolvedores como criação de formulários web, autenticação. Dois detalhes muito bacanas que não sabia, pra falar a verdade não conhecia a Plataforma Tec. Tô acabando de sair do mundo PHP, PHP, PHP (como diz o Igo Coelho :p). O José Valim é, atualmente, o único membro brasileiro do Rails Core Team e o sócio dele Hugo Baraúna é de Belém. O Hugo já prometeu quando ir a Belém quer participar de um #tasafoemacao pra falar de Ruby on Rails, mercado de trabalho, suas experiências, etc. Será bem recebido pelo pessoal lá, com certeza!
[](http://twitter.com/rafaelrosafu)

Rafael Rosa Fu da Locaweb, falou que Visão e Feedback são fundamentais para se obter um projeto de sucesso. Sem visão você não tem objetivo e sem feedback, o mais rápido possível, você se perde no meio do caminho. Não adiante eu querer explicar muito. Vocês tem que ir no próximo evento =P
Carlos Villela da ThoughtWorks Brasil, deu um guia rápido de como se divertir trabalhando. Ele falou como é trabalhar em uma das empresas que mais valoriza o profissional. Dopamina o ormônio que nos estimula a fazer algumas coisa que gostamos, eles devem tomar um copo disso no café da manhã lá :p. Esse maluco falou do termo epicaricácia que significa o prazer derivado da desgraça dos outros. É verdade nós somos humanos e temos esse sentimento de vez em quando, muito bacana. Gostei quando ele falou o que move uma comunidade: Orgulho.

Caike Souza da Envylabs, mostrou como refatorar código ruby. Lembrando sempre que refatorar é limpar a casa sem mudar a fachada. Tem muita gente que abusa do termo hoje em dia. Não deu tempo de mostrar todos os slides com códigos. Mas no segundo dia a galera que participou do Coding Dojo deu para clarear as ideias.

O jogo da comunicação é uma dinâmica que o pessoal do #horaextra executou com as pessoas que estavam no auditório. Consitia em dividir duas equipes, cada uma com seus desenvolvedores de um lado e clientes do outro, beeeem separados. Só podiam se comunicar através de papel. A tarefa era desenhar duas imagens que os clientes passavam por instruções escritas para a equipe de desenvolvimento. Fora que o pessoal ficava zoando o tempo todo, somos o "mercado" diziam Rafael Lima e Henrique Bastos kkkk, era pra atrapalhar mesmo. Tinham os mensageiros, Daniel Cukier era um deles, que corriam desesperados entre cliente e desenvolvimento. Foram feitas 2 sprints com retrospectivas que tentaram melhorar o desempenho das equipes.

Moral da história. Papel, e-mail, burocracia causam ruídos de comunicação e desgastam as equipes. Como disse Vinicius Teles, se pra desenhar simple formas geompétricas já se torna um caos, imaginem desenvolver software, #ficaadica. No final consegui finalmente pegar meu autógrafo do livro de XP de Vinicius, meu momento fã :p

Pensa que acabou? A #horaextra foi no bar Sgt. Pepper's. Ficamos na mesa com o pessoal da SEA Tecnologia, tava lotado. Fora o tira-gosto que demorou um pouco a cerveja tava boa. Faltou luz, rolou papo de tudo, música bacana. Mas pensa que acabou? A nerdalhada foi quase toda Rastapé num forrózão perto de lá. Socado de gente, mas muito bacana ver um bando de nerd 2.0 dançando forró. O Chucre até aprendeu uns passos, queria ter uma câmera naquela hora.

A noite, quer dizer quase de dia acabou com a cavalgada que o Chucre deu num cavalo em frente ao albergue. Foi só o Igo Coelho tirar a foto que o Chucre deu um salto mortal do cavalo, foi ilário. Bom, depois entrei no meu castelo :)

As fotos foram extraídas dos albuns abaixo, acesse o link para ver mais fotos
09 August 2010
Aconteceu na última segunda, 2 de agosto, mais um evento do #tasafoemacao. Desta vez foi no auditório principal do Centro Universitário do Pará, CESUPA no campus José Malcher.
Com início às 19h, o evento foi essencialmente uma enriquecedora noite de palestras com duas apresentações planejadas, Luiz Sanches e Paulo Igor.
Mas quem tornou o evento especial foram as apresentações com foco em mobile. O legal é que podemos falar de tudo em tecnologias e metodologias. Não importa a ferramenta, o que importa são as pessoas. Segue abaixo as palestras de Ramon Rabello e Paulo Igor.
Este #tasafoemacao também transcorreu em clima de "bota-fora", uma vez que estes colegas passarão a representar o grupo à distância, partindo para novos desafios profissionais e acadêmicos.
Desde já o Tá Safo deseja sucesso aos amigos em suas jornadas!
Na sequência, espaço aberto para mais uma desconferência. Público atento e tempo apertado marcaram as apresentações-relâmpago de 15 minutos cada dos bravos colegas que atenderam ao chamado o que, sem querer, acabou resultando numa trilha sobre desenvolvimento para dispositivos móveis. Leomario Machado usou seus 15 minutos (ahn... um pouco mais, na verdade) para falar sobre desafios de usabilidade em plataformas móveis. Na sequência, Ramon Rabelo deu continuidade a sua palestra dando um apanhado sobre desenvolvimento para Android com o kit para Eclipse. Ewerton Bravo ainda fez um relato de sua "larga vivência" com desenvolvimento para iPhone. Por fim, Calex Amorim arrematou apresentando técnicas Pomodoro, Gtd e Focus.
Usabilidade aplicada a dispositivos móveis

Sanches ainda fez palestrantes e público trocarem de lugar numa dinâmica sobre as dificuldades de se falar em público como incentivo a novos palestrantes para próximos eventos do Tá Safo. Show!


E você, está trabalhando com alguma coisa interessante? Tem alguma coisa legal que gostaria de compartilhar com a turma? Entre e fale na lista ou poste para o nosso twitter em @tasafo. Quem sabe a gente não se encontra no próximo #tasafoemacao?
UPDATE: Confira também a retrospectiva deste evento!
02 August 2010
Esse eu espero que seja um relato breve, mesmo por que eu acho que já passei do tempo de colocar aqui uma review do evento! Mas mesmo assim vou tentar passar um pouco das impressões que tive ao participar do evento.

Primeiro começou com a organização para participar do evento, primeiro eu enviei algumas propostas de palestras (nenhuma foi selecionada, mas da pra entender o por que disso (vocês vão entender também)!) e junto com uma galera da comunidade começamos a agitar a micro-caravana! Foi ai que se formou a micro-caravana Tá Safo com @pamelagatinho, @samuelmenezes, @pigodinho, @micheleprieto e @andersonsilvra...o legal que @micheleprieto e @andersonsilvra recém chegados na comunidade e já estavam marcando presença na caravana!!!

O evento tinha características bem peculiares de um evento ágil, o que eu quero dizer com isso? Era um evento altamente adaptável, com uma organização que sabia lidar com as mudanças, bem organizado, e bastante intenso, com uma agenda que deixava qualquer um na dúvida de qual palestra participar, palestras com conteúdo de alto nível que atendia de iniciantes e curiosos em saber o que os métodos ágeis tinham à oferecer, até pessoas mais experientes que queriam conhecer as formas que outras pessoas utilizavam e adaptavam o jeitão ágil de fazer as coisas...o cardápio era bastante variado, tinham apresentações técnicas, estudos, experiências, novos métodos...tinha de tudo!!!

Agora você entendeu por que eu disse que era um evento com características peculiares de um evento ágil!? Boa parte da organização só foi se conhecer lá em POA, o evento desse porte organizado dessa maneira deve ter sido com certeza um grande desafio.

Chegamos no primeiro dia de evento, pegamos nosso material e fomos para abertura e em seguida as palestras do Martin Fowler. Nem preciso dizer, o evento começou com o pé direito, depois começaram as diversas trilhas com temas diversos. Muito conteúdo e muita gente legal participando...nós reencontramos uma galera parceira do Tá Safo, e outros que acompanham a movimentação da comunidade e dão maior apoio!

Não deixamos de marcar presença no evento, nós levamos vários broches para distribuir para a galera e divulgar a comunidade! Foram momentos de muita diversão, aprendizado e colaboração, o evento realmente não podia ser melhor!!!


Brincadeira podia sim, depois do coffee-break, apareceu um quadro na frente do auditório com uma agenda, onde as pessoas do evento marcavam encontros no salão para discutir qualquer assunto, isso é chamado de Open Space...então o que já estava bom ficou melhor, a gente andava pelo evento e além de ter uma agenda de várias palestras legais, ainda rolava paralelamente grupos de discussão de diversos assuntos como linguagens, eventos como o Maré de Agilidade, métodos, experiências com as mais diversas técnicas...era um caldeirão de conhecimento sendo compartilhado durante o evento todo!

Mas o evento não se limitava apenas a PUC, após o dia inteiro de palestras era a hora da #horaextra e a galera foi para um pub continuar o Agile Brazil, só que tomando aquela cerveja e escutando música ao vivo!

No segundo dia, novamente todos bem cedo já estavam apostos para mais um dia intenso...é isso mesmo o Agile Brazil não dava descanso, tudo acontecia muito rapidamente, intensamente e melhorando continuamente! Não tem descrição melhor, esse foi um evento ÁGIL.
Gostei muito do clima do evento, das pessoas que conheci por lá, das pessoas que eu reencontrei, dos conhecimentos e experiências que eu adquiri e compartilhei.
Foram dois dias intensos que pareciam uma semana, a gente chegava a ficar cansado de tantas palestras, discussões e conhecimentos que estavam ali ao alcance de todos. O evento todo podia ser acompanhado via twitter, muita gente twittando o tempo todo, inclusive nós...logo na entrada tinha uma tv com os twittes que tinham a hashtag oficial do evento #agilebrazil. Se ainda quiser ver é só procurar pela hashtag.

Acho que me estendi muito...se quiser saber mais do que rolou por lá, podem consultar a lista dos outros vários relatos de participantes do evento que estão nesta lista.
Foi muito bom ter participado do Agile Brazil 2010 e com certeza estarei no Agile Brazil 2011!!!
PS.: Fotos de Pamela Gatinho, Samuel Menezes, Paulo Igor e do blog da Sea Tecnologia.
Abraço,
25 July 2010

Na segunda semana de julho tivemos a #horadodesapego com a galera do Tá Safo com a participação especial do Caike e Mateus que estavam na cidade e se prontificaram a compartilhar um pouco das suas experiências. Não preciso nem dizer que foi uma noite fora de sério, tivemos a primeira palestra "Comunidades Dinamicamente Tipadas" com o Caike e em seguida "_Experiências Ágeis no Ikwa_" com o Mateus.
A palestra sobre Comunidades Dinamicamente Tipadas mostrava como as comunidades de tecnologia se mostram cada vez mais adaptáveis, falando de assuntos cada vez mais abrangentes e relacionados com assuntos não necessariamente tecnológicos! O Caike mostrou como é importante participar de comunidades e o ganho que se tem participando delas, com a troca de experiências, o aprendizado, a oportunidade de networking e a possibilidade de momentos agradáveis com uma galera que curti falar do mesmo que você!

Em seguida tivemos a palestra do Mateus falando das suas experiências no Ikwa com a adoção de práticas ágeis, as dificuldades, resistências, frustrações, até o surgimento dos resultados positivos e a evolução com a adoção de práticas que melhoraram o projeto e a organização do time no dia-a-dia de trabalho. Foi sensacional e a galera interagiu bastante, curiosos para extrair mais da experiência que o Mateus compartilhava ali com a comunidade.

Assim que as duas palestras foram finalizadas começamos a #horadodesapego, a galera levou muitos livros e o pessoal foi para a sala onde estavam os livros, revistas e até apostilas...cada pessoa colocou o nome na lista indicando os livros que queria e em seguida os livros que tinham mais de um interessado tentávamos um acordo ou disputa na sorte, mais um momento de muita diversão e interação!
Tinha uns livros, revistas, apostilas cabulosos (como diz um amigo de Brasília): Struts, JSP e Servlets, Java Magazine, Inteligência Artificial, Java: Como Programar (Deitel), esse tinha um monte de cópia e ninguém levou nenhuma!!! Tinha apostilas de cursos oficiais Microsoft, IBM RUP, SQL....tinha livros também como: O Leitor, Aprenda como Negociar, Material de cursos de Scrum...muito material legal!!! Mesmo assim ainda sobraram muitos livros e esses foram doados para a faculdade, mas uma contribuição do evento com toda a comunidade.

Conhecemos novos integrantes e pessoas que pelo twitter @tasafo ficaram sabendo e foram conhecer um pouco da comunidade. O resultado desse Tá Safo em Ação especial foi muito positivo, acredito que a comunidade vem crescendo bastante e mantendo uma filosofia transparente e colaborativa, buscando contribuir com todos!
Após toda essa festa fomos para o bar dar uma esticada no evento com uma divertida #horaextra!!!
Espero que nos próximos encontros tenhamos cada vez mais experiências legais como essas que nós tivemos nesse dia! Confiram outras fotos do evento (fotos de Marcos Douglas):









Até o próximo #tasafoemacao, #horadodesapego e #horaextra!!!
Abraços.
09 July 2010
Há muito tempo estamos sentindo falta de um texto que defina o que é a comunidade Tá safo. Hoje isso tem sido expresso através de atitudes de seus membros.
Gostaríamos de que a comunidade colaborasse com esse texto. O Edgar expressou em seu blog sua visão sobre "O que é o Tá safo?"
Segue um texto base, que nasceu por alguns membros em bate-papos nos corredores de encontros do #tasasfoemacao. Expresse você também.
O Tá safo nasceu em 2007 quando um grupo de alunos e professores com uma mentalidade 2.0 e entusiastas por desenvolvimento, metodologias ágeis e software livre resolveram criar uma comunidade que não viesse a discutir somente tecnologia, mas muito além disso como transparência, comprometimento, simplicidade, etc.
Cada letra da expressão T.A.S.A.F.O tem um significado: Tecnologias Abertas com Software Ágil, Fácil e Organizado. Mas como já falamos no início, somos uma comunidade que está além da tecnologia, temos princípios e valores que se fizermos uma tradução do que significa Tá safo, trazendo para uma proposta filosófica, ficaria assim: Comunidade Aberta com Pessoas Adaptáveis, Simples e Auto-Organizadas.
A expressão Tá safo é muito usada em nossa região, que significa algo como tá beleza, tá legal, expressando algo positivo ou simplesmente pode ser representada pelo gesto legal que geralmente fazemos com as mãos, fechando a mão e levantando o polegar para cima. Essa representação expressa muito bem a nossa vibração.
No Tá safo não existe um sistema hierárquico, como líder ou vice-líder, o dono da comunidade é a própria comunidade, tudo é decidido entre os membros. O que existe são pessoas mais focadas em seu crescimento, ou seja, pessoas que estão sempre em ação, fazendo as coisas acontecerem em prol de um único objetivo – divulgar e trazer mais colaboradores para a comunidade. Essa atitude nós chamamos de #tasafoemacao, mesmo nome dado aos encontros que fazemos mensalmente para reunir os Safos em Ação.
Apesar de sermos uma comunidade regional, localizada em Belém do Pará, hoje é fácil encontrar um #tasafoemacao pelo Brasil, participando de eventos (marcando presença), na organização ou apoiando a proposta da nossa comunidade.
E desde então estamos seguindo nessa trilha de fazer muito barulho e dizer que aqui não tem só floresta, índio e jacaré. O resto vocês podem acompanhar nos posts em nosso blog e também no twitter @tasafo. Fiquem à vontade.
Esta comunidade é de domínio público. Use, abuse, contribua e participe!
E aqui fica o convite para participar também sendo um #tasafoemacao
29 May 2010
Fora de série o #tasafoemacao realizado no CESUPA, dia 20 de maio. Segue abaixo algumas das apresentações realizadas no dia. A Pamela Gatinho fez um excelente resumo do que aconteceu e também um post sobre sua palestra de Ruby on Rails.
Até o próximo moçada!
20 May 2010
Olá a todos!
Este post é apenas para compartilhar um trabalho de minha autoria sobre o uso de testes de aceitação automatizados utilizando as ferramentas Concordion e Selenium num cenário de um projeto real. Este trabalho foi submetido a um congresso interno na empresa onde trabalho.
A propósito, eu apresento um case similar, de um exemplo em poucos minutos, em minha palestra sobre BDD e testes automatizados. Interessou? Basta entrar em contato.
Clique no logo para fazer o download do trabalho.
PS: Reproduções são permitidas desde que citada a fonte.
*[BDD]: Behavior-Driven Development
14 May 2010

CHUCK NORRIS instala o ORACLE em um 486. Rodando KURUMIM. Em 2 minutos.
CHUCK NORRIS não faz DELETEs. Ele olha para os registros e eles correm de medo.
CHUCK NORRIS não tem Certificação. São as empresas que tentam tirar Certificação em CHUCK NORRIS. Em vão.
É por essas e outras, Senhoras e Senhores que o Tá safo homenageia essa figura lendária. Um cara tão poderoso assim, que entra em ação a toda hora, desde os tempos do comando delta com aquela moto que carregava todo tipo de armamento, não sei aonde ele guardava a bazuca? Bom, deixa pra lá =P. Fala sério, Chuck Norris é o cara!
**
Tá safo em 10 minutos - Luiz Sanches
Carreira 2.0 - Paulo Igor
Ruby - Pamela Gatinho
E mais:
Desconferência para quem se manifestar a palestrar por 10/15 minutos. Com temas sobre desenvolvimento e agilidade.
"Buteco" com os "safados". Obs.: Não haverá bebida alcoólica, por favor não insistam :p
Sorteio de camisas da "grife" Tá safo!
Esperamos por vocês lá. A entrada é franca. Leve seus amigos. Prepare uma palestra bem short e se inscreva na hora lá. Se mostre, mas não vai ficar pavulagem. Participe e divirta-se, assim como nos divertimos compartilhando conhecimento.
29 April 2010
Nos dias 20, 21 e 22 de maio de 2010, o Maré de Agilidade reúne em Belo Horizonte palestras, mini-cursos e workshops com a temática de metodologias ágeis. Participam do evento grandes nomes do seguimento, sempre com o apoio de empresas e instituições de destaque ** no mercado de metodologias ágeis.**.
A 5ª Edição do Maré trás em seu gene a comunidade e as parcerias bem-sucedidas das edições anteriores, fazendo desta uma edição tradicionalmente mineira. Nos corredores, o "dedo de prosa" será o construtor de networks e em torno de uma mesa, o "café com pão de queijo" fortalecerá parcerias e formará amizades.
Produzido desde sua primeira edição de forma comunitária, o Maré de Agilidade é mais que um evento de Metodologias Ágeis: é a demonstração cabal da vivência dessas metodologias e da extrapolação do foco de desenvolvimento de softwares com agilidade. O Maré de Agilidade é produzido pela comunidade, em comunidade e para a comunidade. É um evento itinerante já vivenciado e aprovado por Brasília, Salvador,Fortaleza e Belém, confirmando seu sucesso no cenário nacional.
 Alexandre Gomes - Palestra: Escolhas 2.0
Carlos Barbieri - Palestra: MPS.BR com metodologias ágeis - Apresentará introdução ao MPS.BR e estudo de caso real de uma empresa MPS.BR nível C com metodologia ágil.
Guilherme Silveira - Palestra: Deploy contínuo: pois integração contínua não basta
Heitor Roriz - Palestra: Planejamento e Estimativas em Projetos Ágeis
Manoel Pimentel Medeiros - Palestra: Coaching e Facilitação de Equipes Ágeis
Pedro Valente - Palestra: PO na prática
Renato Willi - Palestra: Agilidade e Licitações
Rodrigo Yoshima - Palestra:Implantando Scrum - experiências de um Agile Coach
Acesse aqui para se inscrever
Para mais informações acesse o site do evento aqui
19 April 2010
Foi show de bola as apresentações do Tá safo! na Semana Acadêmica do IESAM. Todos estão de parabéns.

Segue abaixo as palestras.
Métodos ágeis thinking different
Testes de Software automatizados
Acelerando Desenvolvimento Java Web com Seam
07 April 2010

No dia 15 de abril de 2010, quinta-feira, o Tá safo vai participar da Semana Acadêmica do IESAM com as palestras listadas abaixo.
Foi alocado o Auditório do 4o Andar.
19:00hs - Tá safo em Ação (Construindo uma comunidade de agilistas: a história do Tá safo) - Henrique Fontenele e Luiz Sanches
19:35hs - Seja Notável - Fábio Aguiar
20:00hs - Metodologias Ágeis de Desenvolvimento de Software - Paulo Igor
21:00hs - Testes Automatizados - Marcelo Andrade
21:50hs - Acelerando Desenvolvimento Java para WEB com SEAM - Ewerton Bravo
A entrada é ****FRANCA e haverá sorteio de brindes. Participe!
24 January 2010
Elisabeth Hendrickson (mais conhecida como "Test Obsessed") fez uma apresentação bastante objetiva sobre como utilizar testes de aceitação automatizados para guiar o desenvolvimento de software (TDD com testes de aceitação, ou ATDD) nas conferências STANZ'08 e STARWest'08.
A partir de sua apresentação, ela disponibilizou um artigo bastante simples mas muito ilustrativo sobre o funcionamento de uma estratégia dirigida por testes em ATDD e TDD para equipes ágeis. Um bom material para se mostrar a quem não tenha muita noção de como funcionam testes ágeis numa equipe de software (p.ex., aquele seu chefe que não leva muita fé em agile). Artigo este que disponibilizamos traduzido para português aqui.
PS: Nossos agradecimentos à Test Obsessed que permitiu gentilmente a disponibilização deste material. Thank you Elisabeth!
*[ATDD]: Acceptance Test-Driven Development
*[TDD]: Test-Driven Development
14 January 2010
A primeira vista você pode pensar que esta frase seja muito óbvia. É claro, afinal de quem mais será a culpa quem mais pode ser responsável pelo software que está sendo desenvolvido senão a própria equipe que o desenvolve?
Apesar de parecer óbvia, se visualizarmos as coisas no desenvolvimento de software (dito "tradicional") por um dado ponto de vista, podemos ver que muitas vezes nem tudo acaba funcionando assim. Ao contrário disso.
Se prestarmos atenção, no processo de desenvolvimento "tradicional" (esquema de fábrica de software de empresas 1.0) podemos ver que a cada momento os papeis responsáveis pelo software em cada momento buscam se cercar de todos os meios e se livrar da responsabilidade do software.
Se não, ou vejamos. Tudo começa com um cliente que tem uma necessidade ou enxerga uma oportunidade. Isto pode ser uma ideia, um projeto, um desejo. O cliente tem dinheiro e quer fazer aquilo acontecer, o que ele faz? Transfere a responsabilidade pela sua ideia, seu projeto, seu desejo --na verdade, seu futuro software-- para uma equipe de desenvolvimento. Um contrato inicial, um prazo estipulado e... "Ufa, a bola agora já não está comigo. Estou pagando e ao final do prazo já tenho de quem cobrar resultados". Com isto, o cliente livra-se da responsabilidade sobre o software para a equipe.
Por outro lado, dentro da equipe, depois dos contatos iniciais, dos analistas de negócios fazendo de tudo para vender mais um software, a equipe de requisitos está na berlinda. Após várias reuniões com o cliente, entrevistas, envolvendo todo o processo de elicitação, categorização, mapeamento, rastreabilidade, priorizaçao, chega o tão sonhado dia em que o cliente assina o termo de aceite, homologando os requisitos. "Ufa, o cliente já disse que concorda com isso, finalmente." E a equipe de requisitos passa sua responsabilidade sobre o software adiante.
Situação não muito diferente acontece noutros pontos do processo. A equipe de arquitetura de análise e projeto se esmera em fazer um projeto tão bom e irretocável que não precise nunca mais voltar para eles, e passam a bola para os implementadores.
Os implementadores, muitas vezes, os que mais sofrem, afinal é onde o trabalho do software em si é mais visível e exposto. Tomados pela pressão do tempo e do cliente, a forma que os implementadores têm de tentar passar a responsabilidade adiante acaba sendo a POG. Com isso, porém, a ânsia de transferir a responsabilidade para os testadores pois estes acabam encontrando mais bugs e transferindo a responsabilidade de volta. Então é melhor usar o tempo que seria dedicado a testes para implementar, assim os testadores não terão como retornar tantos bugs. "Se não der pra entregar no prazo, a gente põe o que está aí em produção e passa a bola para o cliente. Se ele quiser, faz um contrato aditivo só para manutenções". E o ciclo recomeça.
Apesar de simplificadamente ilustrativo, este cenário infelizmente não é nada muito longe da realidade de muitas empresas de desenvolvimento de software. O software em desenvolvimento é visto como uma batata-quente pelos seus diversos envolvidos (ou talvez até como uma bomba).
Claro que um cenário como este é muito pouco propício para se gerar algum produto de qualidade, ter-se retorno de investimento adequado e que gere vantagem competitiva para o cliente. Infelizmente, há modelos de gestão que consideram como sendo de sucesso os projetos que tenham sido encerrados dentro das estimativas de prazo e custo, indepentendemente da satisfação do cliente. Aí uma porta aberta para especificações de "gorduras" iniciais no prazo e custo, a que muitos gerentes de projeto acabam recorrendo.
Permita que o software lhe cative, e seja responsável por ele
"És eternamente responsável por aquilo que cativas"
Neste contexto, ser responsável pelo software é um conselho aplicável simplesmente a todos os envolvidos em sua confeção. Seja você um cliente ou alguém da equipe de desenvolvimento (com os diversos papeis que seu processo lhe atribuir), você precisa amar o seu trabalho. Tenha orgulho de seu software. Veja-o crescer. Trate-o como uma joia a ser lapidada. Tenha ciúmes e orgulho dele. Chame-o de seu. Contribua sempre com todos os que tenham pelo seu software o mesmo sentimento e tente fazer com que o software cative também aqueles que não estiverem lá muito entusiasmados ou até indiferentes ao seu software.
Seja responsável pelo seu software. Nunca permita que ele seja empurrado para outros. Ao contrário, faça com que as pessoas queiram seu software para si, em todos os seus aspectos.
Não se omita, colabore! Isso tudo é ser ágil.
30 December 2009
Final de Ano é sempre uma época especial. É um momento propício para se fazer um balanço de tudo que passou, de resoluções e planos para o futuro, além de se reunir a família e os amigos e confraternizar.
Também há quem não goste muito de todo o clima próprio desta época. Do consumismo exagerado. Dos -nem sempre sinceros- mesmos votos de sempre. Daquele cunhado chato que só aparece nessa época para filar a ceia ou daquela tia que sempre lhe dá o mesmo pacote de três cuecas de "lembrança" todos os anos.
Mas independentemente de tudo isso, esperamos que se possa levar ao menos algo de bom das festas para todo o ano: a aproximação entre as pessoas. Sim, porque por mais piegas que possa parecer, o contato com amigos e familiares distantes, os votos de felicidade, a tolerância são todas coisas muito importantes e que não deveriam se limitar apenas à esta época.
Lembre-se de que desenvolvimento ágil é essencialmente a arte de saber lidar com as pessoas. Então, se você não busca interagir muito com seus pares no dia-a-dia, se você toma um elevador e não cumprimenta as pessoas, não deseja Boas Festas ao zelador, à copeira nem a ninguém de fora do seu ciclo; cuidado! Você pode estar desperdiçando grandes oportunidades de se aprimorar como pessoa e (porque não) como profissional.
O Tá Safo deseja a todos um Feliz Ano Novo, com muita agilidade e sempre reconhecendo o valor das pessoas e das interações entre elas.
Fale! Converse! Discuta! interaja! Manifeste-se! Erre! Aprenda! Acerte! Enfim, relacione-se cada vez mais em 2010!
30 December 2009
Olá pessoal, preparamos um formulário para obter um feedback sobre a atuação do TáSafo em 2009 e esperamos a participação de todos. Nele, gostaríamos de levantar os pontos positivos e negativos relacionados a qualquer assunto que o grupo TáSafo tenha abordado em 2009 (ou deixado de abordar). Por exemplo, você gostou da cobertura dos eventos mas achou que faltou uma movimentação maior na lista de discussão?
Opine!
Não esqueça de dar sugestões para que ano que vem o TáSafo possa continuar a crescer e se tornar um grupo ainda mais comunitário e participativo.
Na semana que vem (de 04/jan a 08/jan) nos reuniremos em algum lugar a ser definido para fazer uma retrospectiva presencial; juntaremos as informações coletadas através deste formulário para fazer uma retrospectiva, como a ensinada pessoalmente por Diana Larsen - autora do livro Agile Retrospectives: Making Good Teams Great. A participação nessa retrospectiva é aberta a todos. Apesar das férias e festas de final de ano a participação dos que ficarem em Belém será muito apreciada. No formulário também há um espaço para sugerir o local onde ocorrerá a retrospectiva.
Só para refrescar a memória, algumas das principais realizações do TáSafo este ano foram: a cobertura dos eventos Porto Alegre Agile Weekend, Fisl e Ágiles; a realização dos eventos Visão Ágil Academic Meeting (VAAM) e Maré de Agilidade; e o workshop Agile Software Development with Extreme Programming.
Acesse o formulário sobre a retrospectiva aqui.
14 December 2009
Madrugada de quinta-feira, dia 25 de novembro. Fome, sono e cansaço do dia anterior de trabalho não desanimam a comissão de boas vindas, acampados com uma banner do Tá safo! no portão de desembarque do Aeroporto Internacional de Belém, na espera do primeiro grupo de palestrantes. Eis que chegam Alexandre Gomes, Renato Willi, Manoel Pimentel e Wesley Rocha. Enrola banner, pega bagagem, entra no carro, pisa fundo rumo ao QG do Maré em Belém (a casa do Manoel :P). Foi uma mão na roda, pois a maioria dos palestrantes ficaram no mesmo local e creio que mais à vontade do que um ambiente de hotel. Foi só deixar a galera e ir embora pra casa, pois logo depois já iria amanhecer e o Maré começar.
O dia inicia com o curso de Gestão Ágil de Requisitos, que estava abarrotado com pessoas de empresas como Bredi, Serpro, Prodepa, Seduc e demais empresas da região.

O curso de Desenvolvimento Web Ágil com RubyOnRails teve um público mais discreto porém interessadíssimo no assunto. Havia desenvolvedores de Python, PHP, Java e C++ querendo saber o que Ruby e Rails tem de tão bom, que seduz cada vez mais desenvolvedores de todo o mundo à procura de agilidade e satisfação no desenvolvimento de aplicações web.

O dia foi puxado, muita informação para processar. Uma pausa para o almoço e um pequeno tour pela cidade.

A tarde continuou com mais Requisitos Ágeis e RubyOnRails. No final do expediente tínhamos que comer e beber alguma coisa. É fato que conhecimento é fundamental nessa vida, mas convenhamos que são os momentos de descontração que fazem eventos como este ficarem marcados.

A noite foi bem longa e ainda havia mais dois palestrantes para buscar no aeroporto. Fomos recepcionar o Leonardo Antonialli e o Felipe Rodrigues. Resolvemos então nos mudar, de mala e cuia, para o QG (casa do Manoel :P). Chegamos numa barulheira só, quase que não dá tempo de dormir.
A sexta-feira foi o dia do curso de UX Design em Processos Ágeis com Leonardo e Wesley que foi realizado pela primeira vez no Maré e que surpreendeu pelo número de participantes e pelo que ouvi no coffe-break, foi show de bola.

Em paralelo estava o super-lotado curso de eXtreme Programming (XP) na Prática com Renato Willi e Paulo Igor. Os participantes viram de perto como atuar em uma equipe ágil utilizando técnicas de pair programming, refactoring, TDD e viram problemas reais que acontecem em qualquer equipe.


Alguns de nós fizeram uma pausa para um lanche rápido. Tínhamos que levar o Manoel Pimentel para uma entrevista no programa Sem Censura Pará da TV Cultura. Na recepção o Alê e o Felipe foram barrados porque estavam de bermuda. Montaram uma logísitca de comprar a calça mais "furreca" só para entrar e ver a entrevista. O hilário foi que eles retornaram para a emissora e quando o Felipe entrou na sala de visitantes, viu que não era um programa de auditório, ficou fulo da vida, kkkk.
A euforia era tão grande durante a entrevista, que a gente não sabia se tirava foto, se twittava, se chamava a produção ou entrava no estúdio nos intervalos. Extrapolamos a barreira do mundo virtual e ganhamos a mídia televisiva :). Me lembro de Alexandre Gomes falando algo do tipo: Isso é ímpar!. A entrevista foi um sucesso, o Manoel conseguiu passar com clareza a proposta do Maré de Agilidade. E de quebra ainda ganhamos um convite para o show do cantor, também paraense, Marco André.



Saimos do programa às 15:00 hs na "ira da broca". Almoçamos em um restaurante na Bráz de Aguiar. Decidimos dar uma volta rápida pelo centro de Belém, mostrando os famosos túneis de mangueiras, a Estação das Docas, o Mercado do Ver-o-Pêso, o Forte do Presépio e acabamos indo ao Mangal das Garças onde o Manoel fez vários cliques, o Alê provou o sorvete de açaí, o Felipe provou o de tapioca e apesar de ver tanto mato, não viu nenhum índio nem jacaré =P.


No final do dia nos reunimos na Estação das Docas com mais dois palestrantes, Alexandre Magno e Serge Rehem. A turma estava completa para a maratona de sábado.


Palestras de Sábado
Após toda a agitação dos dois primeiros dias, ainda tinha toda a grade de palestras do sábado (28). O público compareceu em massa no auditório do Cesupa para o último dia do evento, que começou efetivamente às 10h com a apresentação "Manifesto 2.0", com Alê Gomes da Sea e Serge Rehem do Serpro. Apresentação muito elogiada e comentada pelo público, por sinal.
Alexandre Magno compartilhou um pouco de sua larga experiência com metodologias ágeis na palestra sobre as "Armadilhas do Scrum", outra apresentação também muitíssimo interessante. O recado que fica é que, apesar de parecer fácil e simples, utilizar Scrum de fato é bem difícil e exige muita disciplina.
Horário de almoço e, com a programação um pouco atrasada, retornamos à tarde para ver o Renato Willi apresentar o relato de um case da adoção de um projeto com Scrum na Aeronáutica. A princípio o desafio era como lidar com a espontaneidade e a descontração das equipes do "ateliê" de software com a discrição e sisudez próprias do ambiente militar. Mas fora um ou outro episódio mais curioso (ou engraçado), a sinergia entre o cliente e equipe foi muito boa e a condução do projeto foi até razoavelmente tranquila.
Na sequência, Manoel Pimentel compartilhou um pouco de sua experiência de coaching em projetos ágeis evidenciando as correlações entre muitos dos conceitos que se adotam em práticas ágeis e suas fundamentações em Lean, o sistema Toyota de produção. Muito legal também para entender um pouco o contexto e no que se baseiam muitas das práticas ágeis (feedback constante, inspeção e adaptação, etc), tudo visando se ter um processo enxuto e sem desperdícios.
No final da tarde, Felipe Rodrigues, de cabelo cortado :-), abordou aspectos técnicos sobre desenvolvimento ágil em "O que todo agilista deveria saber sobre arquitetura", falando da importância, p.ex., de se ter convenções ao invés de configuração, integração contínua, testes automatizados e por aí vai.
Ao final, todos se reuniram para um "boteco", um bate-papo informal num espaço aberto para se perguntar e discutir de tudo. A platéia participou intensamente e ainda houve distribuição de brindes e camisetas. Isso tudo sem contar a retrospectiva do evento com a galera soltando o verbo sobre o que rolou de melhor (e de pior) no evento, ao melhor estilo de "agile". (Aliás, um dos pontos positivos que ninguém deixou de notar foi que o Felipe cortou o cabelo :-D)


E para fechar a noite, como se não bastasse, o pessoal ainda tinha pique para mais uma "noitada ágil".
Ufa! E assim o Maré de Agilidade passou em Belém! A todos que puderam prestigiar o evento, a todos os (novos) amigos que abrilhantaram o evento, a todas as empresas que nos honraram com sua parceria (Bredi, UniCred, OnCast e AdaptWorks além da Visão Ágil e Sea Tecnologia), aos amigos do BelJUG (que, aliás, fizeram um grande evento na semana seguinte), aos que não mediram esforços para fazê-lo acontecer e a todos que estiveram comprometidos ou envolvidos de alguma forma nesta edição do Maré de Agilidade em Belém, muito obrigado e até a próxima!

30 November 2009
Se você ouvir a maioria dos paraenses falando, você vai perceber uma conjugação verbal que parece até “frescura”, afinal não é sempre que tens a oportunidade de escutares o português com alguns detalhes um tanto quanto distintos, entretanto várias gírias locais, fazem parte de nossa cultura, e essa mistura faz das rodas de bares, ou até mesmo nas conversas de tecnologia torna tudo que se escuta um tanto quanto especial, e entre estas gírias, está a frase “Tá safo”, que podem ter vários significados.
Safo, pode ser aquela pessoa conhecedora de um assunto, ou também “esperto para algo”, ou ainda “solicito” para realizar alguma atividade em conjunto, quando você for a Belém, e alguém lhe perguntar: “E ai tudo certo para finalizarmos o projeto”, você pode responder “tá safo!”, a pessoa vai entender o que você quer dizer! Acredito que por isto, um grupo de várias pessoas “safas” e aptas para responder “tá safo!”, criaram uma comunidade vibrante em torno de vários assuntos de tecnologia, cuja o nome não poderia ser diferente: “Tá safo”.
Foi o que o paraense e Tá safo! Edgar Silva postou em seu blog. Leiam o restante do post
A comunidade agradece Edgar!
11 November 2009
É um evento itinerante que viaja pelas cidades do Brasil, apresentado assuntos como Extreme Programming (XP), Scrum, Domain Driven Design (DDD), Model Driven Design (MDD), Test-driven Development (TDD), Feature-driven Development (FDD), Gerenciamento Ágil de Projetos (GAP), Lean, e tantos outros. Esses assuntos começam a fazer parte do vocabulário do desenvolvedor de software, no entanto muitas vezes sem a devida capacitação para entendimento e aplicação de tantos conceitos.
Como as ondas de uma maré, o evento já passou por Brasília (setembro/2008 − 1° edição); Salvador (março/2009 − 2° edição) e Fortaleza (agosto/2009 − 3° edição).
Agora em sua 4° edição chegou a vez de Belém, para falar das novas tendências em gerência de projetos e técnicas de desenvolvimento de software que constituem atualmente o grande diferencial de empresas como Apple, Google, Microsoft, Yahoo e Globo.com.
O evento está programado para os dias 26, 27 e 28 de Novembro de 2009, sendo os 2 primeiros dias de mini-cursos, seções de Dojo e OpenSpace. O 3° dia reservado para palestras e discussões.
Acesse o site do evento: www.maredeagilidade.com.br
05 November 2009
Dando continuidade à série “Como usamos Ágil”, entrevistei o trio Alexandre Gomes, Bruno Pedroso e Renato Willi, da SEA Tecnologia. Nesta entrevista eles falam sobre a cultura da SEA e como lidam com o difícil mercado de licitações.
TaSafo: Quais metodologias ágeis são utilizadas na SEA?
SEA: Não abraçamos uma metodologia por completo. Utilizamos Scrum e XP como base para o nosso jeito de desenvolver software. Utilizamos conceitos de Scrum para planejamento e temos práticas do XP como testes automáticos, integração contínua, programação em par, entre outras. Na verdade damos muito mais ênfase aos valores. É como se disséssemos aos desenvolvedores: "sigam esses valores e façam do jeito que acharem melhor".
TaSafo: Em relação ao Scrum, qual o tempo de uma sprint?
SEA: O tempo da sprint varia de projeto para projeto, mas costuma ser de 2 semanas a 1 mês. Esse tempo depende do cliente e da equipe. Em relação à equipe, geralmente usamos sprints mais curtas quando temos uma equipe menos experiente.
TaSafo: Após definir o tempo da sprint de um projeto, esse tempo permanece o mesmo até o final?
SEA: Depende. Sabemos que o ideal é que se mantenha, mas já houve casos em que mudamos. Em um projeto passamos a sprint de 2 semanas para 1 mês, pois a equipe pegou experiência e as reuniões a cada 2 semanas estavam gerando overhead da gerência. O impacto não foi muito grande, pois já gerávamos uma build semanal e aferíamos a velocidade semanalmente.
TaSafo: Como são feitos os contratos entre a empresa e os clientes? Vocês usam contrato de escopo negociável?
SEA: Em contratos com o governo, todos os projetos são de escopo fechado, e trabalhamos com métricas. Com a iniciativa privada, metade são de escopo negociável, metade com métricas.
TaSafo: Em ambos os casos, como funcionam as estimativas do projeto?
SEA: Nós temos coletado métricas dos nossos projetos há dois ou três anos e aprendemos a usá-las para nos auxiliar nas estimativas. Por exemplo, nós temos uma boa estimativa do intervalo de tempo necessário para desenvolver um ponto de função. Para isso, levamos em consideração principalmente a complexidade do sistema e a equipe de desenvolvimento. Então usamos pontos de função e pontos por caso de uso para nos auxiliar nos projetos de escopo fechado (um exemplo de como essas métricas são usadas pode ser encontrado no blog da SEA).
Quando temos escopo aberto, fazemos uma estimativa de alto nível, geralmente usando um intervalo de tempo de 1, 2 ou 3 semanas. Se a estimativa passar de 3 semanas, quebramos a funcionalidade e estimamos novamente. Dessa forma temos uma estimativa grosseira do projeto inteiro.
De qualquer forma, sempre procuramos mesclar várias técnicas para estimar. A convergência (ou não) das estimativas, dá noção do risco do projeto.
Cooperação e sucesso mesmo com escopo fechado
**TaSafo**: Quem é o product owner (PO) e como ele age?
SEA: Existe um PO, que pode ser um membro da equipe sempre em contato com o cliente, ou o cliente em si, que é o melhor cenário. Na maioria das vezes a nossa equipe inteira fica alocada no cliente. Nesses casos, temos o cliente relativamente presente. Quando isso não acontece, tentamos manter um mínimo de contato com o PO. A medida que ele percebe o retorno dessa presença, podemos melhorar a frequência.
TaSafo: Isso (quando o PO não está sempre presente) tem influência as estimativas?
SEA: Sim, de forma negativa. Quanto mais longe, pior. Nesse caso, se a equipe não está em contato direto com o PO, naturalmente o conhecimento sobre o sistema e o feedback do cliente diminui, e as estimativas sofrem com isso.
TaSafo: Existem várias equipes trabalhando simultaneamente? Quantas pessoas cada equipe possui?
SEA: Hoje temos 10 projetos simultâneos, divididos em 7 equipes. Tem uma equipe que chamamos de PPTO (pau pra toda obra), que atende demandas pontuais, pois temos projetos que não têm demanda contínua, nos quais recebemos uma ordem de serviço (para criar uma funcionalidade nova, por exemplo), executamos e passamos para a próxima. Nós tentamos fazer com que uma equipe fique 100% focada em um só projeto, para evitar o problema de multitarefa.
Em relação ao tamanho das equipes, temos equipes de 2 a 6 pessoas. Eu (Renato) e o Bruno estamos em todas e em nenhuma, pois não ficamos alocados o tempo todo em uma só equipe. Fazemos mais os papéis de coordenador e coach. Entramos e saímos das equipes de acordo com as necessidades. Por exemplo, na equipe da aeronáutica nós quase não interferimos mais, pois estão maduros o suficiente para caminhar sozinhos. Então voltamos nossa atenção para outros projetos, novas vendas e novas negociações.

TaSafo: Como é o ambiente físico de trabalho?** **
SEA: Isso varia muito. Nos clientes sempre tentamos fazer com que a equipe fique na mesma sala, sem baias nem paredes, e que tenha espaço para 2 pessoas dividirem 1 computador. Na verdade preferimos a relação 2 pessoas x 1 computador. Já na SEA temos uma mesona e todo mundo senta ao redor dela. É só chegar com o seu notebook e trabalhar.
TaSafo: Existe algum aspecto que marca seu método? Algum toque especial fora do padrão das metodologias?
SEA: Não que seja algo inovador ou fora do padrão, pois as metodologias são muito extensíveis, mas uma coisa que fizemos e chamou atenção de algumas pessoas da comunidade foi o uso do que apelidamos de "mantras". Durante as retrospectivas, surgiam algumas fraquezas que não conseguíamos endereçar com ações pra serem melhoradas nas próximas iterações, pois faziam parte de hábitos ou disciplinas que a equipe deveria se atentar mais o tempo todo, como padrão do código, comitar, completar o javadoc, etc.
Para as equipes ficarem atentas a essas questões, escolhíamos uns 3 hábitos desses para serem observados na iteração, fazíamos frases tipo mantras, por exemplo: "eu documentarei mais o código", ou "eu seguirei o padrão tal", as anotávamos grandes num papel e deixávamos no topo do Kanban. Brincávamos que todo dia cada um tinha que chegar cedo e ficar repetindo essas frases na frente do Kanban algumas vezes pra não esquecer. Era uma brincadeira, claro que ninguém ficava repetindo as frases rezando na frente do Kanban, mas essas questões iam melhorando ao longo das iterações.
TaSafo: Qual é o profissional que a SEA procura?
SEA: Essa é uma pergunta boa. O pessoal às vezes pergunta: "tem que ser gente boa para trabalhar com metodologia ágil? Tem que ser profissional sênior, muito experiente?". A pessoa tem que ser boa sim, mas o que é ser gente boa para gente?
Eu acho que o bom profissional não é necessariamente uma pessoa com anos de experiência e todas as certificações possíveis e imaginárias. Às vezes isso até atrapalha devido ao alto comprometimento que a pessoa tem com o passado de sua carreira que leva à resistência a mudanças. Temos procurado pessoas curiosas, motivadas, que gostem do que fazem e que tenham iniciativa. É nossa leitura para o "safo" que usamos tanto para descrevê-los. Uma pessoa assim, se não tiver um determinado conhecimento numa tecnologia ou ferramenta, o adquire facilmente. Experiência é trocada com os mais experientes. Quando a pessoa vem para SEA, vem como um todo, não só para um papel ou para trabalhar num determinado projeto ou tecnologia. Queremos que ela desenvolva todo seu potencial na empresa, e sempre damos chance pra isso. Esse talvez seja um dos grandes chamarizes pra eles.
Ambiente de trabalho na sede da SEA
Uma curiosidade: a SEA surgiu como uma parceira da Rational e era especializada em implantação da metodologia de desenvolvimento RUP. Mesmo contando com equipes qualificadas e depois da tentativa de implantação de modelos de qualidade de processos como o MPS.BR, a empresa alcançou melhores resultados em termos de estabilidade, satisfação, sustentabilidade e rotatividade depois de adotar as metodologias ágeis, há dois anos.
18 October 2009
Nessa última sexta-feira (16/10) tivemos um dia sensacional de aprendizado e muita troca de experiência com o Workshop Agile Software Development with Extreme Programming que foi conduzido por mim (Paulo Igor) e pelo Manoel Pimentel aqui em Belém no CESUPA (Centro Universitário do Pará).
O Workshop foi bastante dinâmico, e no final os participantes ainda puderam experimentar na prática desenvolvendo um projeto relâmpago utilizando pair programming, TDD, BDD e uma série de valores do XP.
O pessoal estava bastante motivado, com sede de aprendizado, participando das dinâmicas, das discussões e da prática exercitada no Coding Dojo.
Esse Workshop só pode ser realizado devido o apoio e a ajuda do grupo Tá Safo e do CESUPA, representado pelo Prof. Marcos Venícios que deu total apoio desde o início da organização relâmpago desse Workshop, fica aqui o nosso agradecimento pelo empenho, e o sucesso desse Workshop também é de vocês!
Confiram mais momentos do Workshop...
Primeira dinâmica e todos bastante partipativos...
A galera preenchendo os chapéus...
Construindo a confiança...
Galera aprendendo sobre User Stories!
É hora do Dojo...
Pessoal fazendo o planejamento do Dojo...
A galera metendo a mão no teclado!
Fim da iteração no Dojo, todos pra retrospectiva!
Espero que todos tenham gostado do Workshop...Manoel, valeu por mais essa parceria!!!
Aguado todos vocês no Maré de Agilidade em Belém que será uma oportunidade para todos estarem trocando idéias, aprendendo e ampliando o seu network, no evento estarão grandes nomes do movimento ágil da atualidade no Brasil, então não percam nos dias 26, 27 e 28 de novembro o Maré de Agilidade em Belém, tá safo!?!?!?
Abraço,
16 October 2009
O maior evento ágil da América Latina aconteceu na última semana (6-9 de Outubro) em Florianópolis e reuniu grandes nomes nacionais e internacionais da comunidade ágil. Foi um evento realmente marcante, com uma incrível diversidade cultural. Compareceram pessoas de diversos países da América Latina, e grandes nomes vieram dos EUA e Europa. Tivemos palestras e cursos ministrados em português, espanhol e inglês, e até tradução simultânea no auditório central! Muito engraçados eram brasileiros e argentinos tentando se entender. Não sabíamos se falávamos cada um a sua língua ou se falávamos inglês. E nem queiram ouvir um argentino falando inglês...
Para mostrar que um evento ágil é basicamente troca de culturas e experiências, logo durante o primeiro keynote o surpreendente Brian Marick se prontificou a fazer programação em par com a galera durante o evento. Acho que ele foi a pessoa que mais se comunicou durante a semana. Por falar nisso, Brian foi uma das 4 pessoas bem distintas - e até então praticamente desconhecidas para mim - a quem passei a admirar muito depois de assistir às suas palestras. As outras 3 são Diana Larsen, Naresh Jain e Roy Singham. Vamos às apresentações:
A galera fazendo programação em par
Naresh é um indiano com sotaque carregado e de fala rápida que ministrou o curso de TDD e Refactoring, no qual tive a oportunidade de passar dois dias presenciando um dos maiores profissionais de desenvolvimento de software da atualidade. Com uma qualidade indescritível, Naresh conduziu o curso que - na minha opinião - todos os desenvolvedores ágeis deveriam assistir. No seu blog [http://blogs.agilefaqs.com/] encontram-se boas informações para conhecer mais sobre TDD e refactoring, além de vários exemplos usados no curso.** **
Roy Singham é o fundador e presidente da ThoughtWorks. No seu keynote ele falou sobre sua vida e porque acredita que a cultura ágil pode ajudar a melhorar o mundo. Um belo discurso que me fez pensar de novo em outras formas de aplicar meu trabalho para que ele faça mais sentido para mim e resulte em algo realmente bom para a sociedade.
Diana Larsen, a maior especialista em facilitação de retrospectivas do mundo, proferiu uma palestra sobre confiança, característica que acredita ser fundamental para a colaboração entre os membros de uma equipe. Com sua incrível simpatia, Diana circulava pelo local assistindo a palestras, conversando com todo mundo e dançando ao som da banda Macchinna, que animou a galera no final do primeiro dia de palestras. Foi muito interessante ver aquela mulher bem peculiar no meio do resto do povo, em sua grande maioria homens. Um contraste muito legal.
Outra coisa bem bacana foi a diversidade das palestras, em forma e conteúdo. Alexandre Magno e Manoel Pimentel por exemplo, inovaram ao apresentar 'No boteco com dois agilistas', um bate-papo sobre suas experiências com metodologias ágeis com muita participação da platéia e com direito a cerveja e tudo (é sério!). Tiveram também workshops, coding dojo's, jogos e casos de sucesso.
Aliás, até que enfim conheci o Manoel pessoalmente, que por sua vez me apresentou o Alexandre Magno. Foi uma honra encontrar meus conterrâneos por essas bandas. Fico orgulhoso que dois paraenses estejam entre as maiores influências em ágil no Brasil.
É claro que Luiz Parzianello não podia deixar de nos mostrar as teorias da ciência da cognição que ele aplica no seu coaching. No meio do corredor entre uma palestra e outra, rabiscava conceitos em quadros 3D nos papéis que encontrava pela frente. Quem também estava por lá era o pessoal da SEA Tecnologia, que parece não medir esforços para comparecer aos eventos. Acho que eles já conheceram o país inteiro desse jeito.
Quem estava disposto a passar a semana toda em Floripa teve a oportunidade de fazer os cursos Test Driven Development (TDD) and Refactoring [Naresh Jain]; Leading Retrospectives for Agile Projects: Who, When, How [Diana Larsen]; Certified Scrum Product Owner (CSPO) [Alexandre Magno]; e Certified Scrum Master (CSM) [Alan Cyment].
Para fechar com chave de ouro, depois que a maioria dos participantes já havia ido embora, rolou uma retrospectiva do evento guiada pela Diana com a participação dos organizadores. O que pode melhorar? Quais as dificuldades? O que vale a pena continuar fazendo?
O que posso dizer? Show de bola! Nos encontramos ano que vem em algum outro país latino-americano para mais um evento miscigenado, com a cara do nosso continente.
07 October 2009
Olá a todos os leitores do blog do TÁ SAFO, eu sou o Paulo Igor, novo colaborador do grupo, a partir de hoje inicio minha jornada de publicações aqui no blog, agradeço a todos do grupo TÁ SAFO pelo convite, valeu!
Vou iniciar com uma referência a minha última experiência que foi bem interessante. Belém começa a entrar no circuito do movimento ágil com várias iniciativas que estão surgindo...toda essa movimentação vocês acompanham aqui no blog do TÁ SAFO e no meu blog Melhoria Contínua ...o último post publicado foi sobre o Workshop de Metodologias Ágeis que eu conduzi junto a equipe da BS Services que presta serviços para a Cobra Tecnologia no Banco da Amazônia, leia mais acessando o post aqui.
Muitas novidades virão, aguardem!
Abraços!
07 October 2009
Começou na última quarta-feira (30/09) a feira do empreendedor do IESAM, evento que reune várias palestras e egressos da instituição para comentar e debater sobre o mercado de trabalho. O Tá Safo estava lá, claro! Entre os palestrantes da noite estavam o Sr. Nildo da PD Case falando sobre aspectos de preparação para entrada no mercado como atitudes, salários praticados e tendências. A Incubadora da UFPA marcou presença com sua palestra sobre consultoria para empresas que estão começando ou até mesmo no processo de amadurecimento de uma idéia para se encaixar no mercado e em seguida o Sr. Aldo da Equilibrium, que falou sobre ITIL v2 e seus resultados dentro da empresa.
Os nossos amigos Henrique e Luiz, foram os responsáveis por representar o grupo que anda fazendo barulho por onde passa! Os caras não tiveram muito tempo mas tiraram de letra, primeiro com o Henrique e sua palestra de "Marketing Pessoal" - muito importante para qualquer profissional independente da área de atuação - comentando sobre as atitudes que engrandecem uma pessoa não só no caráter como profissionalmente. Um ponto bem trabalhado foi sobre o networking que cada um precisa desenvolver para alcançar bons empregos e ficar atento as tendências do mercado.
Depois foi a vez do Luiz Sanches que vem desenvolvendo a técnica de sintetizar os assuntos em 5 minutos - muito comum nas suas apresentações dentro da sala - ele mostrou o histórico do grupo desde a criação entre pessoas empenhadas em aprender e discutir algo mais sempre, citando alguns pontos importantes durante a trajetória como: estande na feira do empreendedor de 2007, palestras, reunião de amigos que viraram caravana no FISL em POA, encontros, métodos agéis, entrevistas que valeram emprego (Jaime), parcerias para um sabadão ágil com o Fábio Aguiar e o Manoel Pimentel e por aí vai... Essa galera já tem muita coisa para contar!
Por fim, o professor Paulo Rocha complementou a importância do grupo dentro do IESAM, reforçando e incetivando novos alunos a entrar para o grupo.
Então é isso, TÁ SAFO? Então TÁ SAFO!
Valeu Eduardo pelas fotos e por este post.
07 October 2009
Na próxima semana teremos em Belém o Workshop Agile Software Development with Extreme Programming, que será realizado nas dependências do CESUPA, o workshop vai ser conduzido por mim e pelo Manoel Pimentel que é uma das referências em Agile no Brasil, acompanhando e fomentando o movimento ágil aqui na região e em todo o Brasil.
Então na próxima sexta-feira (16/10) não percam essa promissora experiência...o Workshop irá abordar o XP de uma maneira bem prática com uma série de dinâmicas e com a imersão em um projeto utilizando várias práticas e valores do XP.
O Workshop será realizado no CESUPA durante um dia intenso (8h), com investimento apenas de R$ 300,00. Parte do dinheiro será destinado ao Maré de Agilidade que será um evento realizado no mês de novembro aqui em Belém com a participação de vários profissionais que vivem experiências ágeis todos os dias no Brasil.
Aguardem mais informações do Maré de Agilidade logo logo, aqui mesmo no blog do TÁ SAFO!
Interessados em participar do Workshop acessem: www.tasafo.org/wsxp_inscricao.php
Mais informações sobre o Workshop entrem em contato através do email: **piagodinho@gmail.com**
Abraço!
14 September 2009
Este é o primeiro artigo de uma série intitulada "Como usamos Ágil". Tendo como inspiração o livro "Scrum e XP direto das trincheiras" (Scrum and XP from the trenches), de Henrik Kniberg, no qual ele conta em detalhes como usa Scrum e XP, pretendemos entrevistar algumas empresas brasileiras que usam metodologias ágeis no seu dia-a-dia.
Sabemos que a principal dificuldade encontrada por iniciantes em Ágil é justamente pôr em prática tudo o que estudou. Principalmente porque a grande maioria das empresas ainda não adotou tais metodologias, somos muitas vezes pioneiros em adotar Ágil na empresa em que trabalhamos.
Diferente dos livros que dizem o que devemos fazer, mostrar de forma prática como as empresas usam as metodologias pode ajudar a diminuir a distância que separa a teoria da prática, e de repente evitar que alguns erros sejam cometidos devido à inexperiência. Esse é o principal objetivo desta série.
A primeira empresa entrevistada foi a OnCast, de Florianópolis, Santa Catarina. Entrevistei Samuel Crescêncio, um dos fundadores da empresa. Segue o resultado dessa entrevista:
**TaSafo: Quais metodologias ágeis são utilizadas na OnCast?
**
**OnCast: **Usamos um mix de práticas baseadas nos nossos princípios que são adaptadas ao contexto dos projetos. Temos como base da nossa cultura os princípios de Lean e do manifesto ágil. Para implementar os conceitos ágeis, nós temos uma figura que é parecida com uma pirâmide: no topo, temos Lean e os nossos valores, que é o que define nossa cultura; na parte intermediária, temos a área de gestão de projetos, onde normalmente usamos Scrum, e em alguns casos um modelo parecido com Lean; na base da pirâmide, temos a engenharia de software, que é onde utilizamos algumas práticas do XP, como os testes automatizados, integração contínua, simplicidade e refatoração constante, que dão sustentabilidade para que possamos obter os valores das metodologias que utilizamos.
**TaSafo: **Quais práticas desse mix Lean + Scrum + XP são utilizadas por vocês?
**OnCast: **Utilizamos o Scrum na íntegra. Já do XP, fazemos programação em par para transferência de conhecimento para um novo membro da equipe e para tarefas complexas; fazemos _move people around _para promover um conhecimento amplo sobre o código para todos dentro das equipes. Além disso, utilizamos código coletivo; integração contínua; testes em todos os níveis (unidade, integração, funcionais, aceitação), em sua maioria automatizados; em alguns casos, utilizamos TDD.
TaSafo: Em relação ao Scrum...
Como fazem o product backlog?
OnCast: Uma pessoa responsável pelos projetos da OnCast se reúne com o cliente para viabilizar e estimar o projeto. Salientamos nesse momento que essa estimativa é muito crua, e que uma estimativa mais real e detalhada será feita pela equipe de desenvolvimento. Nesse momento criamos algumas estórias de alto nível, que farão parte do product backlog. Durante o desenvolvimento o backlog geralmente é alterado.
**TaSafo: **Qual o tempo de um sprint?
OnCast: Isso varia de projeto para projeto. Mais além: temos projetos que o tempo do sprint é fixo; em outros é variável. Usamos sprints menores em projetos pequenos para aumentar o feedbak, o aprendizado e a correção de problemas. Em projetos mais longos, podemos usar sprints maiores.
TaSafo: Quem é o product owner (PO) e como ele age?
OnCast: Nesse caso o Scrum é bem interessante para nós. Como fornecemos outsourcing, o Scrum promove uma boa separação de papéis e responsabilidades: o PO fica responsável pelo negócio, enquanto que a equipe cuida da tecnologia. Muitas vezes o cliente possui vários stakeholders para um projeto, então a centralização de um único PO como o representante deles no projeto é muito importante. Esse PO é quem participa das reuniões de planejamento, nas quais o PO vai até a sede da OnCast ou a nossa equipe vai até o cliente. Além disso, temos comunicação direta com o PO pessoalmente ou através de telefone, e-mails, etc.
TaSafo: O que acontece se o time percebe que não vai conseguir entregar o sprint backlog?
OnCast: Nós sempre trabalhamos de forma colaborativa com o nosso PO, então sempre informamos os problemas a ele, deixando o projeto com boa visibilidade. De qualquer forma, quando acontece um problema crítico, utilizamos uma técnica do Lean, que se chama_ stop-the-line_, que significa: parar a linha de produção, corrigir o problema pela raiz, para então voltar à linha de produção. Então, quando usamos stop-the-line, dependendo do problema a iteração inteira pode ser cancelada, mas o que geralmente acontece é que tomamos algumas ações para mitigar aquele risco ou para diminuir o impacto daquele problema no final da iteração, objetivando manter o prazo da iteração inalterado e entregando software com valor agregado ao cliente. Pode ser que precisemos cortar escopo, então fazemos isso junto ao PO. Assim como nós podemos querer alterar o product backlog, o cliente às vezes identifica que suas prioridades mudaram no meio do sprint. Fazemos então o stop-the-line, damos a oportunidade para ele substituir funcionalidades por outras de mesmo valor. Nós não pegamos mais capacidade do que aquela que podemos produzir. Conhecemos nossa velocidade e o esforço das estórias, então permitimos que o PO altere as estórias de modo que elas se adequem a nossa velocidade.
**TaSafo: **E quanto aos bugs encontrados após o término do sprint, o que acontece com eles?
**OnCast: **Ao ser notificada de um bug, a equipe imediatamente cria um item no backlog (estória), que será priorizado pelo PO. Dependendo da prioridade esse item pode entrar no sprint em andamento, ou nos próximos sprints. Como os bugs sempre entram no product backlog, não usamos ferramentas de bug tracking para gerenciar isso.
TaSafo: Existem várias equipes trabalhando simultaneamente? Quantas pessoas cada equipe possui?
OnCast: Isso depende das necessidades de cada projeto. Hoje temos 5 equipes trabalhando em projetos diferentes. Em geral as equipes têm de 4 a 6 pessoas, mas já tivemos equipes de 2 e 3 pessoas para projetos menores.
TaSafo: Ao término de um projeto, o que acontece com a equipe de desenvolvimento?
OnCast: Como trabalhamos com prestação de serviços, estamos sempre preocupados com a demanda de projetos e relacionamos isso com a nossa capacidade produtiva. Então estamos sempre prospectando novos projetos, constantemente visitando clientes e avaliando oportunidades. O que tem acontecido ultimamente é que as equipes não têm ficado desalocadas. No dia seguinte após o término de um projeto, tem outro esperando para começar.
Mas quando ocorre de uma equipe ficar ociosa entre um projeto e outro, ela fica livre para inovar, adquirir conhecimento ou mesmo para trabalhar nos nossos projetos open-source.
TaSafo: Como é o ambiente físico de trabalho? As equipes ficam distribuídas geograficamente?
OnCast: Nós temos 2 laboratórios de desenvolvimento: um deles possui um ambiente todo aberto e grande, não possui divisórias entre as mesas, todo mundo fica no mesmo cômodo; o outro é uma casa que foi transformada em laboratório. Nele, as equipes se instalam nas dependências da casa. Nessa casa, temos um lounge com uns puffs onde o pessoal costuma relaxar, tirar uma soneca depois do almoço, etc. O pessoal está até querendo botar um videogame lá. Temos uma cultura de liberdade e tentamos deixar o pessoal bem à vontade. Por exemplo, no verão, as pessoas gostam de ir trabalhar de bermuda e chinelo de dedo; temos um horário de trabalho flexível, desde que respeite as necessidades do time. Tentamos deixar as pessoas confortáveis, porque o objetivo é promover a criatividade, então o ambiente lá é bem aberto.
Com relação ao daily meeting, sempre fazemos na frente do dashboard. Cada equipe possui um dashboard e um burndown chart e é lá que ocorre o daily meeting. Não existe a obrigatoriedade de ficar em pé, mas seguimos a regra de 15 minutos para a reunião, nos quais as pessoas devem responder as 3 perguntas do daily Scrum_ meeting_.
TaSafo: Como são feitos os contratos entre a empresa e os clientes? Vocês usam contrato de escopo negociável?
OnCast: No início foi difícil vender o primeiro projeto de escopo aberto. O cliente não queria e acabamos fechando um projeto com escopo fechado. Trabalhamos utilizando práticas ágeis, estimando com story points e oferecemos ao cliente a possibilidade de mudar o escopo, contanto que não alterasse o custo final do projeto, ou seja, ele poderia trocar uma funcionalidade que custasse 3 story points e colocar outra que também custasse 3 story points.
Depois disso nós conseguimos estabelecer um relacionamento muito interessante com os clientes e passamos a usar um modelo de contrato de escopo negociável. Nesse caso, nós fechamos o custo por hora, sem cobrar valores diferenciados para os membros da equipe. Dessa forma nós fechamos um valor por equipe, e não por pessoa. Funciona assim: o cliente tem um projeto e pede uma equipe de 4 pessoas para desenvolvê-lo. Fazemos então uma estimativa na qual achamos que, por exemplo, 6 meses de desenvolvimento para a equipe de 4 pessoas são suficientes. A partir de então o cliente paga mensalmente o que foi gasto em esforço naquele mês. Já ocorreram casos de projetos menores, em que fizemos uma estimativa e gastamos menos esforço. Nesses casos, nós só cobramos pelo esforço entregue, mesmo que a estimativa tenha sido maior. Com isso o cliente adquiriu confiança na empresa, o que nos permitiu usar contratos de escopo negociável.
Hoje só usamos esse tipo de contrato (de escopo negociável) e até recusamos alguns contratos de escopo fechado. Com o tempo, nós adquirimos uma certa habilidade em conversar sobre os processos ágeis e mostrar os nossos casos de sucesso, então quando um cliente aparece com um projeto de escopo fechado, geralmente acabamos convencendo-o de que o modelo de escopo negociável será muito mais interessante para ele.
TaSafo: Existe algum aspecto que marca seu método? Algum toque especial fora do padrão da metodologia (nesse caso, fora do Scrum)?
OnCast: Sim, utilizamos a análise SWOT para as retrospectivas. Avaliamos as forças e fraquezas daquilo que está sob o controle do time (aspectos internos) e as oportunidades e ameaças do que é externo ao time. É muito legal fazer isso e tem sido um ponto fundamental no nosso processo de melhoria contínua.
Utilizamos o Scrum também para gerenciar outras áreas da empresa, como o marketing e o administrativo-financeiro. Nesses casos utilizamos um dashboard diferenciado, que também é um kanban, com as tarefas a fazer, o que está sendo feito e o que já foi feito, mas criamos um esquema de priorização diferenciado, que é distribuído ao longo das datas. Com isso, temos visibilidade e não corremos o risco de esquecer de fazer alguma coisa a ser feita em determinada data. O interessante é que estamos conseguindo aumentar bastante a produtividade desses 2 setores utilizando Scrum, isso é bem legal.
22 August 2009
Nosso amigo Paulo Igor foi ao Maré de Agilidade em Fortaleza e postou em seu blog o que achou do evento. Abaixo segue um trecho extraído do blog e o link para você continuar a leitura. Aproveitem!
O evento Maré de Agilidade vem ocorrendo em várias cidades do Brasil promovendo o movimento ágil e esclarecendo muitas dúvidas, mitos e polêmicas que existem em torno do assunto.
Durante minha passagem, eu participei de alguns mini-cursos e do dia de palestras...
Leia o texto completo no blog do Paulo Igor
05 July 2009
22 de junho de 2009.
Dias antes já havia começado a correria para comprar roupa para o frio que nos esperava em Porto Alegre. Os bombons regionais, poupa de cupuaçú, açaí, farinha de tapioca não poderiam faltar para levar para o Caverna que, através do Sindicato dos Radialistas do Rio Grande do Sul, no hospeda todos os anos em que vamos para o evento. Obrigado moçada!
23 de junho de 2009.
Ir para o aeroporto de madrugada só o FISL para motivar essa galera. Uma parada no aeroporto de Guarulhos para "esticar as canelas" e comer alguma coisa. A chegada em Porto Alegre foi logo seguida por um passeio pelas sedes do Grêmio e Internacional feita pelo Seu Eloy dos Radialistas, uma figura esse cara.
Eu, Flávio, Gilmar e Myller fomos no mesmo voo e tivemos que esperar o Calex para molhar a garganta na lancheria em frente ao acampamento, só queriam uma desculpa, kkk.
Fomos logo pegar os crachás para não enfrentar o famoso filão do 1º dia do FISL e acabamos explorando um pouco os prédios de Engenharia e Informática da PUC-RS, onde o evento é realizado. Mas a nossa curiosidade nos levou a conhecer um pouco mais a Faculdade de Informática. Através da coordenadoria, nos apresentaram o Prof. Dr. Marcelo Hideki Yamaguti que gentilmente nos guiou pelo prédio da instituição nos explicando como funciona a faculdade. O que nos chamou a atenção, além da estrutura que é de primeiro mundo, é a parceria de empresas como Dell e HP fazendo com que os alunos já vivenciem o mundo corporativo durante a sua graduação. Ele nos falou que através dessas parcerias, apesar da instituição ser particular, muitos alunos estudam com bolsas patrocinadas pelas empresas. Depois de andar pra caramba voltamos para o "acampamento".

De 10º Fórum Internacional de Software Livre
24 de junho de 2009.
Era mais fácil colocar um elefante pra voar do que fazer um bando de macho acordar cedo e encarar um banho de manhã :p. Mas não é que deu certo. Não! não fizemos um elefante voar (hehehe). Com ajuda da ducha quente batemos o tempo recorde de uma hora para se arrumar e partir para o 1º dia de evento. Não podia faltar a foto clássica em frente à PUC-RS.
Rapaz, não é que neste ano a fila de inscrição estava até "de leve". A partir daí nos dividimos para as palestras de seus interesses, tô esperando o resumo da galera. Fomos assistir, eu fui de "camarote" como coordenador de mesa, a palestra do Guilherme Chapiewski sobre Software livre na Globo.com. Os caras usam todo o tipo de tecnologia livre para desenvolver os sites e tratar o conteúdo multimídia da empresa, que possui um fluxo absurdo de acessos nos seus servidores.
Após um giro pelos stands, fomos para a palestra de Fabio Kon sobre o projeto Qualipso CCSL-USP (Centro de Competência em Software Livre da USP). Já conhecemos um pouco do trabalho dele e de outros integrantes da Agilcoop, mas nada melhor que ver ao vivo um dos profissionais mais conceituados de nossa área.
Guilherme Chapiewski apresentou mais uma palestra, agora sobre metodologias ágeis. A forma com que ele criou a metáfora da mãe dele fazendo o almoço e simular a simples falta de batatas, faz com que agente deva sempre simplificar ao invés de complicar. Trabalhar na globo.com deve ser uma boa para quem gosta de software livre e métodos ágeis.
Mais um giro pela feira e encontramos os "bruxos" (gíria da região para dizer: "meu chegado"), Ricardo e Diego, que o Calex conheceu no voo. Nessa hora o Gilmar e o Flávio já estavam tramando alguma coisa e começaram e se misturar na multidão adquirindo acessórios para combater o frio, mas ainda achava que tinha alguma coisa estranha no ar. Uma parada no stand do CCSL-USP e conversamos com o Hugo Corbucci sobre coding dojo, resumindo a idéia é de treinar com a platéia de duas em duas pessoas para resolver algum problema proposto durante exatos 7 minutos em alguma linguagem pré-estabelecida. O cara é safudo, programa até em Smalltalk :). Aproveitamos para dar uma camisa do tasafo para o Fabio Kon e "bater um retrato" com o pessoal.
Econtramos com o Ezyo Lamarca (blog), e "zimbamos" para jantar alguma coisa, tínhamos uma guia que era a amiga de Uniodonto do Flávio na cidade. Lá em Porto Alegre tem um prato chamado "La minuta" que vem com feijão, arroz, bife, batata frita e salada. O que nos surpreendeu é a quantidade de alface que o povo come, é muita folha rapaz. Eu e o Myller pedimos um filé na chapa pensando que iríamos nos livrar da salada e olha o que veio de acompanhamento, o Gilmar falou que até o fim do congresso já estaríamos "mijando" verde :). Terminamos a noite conhecendo um bar perto de onde estávamos hospedados, a Néia conhece todo mundo lá.

De 10º Fórum Internacional de Software Livre
25 de junho de 2009.
Passeando pela feira quando nos tocamos que estava rolando a palestra do Marcélio Leal (blog), que estava lotada e o segurança não aceitou nosso subordo, meia lata de coca-cola, brincadeira. Esse ano conhecemos mais opções para almoçar.
A palestra do Peter Sunde estava lotada, era uma fila quase quilométrica para entrar no auditório. A Oficina de Gimp e Inkscape foi muito boa pra pegar mais uns macetes das ferramentas além do que os palestrantes, que são brasileiros, são desenvolvedores das ferramentas. O pessoal fo Gimp se empolgou tanto que sobrou 5 minutos para o rapaz do Inkscape. De noite encontramos com os manos do Slackware e também conhecemos o pessoal de infra da Locaweb no bar garrafas. O papo foi tão bacana que parecia uma aula de administração de sistemas Linux, só que totalmente diferente.

De 10º Fórum Internacional de Software Livre
26 de junho de 2009.
Sexta-feira havia uma palestra em especial para o grupo. Fabio Akita mostrou para a platéia um projeto além do blog de 15 minutos com Ruby On Rails, mostrou também um joguinho feito em ruby baseado do wolfeinstein tirando maior onda com outras linguagens de programação. Era muita coisa pra falar e estava muito interessante mas o tempo era curto. Apesar dele estar bem equipado com um Mac, não vi nenhuma IDE sendo utilizada, pelo contrário, console direto, vim, git e o caramba ao quadrado. O recado foi dado e muita gente saiu motivado a aprender ROR. Valeu mais ainda a foto com o próprio. Na euforia me esqueci de dar uma camisa pra ele. Começou a perseguição pela feira no tumulto que o tio Lula aprontou. Achei ele e as garotas rails, se essas meninas trabalharem na equipe de desenvolvimento, haverá um enorme crescimento de programadores ROR :p. Antônio Fonseca (blog) também estava marcando presença no evento.
No fim do expediente fomos presentear a Néia como mais uma integrante da comunidade, ô minina linda! Em paralelo a todos os acontecimentos acabamos descobrindo a trama do Flávio com o Gilmar: hackeando bancos heim (hauhauhuaha).
Para relaxar fizemos um tour, orientados por nossas amigas paraenses Luiza e Luma, pela noite porto alegrense, com participação especial de nosso "bruxo" Ricardo. A base de dados do nosso google maps bar's cresceu exponencialmente nesta noite. Um brinde aos nossos novos amigos.

De 10º Fórum Internacional de Software Livre
27 de junho de 2009.
Umas das palestras tops que vimos foi a do Elton Luís Minetto contanto a experiência dele, que não é pouca, na Drímio com php, apache e mysql especialmente na parte de escalabilidade, onde ele falou de técnicas para aproveitar melhor os recursos do sistema sem precisar de máquinas top de linha e ferramentas proprietárias. Baixem o material da palestra no blog dele e para quem não conhece o trabalho dele vale muito a pena conferir.
A palestra de João Bueno, desenvolvedor do gimp, foi mais uma vez de muita valia, repito: nada melhor que um dos desenvolvedores da ferramenta para falar dela. Na maioria das palestras de ferramentas gráficas encontramos com Antônio Carlos do Serpro.
Logo após, houve a palestra de Paulo Meireles do CCSL-USP, contando do JaBUTi que é uma ferramente feita em java para analistas de testes poderem personalizar suas métricas de software.
Fomos almoçar no Shopping Bourbon, na volta já encontramos o Jaime, o último integrante da caravana que veio de Florianópolis, que havia chegado no último dia para presidir algumas mesas e curtir pelo menos um dia de evento. No caminho registramos o momento com Karlisson Bezerra (blog).
Voltamos para o stand dos manos do Slackware para falar com a galera e tentar instalar meu pen-modem 3G da vivo no note. No dia anterior o tio Lula não deixou :(. Foi uma briga boa, era rodízio de dedos nos notes do stand, por pouco o "bixo" não foi configurado. Já estava todo mundo com fome e perturbado com o barulho do pessoal sorteando os últimos brindes nos outros stands. Ficou de dever de casa pra mim :p.
Finalmente a caravana estava completa :). Acabamos indo jantar com o pessoal do GUS-BR na churrascaria Kasarão. Eita pessoal gente boa esses manos. Creio que fechamos com chave de ouro o evento deste ano.

De 10º Fórum Internacional de Software Livre
28 de junho de 2009.
Apresentamos um pouco do que já conhecíamos da cidade para o Jaime. Treinei um pouco do que sei sobre fotografia (p. nenhuma :p). Só não aprendi como melhorar "a cara" do pessoal no gimp (hauhauhaha).

De 10º Fórum Internacional de Software Livre
29 de junho de 2009.
Na segunda, fomos comprar algumas lembranças. Fizemos um percurso do mercado ao luxuoso BarraShoppingSul. Depois foi só correria para voltar para Belém. Ainda demos um tempo em Brasília.

De 10º Fórum Internacional de Software Livre
Pessoal, fico por aqui e em nome da comunidade tasafo só tenho que agradecer por tudo o que aconteceu durante a semana do evento. Conhecemos novos amigos, solidificamos velhas amizades, mapeamos quase todos os bares de Porto Alegre, conhecimento renovado. E só pra firmar uma coisa: Software Livre e Desenvolvimento Ágil não é oba-oba como muitas pessoas ainda pensam.
Para verem mais fotos entrem neste álbum.
14 June 2009
Anunciamos no Visão Ágil Academic Meeting (dia 30/05) que vamos (de mala e cuia :p) como caravana para o fisl10. Relataremos, aqui pelo blog, os acontecimentos do fisl deste ano. Esperamos encontrar com mais paraenses por lá, como no ano passado. "Rumbora" moçada!
Integrantes:
Carlos Amorim - IESAM
Flávio Ferreira - CESUPA
Gilmar Almeida - IESAM
Jaime Schettini - IESAM
Luiz Sanches - IESAM
04 June 2009
Aconteceu no último sábado, 30 de maio, na faculdade IESAM o I Visão Ágil Acadêmic Meeting em Belém, evento promovido pela Visão Ágil e pelo grupo TASAFO com apoio do IESAM e EquilibriumWeb.
Público
Apesar de a chuva ter eventualmente dificultado um maior comparecimento, boa parte dos cerca de 200 inscritos no site do TASAFO estiveram presentes. O evento pode contar com a participação de vários professores e coordenadores de curso da área de informática, profissionais de tecnologia e principalmente estudantes universitários.
Abertura do evento e palestras da manhã
Às 9h da manhã, os colegas Henrique Fontenele e Luiz Sanches fizeram a abertura oficial do evento. Henrique iniciou falando sobre o surgimento do TASAFO, divulgando os objetivos e atividades desempenhadas pelo grupo, com destaque para as parcerias e o apoio institucional no âmbito acadêmico, em especial a nova parceria com a Visão Ágil que se inicia na realização do evento.
Henrique na abertura do evento
Na sequência, Luiz Sanches, de forma bem descontraída, fez uma breve retrospectiva e um balanço dos primeiros 2 anos do grupo tasafo. Relembrou a atuação do grupo na disseminação de tecnologias, formações de grupos de estudo, eventos e seminários acadêmicos, além da participação no FISL em 2008, onde iniciaram-se articulações do grupo no cenário nacional — incluindo contatos dos paraenses distantes em terras gaúchas. Um vídeo com a surpresa do primeiro encontro com o paraense Manoel Pimentel na ocasião também foi uma boa recordação.
Sanches fez um balanço dos primeiros 2 anos do TASAFO
Primeiros contatos entre TASAFO e Visão Ágil no FISL 2008
Veja o vídeo pelo blog do Victor Hugo
Ao final da manhã foi a vez de Manoel Pimentel. O editor e líder da revista Visão Ágil ressaltou a importância do evento, destacando o papel do grupo TASAFO em disseminar conhecimento técnico e metodologias ágeis tal como o sua prévia iniciativa com o grupo XP Norte. Manoel também mostrou que veste a camisa (literalmente).
Manoel prosseguiu com a palestra “_Desenvolvimento Ágil com Scrum, Lean e FDD_” de forma muito movimentada, dinâmica e explicativa. Deixou claro que, como em qualquer atividade do ser humano, agile pode envolver mudanças culturais e que se adaptar a mudanças pode não ser tão simples.
Cruzar os braços ao contrário é um bom exemplo de como pode ser difícil mudar hábitos e costumes.
Robôs para ilustrar como comando-controle é mais ineficiente que auto-organização.
Fazendo valer valores do manifesto ágil, Manoel apresentou, com muitas analogias e metáforas, diversos pontos de sua experiência no mundo ágil. Combateu alguns mitos que envolvem agile e esclareceu conceitos. Por exemplo, com a fábula da lebre e a tartarura,destacou que há muitas pessoas que consideram erroneamente que “ser ágil” signifique “desenvolver rápido”. Na fábula, segundo ele, a tartaruga representa melhor os princípios ágeis que a lebre, justamente por ter foco, determinação, disciplina e fazer aos poucos mas fazer bem feito.
A TARTARUGA representa melhor os principios ageis do que a lebre
De sua experiência, Manoel também mostrou brevemente alguns cases de utilização e consultoria de adoção de Scrum em vários locais bem como sua experiência com Scrum com XP, FDD e Lean.
Com uma dinâmica simples e bem divertida junto à platéia, Manoel também exemplificou a importância do manifesto ágil e de como colaboração com o cliente é preferivel sobre negociação de contratos quando há uma relação de confiança. A galera gostou!
Almoço
Ao final da manhã, um grupo de cerca de 20 pessoas entre integrantes do TASAFO e demais participantes fomos todos a um almoço com Manoel no Jardin’s Restô, no Largo do Redondo da Avenida Nazaré em Belém. Bons momentos de confraternização!
Almoço no Jardin's Restô
Workshop
** **Após uma fina chuva da tarde, o evento reiniciou às 15h com o (mini) workshop sobre práticas ágeis. Manoel primeiramente definiu e esclareceu conceitos de desenvolvimento ágil com abordagem de teoria das restrições. Também ilustrou a dimensão que problemas de comunicação podem ter em ambientes colaborativos (como equipes de desenvolvimento de software) com a célebre brincadeira do telefone-sem-fio. Tudo num clima muito amistoso e de muita descontração!
Telefone sem fio
De volta às atividades e com as cadeiras do auditório reorganizadas, vários grupos de 5 pessoas foram formados. Sob coordenação de Manoel, logo descobrimos que éramos na verdade editoras responsáveis por apresentar o projeto de editoração de uma publicação: a Revista Esporte Ágil!
Manoel, como cliente (ou melhor, Product Owner) apresentou a todos vários itens do o que era desejado do projeto e o formato da revista. Cada grupo definiu os papeis de equipe e de Scrum Master e, de posse de papeis A4 (reciclados), blocos de post-its, canetas, lápis, cartolinas e fitas adesivas, pôde-se por algumas conceitos e técnicas ágeis em prática (ciclos iterativos, entregas curtas, colaboração com o cliente, timebox definido, maior retorno de investimento primeiro, estimativas ágeis com planning poker, e etc).
No caso, o item de maior valor de negócio definido pelo cliente foi a capa da revista, com um logo e uma imagem relacionada ao Brasil — os únicos ítens do backlog passiveis de realização dentro de um sprint de 10 minutos. As equipes mostraram criatividade!
Criação da revista
Sprint Backlog
Seguiu-se um breve coffee-break (afinal, ninguém é de ferro)!
Ao retorno, com revisões de sprint, retrospectivas e definições dos passos seguintes, fechou-se um ciclo de desenvolvimento ilustrativo do produto. O debate em seguida foi bastante participativo. Diversos colegas compartilharam suas impressões, ideias e experiências de uso de metodologias ágeis. Tirando dúvidas com Manoel num grande bate-papo sobre desenvolvimento ágil, mercado e tecnologias.
Agradecimentos
Ao final, a turma do TASAFO, Henrique, Sanches, Wagner e Calex promoveram um tradicional sorteio de camisetas e brindes e encerraram fazendo um discurso de agradecimento: ao público pela participação no evento; à EquilibriumWeb e ao IESAM (especialmente à profa. Silvana Rossy) por todo o apoio prestado; à Revista Visão Ágil, pela idealização do evento, contribuição e pela exitosa parceria com o TaSAFO.
Em nome do grupo TASAFO cabe também um agradecimento em especial à pessoa do colega Manoel Pimentel pela amizade, apoio, disponibilidade além da cooperação e pelo enorme entusiasmo na divulgação e capacitação tecnológica em metodologias ágeis a nível nacional e em particular na nossa região.
A todos, nosso muito obrigado! Parabéns ! E até a próxima!
Veja mais fotos no álbum de Manoel Pimentel
30 May 2009
Segue um vídeo da defesa de dissertação de Daniel Cukier no qual ele faz uma interessante abordagem sobre metodologias ágeis, falando de forma bastante ilustrativa e divertida de padrões para se introduzir novas ideias. Vale a pena conferir!
[vimeo 4766693]
30 May 2009
Por Hector "Bonilha"
Vejam algumas informações em tempo "quase" real.
http://osinformais.wordpress.com
Passem por lá...
14 May 2009
O colega Robson Pelegrini reportou na lista [scrum-brasil] uma situação que é comum, principalmente em equipes que estão iniciando no desenvolvimento ágil de software e que (com a devida autorização) transcrevo abaixo:
Pessoal,
Gostaria de saber como vocês tratam a questão dos bugs que surgem dentro do SPRINT, por exemplo:
Criam um item no SPRINT BACKLOG, “correção de bugs”
- Bugs é responsabilidade do time concertar, não podendo esse impactar na entrega do SPRINT
Acredito que a partir da 1ª entrega feito ao PO, temos o que podemos chamar de “legado”, e então começam a surgir bugs e mudanças de requisitos e funcionalidades que geralmente afetam o planejamento feito para o próximo SPRINT.
Necessário pontuar algumas coisas num cenário como este. Vamos a elas.
O QUE VEM A SER UM "BUG" DE SOFTWARE?
Como seres humanos, todos estamos sujeitos a erros. Assim, mais ainda quando estamos lidando com um produto em desenvolvimento, ou seja, que está sendo construindo. Muitos projetos de software mantém dois ramos do produto --um estável e um em desenvolvimento-- justamente para diferir a quantidade de bugs em potencial que podem estar contidos no produto.
Se por um lado tudo isso é verdade, por outro, quando tratamos de desenvolvimento ágil de software, deve-se partir da premissa de que a cada iteração no ciclo de desenvolvimento um item de valor deve ser entregue ao cliente. São os releases curtos.
Isto posto, cabe nos perguntarmos: afinal o que é um "bug" de software?
Apesar de geralmente chamarmos a qualquer problema com software de "bug", no livro "Qualidade de Software", Koscianski e Soares fazem uma boa diferenciação destes em DEFEITOS e FALHAS. Um defeito costuma ser uma imperfeição do software. Uma situação que deveria ser considerada mas não o é. De uma maneira simples, defeituoso é aquilo que simplesmente não funciona como deveria. Já uma falha é a manifestação de um problema. Mesmo que contenha defeitos, um software pode funcionar sem apresentar necessariamente uma falha. Enquanto defeito é uma situação não prevista pelo software, uma falha geralmente se apresenta por problemas no tratamento de erros do software.
DEFINIÇÃO DE PRONTO
Pois bem. A questão então passa a ser como identificar e isolar defeitos do produto na busca por corrigí-los, evitá-los ou tratá-los adequadamente, sempre de forma a atender às necessidades do cliente.
Voltando ao cenário do começo do post. Se a equipe deu como concluído um item do backlog em um sprint anterior e, algum tempo depois percebeu-se que tal item está defeituoso (ou seja, uma dada história sobre aquele item não funciona como esperado), vem a pergunta: será que o item estava de fato pronto? Ou melhor**: como se sabe se um item está de fato pronto?**
A resposta a tal pergunta pode estar relacionada a um conceito essencial mas que pode ser negligenciado em algumas equipes (principalmente as mais inexperientes em metodologias ágeis) que é a DEFINIÇÃO DE PRONTO (_Definition of Done_). Como de se supor, a_ definição de pronto_ deve ser um critério objetivo, inequívoco e facilmente verificável e que possa servir de marco para se considerar uma determinada tarefa, um item ou uma funcionalidade do software como concluída.
TESTES AUTOMATIZADOS
É comum nas equipes com pouca experiência em desenvolvimento ágil, que o desenvolvedor "entenda" o que deve ser feito após uma orientação ou uma conversa com o líder do projeto ou do cliente. E então implemente o que entendeu. E então que execute o sistema para testar o que fez. Nessa desfavorável situação, as coisas facilmente saem dos eixos por vários motivos:
O desenvolvedor nunca entende toda a demanda, por mais simples que ela seja.
No contexto do desenvolvimento, a pessoa que melhor entende do negócio. A especialidade do desenvolvedor são as linguagens, as técnicas, os algoritmos e aspectos da construção do software. A priori, o desenvolvedor não deve ter obrigação de conhecer a fundo toda a lógica de negócio do cliente. Além disso, sem conhecer toda a lógica do negócio, o desenvolvedor pode ter dificuldades em executar o software de forma a disparar certas situações específicas e/ou incomuns;
O desenvolvedor pode estar (e comumente está) sob pressão.
Prazos, custos e produtividade são algumas das cobranças às quais o desenvolvedor está sujeito. Não se deve estranhar que tais pressões resultem em alguma pressa ou ansiedade. Em equipes muito heterogêneas que não adote algumas padronizações ou revisões de código, isto pode resultar em grande risco à qualidade do produto;
O desenvolvedor busca naturalmente pelo "caminho feliz".
Basicamente, buscando reduzir tempo dispendido no uso para averiguação do sistema, conforme vai avançando em suas atividades, é natural que desenvolvedor limite-se a executar os cenários que sabe com que o sistema funcionará. Testes que o desenvolvedor executa no sistema sobre aquilo que desenvolveu tendem a ser viciados e podem não ser muito confiáveis. A preocupação acaba sendo "ver o software funcionar" e não propriamente "testar o software";
O ponto chave aqui é que o desenvolvedor nunca é a melhor pessoa para testar o que ele mesmo escreveu. Para distanciar o elemento humano da atividade de teste é que se recomenda fortemente que seus testes de software sejam realizados de forma automatizada. A escrita de testes (unitários, de integração, de aceitação... enfim, todos os possíveis) e sua execução de forma automatizada são um excelente ponto de partida para o estabelecimento de definição de pronto: um item ou tarefa está concluído se passou no teste correspondente.
Além do que, com a escrita de testes automatizados, você também mantém registro documental das lógicas de negócio de sua aplicação, reforçando o entendimento do negócio e facilitando a integração de novos membros de trabalho à equipe.
Assim, se você não quiser terminar com um sistema de bugtracking cheio de itens "teoricamente prontos" mas repletos de defeitos, teste sempre seus software de forma automatizada. Testes automatizados são imprescindíveis, de forma que...
SE VOCÊ NÃO TESTA, VOCÊ NÃO É ÁGIL!
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Testes de software, ferramentas, relatos de experiências com Scrum e muito mais sobre desenvolvimento ágil estarão nos próximos posts. Acompanhe os feeds do Tá Safo e não perca!
Comentem! Participem! Nos vemos no Academic Meeting! Até a próxima!****
03 May 2009
No fim de semana passado (25 e 26 de abril) aconteceu o Porto Alegre Agile Weekend 2009, um evento organizado pelo GUMA-RS e Spin-POA - muito bem organizado, diga-se de passagem – no qual o TáSafo! marcou presença. Um de nossos objetivos para este ano é participar dos principais eventos nacionais, trazendo para nossos leitores uma percepção paraense das coisas, mostrando com os nossos olhos como foram os eventos e comentando os assuntos abordados. O Agile Weekend foi o primeiro.
O GUMA-RS é um grupo criado há cinco anos, hoje coordenado por Luiz Parzianello e Daniel Wildt, que vem se fortalecendo bastante desde então. Esse foi o maior evento realizado pelo grupo, e provavelmente o de maior sucesso também. Foram mais de 300 inscritos para assistir palestras de altíssima qualidade, apresentadas por grandes agilistas brasileiros. Também houveram 2 mini-cursos apresentados por Luiz Parzianello (Requisitos de software: uma abordagem ágil) e Adail Retamal (TOC essencial: uma introdução à Teoria das Restrições) nos dias 23 e 24.
Além da qualidade das palestras, o público contribuiu muito para o sucesso do evento: pessoas entusiasmadas, desinibidas, curiosas ao extremo e participativas, muito mesmo. Perguntas interessantes surgiam nas palestras e painéis, fomentando discussões construtivas e algumas vezes ditando o rumo do assunto.
Quando fecho os olhos e lembro do evento, vejo uma compilação de imagens passando rapidamente: os palestrantes em momentos de apresentação, os coffee-breaks, discussões, chimarrão e muita risada. Em todas as “fotos” vejo pessoas conversando, com aquele brilho nos olhos, de quem acredita em algo e quer compartilhar essa crença com os outros, descobrir como fazer para realizar seus ideais e construir um mundo mercado melhor. Sobre mercado entenda qualidade de serviços, ambiente de trabalho, relação cliente-fornecedor e pessoas-pessoas em geral. Eu me senti assim e percebi que tantos outros também se sentiram dessa forma.
Tinha também muita gente “nova” em Ágil. A palestra do Samuel Crescêncio de introdução ao Scrum lotou tanto que ficou gente de fora. Outra que não cabia uma mosca na sala foi a palestra “Agilizando seu projeto de software”, por Bruno Pedroso.
Quando chegava a hora do coffee-break – de excelente qualidade – aquele mar de gente saia da sala sem deixar a peteca cair, formando grupos rapidamente, enquanto a comida e o assunto ainda estavam quentes.
Grandes nomes trazem grandes públicos. A grade de palestras estava ótima e o número de inscritos surpreendeu, comparecendo pessoas de várias partes do Brasil. É claro que a maioria era de Porto Alegre, mas os próprios organizadores ficaram surpresos com a quantidade de gente que viajou do interior do RS e de outros estados para participar do evento. Eu mesmo encontrei pessoas do RJ, SP e DF.
Palestras
Depois da abertura, Luiz Parzianello e Daniel Wildt fizeram uma abordagem geral da cultura Lean. Eles mostraram o que podemos aprender com esse pensamento que muitos crêem ser a base das metodologias ágeis. Interessante saber que a Toyota era uma fábrica de tecidos antes de virar a gigante dos automóveis, e que muitos conceitos foram concebidos nessa etapa da empresa, mostrando que essa cultura traz benefício não só para uma atividade específica, mas para uma infinidade de assuntos. Hoje, além dos diversos setores (automobilístico, construção civil, serviços, alimentação, farmaceutica, entre outros), tem até gente se beneficiando da cultura Lean no âmbito pessoal, utilizando-o como estilo de vida (alguém aqui?). A palestra foi tão boa que o que se viu ao terminar foi um pequeno tumulto no estande da livraria para comprar os livros sobre o assunto.
Uma das mais importantes mensagens que as pessoas estão passando sobre Ágil no momento atual é que não adianta usar as práticas sem acreditar nos princípios. Indo além de qualquer marca Ágil, Adail Retamal mostrou que existem muitas formas de desenvolver software além das nossas queridas Metodologias Ágeis®, apresentando a Corrente Crítica, um método de gestão de projetos que vem trazendo uma redução incrível na duração dos projetos de quem a usa, e que propõe métodos no mínimo diferentes, como remover as datas de início e fim das tarefas e diminuir pela metade o tempo estimado para cada tarefa, com o objetivo principal de evitar a síndrome do estudante e a Lei de Parkinson. Na verdade, a Corrente Crítica apresentada por Adail ataca ativamente as cinco doenças do gerenciamento de projetos.
Uma das grandes atrações do evento foram os divertidíssimos jogos de Luiz Parzianello e as simulações de Fávio Steffens e Rafael Prikladnicki. Ora na sala de palestra, ora no hall da PUC, “aprendemos fazendo” que os métodos tradicionais são em média 3 vezes mais lentos que os ágeis e que é melhor proteger a equipe para criar união, ao invés de tentar se proteger a todo custo, o que acaba gerando desunião.
No início do segundo dia, o pessoal da SEA mandou uma das palestras mais interessantes do evento. Contaram um case de sucesso que aconteceu em um ambiente hostil para as práticas ágeis, tendo como cliente os militares da Força Aérea Brasileira e a contratação feita através de licitação, o que eliminou a possibilidade de utilizar o contrato de escopo negociável.
Renato Willi, Alexandre Gomes e Bruno Pedroso mostraram de forma descontraída como o time da SEA conseguiu conquistar passo a passo a confiança da aeronáutica, incluindo Ágil aos poucos, sem avisar (e às vezes até escondendo). A partir da percepção da oportunidade de usar Ágil, eles começaram a aplicar e perceber a evolução do time entre os sprints, o aumento da velocidade da equipe e melhores estimativas. Apesar de algumas ameaças de prisão e berros nos ouvidos (diferentes culturas, diferentes formas de encarar erros), o projeto obteve grande sucesso e a conclusão foi: respeitar a cultura do cliente, aprender devagar, aceitar os erros e melhorar. E é claro, não se esquecer de falar no final que aquilo tudo que eles usaram eram as metodologias ágeis. =)
Samuel Crescêncio e Adriano Campestrini apresentaram um projeto open source bem bacana que a OnCast desenvolveu para automatizar e monitorar os testes de performance chamado Lobo, criado a partir de uma necessidade da empresa, e convidaram a platéia para meter a mão na massa e ajudar a desenvolver a ferramenta.
Bruno Pedroso fez uma abordagem mais humanista da coisa, dando dicas pessoais de como entrar no “mundo ágil” de desenvolvimento de software. Enfatizando qualidade de vida e princípios mais do que marcas, nos falou para adotar ágil sem se preocupar com aquele dedo que aponta para a gente dizendo: “tu não usas Ágil porque não é assim que se faz sprint planning”. Temos que parar de nos preocupar se estamos usando a metodologia x ou y, e começar a se preocupar em ser ágil de fato, em aderir aos princípios (note que ágil ≠ de Ágil).
Pedroso falou incisivamente, como que para mexer com a platéia, parecendo irritado com essa situação de hoje na qual muitos estão mais preocupados com a marca do que com os princípios em si. Disse para adotarmos ágil de forma simples, começando pelo básico, e sem medo de tentar. Não é preciso estudar todos os livros de todas as metodologias e decorar todas as práticas antes de usá-las. Entenda e acredite nos princípios e crenças e comece a praticar, sem mais delongas.
Em seguida, o cutucador de feridas Daniel Wildt guiou uma sessão livre denominada “Eu odeio métodos ágeis”, na qual discutimos sobre a reação de algumas pessoas na internet perante a popularização dos métodos ágeis. Chegamos a um consenso de que “pessoas que nem praticam mas falam mal geralmente são pessoas que criticam por pura preguiça, medo de mudanças, de mudar de pensamentos e comportamento; que têm medo de evoluir.” Daniel falou também de suas brigas pela internet, inclusive mexendo com “gente grande”, que normalmente não encontra resistência quando escreve algumas besteiras em seus blogs famosos.
No final, rolou um grande debate no auditório sobre compra e venda de projetos ágeis, com a participação efetiva do público em geral. Rolaram muitas perguntas, principalmente sobre novas formas de contrato de projetos e licitações. No final das contas, ainda não temos uma forma de contratação “ótima” para projetos de software. Contratos de escopo negociável – por enquanto a melhor opção – já estão sendo usados por algumas empresas, o que é um avanço, mas muitos clientes ainda são resistentes em relação a novas formas de contratação. Hoje algumas empresas que já conquistaram a confiança de seus clientes conseguem usar esse tipo de contrato. Porém, em se tratando de licitações, os contratos ainda vão dar muita dor de cabeça às empresas de software. A famosa lei 8.666 anda assombrando muita gente Brasil afora.
Evento terminado, mais algumas conversas antes de deixar a PUC, uma última confraternização no barzinho, e depois direto para o aeroporto.
Porto Alegre vai deixar a saudade de sua gente muito amistosa, da cidade agitada, de ver gente carregando o seu material para fazer chimarrão e do sotaque engraçado (tudo é relativo, né?).
Ir a um evento desses nos faz reafirmar nossas crenças e acabamos retomando fôlego para lutar pelo que acreditamos. Uma lição aprendida: não subestimar essa comunidade ágil, que já começa a mostrar resultados de seus trabalhos; que atrai cada vez mais gente; que está começando a mudar a relação da informática com as outras áreas, nos unindo cada vez mais a elas, ao invés de ser “o carinha de TI” ou aquele setor da empresa que mais parece uma caixa preta. A TI – e mais especificamente no nosso caso, os projetos de desenvolvimento de software – deve se entendível, o que fazemos deve estar claro para as pessoas; é preciso humanizar as empresas e a relação cliente-fornecedor, através de parcerias e confiança; é preciso tratar as pessoas como pessoas.
30 April 2009
É com grande orgulho que o grupo Tá Safo! apresenta o primeiro evento sobre métodos ágeis do Pará: o Visão Ágil Academic Meeting 2009. Como já havíamos comunicado na nossa lista, a partir do mês de abril o grupo Tá Safo! começou a fazer parte do programa Visão Ágil Academic Leaders. Para comemorar e simbolizar o início de uma nova era para o pensamento ágil no norte do país, iremos realizar esse evento, com a participação de Manoel Pimentel, um dos grandes agilistas do Brasil.
O que é o programa** Visão Ágil Academic Leaders?**
Uma iniciativa da comunidade Visão Ágil, que tem por objetivo estreitar a relação do mundo acadêmico com a comunidade agile em geral.
O pilar desse programa consiste na formação de um aluno por faculdade, que o mesmo seja um facilitador dos conhecimentos sobre metodologias ágeis em sua instituição de ensino superior.
Com o apoio do IESAM, o evento de ocorrerá no dia 30/05/2009, com palestras e workshop. Veja a grade do evento:
**09:00 - 09:30 - Palestra: **
**Apresentação Tá Safo! e as Atividades do Visão Ágil Academic Leaders (Henrique Fontenele, Carlos Alexandre e Luiz Sanches). **Apresentação do grupo de Tá Safo! e qual sua sinergia com o programa Visão Ágil Academic Leaders da Revista Visão Ágil.
**09:30 - 12:00 - Palestra: **
Experiências em Desenvolvimento de Software através Scrum, XP, FDD e Lean (Manoel Pimentel). Nessa palestra serão apresentados alguns conceitos e relatos de experiências na aplicação de metodologias ágeis como Scrum, XP (Extreme Programming) e FDD (Feature Driven Development) em projetos de desenvolvimento de software em ambientes de pequeno, médio e grande porte. Ainda será apresentando brevemente que Lean é uma filosofia que oferece uma linha de pensamento organizacional oriunda do TPS (Toyota Production System), seu principal objetivo é criar processos enxutos para minimizar o desperdício e aumentar o valor agregado num Lead Time de desenvolvimento de produtos. Portanto nessa palestra será apresentada a sinergia entre o Pensamento Lean e as Metodologias Ágeis, a fim de mostrar experiências da aplicação desses conceitos e práticas em ambientes de projetos de desenvolvimento de software e no contexto de atendimento a demandas pontuais de melhoria de produtos. Ao final teremos um bate-papo para perguntas e respostas sobre metodologias ágeis.
14:00 - 20:00 - Workshop:
Práticas Ágeis para o desenvolvimento de Software (Capacidade 30 pessoas) com Manoel Pimentel. Ser ágil, no contexto de desenvolvimento de software, exige uma mudança de paradigma em termos de arquitetura e soluções técnicas. Portanto, neste workshop, conheça os desafios e técnicas para um desenvolvedor ágil, através das visões orientadas à engenharia software fornecidas por XP (Extreme Programming), FDD(Feature Driven Delopment) e Scrum.
Sobre o palestrante: É Engenheiro de Software, com 15 anos na área de TI, atualmente trabalha como Coach em Agile, Lean e TOC para empresas do segmento de serviço, financeiro e bancário. É Diretor Editorial da Revista Visão Ágil e Editor Chefe da InfoQ Brasil, Já escreveu sobre agile para importantes portais e revistas do Brasil e exterior e Também palestrou em eventos nacionais e internacionais sobre agilidade. Possui as certificações CSM e CSP da Scrum Alliance e foi um dos pioneiros na utilização e divulgação de métodos ágeis no Brasil. Contatos: manoel@visaoagil.com
*O Evento será livre, clique aqui para fazer sua inscrição. E durante o evento pela manhã estaremos realizando as inscrições para participação do workshop pela parte da tarde.
Local: Auditório Térreo do IESAM - Belém – Pará.
Endereço: Av. Governador José Malcher, 1148 - Nazaré
**Data: 30 de maio de 2009. **
Horários:
**Palestras: **9:00 às 12:00
Workshop: 14:00 às 20:00
Apoio Institucional:
[](http://www.infoq.com/br)[InfoQ Brasil](http://www.infoq.com/br)
Organização:
30 April 2009
Olá moçada, postei no meu blog a apresentação que fiz com meu amigo Nélio sobre XP, apresentamos como complemento de nosso tcc. Segue o link para o post no meu "Cafofo Web".
Experimente Programação eXtrema
04 February 2009
Manoel Pimentel, da revista Visão Ágil, fez uma apresentação sobre Modelagem Ágil na TDC 2008, veja o vídeo.
[viddler id=b69c29e&w=437&h=370]
fonte: http://visaoagil.wordpress.com/2008/08/14/modelagem-agil-na-tdc-2008/
25 December 2008
Estava dando um volta na Praça da República no domingo passado e um daqueles artesãos me chamou e disse que o desenho da blusa que vestia era bacana, pediu para dar uma olhada de perto, expliquei o que era e ele pediu um dinheiro em troca de um brinde. Pedi para ele fazer uma arte com a frase da blusa. Em questões de minutos de conversa e com seu astuto alicate, ele começou a construção da peça a partir da estrela. O cara foi ágil.
Não adianta adquirir anos de conhecimento se você não dá asas à sua imaginação. Quando estiver envolvido em um trabalho não caia na mesmice de fazer sempre o mesmo, não somos robôs. Siga outros caminhos, sempre tem alguma coisa nova para aprendermos. Ainda temos espaço de sobra na “cachola”.
"A imaginação é mais importante que o conhecimento."
Albert Einstein
14 December 2008
Aconteceu mais um Papo Ágil do Tá safo! na Sol Informática. Com a presença do Jaime, Calex, Luiz, Wagner, Fábio e Marcelo. Além de rolar assuntos como Scrum, XP, Cake-PHP, RubyOnRails, Merb, Java, .Net, ERP, Visão Ágil descobrimos talentos musicais de alguns membros do grupo, quem sabe não montamos uma banda heim? Deu tempo até do Calex fazer uma prova de lógica e voltar para a reunião.
Enchemos a "lata" de muito refrigerante e petiscos. Pena que a rede wifi da Sol não estava funcionando, pois este post poderia ser enviado de lá mesmo. O Marcelo ainda tentou hackear alguma rede por perto com seu destemido netbook, mas não funfou. Vários links foram adicionados aos bookmarks da galera. É sempre bom sair do ambiente acadêmico ou de trabalho para conversar sobre agile de uma forma descontraída e saudável, assim como foi em julho na casa do Calex. Esperamos a presença de mais participantes no próximo encontro em janeiro, ainda sem local marcado e de preferência em uma sexta-feira, pretendemos criar uma regularidade mensal ano que vem.
Mas uma vez obrigado a todos pela presença e, só mais uma coisa: Ficou bacana a tua nova camisa Jaime? (hehehe).
Se esqueci de alguma coisa, por favor comentem.
Boas festas e um feliz ano novo para todos.
14 December 2008
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09 December 2008
Programar para muitos é um "saco", tarefa para monges budistas. Talvez por culpa de seus professores que empurraram garganta abaixo linguagens e metodologias que os fizeram criar uma repulsa sobre o assunto, ou pelo fato de acharem uma função para cdf's, pelo contrário existem muitos desenvolvedores que são ditos "normais" e alguns que não são da área de computação e exerce a função pelo prazer de solucionar problemas, superar desafios, exercitar a lógica. Assim como a matemática, a lógica faz parte do nosso cotidiano. Utilizamos "if's" para analisar um sinal de trânsito e avaliar se devemos atravessar a faixa ou não, "switch case's" para escolher a refeição de um cardápio, "loop's" para aproveitar uma festa: comendo, bebendo, dançando enquanto não estiver cansado e tantos outros comandos e operadores lógicos.
A academia nos dá a base para um futuro promissor, mas não é bom acreditar em tudo o que dizem. Questione, duvide, pergunte, pesquise, não se conforme. Falando especificamente de Engenharia de Software, para uma empresa de médio/grande porte é importante uma boa documentação de um sistema, mas será que é preciso documentar de forma demasiada? Será que o cliente ficará satisfeito com um calhamaço de páginas repleto de diagramas, tabelas, cronogramas ou o sistema funcionando? Será que é melhor entregar um sistema "robusto", "estável" e "completo" no final do projeto e ver que boa parte do que o cliente pediu não foi implementado como ele queria, mas pelo menos as cores das telas estão combinando?
O Manifesto Ágil, criado em 2001 por especialistas em processos de desenvolvimento de software, possui quatro preceitos:
Indivíduos e interações em vez de processos e ferramentas;
Software executável em vez de documentação;
Colaboração do cliente ao invés de negociação de contratos;
Cito um exemplo prático: Imagine você pedir para construir sua casa e só vê-la após a obra ter sido concluída. Poderá encontrar surpresas desagradáveis, heim?
Aprenda sobre os métodos tradicionais como: CMMI, PMBOK, RUP, MPS.BR e depois sobre desenvolvimento ágil, para começar formar opinião. Com o tempo se acostumará com terminologias como: Modelagem Ágil, SCRUM, XP, FDD, Lean, Coaching, Sprint Backlog e muitas outras. Você pode se perguntar: Caracas, mais siglas para aprender? Então é melhor rever se você está na área correta. Nunca é tarde para mudar.
Em nossa área, as coisas mudam constantemente. A programação estruturada deu lugar para a orientada a objetos. Sistemas web-based estão tomando o lugar de aplicações desktop. Novas linguagens de programação surgem mais enxutas, rápidas, flexíveis, dinâmicas e adaptáveis. Sistemas de banco de dados são realmente banco de dados e não apenas arquivos de tabelas de dados que não se relacionam.
Por isso, faça o que você gosta e não pare no tempo, porque o tempo não para, já disse o poeta Cazuza.
Postado em: luizsanches.wordpress.com
24 November 2008
Resumo
Gostaria de apresentar aqui uma prática que me ajudou muito no início de um projeto de software com um nível de conhecimento científico alto. Esse projeto ainda está em andamento, e hoje – depois de um ano – eu posso ver o quanto a adoção dos mapas conceituais me ajudou a entender as regras de negócio e a estabelecer o escopo do sistema e posteriormente o detalhamento das suas funcionalidades.
Desafios
Quando eu entrei no projeto, me deparei com um desafio: criar um software a partir das melhores práticas de zootecnia, estudadas e comprovadas durante anos por especialistas e que agora deveriam ser estruturadas para desenvolver um produto que trouxesse ao produtor rural todo esse conhecimento de forma acessível e que fornecesse benefícios práticos para o seu negócio.
Para isso eu contava – e ainda conto – com uma equipe de especialistas que me dão suporte para esse desenvolvimento. Então eu pensei: “beleza, tenho várias pessoas que sabem tudo sobre o assunto, então construir o sistema vai ser fácil”. Mas peraí, quem vai desenvolver sou eu! Eu preciso conhecer o assunto para poder estruturar o sistema, construir a lógica executada por trás de todas as tarefas e decisões que o sistema deve tomar. Além do mais, cada especialista tem conhecimento construído durante anos sobre um determinado assunto. O que eu realmente devo aprender? Qual parte desse conhecimento deverá entrar no sistema? É preciso filtrar as informações e para isso eu preciso entender como funciona o negócio.
Para responder a essas perguntas e entender como funciona o negócio, eu adotei os mapas conceituais, que me foram apresentados ainda na graduação pela minha amiga e mentora Silvana Rossy. Um mapa conceitual é uma representação do conhecimento utilizada para diversos fins, mais popularmente para potencializar o ensino e aprendizado. Através dos mapas podemos organizar nosso conhecimento. Isso é feito através de conceitos conectados por palavras de ligação, formando uma proposição. Existe muito assunto para se falar sobre mapas conceituais que não cabem a este artigo. Uma interessante representação do que são mapas conceituais pode ser encontrada no site do Cmap Tools, onde eles utilizaram um mapa conceitual para explicar o conceito do próprio mapa conceitual.
Ferramenta
Não é necessário nenhuma ferramenta para criar mapas conceituais, bastam lápis e papel. Porém o uso de uma ferramenta ajuda muito para fins de documentação e modelagem junto aos stakeholders. A ferramenta que eu uso é o Cmap Tools. Ela é fácil de usar e bem prática, permite que várias pessoas modifiquem os mapas remotamente, exporta os mapas para diferentes formatos e os disponibiliza na internet.
Utilizando os mapas conceituais para entender o negócio
A princípio eu li alguns livros e artigos sobre zootecnia de forma geral, para começar a criar alguma coisa. Escrevi minhas primeiras proposições, para então discuti-las separadamente com cada especialista, cada um responsável por uma área do negócio.
Várias reuniões aconteceram, e durante cada uma delas os mapas aumentavam, se modificavam, dúvidas iam surgindo e outras eram solucionadas. O interessante dos mapas conceituais é que através deles é possível construir conhecimento de forma fácil e divertida. Tudo o que eu fiz foi criar alguns pequenos mapas no início. A partir das reuniões, eles cresceram colaborativamente e naturalmente.
É muito difícil abordar um assunto desconhecido para alguém com uma pessoa que sabe muito sobre ele. Como explicar para ela o que eu quero saber? Se deixar, a pessoa fala durante meses sobre aquilo. Os mapas realizam perfeitamente essa tarefa. Foram tantas as vezes que eu entreguei um pequeno mapa para um especialista e ele começou a complementá-lo instintivamente. Cada proposição nova gerava uma conversa e outras proposições surgiam facilmente. No final eu tinha algo parecido com isso:
É engraçado como diferentes formas de abordar um assunto podem fazer com que o conhecimento se desenvolva de formas tão variadas. Os mapas conceituais me permitiram entender uma área grande de forma rápida e surpreendente; permitiram orgazinar, representar e compartilhar conhecimento.
Além de tudo isso os mapas são úteis para a especificação de requisitos. Através deles é possível delimitar o escopo e definir quais atividades devem compor o sistema. Foi a partir dos meus mapas conceituais que eu escrevi os casos de uso que usei para detalhar cada atividade.
Conclusão
Utilizar mapas conceituais como auxílio ao entendimento das regras de negócio é uma ótima prática que eu recomendo sempre que um projeto de software abordar um assunto de difícil entendimento e/ou com altos níveis de conhecimento científico agregado. Eles ajudam a criar uma ponte entre as pessoas que detêm conhecimento e os desenvolvedores, guiando as reuniões, através de uma linguagem de fácil entendimento e que não necessida de conhecimentos de informática para ser aplicada e entendida.
Peço que, se alguém utilizar os mapas conceituais do jeito que descrevi ou de qualquer outra forma que beneficie um projeto de desenvolvimento de software, poste um comentário ou me mande um e-mail contando como foi a experiência.
Obs: post publicado originalmente no meu blog.
22 November 2008
Recentemente escrevi meu artigo de conclusão de curso de Sistemas de Informação (IESAM) sobre gerenciar de forma ágil uma implantação de sistemas ERP com Scrum. Com isto resolvi postar um resumo sobre Scrum para aqueles que ainda não o conhecem.
3.1. Product Owner
É o dono do produto, geralmente é representado pelo o cliente. Ele é responsável por definir as características do produto a ser desenvolvido, identifica os requisitos do produto, tira dúvida da equipe quanto ao entendimento dos requisitos. É o único que define a ordem em que esses elementos serão desenvolvidos, de acordo com o valor apresentado pelos clientes e usuários de cada negócio, alimenta o Product Backlog para o planejamento da Sprints. E define as metas e toma decisões relativas Release planejamento. Uma pessoa que desempenha esse papel deve ter as seguintes competências:
- Bom conhecimento de negócio. - Ser capaz de demonstrar uma liderança, respeitado pelos interessados externos (clientes e usuários). - Ser capaz de tomar decisões no momento certo (não muito cedo, nem muito tarde). - Flexível a mudanças. - Boa comunicação com a equipe. - É importante que ele esteja disponível para responder às perguntas da equipe.
3.2. Scrum Master
É responsável pelo andamento do projeto, pela aplicação das práticas do Scrum. Levando para o lado tradicional é o Gerente de Projeto. Durante o desenvolvimento, ele acompanha a equipe no dia a dia, retirando os impedimentos e ajudando a equipe a se auto-gerenciar, buscando melhor resultado da equipe. Para conseguir isso ele executa as seguintes tarefas:
- Tem como objetivo através das reuniões do scrum animar e motivar a equipe.
- Eliminar impedimentos, tendo em consideração os acontecimentos ocorridos em qualquer momento do projeto, a fim de resolvê-los o mais rápido possível, ao mesmo tempo proteger a equipe e priorizar o comprometimento da equipe com o projeto.
- Certifique-se de que a equipe permanece centralizada no projeto com objetivo proposto inicialmente, que é desenvolver os Itens do Backlog e estreitar colaboração com o Product Owner, e permanece produtivo.
3.3. Equipe
É composta por seus membros (desenvolvedores), que é capaz de realizar todas as diversas tarefas para as quais ele tem responsabilidade coletivamente durante cada Sprint. É capaz de determinar o que precisa ser feito para alcançar o sucesso do Sprint, a equipe deve ser capaz de executar as diferentes tarefas para as quais assume responsabilidade coletivamente durante o Planejamento do Sprint. Isto significa que devem ser de amplo conhecimento, tais como análise, projeto, codificação, testes e outras tarefas. A equipe é geralmente feita de 3 a 10 membros.
3.4. Stakeholder
São aqueles que não participam diretamente do projeto, mas podem influenciar no produto a ser desenvolvido, ou seja, não participa do desenvolvimento, mais está interessado no desenvolvimento do produto e pode ter valores que podem influenciar no crescimento do produto.
4.1. Product Backlog
A partir de uma reunião inicial com todos os envolvidos e interessados do projeto, são levantadas todas as implementações a serem desenvolvidas a partir da necessidade do negócio do cliente, contém uma lista de requisitos a serem desenvolvidos durante o projeto. É visível a todos, e regularmente atualizado. É apresentado na primeira reunião de Planejamento do Sprint, uma vez aprovado, temos os itens necessários para compor o Sprint Backlog.
4.2. Reunião de Planejamento do Sprint
A reunião de planejamento se divide em duas partes:
4.2.1. Primeira Reunião de Planejamento do Sprint
Com duração de no máximo quatro horas, o Product Owner junto com a Equipe discutem os itens do Product Backlog, são selecionadas neste momento as tarefas que tem mais prioridade para o cliente.
4.2.2. Segunda Reunião de Planejamento do Sprint
Com duração de quatro horas, a Equipe define as tarefas necessárias, estima o esforço das tarefas, a própria equipe faz a distribuição das tarefas entre os membros da equipe, o Product Owner deve está presente para esclarecimento de dúvidas e por fim a Equipe compromete-se em concluir as tarefas.
4.3. Sprint Backlog
São as tarefas que foram selecionadas na reunião de planejamento do Sprint pela Equipe junto com o Product Owner e Scrum Master, é o ponto inicial de cada Sprint.
4.4. Sprint
São pequenas séries de interações que podem ter uma duração de uma a quatro semanas, no final da interação a equipe tem que ter alcançado o objetivo inicial do Sprint, onde a equipe está focada em não como fazer, mas sim em vamos fazer. A equipe executa as tarefas compõem o Sprint Backlog. O objetivo final de cada Sprint é ter um produto incremental e funcional para o cliente. É a fase principal do Scrum, pois é nesta hora que ocorre a execução das tarefas, depois de todo o planejamento inicial. É importante que os restantes das Sprint tenham o mesmo tamanho da inicial para que não causem perda de ritmo da Equipe. É imprescindível que no primeiro Sprint alcance o sucesso, pois é um período delicado, pois as partes envolvidas e interessadas estão com expectativa muito grande em cima do resultado (produto incremental).
4.5. Reunião Diária do Sprint
Reuniões diárias que ocorre todos os dias durante a execução do Sprint, com duração em média de 15 minutos. O grande objetivo dessa reunião é que todos os envolvidos tenham conhecimento de como está o andamento do projeto e também fazer com que cada um relate os impedimentos que estão enfrentando ao executarem as suas respectivas tarefas.
O Scrum Master é o responsável pela condução da reunião, é muito importante que todos envolvidos no projeto estão participando principalmente a equipe, basicamente a equipe responde com clareza a três perguntas durante a reunião:
a. O que foi concluído desde a última reunião? (Neste momento o Scrum Master registra as tarefas que foram concluídas e as que ainda estão pendentes).
b. Quais impedimentos estão tendo durante a tarefa? (O Scrum Master registra os impedimentos relados por cada membro da equipe, e após o termino da reunião irá propor solução para os problemas citados).
c. Qual será a próxima tarefa a ser executada? (Neste momento todos ficam sabendo quais tarefas cada membro da equipe está executando).
O Scrum Master tem como objetivo nessa reunião não deixar com que a reunião perca seu foco, basicamente responder as três perguntas, ter uma visão que a equipe não perdeu o objetivo final do Sprint, e gerenciar os impedimentos que vão acontecendo durante a execução da Sprint. O ponto forma desta reunião é responder apenas as perguntas feitas pelo Scrum Master e ponto.
4.6. Produto Incremental
No final de cada Sprint há uma entrega parcial do produto. O principal resultado de um Sprint é a entrega incremental e funcional de um produto, os impedimentos para entrega dessa etapa e os novos requisitos adicionado durante o desenvolvimento deste Sprint.
4.7. Reunião de Revisão da Sprint
Esta reunião é realizada no último dia do Sprint com duração de no máximo 4 horas e de responsabilidade do Scrum Master, a Equipe não de gastar mais de uma hora na preparação da reunião. Neste momento é apresentado o resultado da Sprint que é o produto incremental com suas funcionalidades pela Equipe e o Scrum Master para Product Owner e os envolvidos do projeto (cliente). Analisaram junto se foi alcançado o objetivo inicial do Sprint, e já discutem novas funcionalidades para atualizar os itens do Product Backlog que vão sendo identificada ao final de cada Sprint.
4.8. Reunião de Revisão da Sprint
É realizada logo após a reunião de revisão do Sprint com duração de no máximo 3 horas com a participação da Equipe, Scrum Master, Product Owner e os envolvidos e interessados. Os membros da Equipe devem responder a duas perguntas?
a. O que aconteceu de bom durante o último Sprint?
b. O que pode ser melhorado para o próximo Sprint?
O Scrum Master registra as respostas e prioriza na ordem que deseja discutir as melhorias e tem como papel também facilitar ao time melhores formas de aplicar as práticas do Scrum.
Por ser uma reunião de lavagem de roupa suja, deve se ter cuidado para não levar pontos pessoais, pois podem ser fundamentais para prejudicar a aplicação das práticas do Scrum. Essa reunião é fundamental para o progresso e sucesso do projeto, é fundamental a clareza e objetividade para que os participantes alcancem o sucesso da reunião.
21 November 2008
O grupo TASAFO, que começou sua atuação em 2007, no curso de Sistemas de Informação do IESAM, incentivado pela Coordenação do Curso e pelos alunos mais motivados pelo desenvolvimento de software com tecnologias livres. Rapidamente contou com a participação e o incentivo de outros grupos e desenvolvedores que trabalham com tecnologia de ponta na região.
Agora o grupo está consolidado na região. Conta com a parceria de outros grupos como o PHP Pai d'Égua, Linux Pai d'Égua e já expandiu sua atuação, pois agora é constituído de participantes de várias instituições e empresas no Estado do Pará e inclusive de outros estados.
O grupo tem o objetivo de discutir tecnologias e metodologias de desenvolvimento ágil, privilegia o empreendedorismo e o uso de Tecnologias Abertas para o desenvolvimento de Software. É um grupo aberto e qualquer um pode participar.
A formação de grupos como o TASAFO deve contribuir para o desenvolvimento regional porque privilegia o uso de plataformas abertas, dissemina o conhecimento ao mesmo tempo em que valoriza as atividades empreendedoras, através da colaboração entre os membros da academia e os profissionais do mercado.
Vale ressaltar que o grupo já tem uma história de participação internacional com a palestra do aluno Luiz Sanches no Fórum Internacional de Software Livre em 2008. No evento, vários integrantes do TASAFO estiveram marcando presença e desde então o grupo tem marcado presença em eventos locais e nacionais de tecnologia de informação.
O site do TASAFO está lançado: http://www.tasafo.org/ e também tem o blog do grupo: http://tasafo.wordpress.com/ que começa com um Papo Ágil, bem interessante. No site, o convite está aberto para aqueles que desejam contribuir e participar de uma produtiva discussão sobre o desenvolvimento de software.
03 November 2008
Ata 1ª Papo Ágil.Participantes: Luiz Sanches, Wagner Farias Leonardo Pessoa, Silvana Rossy, Jaime Schettini, Fabio Aguiar, Hayla Cardoso, Alfredo, Cleber Amorin, Diago Araújo, Diego, Eduardo Lieuthier.
Pra início de Papo, todos os participantes se apresentaram e colocaram o porquê de seu interesse sobre desenvolvimento ágil.
Em seguida algumas questões foram levantadas, dentre as quais se destacaram:
Não existe meu código;
Mudança de requisitos não é um problema;
Alguns problemas encontrados durante projetos de desenvolvimento de software de foram relatados: foi enfatisada a importância da simplicidade para solucionar alguns desses problemas;
Para o próximo Papo Ágil ( Data ainda em discurssão): alguns integrantes explanarão de maneira rápida e objetiva alguns conceitos sobre metodologias ágeis, seguido da discussão dos assuntos em questão.
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